Para Sempre Lidinho escrita por Érica, Mariana R


Capítulo 59
Lágrimas compartilhadas


Notas iniciais do capítulo

"Não faço questão de muitos amigos... Só quero amigos de verdade."... (Autor desconhecido)



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“Fica quieta ou eu vou te espetar, Fatinha!”

“Fácil pra você falar, eu to com câimbra!”

Resmungou a Loira enquanto eu enfiava outro alfinete no tecido que, futuramente, seria um belo vestido. Futuro que tinha que ser para ontem, já que o casamento do tio Lorenzo e da Marcela seria no próximo sábado.

“Não seria mais fácil comprar um vestido pronto?”

Questionei um pouco sem paciência. Fatinha me olhou atravessado.

“Tenta você achar um vestido descente com uma barriga deste tamanho! Eu tentei, mas todo vestido que eu experimentava mais se parecia com uma capa de bujão de gás! Eu não quero aparecer na festa fantasiada de bolo... Me ajuda, Ju!”

Suplicou minha cunhada, manhosa.

“Tá, tá... Mas você vai me dever essa hein? Olha que eu vou cobrar!”

“VALEU, JU!”

A Loira me abraçou calorosamente, dando saltinhos de felicidade. Aquela doida não tomava jeito nunca! De repente, a campanhia do apartamento tocou e Fatinha correu para atender, eu fui logo em seguida.

“Lia?”

Exclamou Fatinha ao abrir a porta. Olhei para a figura baixa de mechas com os olhos rasos d’água.

“Desculpa, eu volto outra hora...”.

Minha BFF, digo, ex-amiga aparentava estar arrasada e soube na hora que algo muito grave tinha acontecido. Mas como a Lia era a Lia, ela não ia me falar nada. A não ser que fosse obrigada a isso.

“Fica, Lia!”

Segurei sua mão para impedir que se fosse e imediatamente as lágrimas que estavam nos seus olhos rolaram pelo rosto. Fatinha me olhou espantada, mas não disse nada e apenas deu passagem para que eu trouxesse a Marrenta para dentro do apartamento. Sentei Lia no sofá enquanto Fatinha foi à cozinha pegar água para ela.

“Desculpa, eu não... Desculpa! Droga, eu ferro com tudo!”

Martirizou-se a Loira levando o copo aos lábios. Novamente olhei para Fatinha de braços cruzados ao meu lado. E como eu, vi que ela havia chegado à conclusão que esse ataque de Lia estava relacionado com Dinho.

“Tá, calma Lia... Diz o que aconteceu. Por que tá assim?”

“Eu não posso, eu não tenho o direito... Eu briguei com você, como pode se preocupar comigo?”

“Simples: a gente é ‘Best Friends Forever’, lembra? Você é minha amiga e apesar de ser mais teimosa que uma mula empacada, eu não te deixaria numa pior. Então, fala o que aconteceu para gente poder te ajudar.”

“Isso mesmo! Dessa vez eu concordo com a Ju, você é nossa amiga. Para de besteira e fala logo por que tá borrando todo o seu rímel!”

Acrescentou Fatinha.

“Vocês duas concordando com alguma coisa? Isso é novidade pra mim!”

Minha amiga deu um sorriso fraco.

“Foi a Luana...”.

“Luana?”

Questionamos eu e Fatinha em uníssono. A loira grávida me olhou de soslaio, o que me fez pensar que Luana tinha mais a ver com aquela historia do que se podia imaginar. O problema era como?

“Sim, ela... Bem, eu tava no shopping e esbarrei nela. Disse um monte, a acusei de tá com o Dinho e acabei descobrindo que tudo não passou de piração da minha cabeça. Ela namora o patrão dele, acredita? Ela namora o John!”

“Peraí, quem é John e o que ele tem a ver com seu estado? Melhor, por que você acha que o Dinho tava com aquela garota?”

“Eu... Bem, eu escutei uma conversa dos dois, os vi juntos e...”.

“E imaginou que ele tava te traindo?”

Completei a frase de Lia. Agora entedia o porquê de eles terem terminado tão inesperadamente. Eu ate rondei Lia sobre o assunto, mas ela não quis se abrir. Tão pouco, Adriano esclareceu o que se passava. Deus, quis bater na minha amiga por ser tão impulsiva, mas não era hora para repreensões.

“É... Eu tava cega, Ju! Cega de ciúmes dele, sem falar que a vinda da Raquel mexeu comigo e... Eu tava mal e acabei estragando tudo! Ele foi embora magoado comigo! Nem sei se ele volta e se voltar, não vai querer me ver quanto mais me perdoar!”

Lamentou-se Lia deixando escapar mais algumas lágrimas.

