Para Sempre Lidinho escrita por Érica, Mariana R


Capítulo 62
Impulsiva, Prepotente... Unicos.


Notas iniciais do capítulo

"Aqui estou eu, abrindo meu coração. Preenchendo sua falta de amor, fechando os caminhos para a dor. Não tenha medo, eu cuidarei de você... Só me aceite."... (Luis Fonsi)



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“Lia, o que é essa caixinha aqui?”

Deixei a sala e caminhei para o meu quarto. De tão cansada, nem pensei em tomar um banho, só ia me jogar na cama e capotar. Mas ao entrar e ver Tatá, minha irmãzinha tão intrometida, com o teste de gravidez que comprei dias antes, fez uma energia ate então desconhecida tomar conta do meu corpo.

“Por que você não se mete com suas coisas, hein? Não mexe no que é meu!”

Antes que ela lesse o rotulo, puxei a caixa e soquei sem jeito dentro da bolsa. Respirei aliviada por Tatá não fazer ideia do que aquilo se tratava. Não saberia como explicar para pirralha que talvez ela fosse ser titia. Algo que se estenderia a minha vó, pai... E claro, Dinho. Apesar do tempo em que estivemos juntos na festa, gravidez foi a ultima coisa que me passou pela cabeça. De tão envolvida com a dança, principalmente, com ele, não me atentei a esse pequeno/grande/possível detalhe.

“Ai, quanto mistério! Não tenho culpa se joga tudo o que é seu pelo quarto!”

“Tá, fica caladinha que eu não to com paciência para aturar suas pirralhices! Eu quero dormir!”

“Tá, Miss simpatia! Só lembra de tirar a guitarra da cama, pois se deitar sobre ela vai quebrar: ‘Cê’ tá gorda!”

“Gorda tá a sua mãe!”

Gritei enquanto a pirralha deixava o quarto, contrariada. Mas de repente, algo que ela disse me deixou em alerta. Que guitarra? A minha já tinha ido para o lixo faz tempo... Olhando para cama, vi o instrumento cuidadosamente posto sobre o travesseiro. Era a mesma que eu tinha visto no shopping e que quis comprar, mas que já tinha sido vendida. Sei que era mesma porque o próprio vendedor disse que era modelo único... Então como ela chegou ate meu quarto?

Peguei o cartão que estava junto dela. Era feito de um papel simples, com apenas uma frase escrita.

A vi e pensei em você. Talvez ela te faça pensar em mim ou mesmo escrever canções sobre nós.

Não tinha remetente, mas eu sabia quem a tinha me dado. Como se por acaso eu fosse aceitar! O que aquele Idiota planejava? Aparecia do nada, brigava comigo e me dava um presente? Que droga de jogo doentio ele tava jogando comigo?

Cansada de tantas perguntas, saí do quarto e segui para a porta. Eu iria atrás das respostas!

“Lia, guria, aonde você vai? Pensei que fosse dormir...”.

“Relaxa, vó! Eu vou ali cometer um assassinato, mas já to de volta. Vai ser rápido, eu garanto!”

“LIA!”

Meu nome foi tudo o que escutei antes de fechar a porta com força. Desci o elevador, e andei rapidamente ate o Hostel. A tarde que havia sido de sol deu lugar a uma noite de chuva, e sem pensar em me proteger já estava toda encharcada quando cheguei na frente do estabelecimento. O que só me fez lembrar a conversa de mais cedo e perceber, tardiamente, que o endereço de Adriano era outro.

“Lia?!”

Exclamou Dinho surpreso ao abrir a porta do seu antigo/novo apartamento. Sem pedir permissão, entrei no local ainda repleto de caixas. Respirei fundo durante alguns segundos tentando achar controle, mas sem sucesso. A visão dele ali na minha frente de braços cruzados e sem camisa fazia meus pensamentos voarem ate o quarto... FOCO, Lia!

“Dá pra vestir uma roupa?”

Mais que maravilha! Você vai ate o apartamento dele tirar satisfações e a primeira coisa que fala é que ele tá vestido de menos?!

Meu subconsciente tinha toda razão, mas raciocinar não era muito fácil quando o assunto era Adriano.

