Para Sempre Lidinho escrita por Érica, Mariana R


Capítulo 50
Especial Lohn


Notas iniciais do capítulo

"Eu sei onde você se esconde... Sozinha no seu carro. Eu sei todas as coisas que fazem você ser quem você é."... (Maroon 5)



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Nós nunca sabemos qual o ponto mais fundo do buraco ate começarmos a cavá-lo com as nossas próprias mãos.

Foi o pensamento que me veio à cabeça quando encontrei Adriano e Lia... Juntos. Não foi algo proposital, culpo ate o acaso, mas aconteceu. Por algum motivo tinha sentido a necessidade e vê-lo e ao procurá-lo no Hostel, soube por Fatinha que ele e a roqueira reataram o namoro.

Pior, eu os vi aos beijos e... Bem, não que isso tenha me afetado, mas doeu.

Você nunca teve chance, Luana.

Dizia minha consciência enquanto caminhava pelas ruas do Rio. Apesar de aquela ser a cidade ‘maravilhosa’, não conseguia ver beleza em permanecer ali. Estava cansada, cansada ate demais. Queria deixar tudo para trás, faculdade, amigos tudo o que me lembrasse do quanto eu sou estúpida.

Estava exausta, o que não era normal para uma garota de quase vinte anos. Não sei se é normal uma garota se sentir cansada por apaixonar-se tantas vezes pelo ‘cara errado’. O Vitor, apesar de certinho, era o cara errado. Sal, um maníaco perturbado, era mais que errado. E a ultima aquisição da minha lista de pretendentes ‘inapropriados’, Adriano, era o mais errado de todos.

Simpático, bom de papo, razoavelmente bonito, sem nenhum distúrbio de personalidade, ele pareceu ser o cara certo. Mas mais uma vez meu incrível talento para escolher o homem errado se manifestou. Lá em São Paulo tudo pareceu tão... Tão surreal que cheguei mesmo acreditar que havia me libertado. Que nunca mais cara nenhum ia ser motivo de insônia ou preocupação. E ate certo ponto, eu estava certa. Consegui cortar todos os laços com o Vitor, finalmente. Mandei-o ir ‘pro quintos da Marretinha’ e ficar por lá.

A minha história com ele foi bonita, marcou, mas ele não soube dar valor. Com aquele papinho descabido de que tinha que salvar o irmão, acabou abrindo mão da gente. Verdade que eu não insisti muito... Mas falemos sério, né? O que poderia fazer quando ele estava tão decidido a ferrar com a própria vida? Se o Vitor queria se enterrar na penitenciaria mesmo sendo inocente, que o fizesse: O problema era seu. Mas mesmo assim, não o esqueci. O meu primeiro namorado, o primeiro amor.

Só que quando ele viu-se livre, não foi em mim que pensou. Não fui eu quem ele procurou. Foi a Lia. Foi para ela a quem ele se dedicou e protegeu, enquanto eu permanecia sem noticias e esperava noites sem dormir só para saber se ele estava bem. Por que me dei a esse trabalho? Simples, eu o amava. Verbo pretérito, do tempo NUNCA MAIS. Não nego que senti muito amor pelo Vitor, mas a sua indiferença e quase imbecilidade fez morrer qualquer lembrança boa de nós dois.

Acreditei que talvez dependesse só de mim. Que se eu tentasse com afinco, a gente poderia voltar ao inicio, aos tempos de felicidade. E eu tentei, tentei e tentei. E de tanto tentar, acabei cansando. Por um lado desistir foi bom, mas não queria acabar presa em outra armadilha do coração. Mas de novo, aconteceu. Dessa vez com um desconhecido que tinha a estranha habilidade de me fazer chorar.

Adriano. Só que ele não me amava. Eu sabia, eu tinha todos os avisos impelindo-me a me afastar, e ainda assim me apaixonei. Eu não sou uma leviana, não foi algo que planejei: Aconteceu. E agora que ele voltou com aquela Roqueira molambenta, eu to aqui largada mais uma vez sozinha. Na cidade maravilhosa e com um desastre romântico para resolver. Acho que é melhor eu voltar para Brasília, tentar esquecer... Quanto mais distancia por entre mim e o dono do sorriso mais sincero do mundo: MELHOR!

