Espelhos (Percabeth) escrita por Zoë


Capítulo 14
Capítulo 13 - Primeiro dia. Ainda?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Eu finalmente apareci e eu sei que vocês devem estar me odiando por demorar tanto pra postar. Sabem como é, uma demorinha básica... Só pra variar. A explicação é que meu pc tava com um problema, reiniciando o tempo todo, e tipo, sozinho. Eu tava com medo de escrever alguma coisa e ele reiniciar, me fazendo perder tudo o que eu tinha escrito. Mas graças a Deus ele parou de dar seus ataques de diva. A propósito, esse capítulo é pra linda da Pequena, que fez A SEGUNDA RECOMENDAÇÃO DA FIC. ♥♥♥ LINDA, EU AMEI SUA RECOMENDAÇÃO. O CAPÍTULO É PRA VOCÊ, BELEZA? ♥ Bem, aproveitem o capítulo e nos vemos lá embaixo. Leiam as notas finais, beleza? Tem uma surpresa pra vocês. (: Boa leitura, xx



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Eu estava certa. O voo durou cerca de 10 horas, mas pra mim foi muito mais que isso. O motivo?

Percy dormindo no meu ombro. Percy roncando. Percy babando. Percy acordando. Percy falando merda. Percy se cagando de medo quando houve uma turbulência. Percy com fome.

Com mais ou menos cinco horas de voo, uma aeromoça parou ao nosso lado.

– Boa tarde senhorita. Você e o belo rapaz ao seu lado desejam algo para comer? – Ela perguntou com um sorriso simpático.

Senti meu estômago rosnar.

– Sim, por favor. – Sorri.

– Só um minuto, trarei o cardápio para vocês escolherem seus pratos. – Ela me disse e saiu andando.

Sacudi Percy, que nessas cinco horas, dormiu duas vezes, acordando apenas por conta de uma turbulência rápida – foi uma cena linda, ele quase arrancou o braço da cadeira, e ainda fez o favor de gritar. Claro que eu gravei tudo. – e depois voltando a dormir.

Sacudi-o com mais força.

– Vai sereia, acorda! – Resmunguei, e ele finalmente abriu os olhos.

– Unicórnios adentrem em meu ser. – Murmurou piscando os olhos e logo em seguida bocejando.

Eu arregalei os olhos e em seguida joguei a cabeça pra trás, rindo.

– Do que está rindo, loira? – Ele indagou com a voz rouca de sono.

Eu respirei fundo e mordi o lábio para reprimir o riso. Respirei fundo, embora a risada ainda tentasse escapar de meus lábios.

– De nada Jackson. – Murmurei e dei um sorriso. Ele deu de ombros. Nesse momento, a aeromoça voltou, trazendo dois cardápios e nos oferecendo.

Eu peguei um e passei os olhos sobre ele, me concentrando ao máximo para as letras não flutuarem.

– Hm, eu vou querer uma porção de nachos e uma lata de coca-cola, por favor. – Eu disse, e devolvi o cardápio.

Percy ainda observava o cardápio.

– Eu vou querer o mesmo. – Ele disse depois de alguns segundos, devolvendo o cardápio.

– Dentro de 10 minutos o pedido de vocês estará pronto. – Ela informou com um sorriso. Nós assentimos e em seguida ela se afastou.

Nos 10 minutos que se seguiram, troquei o papel de parede do meu celular – estava com uma foto da Demi, e agora estava com uma foto do lindo e perfeito Robert Pattinson – e fiquei jogando Pou. Ao meu lado, Percy se sentou mais eretamente no assento e ligou a TV que estava na frente dele.

Logo, a comissária de bordo voltou com uma bandeja enorme em suas mãos. Ela nos entregou duas bandejas médias que estavam com nossos pedidos.

– Voltarei assim que tiverem terminado para recolher suas bandejas. – Ela deu um sorriso simpático. A propósito, posso pegar suas mochilas para levá-las para junto das bagagens dos outros passageiros? – Ela indagou e nós assentimos. Ela se içou acima de nós e pegou nossas mochilas, assegurando-nos que as encontraríamos depois, nas esteiras de saída de bagagem. Logo, ela saiu de perto de nós, indo guardar nossas malas.

Fiquei desconfiada, obviamente. Monstros estão em todo lugar.

Duas horas mais tarde, eu revirei os olhos.

– Eu já disse que não, Percy. – Falei.

Já fazia uns 10 minutos que Percy insistia que eu assistisse a um filme com ele, que ia passar na TV do avião.

Ele fez bico.

– Você parece uma criança. – Ri e ele fez um bico maior ainda. Suspirei. – Se você prometer calar a boca eu assisto. – Revirei os olhos de novo, me dando por vencida.

Percy desfez o bico, fazendo um sorriso enorme.

– Ta, eu calo a boca. – Ele riu.

– Ótimo. – Resmunguei.

Encostei-me na cadeira, procurando uma posição confortável. Encostei a cabeça enquanto Percy colocava no canal que ele queria. O filme era Meu Malvado Favorito, e quando eu vi, eu logo desfiz a carranca, porque eu definitivamente AMO o Gru, o Vector e a Agnes, do mesmo jeito que eu amo o Fred e o Jorge Weasley, mas isso não vem ao caso.

Enquanto o filme não começava, deixei minha mente vagar. Pensei sobre o que Ártemis disse, sobre encontrarmos uma ajudinha em Atenas. Quem poderia ser?

Então a TV chamou minha atenção. O filme havia começado.