“Eu sabia que tinha mais nessa confusão, mas o Dinho não quis dizer, só me restou respeitar o lado dele. Mas você também hein, Lia? Será que custava ter um pouco mais de confiança no meu amigo? Não é porque ele te traiu uma vez que seria idiota de cometer o mesmo erro!”

Condenou Fatinha um pouco exaltada. Achei melhor intervir.

“Espera, Fatinha! Essa não é hora, a Lia sabe que errou... Mas não sei o que dizer, viu? Sei que Luana não é uma santa e vivia em cima do Vitor, mas o que ela ia querer com o Dinho? Pensei que fossem só amigos!”

“Bem, eles são...”.

Disse Lia envergonhada.

“Então?”

“Mas eles já transaram uma vez...”.

“COMO È QUE É?!”

Gritei completamente surpresa. Quer dizer que aquele Idiota e aquela bitch já tinham ficado juntos?

“Calma aí, Juliana!”

Falou Fatinha certamente querendo defender o amigo.

“CALMA? Aquele idiota trai minha amiga e você me pede calma?”

“Ele não me traiu!”

“Não?”

Ótimo, agora não entendia mais nada!

“Aconteceu naquela viagem que ele fez pra São Paulo, eles nem se conheciam. Ele mesmo me disse o que rolou e que foi mais por carência dos dois. Mas como eu nunca confiei naquela garota... Eu não suportava pensar nos dois juntos! E aquele ‘arzinho’ debochado dela me tirava do sério.”

“Sei bem o que é isso! Sinto vontade de passar com um caminhão por cima de cada ‘zinha’ que se joga para cima do Bruno. Mas o curioso é que a Luana sempre se insinuou pro Vitor e você nunca se incomodou...”.

Fatinha sentou ao lado de Lia.

“Você sabia do Dinho e da Luana?”

Perguntei a Fatinha que tratou logo de fazer expressão inocente.

“Na verdade... Ele só me contou de São Paulo. Mas não significou nada, Lia! Ele jurou para mim!”

“É, e se isso aconteceu antes de vocês estarem juntos... Ele não tem culpa de nada. Mas a Luana? AFF, parece ate praga de ex-namorado!”

“Vocês acham que o Vitor e ela estão juntos nessa história?”

“Não delira Fatinha! Não delira!”

Exclamou Lia já recuperada.

“Ah, vai saber né? Muita coincidência a ex do seu ex-atual pegar o seu ex! Já vi muito isso em filme, viu? Tem certeza que o Vitinho não tá envolvido nessa história? Sei que ele é todo perfeitinho, mas sei lá...”.

“Não, Fatinha! O Vitor é perfeitinho demais, e acredito que apesar da Luana ser uma, bem... Não acredito que ela também soubesse quem era o Dinho nem a ligação que ele tinha comigo. Sem falar que agora ela tá com o patrão dele e parece muito apaixonada.”

“É o Vitor é perfeito demais para aprontar uma baixaria dessas...”.

Falei por alto. Lia suspirou pesadamente.

“É... perfeito ate demais!”

“Como assim?”

Questionou Fatinha pegando no ar algo que não identifiquei.

“Eu, eu não quero falar disso...”.

Desconversou minha amiga, mas a curiosidade da Loira já havia sido atiçada e ela não descansaria ate descobrir tudo. Confesso que também fiquei curiosa.

“Bem, ele... Eu e ele, a gente, a gente nunca...”.

“NUNCA?”

Exclamou Fatinha aos risos.

“Nunca o quê?”

Perguntei ainda confusa.

“Eles nunca transaram, Ju! Eita, você é lentinha hein? Não acredito que em quase um ano de namoro você e o Vitor nunca tenham ido pra cama! Sério, esperava mais do Vitinho! Será que ele é?”

Insinuou maldosamente Fatinha sobre a sexualidade de Vitor. Nunca o vi daquela maneira, mas depois do que descobri não sei se ele não é.

“Não, ele gosta de mulher... É que ele é muito respeitador. Ele achava que não era certo a gente, bem vocês sabem, ele queria me preservar. Como se por acaso eu fosse alguma donzela e minha reputação tivesse que ser defendida. Tão retrogrado esse pensamento!”

“Por essa eu não esperava! Como foi que você conseguiu aguentar?”

“Eu não sou nenhuma ninfomaníaca não tá, Juliana? Eu não senti tanta falta se vocês querem saber... E sempre havia chocolate, academia e outras coisas para gastar energia. Além do que, eu e ele não nos víamos dessa forma. Não tinha aquela coisa de pele, de toque que só de encostar o corpo ascende, entende?”

“Entendo... Mas por que não me contou? Eu sou sua melhor amiga!”

A Marrenta cruzou os braços e me olhou muito vermelha.

“Ate parece! Como é que eu ia poder falar de algo assim para alguém que tem vida sexual ativa? No mínimo, você ia achar que eu tenho algum problema, sou anormal...”.

