Bleach - O Surgimento De Uma Nova Era escrita por BlackStar


Capítulo 11
Remorize


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna!
Então cá estou de novo o/
Aqui ta mais um capítulo (esse não é novinho porque já tinha escrito ele), mas acabei de revisar.
Agora as coisas vão pegar fogo!
NOTA: O título do capítulo não é uma palavra oficial existente, deve existir como giria por aí, mas surgiu na minha cabeça e não me perguntem o por que. Lê-se remoraize (na minha wild mente fértil).
Obs: To sem net de novo. ):
Espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/329916/chapter/11

–Yuzuke-Kun está preso?! – Diz Inoue assustada.

–Mas como isso foi acontecer? – Indaga Ishida.

–E-eu não sei… pelo que parece Mayuri taichou tem muitas provas contra ele, então ele precisa ficar sobre observação vinte quatros horas. – Diz Rukia entristecida.

–Ele ainda não se lembra de nada? – Questiona Sado.

–Acho que não. Durante a batalha ele teve fortes dores de cabeça e aquela tal de Mei o chamou de “companheiro”. – Diz a baixinha cabisbaixo. -Mas não acredito que ele seja mal! – Exclama indignada.

–Ele realmente não parece uma má pessoa, mas nunca se sabe. – Diz o Quincy.

–Será que o Kurosaki-Kun vai demorar muito? – Questiona Orihime.

–Parece que não, lá vem ele e Renji. – Aponta Sado.

Ichigo estava com uma expressão de tristeza no rosto, o que fez com que Rukia prevesse o que iria dizer, tentando se preparar para a má notícia.

–E então? – Pergunta Ishida.

–Parece que todas as provas apontam Yuzuke como companheiro dos nossos inimigos. A reiatsu coletada de Mei, por Kurotsuchi Mayuri, mostra que as reiatsus dos dois têm certa semelhança, além de ser compatível com a amostra que foi conseguido no local dos portais. – Diz Ichigo, estava claramente chateado com tudo aquilo.

–É uma semelhança, não quer dizer que Yuzuke tenha cooperado para que isso tenha acontecido! – Exclama Rukia em defesa ao amado. –Ele não se lembra de nada!

–Examente. – Diz Renji fazendo a baixinha se surpreender. –O motivo pelo que está preso é exatamente esse, não se sabe quando a memória dele poderá voltar. Ele realmente pode ser companheiro daquelas pessoas, Kurotsuchi taichou está apenas sendo cauteloso.

–Cauteloso?! Manter o rapaz preso apenas por uma desconfiança?! Isso é um absurdo! – Grita Rukia aparentemente descontrolada, empurrando Renji que estava a sua frente e desaparecendo da vista dos outros.

–Hey Rukia, matte! – Grita o fukutaichou.

–Deixe-a Renji, ela está com a cabeça quente. – Diz Ichigo colocando seu braço a frente do parceiro.

–Ichigo… Eu nunca a vi agindo dessa maneira. – Diz Renji incomodado com a atitude da garota.


Rukia caminhava em direção as montanhas, fora da Seireitei. No caminho teve que passar por Rukongai, onde encontrou muitas crianças brincando na rua, barracos e pessoas hulmides com roupas desgastadas. Lembrou de sua infância. Ela e seus companheiros, incluindo Renji, brincando nas ruas e tendo que roubar para poder se sustentar, eles eram uns pestinhas. Sempre se mantiveram unidos, pensavam que assim poderiam, pelo menos um pouco, facilitar as coisas. Pena que seus amigos não sobreviveram, estariam felizes na Seireitei, era o sonho deles, não era? Virar shinigami para poder ter uma vida melhor, uma vida sem fome. Uma lágrima escorreu em seu rosto enquanto vivia o passado em suas lembranças.

Chegou até o topo da montanha, sentou-se, juntou as pernas e abraçou-as, e ficou ali apenas observando o pôr-do-Sol. “Como será que Yuzuke está?” Era tudo que ela pensava.






Yuzuke estava na mesma posição de Rukia, sentado no canto da sala, apenas observando, pela pequena fresta, o céu. Não sabia o por quê que ele tinha que passar por tudo isso, o por quê de ser ele envolvido nessa história. Aquilo tudo não fazia sentido para ele.

–Yuzuke-San. – Pôde se ouvir uma voz familiar adentrando a sala.