“Por que não vai você vestir uma? Olha só pra você, toda molhada! Espera que eu vou buscar uma toalha...”

“Eu não quero droga de tolha nenhuma!”

Mas meu protesto não o impediu de ir ate o quarto e voltar em seguida com uma toalha nas mãos. Ele a estendeu para mim, mas eu ignorei o gesto e continuei a olhar fatalmente pra ele que não seguiu meu conselho, ou seja, permanecia sem camisa.

“Quer que eu coloque em você?”

Questionou ele já com claros sinais de impaciência.

“Eu disse que não queria!”

Cruzei os braços e bati o pé com força, o que foi uma péssima ideia já que o salto do meu sapato resolveu, do nada, se partir. Me desequilibrei e quase caí de cara o chão se não fosse o Idiota a me amparar.

“Tá vendo o que sua teimosia fez?”

Dinho me segurou no colo e me depositou sobre o sofá olhado atentamente para o meu pé para ver se não estava machucado. Sem permissão, ele retirou os malditos sapatos que embora não quisesse demonstrar, estavam me matando. Quis só de raiva, chutar a cara dele, mas seus dedos deslizando sobre a pele fria fez qualquer má intenção ir pelo espaço.

“Eu não fiz nada, caralho!”

“Olha o linguajar! Essa é uma casa de respeito, então veja como se porta.”

“Olha você como fala comigo! Você não é meu pai!”

“Eu não precisaria agir como ele se você não fosse tão teimosa, impulsiva, revoltada agindo como uma menina birrenta! Parece que faz de propósito!”

“ATÁ! Fique sabendo que é um idiota, prepotente, imbecil! E eu tenho muito mais o que fazer do que tirar você do sério... Apesar de ser bem divertido.”

Sorri sem querer. Mas era a mais pura verdade, eu e ele e nossas brigas eram históricas e imensamente prazerosas. Não podíamos ficar cinco, não, um segundo na companhia um do outro para começarmos a discutir. Era como se fossemos condicionados a isso, assim, como a nos amar.

“Bandida!”

“Oh!”

Exclamei fingindo-me de ofendida e assim arrancando risos dele. Também ri e a um dado momento já estávamos abraçados sobre o sofá. Digo que não foi intencional, mas meu tão inconveniente e sábio inconsciente gritava que eu o tinha onde queria, sobre mim.

“Hum... impressionante como sempre acabamos unidos de alguma forma.”

Sussurrou Dinho perto do meu ouvido. A voz insinuante fez minha pele arrepiar e meu corpo tremer, mas não de frio embora estivesse toda molhada. Essa proximidade era mais que perigosa e temendo meu bem estar, resolvi fazer o que fazia de melhor: ser Lia.

“Ou brigando de alguma forma...”.

A lembrança dele me deixando sozinha na festa com Vitor e a guitarra que tanto desejei me fizeram recobrar a consciência e me lembrar do motivo de estar ali, eu fui matá-lo.

“De novo isso? – Perguntou incrédulo, saindo de cima de mim – Você não dá folga, né?”

Me senti horrível por isso, mas ainda pior por perder o contato com ele.

“E você? Tá lembrado do que me fez hoje? Me deixou plantada como uma tonta lá na festa, me disse que há dias tava no Brasil e nem pra retornar minhas ligações! Sem falar que me deu uma guitarra! Eu não pedi para me comprar presente nenhum, caramba! Por que tá jogando comigo, hein? Uma hora parece que estamos nos entendendo e na outra tudo volta pro ponto de partida! Me julga por minhas atitudes, mas é tão inconstante quanto eu!”

“Por que será que isso acontece? Nada com você é simples! É só um instrumento! Eu sabia que não tinha comprado outra, por que não te dar uma? Não te pedi em casamento por causa disso!”

“Como se por acaso eu fosse aceitar! Eu não quero nada de você, guitarra, pedido de casamento ou para gente ir para o fim do mundo! Nada, tá me escutando: NADA! Nada é o que eu menos espero de você!”

Minha voz se tornou elevada, meus dentes rangendo, braços cerrados junto ao corpo, a raiva misturada a magoa tomando conta de mim. Por mais que quisesse evitar, lágrimas rolaram pelo meu rosto. Dinho me olhou, suas emoções transitando ora entre magoado, ora preocupado. A preocupação venceu e ele veio ate a mim pegando a toalha que estava no chão.