Três horas mais tarde, a aeromoça anunciou que finalmente pousaríamos. De acordo com o meu celular, eram mais ou menos cinco e meia nos Estados Unidos. Mas como havia o fuso-horário, aqui deviam ser mais ou menos meia-noite.

Eu e Percy apertamos os cintos e esperamos o pouso.

10 minutos mais tarde, estávamos na fila para pegarmos nossas mochilas. Logo, elas apareceram na esteira.

Colocamos as mochilas nas costas e saímos para o saguão do aeroporto. Um homem bonito, alto, com cabelos loiros e olhos azuis, que vestia um jeans uma regata branca com uma jaqueta, tinha uma plaquinha em suas mãos, onde eu pude ler: “Annabeth Chase e Percy Jackson”.

“- Vocês vão encontrar uma pequena ajudinha lá. Então não se preocupem com isso.” – Lembrei-me da fala de Ártemis e olhei para o homem mais atentamente. Hm, cabelos loiros, olhos azuis, corpo definido e perfeito... Uma personificação da beleza masculina, então?

APOLO!

Endireitei meu corpo e andei até o homem perfeito, vulgo Apolo.

– Senhor Apolo. – Fiz uma breve reverência e ele sorriu abertamente pra mim.

– Annabeth? Annabeth Chase? Filha de Atena? Santo Zeus, como você está linda! – Corei absurdamente e o deus riu. – Ah, sem essa de senhor, por favor. Faz com que eu me sinta velho. – Ele riu mais uma vez e eu ri com ele, porque de certa forma, ele era velho.

– Desculpe-me. – Sorri e o deus abriu mais um sorriso largo, seus dentes branquíssimos quase me cegando. Depois, virou-se minimamente e analisou Percy.

– Você deve ser o Jackson, hein? Filho de Poseidon? – Apolo indagou, embora já soubesse a resposta.

– Sou sim, e o senhor é...? – Percy disse com indiferença.

Dei uma cotovelada nas costelas do moreno. Ele me olhou indignado. Não é possível que ele não tenha me ouvido cumprimentá-lo. Ou Percy está se fazendo de idiota ou os níveis dele de lerdeza estão muito acima da média.

– O que foi loira?

– Percy, pelos deuses, não é possível que você não o reconheça! – Falei, arqueando as sobrancelhas.

– Ele é um deus, obviamente. – Percy falou e eu bufei. JURA QUE ELE É UM DEUS, JACKSON, JURA? – Adônis?

Arregalei os olhos e depois bati minha mão na minha própria testa. COMO UMA CRIATURA PODE SER ASSIM? ABENÇOA SENHOR, PELO AMOR DE ZEUS!

Agora é oficial, os níveis dele de lerdeza estão MUITO acima da média.

Apolo riu.

– Fico lisonjeado. – Apolo disse e eu bufei.

– Jackson, me tira uma dúvida. – Falei e Percy me olhou atentamente. – Você nasceu lerdo assim mesmo, ou pediu a sua mãe pra fazer um curso?

Apolo riu mais uma vez e Percy me olhou sem entender.

– Hã?

– Ah meus deuses, esquece Percy, esquece. – Revirei os olhos. – Pra sua informação, ele é Apolo. – Apontei para o deus com a cabeça. – Caso seu cérebro seja muito pequeno para lembrar dessa informação ou caso você não saiba, ele é o deus do sol, da música, da poesia, da profecia, da medicina e da cura. Filho de Leto e Zeus, irmão gêmeo de Ártemis e dono das vacas douradas que Hermes roubou quando tinha apenas um dia de vida.

Depois da minha pequena aula de História, sobre Apolo – que me olhava extremamente sorridente e o sorriso dele estava começando a me cegar –, eu esperava que Percy se lembrasse de alguma coisa, mas ao invés disso, ele apenas me olhou e fez uma pergunta que me fez querer pular de cima do Monte Olimpo e morrer.

– Hermes roubou as vacas douradas de Apolo quando tinha um dia de vida? E existem vacas douradas, por acaso? – Percy indagou, fazendo uma careta.

– PERCY JACKSON, NÃO É POSSÍVEL! – Berrei e algumas pessoas me olhavam. Baixei o tom de voz. Apolo, enquanto isso comia pipoca e ria, observando nossa conversa vergonhosa. – Você é um semideus e não sabe o mínimo sobre mitologia grega?

– Claro que eu sei mitologia grega, Loira. – Ele sorriu presunçoso e eu quase criei esperanças. Eu disse “quase”, por que o que ele disse a seguir me fez querer me jogar no Tártaro de vergonha. – Eu sei que o Minotauro é um touro, que Deméter é filha de Zeus e Perséfone é irmã dela...

– Percy, na boa – eu o interrompi. –, CALA A BOCA!

Cara, se o primeiro dia da missão foi assim, imagina o resto? Meus ouvidos vão sangrar, socorro!


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está! O que acharam? (: Bem, eu gostaria de agradecer MAIS UMA VEZ à Pequena, que como eu disse, fez a segunda recomendação da fic. ♥ SUA LINDA! E outra, gente, um outro motivo por eu não ter postado é que eu to com uns problemas tensos demais. Coisas que eu n esperava que acontecessem aconteceram e isso tá me estressando bastante. :/ Mas eu tenho fé de que tudo vai se revolver. Obrigada pelos comentários do capítulo anterior. Como eu sempre digo, vocês são demais. Eu espero que vocês n estejam me odiando pela demora. Eu vejo vocês no próximo capítulo. E a surpresa de vocês é que eu vou postar o próximo agora, perem, HUAHUAHUAHUA, ♥