Sentei na areia fofa da praia de Copacabana. Já passava das 20h00min e não havia muitas pessoas por perto. Fechei os olhos sentindo a brisa bater nos meus cabelos e um pouco da angustia que pesava sobre mim foi embora com o vento.

POV John

Observei a linda morena caminhar pela praia e algo nela me chamou a atenção. Saí do estúdio e resolvi dar uma volta perto da praia. Há algum tempo que não tenho esse desejo, de apenas caminhar e refletir. Trabalhando quase 24 horas por dia, são raros os momentos de distração, e mesmo quando isso acontece, meu lado profissional insiste em vir à tona.

Vi a jovem sentar-se na areia. Era linda, de cabelos compridos, parecia perdida entre pensamentos. Por alguma razão, imaginei que não fossem pensamentos felizes. Usava um vestido branco na altura dos joelhos fazendo-me pensar em anjos. Era baixa, mas tinha o rosto ideal para estrelar a nova campanha de joias da qual meu estúdio estava encarregado.

Não fazia ideia se ela era modelo ou não, mas não estava disposto a perdê-la de vista. Caminhei em sua direção, porém antes que chegasse perto o bastante, ela levantou-se e foi ate o mar agitado.

O que será que ela faria? Ela não ia nadar com a correnteza tão forte ia?

“Hey!”

Gritei enquanto andava apressado ate ela. A moça pareceu não me escutar, e lentamente entrava na água. Decidi correr, deixando pelo caminho os sapatos e a jaqueta na areia. Vi o corpo pequeno afundar ma as águas e algo dentro de mim queimou. Alguma coisa dizia que não poderia deixá-la ir assim, que não poderia perdê-la.

Sem me preocupar com a segurança, mergulhei em busca da moça desmiolada. Era um ótimo nadador, mas a maré estava agitada e imprevistos sempre ocorriam. Mergulhei três vezes, sempre subindo a superfície para respirar. Mergulhei uma quarta vez e foi quando a vi, tentava subir, mas um redemoinho a puxava. Nadei em sua direção, puxei-a pela cintura e nadei com toda a força que existia em mim para conseguir escapar. Por milagre, nos tirei do mar revolto com seu corpo no colo, andei ate a praia.

Depositei-a de qualquer jeito na areia e sentei ofegante.

“Você é maluca ou o quê? O que pretendia indo para o mar nesse estado?”

Descontrolado, ignorei o olhar assustado dela.

“Eu não...”

Balbuciou a morena cuspindo um pouco de água.

“Da próxima vez que quiser se matar sugiro que use um método mais eficaz! Uma arma talvez!”

Senti um arrepio só de imaginar no que poderia ter acontecido se não a tivesse alcançado.

“Eu não queria me matar!”

Ela tossiu mais um pouco. Vi a raiva chispar dos olhos verdes e fiquei fascinado.

“Não! Queria pescar: Só que sem rede nem barco!”

A estranha de quem nem o nome eu sabia, tentou se levantar e cambaleou. Antes que caísse, peguei-a no colo.

“ME SOLTA!”

A garota se debatia atingindo meu peito com socos, mas não me importei. Peguei a jaqueta coberta de areia, mas não achei os sapatos. Caminhei ate a orla com ela ainda junto ao corpo.

“Oh, seu maluco: ME SOLTA! Eu quero ir embora!”

“Nada disso, moça?”

Inquiri a espera que ela falasse como se chamava, entretanto nada fez, além de continuar me atacando.

“Moça, você vai a um hospital! A água tava fria demais e não quero que você sofra uma hipotermia!”

“Cê é surdo ou o quê? Eu to bem!”

“Alguém que está bem não tenta se matar!”

“Eu não tentei me matar, SEU IMBECIL!”

Nenhuma mulher nunca me chamou de imbecil, nem mesmo quando tantas vezes agi como um. Na maior parte do tempo elas tentavam me agradar e engatar alguma de relação amorosa, fato que nunca aconteceu devido a minha aversão por compromisso. Apesar disso, as mulheres reagiam bem a minha presença. Já essa garota, essa menina agia como se eu fosse alguma espécie de agressor sexual. Não gostei da forma como me olhava.