“NÃO ENCOSTA EM MIM!”

Mas ele não ligou para minha ordem, sentando ao meu lado, passou a toalha no meu rosto enxugando a água da chuva misturada às lágrimas.

“Eu odeio você!”

“Pode me odiar o quanto quiser, mas sem pegar uma gripe ou pneumonia.”

O carinho das suas palavras foi o suficiente para me fazer chorar ainda mais. Já sem resistência, me deixei ser abraçada por ele. Dinho dizia coisas inelegíveis, as quais não entendia, mas já ser consolada por ele era o suficiente para que a tranquilidade voltasse a mim.

“Seu desgraçado! Por que sempre faz isso comigo? Some e volta sem nem avisar, só para mostrar o poder que tem sobre mim! Com um sorriso debochado no rosto, aparece e vira meu coração pelo avesso. Odeio ficar longe de você, odeio amar você... Odeio odiar você. Me odeio por brigar com você. Odeio toda essa situação!”

“É muito ódio para uma pessoa só suportar.”

“Eu queria ficar só com o amor, mas não sei como...”.

“Eu sei de uma ótima maneira...”.

Os lábios de Adriano fizeram uma trilha pelas minhas bochechas onde as lágrimas marcaram ate chegar a minha boca.

“Se você quiser compartilhar comigo, eu posso ficar com um pouquinho dessa dor e em troca te dou todo meu amor.”

Sua boca encontrou a minha num beijo, a principio, calmo e envolvente, que com o passar dos minutos tornou-se exigente e explorador. Fui deitada sobre o sofá, o corpo dele se pondo lentamente sobre o meu, sem interromper o beijo. Com as mãos, o puxei para mais perto tateando suas costas.

“Acho que gosto disso...”.

“Só gosta? Prepare-se, vou fazer melhor...”.

Com uma das pernas, ele abriu passagem entre as minhas roçado a parte interna das minhas coxas. Com as mãos, subiu a barra do meu vestido ate a altura da cintura deixando minha calcinha à mostra.

“Por isso que eu amo quando você tá de vestido... Torna tudo mais fácil.”

“Cafajeste!”

“E ainda assim você me ama!”

Voltamos a nos beijar, qualquer problema esquecido.

“Amo.”

Não sentia vergonha de dizer, vergonha teria se guardasse esse fato só para mim. Era de conhecimento de todos que eu o amava, e embora às vezes negasse, nada mudaria isso.

“Merda!”

Dinho se tornou tenso e temi que algo de ruim tivesse acontecido. Sentia sua excitação, apesar da calça jeans, mas ele evitava se aproximar mais.

“O que foi?”

Perguntei um pouco aflita buscando seu olhar. Ele sorriu culpado depositando um selinho nos meus lábios.

“Eu não tenho preservativo, e a não ser que tenha intenção de ficar grávida... Lia?”

Dinho interrompeu-se ao me sentir ficar tensa como uma pedra. A sua menção ao uma futura gravidez me fazendo lembrar que talvez isso já tivesse acontecido. Era inevitável, chegou a hora de abrir o jogo.

“Dinho, eu tenho que te dizer uma coisa... Eu meio que andei passando mal”.

“Mal? ‘Cê’ tá doente?”

Ele sentou-se rapidamente me puxando junto, visivelmente perturbado pelo o que eu disse.

“Você tá doente, Lia? – Dinho segurou minhas mãos com força – Responde, amor! Por favor, eu, eu...”

“Calma, não é nenhuma doença! É que, que... Bem, lembra de quando a gente transou...”

“Fez amor!”

Exclamou ele me interrompendo.

“Tá, que seja! Lembra de quando nós fizemos amor no chuveiro? – Ele acenou com a cabeça, afirmativamente – Nós não usamos camisinha, minha menstruação tá atrasada e andei tendo uns enjoos... Eu não confirmei ainda, mas talvez eu esteja...”.

“Grávida.”

Suspirei aliviada. Ate que não tinha sido tão ruim quanto eu pensava. O que me afligia era o silêncio dele depois da revelação.

“Tá com raiva?”

