Para Sempre Lidinho escrita por Érica, Mariana R


Capítulo 51
Especial Lohn (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

"Procure a garota com um sorriso partido e pergunte se ela quer ficar um pouco. E ela será amada."... (Maroon 5)



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Acordei com uma frase da minha música favorita na mente.

“Look for the girl with the broken smile asks her if she wants to stay awhile…”…

Tá, universo pode parar de rir da minha cara!

Gemi por sob as cobertas. Na noite anterior tive um sonho estranho com o Salvador, o maluco do meu ex me perseguia e tentava me machucar. A dor e pavor que senti foram tão fortes que só de lembrar meu corpo treme. Mas tão estranho quanto o sonho havia sido o homem que apareceu para me salvar das garras de Sal. Era lindo, arrogante ao extremo mas, ainda assim, um exemplar masculino admirável.

É, Luana! A que ponto você chegou, hein? Fantasiando com um homem sexy enquanto dorme... Taí a prova de que sua vida amorosa é uma merda!

“Bom dia!”

“Ah... Nanda, só mais cinco minutinhos.”.

Odiava acordar cedo, mas minha querida colega tinha uma disposição espantosa logo pela manhã e fazia questão de compartilha-la comigo.

“Nanda?”

Tá, aquela não era a voz da minha amiga... Ótimo, Luana! Pra variar, você encheu a cara e parou na cama de um desconhecido. Mas eu não me lembro de ter bebido...

Sentei-me na enorme cama que não era a minha. Vagando a visão para as paredes do quarto que não era o meu, vi o homem parado perto da porta olhando para mim interrogativamente. Vestia apenas calça jeans e tinha o peitoral à mostra, fato esse que me roubou o ar por alguns segundos. Lentamente, os acontecimentos da noite passada voltaram a minha cabeça me fazendo perceber que havia dormido no quarto dele... Não o dele, já que ele falou que era o de hospedes, mas era dele... Ah, vocês entenderam!

Deitei novamente cobrindo a cabeça.

Respira! Você ainda está dormindo e o homem que acabou de falar é só uma alucinação da sua mente perturbada e carente!

Dizia inutilmente para mim.

“Vamos lá garota, tá um dia lindo lá fora e o café da manhã nos espera!”

“Vai embora!”

Falei ainda escondida pelo lençol.

“Meio difícil isso, não acha?”

“Por quê?”

“Esse é meu apartamento!”

É... Ele me venceu.

Saí da cama sem vontade. Vestia uma camiseta com a foto de John Lennon estampada e uma cueca samba canção que o ‘tiozinho’ me entregou ontem. Tudo do que me lembrava é que havia ido ao quarto tomar banho. Depois que saí, troquei de roupa e me deitei um pouco para pensar. Não tinha a intenção de dormir, mas estava tão cansada que isso acabou acontecendo. Se algo podia me animar naquela situação constrangedora, era saber que, pelo menos, passei a noite sóbria e SÓ!

“Desculpa, eu não queria ter dormido aqui...”.

“É, dá para notar o seu mau humor por causa disso.”

O homem sorriu ainda mais. Respirei fundo tentando me controlar. Afinal, eu era a intrusa e não tinha o direito de me irritar.

“Eu sei, não sou uma pessoa fácil e disse coisas...”.

“Disse? Acho que o termo certo é arremessar.”

“Certo, eu ‘arremessei’ palavras não muito lisonjeiras, por isso peço desculpas. E sobre ontem, bem, eu não sei como começar...”.

“Não precisa se preocupar, foi um imenso prazer!”

“Não, eu realmente... Prazer? Do que ‘Cê’ tá falando?”

A confusão estava estampada no meu rosto. Comecei a me desculpar por ter dormido na casa dele e ele diz que foi um prazer?!

“De compartilhar a cama com você. Apesar do ronco, ate que foi... interessante dormir ao seu lado.”

Ronco?!

“Eu não ronco... E como assim ‘dormir ao seu lado’? Tá de sacanagem comigo, né?”

“Qual o problema? Não se lembra? Quando eu ia sair do quarto você me puxou pela mão e me pediu para ficar. ‘Yoko’, você tava tão linda que não teve como dizer não.”

Por favor, alguém me acorde desse pesadelo! Além de passar a noite na casa, na cama dele, tive o desprazer de dormir com ele?! Bem, ao lado dele. Nunca soube da minha capacidade de corar, mas nesse momento, devido ao calor que sentia no rosto, podia jurar que estava mais vermelha que uma pimenta. Desviei os olhos dos dele, o seu sorriso zombeteiro me tirando do sério.

Que se dane minha intenção de ser racional!

“Primeiro: Yoko é a sua vó! Segundo: Nem estando maluca eu pediria pra você dormir comigo, ao meu lado, no tapete, onde quer que fosse! Terceiro: Sai da minha frente que eu vou embora!”

