Dois Irmãos: Conflitos, Amores E Grandes Momentos escrita por ga bi


Capítulo 12
Capítulo 12




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/331112/chapter/12

Narr autora

Na floresta, Paulo e Marcelina estavam sentados chupando manga. As mangas não matavam a fome deles, mas ajudava a sobreviver.

Enquanto isso, um grupo de pesquisadores, estava andando pela floresta. Eles eram cientistas e estavam no local para investigar as espécies de animais e de plantas na floresta. Eram cientistas que moravam naquele bosque e tinham um laboratório construído na floresta onde viviam. Eles observavam Marcelina e Paulo de longe e perceberam que os dois estavam perdidos e um dos cientistas disse:

--- Coitado deles. Estão perdidos aqui! Vamos ajudá-los e leva-los até a saída.

E outro cientista do grupo falou:

--- Nada disso Doutor Bruno! Eu tenho uma idéia melhor...

E o cientista Carlos falou:

--- Que idéia Doutor Pedro?

E o cientista Pedro, chefe do grupo que era muito sinistro respondeu:

--- Vamos seqüestrar esses pirralhos perdidos e testar neles nossas experiências genéticas!

Os três cientistas se entreolharam com olhares maquiavélicos e sorriram cheios de planos maldosos. Eles foram em direção a Marcelina e Paulo que estavam sentados cansados. Os dois quase caíram pra trás de susto quando viram os cientistas e começaram a questionar:

Paulo: Quem são vocês?

O cientista Bruno respondeu:

--- Nós somos cientistas. E vocês dois vão vim com a gente ser nossos cobaias.

Marcelina e Paulo se entreolharam assustados cheios de medo. Paulo imediatamente se levantou, puxou sua irmã pela mão e começando a sair dali disse:

--- Corre Marcelina! Corre!

Os dois começaram a correr, mas não foram longe. O cientista Pedro pegou uma arma de dardos tranqüilizantes e atiraram neles que caíram desmaiados. Eles foram levados pra um laboratório secreto que os cientistas tinham na floresta e lá foram colocados em uma mesa de cirurgia onde seriam cobaias de experiências genéticas. Os cientistas ficaram quatro horas modificando os genes dos dois para testar se sofreriam mutações. Enquanto isso, os cientistas comentavam sobre o assunto.

Carlos:--- Se essas experiências derem certo, nossa espécie humana vai evoluir graças a nós.

Pedro: ---- E podemos ficar ricos!

Bruno: ---- Claro que não vamos ficar ricos, essa experiência com esses moleques tem que ficar só entre nós. Esqueceram que é proibido experiências genéticas com humanos?

Terminada a experiência, voltaram a comentar sobre o assunto.

Pedro:--- Quando que os dois vão acordar pra gente testar os resultados?

Bruno: Devem acordar em menos de duas horas.

Os cientistas foram jogar baralho na sala que ficava ao lado do laboratório secreto. Paulo acordou lentamente com fortes dores de cabeça. Tentou se levantar, mas não tinha forças. Olhou para o lado e viu sua irmã que ainda não tinha acordado e começou a pensar. “Droga! O que será que aqueles cientistas malucos fizera, comigo e com a Marcelina?” Aos poucos sua irmã também acordava com dificuldades. Abriu os olhos lentamente e viu Paulo acordado.

Paulo: --- Que bom que você acordou, Marcelina!
Marcelina: --- O que aconteceu aqui, Paulo? O que fizeram com a gente?

Paulo: --- Não sei, mas vamos descobrir.

Marcelina: --- Eu quero sair daqui...

Paulo desceu da mesa de cirurgia e foi até sua irmã ajudá-la descer. Eles acharam que conseguiriam fugir, mas são surpreendidos pelos cientistas.

Bruno: -- Aonde vocês pensam que vão?

Paulo:--- Vamos embora, vocês não podem nos prender aqui!

Bruno: Tanto posso como vou!

E ao dizer isso, o cientista atirou com dardos tranqüilizante em Paulo e Marcelina que voltaram a dormir.

_____             _____                           ____

Lilian e Roberto estavam desesperados em casa.

Lilian: Será que nossos filhos estão bem? Será que estão com fome, sede, frio...

Roberto segurou as mãos da esposa e disse:

--- Vamos ter fé para que estejam bem. Eles vão aparecer, tenha esperanças.

Lilian deixou rolar uma lágrima. Os olhos de Roberto também estavam úmidos.

____ ___                      ________________

Já eram seis horas da noire (18:00 horas) quando Paulo e Marcelina acordaram novamente.

Marcelina: --- Paulo, já é a segunda vez que atiraram na gente com remédios de dormir. Eu estou sonolenta até agora.

Paulo: --- Eu também.

Marcelina: --- Como vamos fazer pra sair daqui?

Paulo: --- Primeiro nós temos que esperar os cientistas malucos dormirem e de madrugada sair escondido.

Os cientistas chegaram mais perto e começaram a examinar Paulo e Marcelina para ver se já manifestavam mutações. No momento não obtiveram resultados.

Pedro: Vocês dois são nossos cobaias, nunca mais vão voltar pra casa. Vocês são nossas experiências.

Marcelina: --- Vocês são muito maldosos seus cientistas filhos da... deixa pra lá...