Ansiedade transparecia em mim, não que tivesse motivos para isso, mas sabia que as questões que uma gravidez implicaria nas nossas vidas daqui por diante não seriam tão fáceis.

“Raiva? De você?”

“É, eu, bem, é que não sei como você se sente...”.

“Para, Lia! Para com isso, agora! Eu não to com raiva, amor. Nunca! Se eu tivesse, teria que ser de mim que te deixei aqui sozinha, sem noticias... Eu sou imbecil! Você tentou entrar em contato, e eu nem para retornar suas ligações...”.

“Você não sabia!”

“Mas eu devia! – Exasperou-se ele – Mas não importa, o que tá feito tá feito e só nos resta assumir nossas responsabilidades. Não me interessa que você tenha me chutado ou que nosso relacionamento seja um campo de batalha, existe mais além disso... Lia Martins, casa comigo?”

“Tá de brincadeira, né? Casar? Na nossa idade?”

“Se a gente tem idade para ter um filho, temos idade para casar também!”

Mirei o rosto de expressão decidida e me dividi em dizer sim ou gargalhar na cara dele. Não que eu achasse engraçado, pelo contrário, mas tipo, ele me pedir em casamento foi a primeira coisa que me passou pela cabeça quando Fatinha insinuou a possibilidade do meu estado. E confirmando as minhas previsões, era o que ele fazia nesse exato momento. Me comovia a atitude dele, sabia que não era somente pelo filho, mas também por nós dois. Mas era preciso raciocinar direito numa situação como essa.

“Amor – Adorava chamá-lo assim – Escuta, eu não tenho certeza. Eu não fiz o teste, ate comprei um, mas me faltou coragem, sei lá... Mas ele tá aqui na bolsa, então...”

Sem mais poder adiar, fui ate o banheiro, com ele no meu encalço.

“Você não vai querer entrar comigo, vai?”

“Por que não?”

“A ultima vez que estivemos juntos no banheiro foi o que nos trouxe aqui. Prometo não demorar...”.

Beijei sua boca e logo depois fechei a porta. Já sozinha, tirei o teste da bolsa. Era fácil de usar e seguindo as instruções só me restou esperar para ver o resultado. Meu coração batia acelerado, as palmas das mãos soavam frio, uma sensação gelada subindo pelo corpo. Fechei os olhos para que o tempo passasse mais depressa, sem duvidas, aquele era o minuto mais longo da minha vida. Após o tempo necessário, olhei no bastão do teste para saber o resultado.

“Um traço...”

Do lado de fora, Dinho bateu na porta. Fui ate lá e a abri, ele entrando imediatamente.

“Qual foi o resultado?”

“Negativo. – Um gosto ruim tomou conta da minha boca – Eu não to grávida, acho que foi só estresse emocional. Tudo veio de uma vez, casamento, Raquel, você... Foi qualquer besteira que me fez enjoar. Sem falar que minha menstruação nunca foi muito regular. Você sabe, eu não sou muito normal. Desculpa, eu não devia ter te falado nada sem ter certeza.”

“Hey, minha tampinha – Tampinha? – Não tem que se desculpar por nada.”

Dinho me abraçou e recostei meu rosto no ombro dele. De repente, senti uma enorme vontade de chorar. Perdi algo sem nem ter tido de verdade.

“Eu sei, eu sei... A gente é novo, tem um monte de coisa pra viver ainda, mas eu queria... Entende? Mesmo sem ter certeza, eu já me via com um menino de cachinhos nos braços.”

“Cachinhos?”

“UHUM!”

“Já sei ate porque! Me ama, né? Sonhou ate com um mini-Dinho! Também tenho que confessar que eu já via uma mini-Lia de mechas tão brava quanto a mãe. E ela ia ser minha super companheira, sempre fiz sucesso com as mulheres!”

“Convencido!”

Soquei-lhe de leve o peito o fazendo sorrir.

“Nós temos muita vida pela frente para planejarmos nossos seis filhos.”

“Seis? E se eu quiser sete?”

“Aceito ate oito, mas que todos sejam iguais a você. Não quero nenhum filho idiota!”

“Adoraria fazer filhos idiotas com você.”

Puxei Dinho para um beijo, mas ele me afastou.

