Apesar De Tudo, Sempre Foi Você escrita por Raquel Rocha
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeeeey dudes ! Desculpem a minha demora, mas é que eu to em época de prova, ai cês sabem como é nér?! Bom , mas ta ai mais um cap pra vocês. Bjjão ;*
- Você não sabe como eu esperei por esse momento - ela disse com os olhos lacrimejados - Você é tão linda minha filha. Vem cá, vem. - ela me chamou
- Mãe, eu vou lá em casa, ver se a Nick ta lá pra ela conhecer a Amanda. - disse Amália ja saindo - Volto mais tarde.
- Senta aqui? - ela bateu na lateral da cama
- Mãe.. - só disse isso e a abracei - Sinto tanto por só poder te conhecer agora...
- Não sinta querida, pelo menos está me conhecendo. - ela acariciou minhas costas em meio ao abraço.
- Mas se não fosse por eles eu ja teria conhecido há muito tempo! - me soltei do abraço devagar
- Não é só culpa deles. Eu podia ter ido te visitar.
- E por que não foi?
- Porque seu pai me pediu pra não atrapalhar a nova vida dele. - ela derramou uma lágrima. - Eu amei tanto aquele homem.
- Não chore mãe, ele levou a vida dele e você a sua. Eu estou aqui agora, e nada vai me impedir de passar o pouco de tempo que você tem contigo.
- É tão bom ouvir você me chamar de mãe... - ela sorriu - Você deve ter brigado com a Lúcia. Estou certa? - ela me olhou apreensiva
- Está.
- Olha, eu sei que se conselho fosse bom a gente vendi, não dava. Mas eu posso dar um a você?
- Claro.
- Mesmo que ela tenha mentido pra você durante todos os seus 17 anos, ela te criou, te educou, fez com que você tivesse o caráter que tem hoje, fez com que existisse a sua verdade. E ela só fez com que isso acontecesse porque ela te ama, querida. Eu também não sou muito fã dela, mas eu sou sua mãe e ela te tem como filha, sei o amor que ela sente por você, porque eu também sinto. Faz uma coisinha quando você voltar pro Rio?
- Claro.
- E aqui vai o conselho: converse com ela, deixe ela se desculpar, deixe-a dar seus argumentos. Ela ama você.
- Mas ela ajudou o meu pai a me tirar uma vida que era pra eu ter tido. Se não fosse por eles eu teria passado os meus 17 anos de vida com a senhora.
- Mas você sempre foi feliz, não foi?
- Fui.
- Não tem como saber se você seria feliz aqui comigo. E se não fosse?
- Mas e se fosse?
- O problema dos "e se" é que você nunca vai saber o que aconteceria se esses "e se" tivesse acontecido. Você viveu bem esses anos todos, sempre teve o que quis, sempre teve tudo do bom e do melhor. É melhor ter sido assim do que se você ficasse aqui e não tivesse isso tudo. Entende?
- Sim, mas não me conformo. Por que eles fizeram isso comigo? Por que não me disseram que você é minha mãe?
- Eles tinham medo.
- Mas medo de que?
- Não sei ao certo, mas talvez seja medo de que você não aceitasse morar com eles, talvez medo de que você não aceitasse a Lúcia por ela ter tirado seu pai de mim, entre outras coisas. Eles só te esconderam isso com medo de que se você soubesse, não fossem felizes. Você vai fazer o que eu pedi?
- Claro mãe, claro.
- Mas vamos mudar de assunto. Eu tenho algum genro? - ela riu
- Na verdade, minha vida amorosa anda meio atordoada.
- Como assim, filha?
- Bom, é que assim...
(...)
Contei toda a história a ela, ela me deu conselhos - ate que bons - , me deitei ao lado dela, ela fez carinho na minha cabeça e eu acabei cochilando deitada ao seu lado.
Acordei e ela estava dormindo.
Olhei no relógio e eram quase duas horas da manhã.
