The Paths Of A Rain Woman escrita por Ling


Capítulo 23
Phantom Girl


Notas iniciais do capítulo

Então... venho aqui com total consciência de meus atos e certa culpa por ter demorado tanto para postar. Mas, por outro lado, tenho motivos.

Durante esse tempo (com minhas razões e meu computador quebrado) várias vezes pensei em deixar o site. Não escrevi uma letra, não desenhei ou li. Basicamente, estudei pro monte de provas que o povo da escola decidiu arremessar de surpresa e, há pouco tempo atrás, descobri um universo mágico chamado netflix. E, então, gastei meus dias assistindo séries no celular.

Desculpe aos leitores. Principalmente aos que gastaram seu precioso tempo deixando recomendação.

Agora que recuperei meu pc e comecei a resolver alguns dos problemas que me impediam de voltar, estou pensando em dar continuidade à fic.

O número de leitores subiu drasticamente. Não sei como, mas chegou a multiplicar.

Então, caso tenham a fanfic em seus favoritos ou acompanhamentos por questões que vão além de esquecimento ou coisas do tipo, seria bom saber.

Da última vez, recebi um comentário.

Não sei se alguém ainda se interessa, mas aí vai: Quer que eu continue? Seria legal saber.

O capítulo é curto e a escrita pode estar meio enferrujada, mas espero que gostem.

Boa leitura.



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A terra estava úmida sob seus pés — os dedos afogavam-se na lama e a sola era perturbada pelos detritos resultantes da explosão. Suas roupas não passavam de trapos e os cabelos emaranhavam-se graças à ventania. O caminhar era lento, seus movimentos pouco notórios.

Juvia Lockser movia-se como um fantasma pelo campo incendiado.

Para ela, não havia fogo. Não havia chamas interagindo em danças rítmicas a seu redor e a ameaça de nunca mais estar em casa parecia distante, quase inexistente. Naquele momento, sua única certeza era a escuridão — que, apesar de não enxergar, sabia bem onde encontrar.

Afinal, estava ali.

Sempre estivera. Bem na sua frente, crescendo e propagando-se silenciosamente diante de seu olhar desatento. Então, finalmente, viera reivindicar controle.

A escuridão estava dentro dela.

E quando finalmente se permitira perceber, as sombras já a cercavam. A cada instante podia sentir a consciência ceder e o sentido de auto-controle ser dissolvido, naquele mesmo oceano negro que agora tentava afogá-la.

Uma força caliginosa, tão insistente e firme como um ímã, arrastava seu único refúgio — sugando tudo aquilo que algum dia foi ou deveria ser Juvia Lockser .

Órfã do Guarda-chuva

Garota Fantasma

Mulher da Chuva

Sentiu cada um dos apelidos serem sussurrados, flutuando ao redor das cavidades escuras de seu onírico e sendo ricocheteados, ecoando em seus ouvidos e enviando calafrios através dos membros entorpecidos.

Juvia das Profundezas

Estranha amaldiçoada

Bruxa da Água

Os nomes começaram a se amontoar e as sombras a rastejar mais rápido. Quando se deu conta, estava empoleirada no topo de um galho e a imagem de uma casinha modesta e familiar pintava cores na penumbra.

A visão se desfez, esguichando as cores que logo foram absorvidas pelo escuro e deixando em seu lugar a grande culpada por sua saída brusca.

Teru Teru Bozu

Só que aquele, diferente dos outros, estava sorrindo e tinha a parte inferior feita de panos coloridos.

Onee-chan

Juvi

Pirralha!

Novos nomes preencheram o vazio. E, ao invés de se acanhar ou estremecer, sentiu a energia vibrar junto às vozes. Uma chama singela se acendeu no centro da gruta e uma nova e vívida voz veio se juntar às outras.

Juviaaaaaaaaaa

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Sentado numa banqueta defronte um largo balcão, um rapaz ergueu a mão e pediu a conta. Aguardou a garçonete e largou as moedas ao lado da caneca vazia. Sem cumprimentos desnecessários, abandonou o bar e desenterrou o jornal do bolso do casaco.

Gray Fullbuster Desaparecido

O enunciado era breve e o texto não continha qualquer informação extra. A velha história de sempre: onde foi visto pela última vez, quando, circunstâncias do desaparecimento, hipóteses e a velha e esperada pitada de fofoca.

A questão era: estava tudo errado.

E por essa razão, o anúncio foi parar na primeira lixeira que Gray encontrou a caminho do tão suspeito Instituto Arschlodt.

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— Senhorita Erza Scarlet!

A rainha das fadas congelou no meio da trilha e se virou num movimento brusco, tentando encontrar o desconhecido que a mencionara.

Um homem de estatura pequena e fios grisalhos aproximou-se dela com cautela, e o mundo pareceu rodar em câmera lenta quando percebeu de quem se tratava. Tudo a seu redor perdeu a importância conforme Erza caminhou, abrindo seu caminho em meio a multidão para ir de encontro ao mensageiro.

Agarrou seus ombros e se agachou, expondo um olhar tanto severo quanto desesperado. O senhor se assustou, mas aos poucos relaxou sob o toque e voltou-se para a Titânia, encontrando seus olhos com pupilas dilatadas e orbes incertas.

Com hesitação, ele abriu a boca para falar.

— Alguma notícia?! — Erza o interrompeu, apertando seus ombros com mais força e inclinando-se na direção dele.

O pobre homem engoliu em seco.

Antes que pudesse se virar e desistir, lembrou-se do olhar aterrorizado de Juvia Lockser.

Como se forças ocultas tentassem persuadi-lo a continuar, uma lágrima singela escorreu da face de Erza Scarlet.

Com pesar e quase que lamento pelo que estava prestes a fazer, Hardric abriu a boca e prosseguiu:

— Na verdade, trago boas notícias.


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Notas finais do capítulo

E então...?

Comentários são sempre bem-vindos.

Independente da decisão que tomar, vou anunciar no próximo capítulo.

Até a próxima o/



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