Carlos: Vocês devem estar morrendo de fome não é? Vocês precisam se alimentar e se hidratarem para sobreviverem. Não queremos que vocês nossos cobaias morram de fome. E o cientista Pedro foi pegar comida e água e alimentou Marcelina e Paulo que ficaram satisfeitos.

Narr Paulo

Já era tarde. Os cientistas foram dormir. Marcelina e eu fingimos que fomos dormir também. Quando percebemos que os cientistas já tinham adormecido, eu e Marcelina nos levantamos em silencio e pegamos a chave do laboratório que os cientistas tinham deixado em cima da mesa.  Eles são burros de terem deixado a chave em um lugar tão fácil de roubar. Saímos de fininho e corremos pra bem longe do laboratório.

Narr Marcelina

Foi terrível o que passamos hoje. Espero que não aconteça nada de ruim com a gente depois que fomos cobaias daquelas experiências. O sonífero que nos deram no laboratório ainda fazia efeito, por isso tratamos de ir logo dormir. A segunda noite que teríamos que dormir na mata. A gente estava cansado e com sono e fizemos como na noite anterior. Deitamos em cima de nossas mochilas e o Paulo me cobriu com sua blusa de frio de novo. Mas aquela noite fez muito frio e o Paulo estava batendo os queixos de frio. E tirei a blusa de frio e coloquei sobre nós dois, dando pra cobrir nossos braços. Eu também estava morrendo de frio e disse:

--- Paulo, posso dormir abraçadinha com você?

Paulo: Qual é Marcelina! Aí já é demais né? Não é porque eu cuidei de você até agora que eu vou ficar demonstrando sentimentalismo.

Eu: Está muito frio. Se a gente dormir coladinho, a gente vai se aquecer.

Paulo: É você tem razão. --- Ele disse tímido e chegando seu corpo perto do meu. Dormimos coladinhos e abraçados. E o frio se foi.

Narr autora

No dia seguinte as nove da manhã, a patrulha salvadora, chegou até o local da floresta onde os irmãos tinham se perdido. Eles se dividiram nos grupos de busca e foram procurar os amigos. Paulo e Marcelina ainda estavam dormindo. A patrulha salvadora estava a meia hora procurando. Para não se perderem eles estavam andando e pelo caminho desenrolando barbante colorido pra marcarem o caminho. O grupo de Laura, Carmem, Valéria e Mário estavam bempróximos de encontrar Marcelina e Paulo. Enquanto isso o grupo ia conversando.

Laura: Muito legal a idéia de desenrolar barbante por onde a gente passa, é como na hitória de João e Maria.

Carmem: Só que ainda bem que não marcamos o caminho com pão, se não os passarinhos iam comer tudo.

As meninas riram, Mário revirou os olhos e falou:

--- Vocês meninas só pensam besteira.

Carmem e Laura fizeram careta pro Mário e Valéria se abaixou e pegou no chão uma coisa dizendo:

--- Olha gente! É a tiara vermelha da Marcelina!

Carmem: Eles devem estar por perto.

Mário: E estão! Olham eles ali deitados no chão!

Os quatro correram até o lugar onde Marcelina e Paulo estavam e viam que eles dormiam abraçados.

Laura: Que romântico o amor de irmãos! Eles estão dormindo abraçadinhos e coladinhos!

Mário: kkkkkk espera até o Paulo acordar! Eu vou zoar ele de mais por está abraçado com a Marcelina. Kkkkkk.

Valéria se abaixou e cutucou Marcelina e Paulo para acordá-los.

--- Anda pessoal, acorda, vocês já foram encontrados!

E Eles abriram os olhos lentamente. Marcelina ficou feliz ao ver os amigos e abraçou Valéria. Depois abraçou Carmem, Laura e Mário. Paulo fez o mesmo.

Mário: é Paulo, pelo jeito você aprendeu a gostar da Marcelina, vocês estavam dormindo abraçadinhos!

Paulo ficou com vergonha, a coisa que ele mais tinha dificuldade é demonstrar que aprendeu a gostar de Marcelina.

 Paulo: Não é nada disso, a gente dormiu assim porque a noite fez frio.

Laura: Vocês estavam muito românticos daquele jeito.

Todos riram e estavam muito felizes por saírem da floresta e comunicaram aos outros grupos pelo rádio que tinham achado Pauloe Marcelina.

Depois todos da turma se encontraram e abraçaram os dois.

Daniel: ---- Viva a patrulha salvadora!!!

Todos: VIVAAAA!!!!!!!!!!

Jorge estava bufando de raiva por não ter encontrado Marcelina primeiro que todos. Mas ele estava feliz por reencontrá-la. Assim que a viu, a saudou com um lindo beijo. Paulo chegou na hora e os separou.Alícia também chegou na hora e disse:

--- Deixa eles namorarem em paz Paulinho!

Paulo beijou Alícia e disse:

--- Eu estava com saudades!

Jaime olhava bem para Jorge e Marcelina e pensava: “ Um dia eu vou tomar coragem e desmascarar o Jorge. E a Marcelina vai voltar a gostar de mim quando souber quem o Jorge é de verdade. Acho que agora percebi que gosto mesmo dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

sugestões? reviews? bjus até o próximo