Ela gaguejou, olhando para ele, ajoelhado aos seus pés.

- Elliot, deixe de brincadeira! - sorriu, puxando-o pelo braço, para que levantasse.

Ele não se moveu. Olivia desistiu, e caminhou até a cama donde Eli se encontrava adormecido.

- Você não respondeu a minha pergunta. - reclamou ele. Olivia sorriu acanhada.

- O que ele vai pensar, El? - perguntou ela, olhando-o confusa. - Ele é apenas uma criança que acabou de perder a mãe, não vai se acostumar comigo. Além do mais, acho que vocês dois devem ter um pouco de tempo juntos...

Ele fingiu pensar.

- Liv, se eu achasse que ele precisasse de todo este tempo, eu teria esperado mais para pedir sua mão, mas nós dois já conversamos, e ele perguntou se você poderia ser a mãe dele... O que você acha disto? - concluiu ele. Olivia olhou para o pequeno.

Acariciou-lhe os cabelos loiros e partiu para sua bochecha. Acariciou-a de leve, para dar um leve apertão.

Elliot aproximou-se dela, abraçando-a pela cintura, apoiando seu queixo no vão entre seu rosto e seu pescoço. Respirou fundo, causando arrepios na parceira.

- El, podemos falar disto depois? - pediu. Ele negou, com um ruído.

- Quero saber se você aceita ou não... - sussurrou.

- Aceita o quê? - indagou o pequeno, coçando os olhinhos.

- Ah... - gaguejou Olivia. - Preciso de café. Quer alguma coisa, anjo? - perguntou a Eli.

- Chocolate quente. - sorriu o menino. Olivia sorriu de volta.

- E você, El? - perguntou, soltando-se do abraço.

- O mesmo que você... - e viu quando ela saiu do quarto.

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Já estava na recepção havia algum tempo. Segurava os copos meio desajeitada, já que eram três. Colocou-os na mesa, para descansar as juntas.

Sabia que iria acabar esfriando, e sabia das manias chatas de Eli. Levantou-se, sentindo o medo apossar-se de seu ser. Gaguejou.

Olhou em volta, sabendo exatamente o que iria fazer.