Andei esbarrando de encontro ao corpo parado na porta. Ele ria enquanto me afastava pelo corredor. Ao chegar à sala, parei e olhei para mim mesma. Da forma como estava vestida, não poderia ir nem na esquina, sem falar que estava sem dinheiro e nem documentos que, por sorte, esqueci em casa.

“O que foi Yoko, pensei que quisesse se ver livre de mim?”

“E EU QUERO! Só que não sei se você notou, mas eu não posso sair na rua assim, né? Onde estão minhas roupas? E pela ultima vez: Meu nome não é YOKO, caralho!”

“Espera aí que eu vou trazer o seu vestido. Ah... e se eu te chamo assim a culpa é sua. Foi você quem disse, lembra?”

“Mas só porque VOCÊ disse que seu nome era John Lennon!”

“E qual o problema com meu nome? É realmente John Lennon! Foi meu pai que escolheu e eu gosto muito.”

“Ta, tá que seja! Pode fazer o favor de buscar o meu vestido?”

O homem saiu contrariado da sala. Olhei em volta do local silencioso. Lembrei-me de que não tinha como chegar em casa e resolvi ligar para pedir a Nanda que me buscasse na sua moto. Pegando o telefone, disquei o número da minha amiga.

“Alô? Nanda? É a Luana.”

“Luana? Graças a Deus! Você não dá noticias desde ontem, sua bolsa tá aqui com todos os documentos... Comecei a me preocupar. Ainda mais depois que aquele seu namorado, Sal, veio aqui!”

A voz de Fernanda estava aflita. Conhecemos-nos por causa do curso que fazia na faculdade, e em pouco tempo, viramos amigas. Dividíamos uma casa e a convivência fez com que nos tornássemos confidentes. Ela sabia sobre minha história com o Vitor e todo o resto que envolvia o Sal, e o quanto aquilo me feriu.

Senti um calafrio ao pensar no que ele poderia querer comigo. Desde que terminamos que o evito ao máximo. Nunca o denunciei por ter me agredido, mas sabia que tinha agido errado. O problema não era somente as agressões que sofria, e sim o que Sal faria caso o tivesse entregado a policia. Pensei que nunca mais ele iria me perturbar, que talvez mudasse de vida. E contrariado a minha boa estúpida fé, agora ele também queria machucar a Lia. Mas ela tinha o Adriano para defendê-la. Já eu não tinha ninguém.

“Ele falou o que queria? Fez alguma coisa com você?”

“Não... Por sorte, tinha um pessoal do curso aqui comigo. Mas eu fiquei bem nervosa, sabe? Ele parecia acuado, não sei explicar. Disse que queria te ver, falar com você. Não quis dizer qual o assunto, mas ele não tinha cara de quem queria ter uma conversa amigável. Nem te falo do alivio que senti por você não estar. Mas as horas passaram e você não voltava... Pensei que ele tivesse te encontrado.”

Suspirei pesadamente.

“Eu to bem... Eu acabei dormindo na casa de uma amiga, só isso. Desculpa se te preocupei, mas é... Ah, esquece! Eu to indo pra casa.”

“Acho que não é uma boa ideia, Lu.”

“Como assim não é uma boa ideia?”

Perguntei surpresa.

“Ele anda vigiando nossa casa... Eu não sei se é paranoia, mas eu vi, pela janela, um homem olhando para aqui durante a noite. Não identifiquei seu rosto, mas eu senti que era ele. Eu to com medo Luana, medo de que ele faça algo com você! Não é melhor você ficar na casa da sua amiga? Por enquanto, pelo menos.”

Eu não sabia o que dizer. Nanda havia entrado nessa história inocente e me comovia sua preocupação. Eu não tinha para onde ir, mas não queria voltar para casa e pô-la em risco também. O Sal sempre foi um problema só meu e era somente a mim que ele queria. Enquanto eu estivesse longe, ela estaria bem.

“Tá... Eu vou fazer isso sim. Chama o Diego para ficar aí com você tá? E se o cara voltar a aparecer liga pra policia!”

Desliguei o telefone e focalizei o vazio. A noticia de que o Sal me procurava fazia minha cabeça girar. Não sabia o que fazer ou o que sentir. Me arrependo amargamente de ter deixado as coisas chegarem a esse ponto, ter permitido que ele regesse a minha vida, mas naquela época, o medo e a boa vontade falaram mais alto. Agora, me vejo num beco sem saída e com a angustiante dúvida de que por quanto tempo mais o meu ex-namorado psicopata irá comandar minha vida.

Uma lágrima desceu solitária por meu rosto. Não chorava com facilidade, não ate conhecer o Adriano, e agora não sabia como contê-las.

“Quem vai ligar para a policia?”