“Não é bom brincar com fogo, Marrentinha! Você sabe que não resisto com você perto de mim e acabamos correndo o risco de fazer o nosso primeiro bebê hoje mesmo.”

“Ah, mas não seria preciso! Advinha o que eu tenho na minha bolsa...”.

“Diz que é o que eu to pensando.”

Unidos, caminhamos ate o quarto que assim como o resto da casa estava uma bagunça. No centro, só a cama era apresentável. Mas independente disso, no anseio em que nos encontrávamos, ate o chão serviria. Entre beijos, toques e caricias, roupas foram praticamente arrancadas. Nos amamos intensamente, chego a dizer que com mais amor do que todas as outras, mas sempre foi assim. A cada vez que fazíamos amor, o sentimento só crescia.

“Tá pensando no que?”

Me aninhei ao corpo de Dinho, braços e pernas entrelaçados depois do melhor sexo da minha vida.

“Na minha mãe.”

“Hum...”

Foi um Hum que mais poderia ser traduzido com ‘Aí tem!’. Sorri e encostei a minha cabeça no peito dele que por sua vez, me envolveu com o braço.

“Não pensa besteira, Dinho. É só o que eu tenho feito nesses últimos dias, pensar. Eu me encontrei com Luana e ela me falou umas coisas, na verdade, ela me arremessou um monte. Todas as palavras que você, meu pai, nossos amigos tem me dito e que eu ate então não compreendia. E hoje, a Marcela me disse outras também.”

“E?”

“E vocês tem razão. A mudança tem que começar comigo, e eu to disposta a isso. Não prometo que vai ser de uma hora pra outra, mas eu vou deixar meus traumas para trás. Eu sei que sim.”

“Posso saber o que te fez mudar de ideia?”

Perguntou ele simplesmente.

“Sinceramente?... Você. Na verdade, nós. Eu te quero na minha vida, e não importa o preço que tenha que pagar, ele valerá a pena. Eu te amo, Dinho.”

Olhei para o seu rosto, meu peito repleto com o sentimento maravilhoso que era o meu amor por ele.

“Eu também te amo.”

“Me ama e me deixou com o Vitor... Jeito estranho de amar.”

Alfinetei Dinho. Era mais forte que eu, adorava implicar com ele.

“Por que tá falando isso? Ele não tentou nada com você, tentou? – Dinho levantou-se de supetão – Não é porque ele já foi teu namorado que tem o direito de te tocar!”

“Calma aí! Ele não tirou nem um pedaço meu! Nunca fez isso no tempo de namoro, imagina agora...”.

Ri do pensamento de Vitor me forçando a alguma coisa. Era inconcebível ate em pensamento.

“Como assim?”

“Ai droga, eu e minha boca grande! – Bati com a mão na testa – A Fatinha e a Ju já sabem mesmo, não vai demorar a chegar aos teus ouvidos. Eu e o Vitor a gente não... Ah, você sabe!”

“Vocês não se conhecem no sentido bíblico da palavra?”

Adriano riu irônico.

“Para, não faz parecer mais constrangedor do que já é!”

“Não, Lia! Depois do que descobri, ate simpatizo com o príncipe. Se soubesse o que eu penei em imaginar vocês juntos, mas não tinha porque. Você é minha, sempre foi.”

“Do jeito que você fala ate parece que sou sua propriedade!”

“O que posso fazer se você se guardou para mim?”

Brincou Dinho me fazendo corar de vergonha.

“Ah, cala a boca!”

“Será um prazer, Marrentinha.”

E deitando sobre mim, Dinho calou as nossas bocas num beijo apaixonado.



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Notas finais do capítulo

Awn... Nível de amor: AO EXTREMO! ADOGO escrever reconciliação e de LiDinho é mil vezes mais emocionante! Como não amar, shippar, surtar com esses dois? Não tem como imaginá-los separados, eles são unicos juntos. E juntos eles estão! Gostou? Adorou ou nada a ver? Comente!

Ps: Pessoas, essa semana vai ser corrida para mim, então postagem só na sexta da semana que vem. Mas não se aflijam, valerá a pena. Continuem lendo e quero reviews hein? Beijos meus lindjos e lindjas!



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