“Por favor, Lia...”.

Supliquei, minhas bochechas adquirindo um tom róseo. Não era mais virgem, mas não gostava de falar sobre minha intimidade com Gil.

“Relaxa, Ju! Tá pensando que eu e o Bruno fizemos essa criança na base do beijo? – A loira riu alto me fazendo corar ainda mais – Mas deixando o príncipe de lado. Te dou meus parabéns, Lia! Você provou que tem força de vontade... Pena que foi só o Dinho voltar para você sair da seca! Bendito seja Adriano que deu um ‘trato’ na nossa amiga e a livrou de uma vida de celibato!”

Fatinha riu e não pude me controlar. A Marrenta, rubra de vergonha, nos atirou as almofadas do sofá. Mas também acabou rindo esquecendo um pouco a tristeza que tinha quando chegou.

“Certo, já chega! Que tal a gente comemorar esse momento de reconciliação? Quem quer brigadeiro de panela?”

Sem modéstia, mas meu brigadeiro afugentava qualquer problema. E nada como amigas, chocolate e uma casa sem homens para ter uma noite feliz.

“EU!”

Gritaram as duas enquanto eu me encaminhava para a cozinha.

“Mais pra mim, Ju! Eu to grávida!”

“Nem dá pra notar Fatinha!”

Minutos depois, estávamos às três jogadas sobre o sofá em volta de uma grande panela de brigadeiro. Senti tanto falta disso, e agora estávamos ali de novo, e melhor, juntas como verdadeiras amigas. E embora possuíssemos diferenças, a amizade era maior do que qualquer empecilho.

“Ju, se eu não gostasse tanto de homem, juro que casava com você só pra comer esse brigadeiro todos dos dias!”

“Menos, Fatinha! Menos!”

“Não, amiga isso aqui tá maravilhoso! Sério, valeu!”

Lia passou a colher no fundo da panela retirando o que restava do doce.

“Disponham, garotas!”

“Vocês acham que ele vai demorar?”

Perguntou minha amiga Marrenta, a certa altura. Seu semblante ficou novamente triste.

“Não sei... A ultima vez que ele me telefonou foi há três dias e não falou nada sobre quando voltava pro Brasil.”.

Explicou Fatinha. Senti pena da minha BFF.

“Sossega, Lia! Quando o Dinho voltar, vocês conversam e ai você vai ver que não é tão grave quanto parece. Vocês se amam e vão ficar juntos, é só ter fé.”

“Parece fácil, Ju. Mas você não o viu quando ele me olhou pela ultima vez. Ele tava tão magoado, e com toda a razão. Eu fui uma estúpida, estúpida, estúpida!”

“Não, você foi Lia e se existe alguém que ama a Lia mais que tudo esse alguém é o Dinho. Então, para de ‘nóia’ que no fim tudo se resolve.”

Tentei passar força para minha amiga, ela precisava disso. Mas não sei se estava muito certa sobre minhas palavras. O Dinho era orgulhoso e se aconteceu metade do que ela falou, talvez ele não quisesse dar outra chance. O que me restava agora era torcer para que meus amigos se acertassem e pudessem viver o amor que sentiam um pelo outro.

“Merda, eu acho que...”.

Lia não completou a frase, pois saiu correndo em direção ao banheiro. Eu e Fatinha a seguimos imediatamente, encontrando-a debruçada sobre o vaso.

“Lia, o que foi que te deu?”

Mas ela não respondeu e continuou a vomitar.

“Você tá doente?”

“Não... Eu to bem. Foi só um enjoo, não sei o que rolou.”

Falou lavando o rosto na pia. Fatinha revirou os olhos, impaciente.

“Tá, muito bem! Vem cá Lia, ‘cê’ tá grávida?”

“FATINHA!”

Repreendi a Loira. A minha amiga não poderia tá... Poderia?

“Claro que não, mas que loucura! Eu só, eu só devo ter comido algo que não me fez bem. Só isso!”

“Se você tá dizendo... Mas convenhamos, muito estranho esse seu enjoo do nada, né? Comigo foi exatamente assim. Então...”

“Não pira, Fatinha! Minha amiga não ia ser louca, sem ofensas, de engravidar na nossa idade. Né Lia?”

Esperei a confirmação para o que disse, mas Lia manteve-se quieta.

“Lia, você usou proteção, não usou?”

“Us-sei, lógico que usei... E-u.”

“Se gaguejou é porque não tem certeza!”

“Fica quieta Fatinha! A situação já não tá muito boa, e você botando pilha é que não melhora em nada!”

Mas foi como se tivesse falado para o vazio, e a Loira continuou a questionar Lia.

“Sem querer ser chata, mas diz Lia: Existe a possibilidade, por mínima que seja, de o Dinho vir a ser papai?”