“Tá... Vamos deixar disso, por enquanto. O que aconteceu foi algo, bem, foi traumático e não quero que você passe por emoções mais fortes.”

“Então me deixa ir para casa!”

“Certo, certo... Você vai para casa. Eu só vou chamar um táxi.”

A morena de lindos olhos verdes se acalmou. Dei sinal para um táxi que parou imediatamente. O motorista nos olhou estranho. Estávamos em estados lamentáveis, completamente molhados e cobertos de areia, sem falar na falta dos sapatos. Por sorte, a minha carteira e chaves haviam ficado na jaqueta.

“Bem, o que o amor não faz né? Ela tava doida pra dar um mergulho! O que eu poderia fazer? Eu a amo”.

Sorri para o motorista que abrandou a expressão. Não quis chegar aquele ponto, porém não tive escolha.

A mulher me olhou confusa, mas logo entendeu o que eu quis insinuar. Estava disposta a me contrariar quando por impulso a beijei. Nunca senti nada igual em minha vida. O gosto do mar estava na sua boca, mas aquilo em nada diminui o prazer que foi sentir-lhe o sabor. Ela era linda, anatomicamente perfeita – sei disso porque senti suas curvas – e beijava como uma feiticeira.

Entrei no carro com ela no colo. O motorista logo deu partida e sem pensar, indiquei-lhe o endereço onde morava. Havia interrompido o beijo e a morena me olhava entre desejosa e furiosa. Recobrando o juízo, afastei-me do corpo quente e tentador e olhei pela janela do carro. Ela permaneceu em silencio e imagino, que assim como eu, tentava entender o que havia sido tudo aquilo.

Chegamos à entrada do meu prédio. Paguei o motorista e descemos para a rua, comecei a caminhar, porém, parei ao notar que ela permanecia no mesmo lugar.

“Tá esperando o que? Quer que eu te pegue no colo de novo?”

“Eu disse que queria ir para minha casa! Eu não conheço esse lugar!”

“Correção: você disse que queria ir para casa. Não especificou qual, então aqui estamos, diante do meu prédio, onde eu moro. Você escolhe: Ou vem comigo ou volta a pé para onde quer. O que pretende fazer a essa hora? Ser assaltada?”

“Eu, eu... Eu não sei! Não pode me chamar um outro táxi?”

Eu poderia, mas não tinha intenção. Não que eu tivesse vontade de fazer nada com ela, mas não queria que saísse tão rápido assim de perto de mim.

“Posso, mas é melhor a gente subir. Trocar essas roupas, lá em cima eu ligo para uma companhia da minha confiança.”

A bela jovem refletiu um pouco e acabou me seguindo. Eu residia num famoso e luxuoso prédio, por isso ao passarmos pela recepção cabeça viraram-se para nos olhar. As nossas roupas molhadas iriam ser o grande assunto dos desocupados do condomínio.

Maravilha! Como se a minha fama de galinha – a mais pura verdade – já não fosse o suficiente para entreter os meus curiosos vizinhos, agora iriam comentar que ando pegando estranhas mal trapilhas na rua!

Entramos no elevador permanecendo em silêncio o tempo todo.

Cheguei ao apartamento decorado em preto e branco de forma impessoal. Encaminhei-la ate a sala e fui ao quarto buscar algumas roupas. Ao retornar, ela ainda permanecia no mesmo lugar.

“Tire as roupas!”

“O QUÊ?”

Perguntou assustada virando-se para mim. Sorri.

“Deixe eu me expressar corretamente: No quarto de hospedes tem um banheiro. Aqui estão algumas camisetas minhas, shorts... são grandes e acho que vão servir. Pode tomar um banho enquanto eu chamo um táxi para te levar em casa. Está com fome? Posso pedir algo no restaurante aqui do lado.”

“Não, obrigado... Eu só quero ir para minha casa.”

“Tudo bem! O quarto de hospedes é a terceira porta seguindo pelo corredor à direita.”

Ela olhou na direção do corredor, mas não se moveu.

“Não se preocupe, o quarto tem tranca se isso a faz sentir-se mais segura.”

Sorri sarcástico. Ela me olhou indignada.