Fui até a lanchonete do hospital e peguei apenas um café pra mim.
Quando voltei ao quarto, estavam Amália e mais uma mulher, com cabelos negros como os do meu pai e olhos verdes como os da minha mãe. Ela era alta, tinha um corpo na medida, cabelos longos e as roupas que usava eram bem bonitas, tinha uma cara que aparentava 20 ou 21 anos, por aí.
- Amanda, você esta aí. Achei que tinha ido embora. - disse Amália
- Jamais - respondi e ela sorriu
- Bom. Nicole, essa é a Amanda, Amanda, essa é a Nicole.
- Podem me chamar de Mandie se quiserem.
- Então pode me chamar de Nick, e ela de Amy - disse Nicole se referindo a si mesma e depois à Amália. Logo veio me dar um abraço.
- Mandie, hoje é o dia que eu fico com a mãe aqui no hospital. Se quiser pode ir lá pra nossa casa descansar um pouco, tomar um banho, comer. Pode ficar no meu quarto ja que eu vou passar a noite aqui. - disse Amy se sentando numa poltrona reclinável no canto do quarto verde e branco do hospital.
- Estou precisando mesmo. Quero agradecer a vocês por me receberem tão bem.
- Você é da família, não é? É nossa irmã. Mas a trataríamos bem de qualquer forma - disse Nick
- Mesmo assim, obrigada.
- E então...Vamos? Eu te levo. - Nick ofereceu
- Ok. Vamos. Tchau Amy.
- Tchau Mandie, ate amanhã.
(...)
Fui embora com a Nick e a casa não é assim tão longe do hospital quando se está de carro.
Nicole tem 23 anos, cursa advocacia e faz estágio numa empresa do ramo pra ganhar dinheiro o suficiente pra ajudar nas contas da casa. Ela está noiva do Victor, um home de 26 anos que é arquiteto e também ajuda Nick com as despesas e tudo mais. Ela disse que ele é lindo. Tem cabelos castanhos claro, olhos pretos profundamente bonitos, não é musculoso, mas também não só pele e osso - nada contra - e que ainda mora com a mãe porque ela já não está num estado tão bom assim de saúde - ela ja teve um derrame e tem riscos de ter outros, não pode ficar sozinha em casa, por isso ele montou um escritório em casa pra ele - .
Chegando em casa, Nick me amostrou onde ficam as coisa tipo toalhas limpas, comida, onde fica o quarto da Amy, essas coisas assim.
Depois de tomar um banho e colocar o meu pijama, me acomodei no quarto e religuei meu celular.
Nele haviam muitas chamadas perdidas, essa vinda de Lucas, Luana, Caio, Mãe, Pai, tio Jorge, tia Márcia, até do Gabriel.
As mensagens - tanto de voz, quanto de texto - também eram inúmeras . Acabei selecionando todos os números e enviando a mesma coisa pra todos:
"Não se preocupem. Estou viva e muito bem acomodada aqui. Só volto daqui a algumas semanas e qualquer coisa mando notícias.
Bjjs, Mandie."
Assim que apertei em enviar e recebi um relatório de entrega, recebo uma ligação do Caio.
- Caio? - perguntei só pra confirmar mesmo
- Mandie, onde você ta? - perguntou com um tom preocupado e com uma voz de sono
- São Paulo - respondi
- E o que faz aí? Por que não avisou que ia viajar?
- Porque foi de ultima hora, coisa urgente.
- Como assim?
- Problemas familiares. Quando eu voltar eu te explico.
- E quando exatamente você volta?
- Daqui a duas ou três semanas.
- Tudo bem. Mas não me deixa preocupado desse jeito de novo ta bem?
- Pode deixar.
- Manda notícias todo dia?
- Aham. Caio, vou dormir. Tive um dia cheio. Beijos.
- Ta bem então. Beijos. Boa noite. Te adoro, viu?
- Boa noite. - desliguei
Como ele pode ser tão fofo?
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