“Deus...”

A Marrenta gemeu colocando o rosto entre as mãos.

“Lia, como isso foi acontecer?”

“Acontecendo né, Ju? Ou você ainda não descobriu como se fazem bebês?”

“Chega vocês duas! Será que podem me dar um tempo?!”

A porta foi fechada com um estrondo e ficamos nós duas, eu e Fatinha, paradas olhando para madeira. Depois dos ânimos mais calmos, Lia saiu e voltou para a sala. Ninguém disse nada, e sentindo-se mais segura, a Marrenta resolveu abrir o jogo.

“Foi há pouco mais de um mês, antes do tormento Raquel voltar... Eu e o Dinho, a gente tinha dormido no Hostel, eu acordei e não o encontrei. Quando entrei no banheiro, ele tava tomando banho e tipo, não sei o que me deu. Quando dei por mim a gente já tava debaixo do chuveiro e vocês podem imaginar o que aconteceu. Na hora a gente não pensou em camisinha nem nada... Mas não é justo, cara! Foi só aquela vez!”

“Mas gente, e num é que ela é ninfomaníaca mesmo! Completamente tarada no Dinho! Há-há-há-há!”

“Sério, eu vou arrancar sua língua fora, Fatinha!”

“Tá, tá... Parei, agora. Lia, é só uma suposição, você não tem certeza. Então, para de sofrer por antecipação e resolve logo esse assunto.”

“Como?”

“Faz um teste, UÉ! Se der positivo ‘Cê’ casa com o Dinho, se der negativo você continua praticando!”

“Simples assim?!”

Mas nada era simples naquela história. Passamos um bom tempo tentando achar uma saída para o problema, mas a realidade é que Fatinha tinha razão, nada poderia ser feito ate que a gravidez fosse confirmada. Mas o que me tirava do sério era que Lia estava insuportavelmente decidida a resolver a questão sozinha. E meu medo é que ela acabasse metendo os pés pelas mãos como sempre, aliás... Entretanto, talvez fosse bom ela tirar um tempo pra pensar e o mais importante, saber como contar para o Adriano o que tava rolando.

Depois de ir embora do apartamento do meu irmão e Fatinha, fui para a casa do Gil. Ao chegar, encontrei minha sogra, Marcela, na companhia de Isabela discutindo os preparativos para o casamento no fim de semana.

“Oi, Marcela! O Gil tá aí?”

“Tá sim, entra Ju! Pode ir lá pro quarto dele.”

Fiz o que ela me mandou e segui para o quarto do meu namorado.

“Oi, amor! Não sabia que vinha.”

Gil me deu um selinho nos lábios quando entrei.

Diferente de nossos amigos, nós não tínhamos uma relação tão complicada. Gostava de pensar que tínhamos sorte, e embora nossa relação possa parecer um pouco tediosa, estava completamente feliz com meu namoro. Eu e o Gil não precisávamos nos meter em confusão ou conflitos para saber que fomos feitos um por outro. Nosso amor era calmo, simples e especial.

“Eu tava na casa da Fatinha e a Lia apareceu por lá. Ela tava arrasada com o termino do namoro com o Dinho e a gente deu uma força para ela.”

“E como ela tá? Desde que ele foi viajar que ela mal fala comigo.”

“Comigo também, mas nós duas já nos entendemos. Ainda bem, odeio brigar com minha melhor amiga!”

“Eu sei...”

Deitei na cama ao lado de Gil.

“Só espero que o Dinho não demore tanto a voltar, viu? A Lia precisa conversar com ele, urgente.”

“Por que tá falando isso?”

“Por nada, amor... É só que minha amiga tá ansiosa. Afinal, já faz um mês que ele viajou né?”.

Desconversei. Não podia falar da gravidez já que ainda era uma incerteza.

“Talvez eles se encontrem mais cedo do que se imagina...”.

Gil pigarreou e eu como conhecia muito bem meu namorado, sabia que ele me escondia algo.

“Gil, você ta sabendo de alguma coisa que eu não sei? É sobre a Lia?”

“Na verdade... É sobre o Dinho. Ele já tá no Brasil.”.


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Notas finais do capítulo

Capítulo by: Érica!

Oi, oi, oi... (8) Trollada básica no Vitim! Awn... Sorry, mas não resisti! Pra mim é inconcebivél que aquele projeto de boneco mostre serviço, se é que me entendem. Só existe um homem que satisfaz a Lia e esse homem é o Dinho, FIM! Amizade JuLiTinha é tudo de bom e como não amar essas tres juntas? E se a vida da Lia já andava uma 'maravilha' imagina agora que ela suspeita que tá 'prenha'?! Será que teremos um baby de cachinhos na Fic? Gostou? Comente!



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