The Paths Of A Rain Woman escrita por Ling


Capítulo 15
Adverse Training


Notas iniciais do capítulo

OlÃÃá.

Estou ciente de minha ausÃÃência (nÃÃão posto hÃÃá mais de um mÃÃês).

Dessa vez, a culpa foi sim do tempo, da enrolaÃÃçÃÃão constante e tambÃÃém da preguiÃÃça.

Mas acima de tudo, assumo que o maior motivo, dessa vez, foi a falta de motivaÃÃçÃÃão.

NÃÃão estou reclamando nem nada, nem pedindo por reviews.

Claro que seria ÃÃótimo recebÃÃê-los, mas tomo a falta deles como sinal de que estou fazendo algo errado. (relendo o quÃÃê que jÃÃá escrevi, principalmente em outras histÃÃórias, algumas vezes se sinto meio decepcionada, com motivaÃÃçÃÃão para melhorar, mas a falta dela para escrever).

Bem, foi apenas uma explicaÃÃçÃÃão. (pulando a parte do "tenho nÃÃão-sei-quantas histÃÃórias para atualizar").

EntÃÃão ÃÃé isso.

Esse capÃÃítulo ÃÃé mais um "estamos de volta" do que um capÃÃítulo real, mas espero que lhes agrade.

Boa leitura.



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—Mais rápido! — grasnou a mulher, erguendo um grosso e pesado livro e largando-o bem acima da pilha sob suas costas.

Juvia forçou seus braços a se manterem firmes, mas teve suma consciência que seus músculos não eram pareis para o peso incisivo que se mantinha sob seu corpo. Ocasionalmente, a musculatura cedeu e seu rosto voltou a colidir contra a relva.

Forçou as mãos lodosas a novamente sustentarem os membros superiores , arqueando lentamente o torso e ameaçando derrubar parte da pilha que a cada instante parecia pesar mais.

— Frustrante — resmungou ofegante.

— Prepare-se, vou acrescentar mais um. — a voz de sua mestra ressoou em sua mente, fazendo eco de todo o tormento que passara durante as últimas sessões do treinamento extra que passara a receber recentemente.

—Mas a Juvia mal aguenta esses, como... — tentou argumentar, mas antes mesmo de terminar a sentença sentiu o peso crescer sob si, tornando ainda mais difícil sua subleva.

. Subtraídos às vistas, um grupo observava a cena de longe, ocultos por arbustos presentes alguns metros do leito do rio — onde a vítima de Masaya repousava fatigada, incapaz de ser reerguer.

— Pobre Juvia-chan... — murmurou Weisy, usando o indicador para auxiliá-la na contagem do amontoado de livros.

—Essa Masaya é cruel — estremeceu Rin, endireitando os óculos na tentativa de enxergar as respectivas autorias das obras em questão, determinado também em descobrir seus títulos.

O moreno artificial estreitou os olhos e voltou a encarar a cena, direcionando o olhar para enxergar através da lente espessa do binóculo.

— A Juvia-chan vai estar quebrada quando terminar... — observou ele, estendendo o objeto na direção da menina pequena ao seu lado, oferencendo-o.

Saori hesitou, mas suas mãos foram ligeiras ao se fechar ao redor do item. A menina observou com certo horror a violência indireta que sua companheira recebia, sendo breve ao repassar o binóculo para Liz, que o solicitava.

— Aqueles livros... — ela começou, sua expressão assumindo choque e logo se transmutando em desdém. — são horríveis.

Yano se perguntou onde estava o colega ruivo quando não o viu a seu lado; mas quando voltou a fixar seu olhar em Juvia, sentiu vontade de facilitar sua situação. Infelizmente, o sofrimento seria dobrado se o fizesse.

— Velha esdrúxula — Saori declarou em voz baixa.

Rin arqueou a sobrancelha.

— De onde você conhece essa palavra?

— Te interessa, tarado? — retorquiu.

— Estou curioso sobre como alguém como você possa ter conhecimento de tal vocábulo. — enfatizou a parte que a citava, olhando fundo nos olhos da menina.

— O que você tem contra mim?! Algum problema?! Huh?! — contrapôs, apoiando-se sob os joelhos e se erguendo alguns centímetros acima dele.

— Não fui eu quem xingou.

— Eu te chamei de tarado, é a mais pura verdade! — exclamou em voz alta, não mais se importando em manter o sigilo. Não havia o chamado assim com as intenções que seu dito ressaltara, era simplesmente sua forma particular de se referir aos outros. — Eu chamei a velha de esdrúxula, só isso!

— Hum, Saori-san...

— E isso é verdade também, não é?! — objetou em meio à seu próprio debate.

— Saori-san, você deveria...

— Velha esdrúxula! — repetiu com veemência.

— Saori-chan... você devia tomar cuidado para não se expressar tão mal — Weisy se juntou a eles, sorrindo e acenando nervosamente.

A pequena se contraiu ao finalmente se dar conta. Sentiu uma presença recém chegada próximo a ela, e de acordo com todos o sinais que recebera — e prontamente ignorara — acreditava saber bem quem era.

— Hum... talvez eu tenha me enganado com o substantivo. — coçou a nuca descontraidamente — Nem velha ela é. — forçou um sorriso e fingiu não ter percebido que a mulher estava ali.

Subitamente, Rin arrancou os óculos do rosto com violência. Vociferou com opressão a resposta não requerida.

— É um adjetivo!

Saori deu de ombros, discretamente voltando o foco para a maga da chuva, agora abandonada na grama com o peso descomunal sob suas costas. Suas suspeitas estavam revalidadas.

— O que você quer dizer com velha esdrúxula, anão de jardim? —Bramiu em fúria, agarrando a loira pelo colarinho, quase matando-a asfixiada.

— Me solta sua múmia! — se remexeu loucamente, gritando uma série de obscenidades.

Aproveitando a chance que lhe fora concedida, Juvia girou o corpo e deixou que o peso caísse a seu lado, resvalando o pé e quase retornando a sua posição inicial. Com passos rápidos e descompassados ela fez seu caminho para as águas.

Baixinho, ela vibrou:

— Liberdade!

Lamentavelmente, sentiu algo atingir o cocuruto, o que, devido a debilidade de seu corpo enfraquecido pelo ardor, enviou-a instantaneamente ao chão.

Passos avisaram-na a aproximação de alguém. Quando a voz tremebunda entoou sua declaração, sentiu o degelo percorrer-lhe a espinha.

— Onde você pensa que vai, Juvia-chan? — ela sorriu como uma verdadeira fera, sedenta pelo sofrimento de sua presa, ou no caso, Juvia. Agarrou o pé e arrastou-a de volta à biblioteca portável que tratara de carregar.

Juvia agarrou o capim, rojou os dedos pela terra e até mesmo tentou suplicar por misericórdia.

Mas de nada lhe adiantou. Aparentemente estava predestinada a sofrer sob o fardo do desmedido treinamento, sob a supervisão de alguém tão instável e insana quanto Masaya.

Ora... como era sortuda.


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Notas finais do capítulo

Tentei escrever esse capÃÃítulo com um pouco mais de calma, mas nÃÃão o deixei tÃÃão detalhado justamente por ser uma narrativa em terceira pessoa.

Se tiver alguma crÃÃítica, sugestÃÃão ou alguma opiniÃÃão ou comentÃÃário aleatÃÃória que gostaria de compartilhar, ele serÃÃá mais que bem-vindo.

AtÃÃé a prÃÃóxima atualizaÃÃçÃÃão. o/



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