–Ukitake taichou? – Perguntou o garoto apenas sentindo a reiatsu.

–Ora, vejo que você já consegue sentir bem a reiatsu. Isso é muito bom. – Elogiou o taichou sorrindo.

–Você não veio aqui apenas para me elogiar, veio? – Disse Yuzuke desanimado.

–Não. – Diz Ukitake ficando com uma expressão séria em seu rosto. -Eu vim aqui para te fazer algumas perguntas.

–Então você também acha que eu sou um deles? – Pergunta o rapaz chateado.

–Não, não é isso. É que precisamos saber se você lembra de algo, vai ser difícil provar sua inocência quando nem você tem certeza se é inocente. – Explica o taichou.

–Tudo bem, se eu cooperar você promete que me tira daqui?

–Eu vou fazer o possível. – Diz o homem de cabelos grisalhos sorrindo gentilmente.

Ukitake fez uma série de perguntas ao rapaz, que pouco se lembrava das coisas e não conseguia responder a maioria. Em algumas questões teve fortes dores de cabeça, o que fez com que houvesse um intervalo, mas logo em seguida a interrogação recomeçou. Horas se passaram e não houve nenhuma descoberta.

–Bom, essa é a última pergunta e prometo que vou embora. – Disse o taichou vendo que o rapaz havia feito um sinal de confirmação com a cabeça. -Qual é o sobrenome que você carrega consigo?

–O sobrenome que eu carrego comigo? – Questiona o rapaz.

–Sim, o nome da sua família. Se você conseguir se lembrar talvez consigamos descobrir algo sobre seu passado.

O rapaz fechou os olhos na tentativa de recobrar alguma lembraça e logo teve fortes dores novamente.

–Yuzuke me diga o que você vê! – Exclamou o taichou.

–E-eu não vejo nada…. – Disse o ruivo perdendo sua última lástima de esperança. -Acho que nunca vou lembrar quem eu sou.

–Entao, eu já vou indo, mas não perca as esperanças. Ja ne! – Disse Ukitake se retirando e dando entrada a Kurotsuchi Mayuri.

–Ah não, você aqui? O que você quer?! – Disse Yuzuke claramente incomodado com a presença do taichou.

–Yare yare, até parece que eu sou um monstro, Yu-zu-ke-Kun. – Disse o taichou do décimo segundo esquadrão sarcasticamente.

Yuzuke apenas virou seu rosto evitando olhar diretamente para ele.

–Ora vamos, não seja mal-educado. Eu vim lhe buscar, chegou a hora dos exames. – Disse abrindo um longo sorriso amarelado.

–N-não, eu não vou, eu não quero ir! – Disse o rapaz assustado, colocando-se novamente no canto da sala.

–Venha! – Disse Mayuri se aproximando do rapaz.

–N-não! Socorro! – Gritou desesperadamente.

–Não vai doer nada. – Disse o taichou sorrindo ironicamente

A tranca se abre e Kurotsuchi Nemu entra na sala.

–O que você quer aqui? – Disse o taichou olhando mortalmente para sua subordinada.

–Mayuri-Sama, Shihouin Yoruichi quer falar com você, disse que era um assunto urgente. – Relatou a fukutaichou.

–Aguarde aqui Yuzuke. – Disse Mayuri sendo irônico. -Logo voltarei, não tente nada ou terá seu fardo quando voltar. – Disse retirando-se da sala com Nemu.

–Fardo?! – Pensou Yuzuke.

Aquela palavra havia adentrado à sua cabeça e ecooava repetitivamente. Começou a sentir fortes dores, mas persistiu em tentar lembrar. Quando se deu conta estava nos corredores de Seireitei, estava usando uma roupa de shinigami, havia uma braçadeira de tenente em seu braço esquerdo e a sua frente estava um cara, não conseguia ver o rosto dele, a figura misteriosa sacou sua Zanpakutou e a única coisa que conseguiu ouvir foi…

–Esse será seu fardo! – Falou Yuzuke enquanto despertava de seus pensamentos. -É isso, eu me lembro de tudo agora! – Disse se levantando.






Continua…





 







Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí gostaram?
Deixem muitos reviews *o* e reviews grandes pf u-u
Eles deixam BlackStar-San aqui muito feliz (sério, vocês não sabem o quanto, ou sabem).
Próximo capítulo é o segundo especial! o/
Obrigado por ler!
Ja ne!