Entramos na garagem e não vimos nenhum carro. Certo, não vimos os carros de nossos pais– os outros estavam viajando. Dentro de casa também não tinha ninguém. Sentamos no sofá e eu liguei a TV.

Uma hora depois, mais ou menos, nossos pais chegaram com nossos irmãos. É mesmo! Hoje eles voltariam de viagem! Me esqueci... E pelo jeito Edward também, já que sua reação não foi menos espantada do que a minha.

– Já chegaram? – Edward perguntou.

– Filho! Estamos atrasados dois dias! – disse a mãe dele.

– Ah. É mesmo. Como ia esquecer?!

– Ele estava brincando – falei tentando consertar a situação.

Todos na porta deram uma risadinha sem graça e entraram. Pedimos pizza, a qual acabou rápido de mais. Se bem que Emmett sozinho comeu uma pizza inteira. Meu pai pediu tres.

Quando fomos embora, a primeira coisa que fiz foi subir para meu quarto. Entrei no computador e sai já eram uma e meia. Tinha marcado com Edward de encontrá-lo numa pracinha perto da minha casa. Ele foi pontual, mas eu já estava lá.

Ele cegou com alguma coisa na mão, mas estava escondendo atrás dele. Nos cumprimentamos com um beijinho de ‘entrada’, se é que vocês me entendem, e nos sentamos na grama.Ele falou um pouco sobre a proposta que Emmett tinha feito a nossos pais para comprar uma casa só, e ate fiquei meio contente com a noticia.

– O que você trouxe? – perguntei toda curiosa. Ele fez uma cara de ‘larga de ser enxerida’ e eu disse – sou enxerida mesmo!

– Claro que é. – ele disse rindo. – É um presente para você!

– Oba! O que é? O que é? O que é? O que é? O que é? O que é? O que é?

– Pode esperar um pouco Alice? – ele estava certo. Eu estava igualzinha minha irmã.

Então ele pegou uma caixinha preta e abriu!

– Meu... Deus! –falei ofegante

Eram duas alianças de prata lindas, uma mais linda que a outra! Nada muito chamativo, mas bem bonitas.

– Obrigada, meu amor!! – falei dando um beijo nele, um beijo cheio de emoção.

– Isso já vale– disse ele quando sai de cima dele na grama. Os dois ofegavam.

– Será que meu pai e sua mãe vão comprar uma casa só mesmo? – perguntei depois de dois minutos.

– Acho que sim. Eu já tinha escutado eles falando sobre isso na cozinha, mas mudaram de assunto quando eu entrei.

– Ia ser mais fácil de te ver– falei fazendo biquinho.

– Com certeza. – falou ele aproveitando-se do meu biquinho. – Eu não teria tanta saudade, e não teria que pensar em você toda noite para conseguir dormir, já que você estaria do meu lado.

Nunca pensei que ele pensava em mim para dormir, achei que era só eu.

– Own! – falei– achei que só eu tinha esse costume.

Rimos um pouco.

Na hora meu celular tocou e era meu pai.

– Bella? Hoje não vá para casa antes das tres ta? Avise ao Edward, não tenho o número dele.

– Certo. – Edward estava brincando com a aliança em seu dedo, que me distraiu e eu esqueci de perguntar o por que. Dei o recado e fomos para o shopping ver algum filme que estava passando, mas não prestamos muito atenção na tela, e sim no meu namorado que me distraia toda hora mexendo no meu cabelo, ou no meu rosto.

O filme terminou e eu fiquei sem saber o titulo e pelo que eu percebi, ele também não sabia. Já eram quase tres horas e fomos pagar o estacionamento. Dessa vez eu fui sozinha e vi atrás de uma planta, alguém se mexendo e olhando para Edward. Dez minutos depois meu palpite se confirmou. Sai de trás do vaso a Tânia e vai falar com Edward. Me bateu um ciúmes, mas não um ciúmes ruim e sim um ciúmes ‘construtivo’ na relação.

Enquanto a mocinha validava meu cartãozinho, fiquei assistindo ele cruzar os braços e deixar bem a mostra a aliança na mão direita e ela tentar não olhar para a mão dele. Isso me deixou um pouco satisfeita.