POV John

Fui ate a lavanderia pegar a roupa da senhorita ‘desbocada’ para que ela pudesse, finalmente, partir da minha casa e da minha vida. Encontrei-a sentada no braço do sofá falando ao telefone com alguém, acho que o nome era Nanda, a mesma pessoa que ela pensou que estivesse no quarto mais cedo. Sem notar a minha presença, a garota me deu a oportunidade de escutar toda a conversa, ou parte dela, no caso. Ao encerrar a ligação, vi lágrimas brotarem dos seus olhos e os ombros caírem em sinal de derrota.

“Há quanto tempo você está aí?”

Questionou a moça tentando, disfarçadamente, enxugar o rosto molhado.

“Há tempo suficiente! Então, quem vai ligar para a policia? Melhor, por que é necessário ligar para a policia?”

“Sabia que escutar a conversa alheia é falta de educação?”

“Não responder a uma pergunta que te fazem também é! Mas isso não vem ao caso. Vai falar ou não?”

“Não!”

A teimosia daquela garota já estava me tirando do sério. Nunca fui um homem que perdesse a paciência fácil, mas perto daquela ‘menina mulher’ minhas reações se tornavam intensas. E o mais chocante, é que meus sentimentos também estavam da mesma forma.

“Isso é o que vamos ver!”

Me aproximei da garota lentamente. Vi seus olhos se arregalarem em sinal de medo e aquilo me fez questionar o que ela pensava que eu faria.

“Por que você está com medo?”

“Quem disse que estou? Olha cara... Eu, eu só quero dar o fora daqui, tá? Agradeço pelo que você me fez, por toda a ajuda... Mas isso não te dá o direito de se intrometer na minha vida. Eu vou embora agora e a gente nunca mais vai se ver mesmo, né? Então, pra quer se preocupar com assuntos que dizem respeito somente a mim?”

“Por que talvez, eu disse talvez... Eu me importe com você.”

“Como isso é possível? Você nem me conhece! Não sabe nem o meu nome! Pelo que tudo indica eu posso muito bem ser uma doida, uma assassina de sangue frio, uma largada...”.

“Ou uma pessoa que precisa de ajuda, mas não sabe como pedir.”

Desconhecia esse meu lado psicólogo de ser, mas se era preciso isso para fazê-la conversar, então tudo bem.

“Você não entende...”.

“Por que você não me explica? Eu não sou tão velho a ponto de não entender... Acho!”

A garota sorriu e aquilo me encheu de alegria.

“Tá... – Ela suspirou – É por causa do meu ex-namorado... Ele apareceu na minha casa e por motivos que não posso explicar, eu não posso voltar para lá. Assim como também não posso ficar aqui, o que me deixa em um grande entrave.”

“Você pode ficar se quiser...”.

E eu quero que você fique!

Essa parte do pensamento guardei para mim.

“Eu não poderia... Você é um”.

“Um velho? Um tiozinho?”

“Também! Mas eu me referia a você ser um estranho.”

“Acho que podemos mudar isso, certo? Prazer: John Lennon Cavalcanti. Fotógrafo, 33 anos e solteiro. Gosto de animais, de preferência cachorros, cozinho muito bem, salvo moças de se afogarem nas horas vagas e sou muito sociável. Agora é a sua vez!”

“Meu nome é Luana. Tenho 19 anos, sou estudante de cinema, e moro no Rio há quase dois anos. Gosto de gatos, não sei nem ferver água e arranjo briga com facilidade.”

Não era muita informação, e ainda assim, era mais do que eu precisava saber. Ela era tudo o que eu não buscava numa mulher: jovem demais, decidida demais, briguenta demais, diferente demais de mim e inexplicavelmente, encantadora. É... essa vida é mesmo muito interessante. Num dia lá está você caminhando pela areia da praia e no outro, convida uma estranha linda para ficar ‘mais tempo’ no seu apartamento.

Luana... Ah, adorei esse nome! Aceitou ficar na minha humilde residência, por enquanto. Não foi muito clara com relação ao ex, mas pude sentir que ele a coagia de alguma forma. Vou mais além, acredito que o sonho que ela teve na noite anterior esteja relacionado a ele.

“Você poderia, sei lá, colocar uma roupa?”

Estávamos sentados à mesa tomando café. Eu quase engasguei com franqueza das palavras dela, mas me contive.

“Qual o problema com a forma como estou vestido?”

Sorri insinuante e a vi ficar vermelha, mas algo me diz que ela não vê em mim um possível pretendente. Como se eu estivesse interessado... Mas pensar em nós dois como um casal era, não sei qual a palavra, acho que é... Reconfortante.

Terminamos de comer em silêncio. Vez ou outra puxava assunto, mas ela parecia preocupada demais em se manter impassível, o que me irritava profundamente. Não a queria distante. Queria que ela me falasse sobre ela, o que fazia, do que gostava. Queria conhecê-la, embora soubesse que teria que ir embora e que nunca mais a veria novamente.

“Você disse que seu ex-namorado tá causando problemas. Isso significa que está solteira?”

Perguntei como quem não quer nada, lavando a louça do café.

“Posso saber o porquê da pergunta? A verdade é que sim... E nem tenho interesse em relacionamento na minha vida. Tenho problemas demais para lidar com um cara no meu pé.”

“Você é jovem, mas tem uma visão muito dura sobre a relação entre um casal.”

Ela suspirou e olhou um ponto qualquer.

“A gente aprende a se preservar. Pode parecer loucura, mas cansa levar tanta cabeçada... Eu só acho que nesse momento, homens estão fora de questão.”

“Entendo...”

Mentira. Eu não entendia como alguém como ela podia estar tão saturada de romance. O que era bastante estranho, já que eu seria o primeiro a apoiar uma pessoa que decide esquecer o amor e focar no que realmente importa: desejo. Mas ouvindo-a falar agora, não sei, não parecia certo.

Depois de organizar tudo na cozinha fui para meu quarto. Luana ficou na sala olhando algumas coisas. Quando voltei a vi lendo um livro.

“Não pensei que gostasse de Shakespeare.”

Falou a morena ver eu me aproximar.

“Só tenho um exemplar dele: Otelo. Uma tragédia, por assim dizer.”

“Como ‘uma tragédia, por assim dizer’? Não leu o livro? Claro que é trágico! Otelo matou a mulher que amava por puro ciúmes!”

“Otelo matou Desdêmona por mentira. Uma grande mentira realizada por Iago e por ele mesmo. Ele acreditou que a amava, mas não hesitou em matá-la ao pensar que foi traído. Eis aí a grande questão: que tipo de amor é esse que fere o ser amado? Pode-se dizer que existia amor?”

Luana pareceu pensar no que eu disse. Mas era mais que verdade e que mesmo na literatura, um sentimento desmedido nunca era algo bom.

“Talvez tenha razão. Otelo não a amava o suficiente para confiar nela, mas isso não significa que todo amor é assim. Nem todos agiriam como ele, apesar de tudo estar conta ela. Você fala como se não acreditasse no amor sincero que não espera retribuição.”

Fiquei em silêncio.

“Bem, eu... Eu vou tomar um banho.”

“Espera.”

Segurei seu braço quando ela passou por mim. Seus olhos buscaram o meu e por um instante quis ser diferente.

“O que foi?”

“Você disse que não quer relacionamento, mas acredita no amor. Como pode ser?”

“Não sei. Não é porque eu nunca encontrei o cara certo que ele não exista. E se ele estiver por aí? Se eu não acreditar, se eu me fechar completamente, como vou reconhecê-lo quando aparecer? – Ela balançou a cabeça de cabelos compridos – Ou talvez isso seja só bobagem da minha cabeça e amor nem exista, não aquele amor pleno e... Por que tá me olhando assim?”

“Por nada.”

Soltei seu braço e sem dizer mais nada ela caminhou ate desaparecer no corredor.

‘Reconheça-me’ era o que gritava minha mente.

Desabei sobre o sofá.

Eu estava apaixonado, é isso? Eu que não sei como aconteceu, eu que não sei de nada, mas por que algo me dizia que sim? Sim, era ela. A mulher por quem eu deixaria todos os meus velhos conceitos sobre amor, mulheres e amarras, pois só ela, tão diferente, mas tão igual a mim, poderia me entender. A pessoa por quem eu faria tudo por um sorriso e a quem abraçaria durante a noite.

Luana

A mulher que tive entre os braços sem ao menos saber seu nome. Senti sua pele, aspirei seu aroma, mas não foi minha. Mas ela seria. Não a deixaria escapar assim tão facilmente depois de tê-la encontrado.

Parabéns, John! Você, finalmente, foi fisgado. O problema agora é como você vai convencê-la que é o cara certo para ela.

“Droga, bem que me disseram que isso ainda ia me acontecer!”


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Notas finais do capítulo

Capítulo by: Érica!

Awn... Como não amar? Claro, pode ter parecido rápido, mas prestem atenção e vejam que SÓ ELE esta 'xonado'. Luanita nem desconfia do interesse do carinha nela... Como o próprio nome dos capítulos mostram, esses foram caps especiais, mas se quiserem mais de Lohn é só pedir. Gostou? Comente!

Ps: Dedico esse capítulo a BRUNA K. VOORHESS e LEONARDO ÁKIRA( Que lê, mas não comenta né Leo?) que adogaram ( Ele nem tanto) esse casal. Aproveitando a deixa, informo que a Fic tá chegando aos finalmentes da história, o que significa que o fim se aproxima. Então, se curte não perca as postagens nem deixe de comentar o que acham dos rumos tomados. Beijos e ate semana que vem!



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