“Você é um completo imbecil, sabia? Será que já não basta tudo o que aconteceu? Pensando bem é melhor eu ir embora do que ficar aqui sendo motivo de piada para um...”.

“Um?”

Me divertia com a situação.

“Um tiozinho que acha que sabe mais da vida que o resto da humanidade!”

Essa doeu!

“Tiozinho? Você acha que eu sou um tiozinho?”

“Bem, você não é lá mais um garoto... Não quero ofender, mas a idade chega para todo mundo né?”

“Não quer ofender? Imagina se quisesse! E para sua informação eu tenho 33 anos! Ainda não sou nenhum velho caquético!”

“33? É... eu disse: A idade chega pra todo mundo!”

Ela sorriu descarada.

“Acho que esse papo já se estendeu mais do que devia... Eu vou tomar aquele banho: com licença!”

“Como queira! Ah... e meu nome é John! John Lennon e não tiozinho!”

“E o meu é Yoko Ono: A vá te catar!”

A ‘Yoko’ saiu batendo o pé. Meu sorriso se alargou. Enquanto ela tomava banho, servir-me de uma dose de whisky. Os últimos acontecimentos pediam por aquilo. Sem querer lembrei-me que tinha um encontro com uma modelo, linda, mas muito antipática. Decidi desmarcar. A loira no telefone pareceu chateada, mas não me importei. Não tinha relacionamentos sérios, e ataques histéricos não me atraíam.

Já tomava a terceira dose de bebida quando dei por falta da morena. Já havia se passado quase uma hora desde que ela trancou-se no quarto. Lembrei-me da cena na praia e de como ela parecia disposta a acabar com a própria vida.

Ela não iria? Ou?

Um milhão de cenas apareceram na minha mente. Corri ate o quarto onde ela estava, bati na porta, mas ninguém respondeu. Girando a maçaneta, constatei que estava aberto e entrei sem cerimônias me deparando com o corpo da moça jogado sobre a cama. Parecia exausta e dormia profundamente. Vestia uma camiseta minha que chegava a metade das coxas e não pude evitar me perder naquela perfeição que era o corpo jovem.

Saí do recinto e fui em direção ao meu quarto. Tirei o que restava de roupas e entrei no boxe do banheiro. Embaixo do chuveiro repassei mentalmente tudo o que tinha acontecido mais cedo e meus pensamentos voaram ate a moça linda que dormia no espaço ao lado. Senti-la tão perto, as curvas do seu corpo, o olhar assustado. Aquela garota era um completo enigma e a sensações que causava no meu corpo, pior, na cabeça me assustava. Não conheço tantas possíveis ‘suicidas’, mas confesso que se todas forem iguais a ela, acho que posso deixar a fotografia de lado e me tornar herói em tempo integral.

Sorri pelas barbaridades que pensava. Depois do demorado banho, saí e vesti uma cueca e uma calça jeans preta. Voltei para sala e me servi de mais whisky. Vinicius é que tinha razão: whisky é o cachorro engarrafado. E nada como um bom amigo nessas horas.

“Essa noite vai ser longa!”

Murmurei olhando – perto a janela – para o movimento da rua lá embaixo.

Nem sei quanto tempo permaneci parado no escuro a espera de que algo acontecesse. Enfrentava um dilema, uma confusão interna sobre meus sentimentos que nunca foram mais inconstantes. Eu sou um ‘galinha’, se assim pode-se dizer. Não gosto de rótulos, mas esse é o meu: Um cara que não gosta de compromissos, laços ou qualquer coisa que lembre amarras. Não acredito nessa história de amor ou felicidade eterna, nem busco um romance idealizado para viver. Eu acredito no desejo entre duas pessoas, luxuria e satisfação mutua. Quando uma relação é posta nesse campo, ninguém perde ou se machuca. Ambas as partes lidam mais facilmente com a situação e sabem a hora de por um fim quando o relacionamento chegou ao desgaste. Todas as mulheres com que me envolvi receberam somente isso, amor, se é que existe, está fora de questão.

Olhei para o relógio que marcava 2h00min da manhã. Levantei-me para ir dormir.

Ao passar pelo quarto de hospedes, parei a caminho do meu, por causa de gemidos abafados e um choro estranho. Entrei para ver o que acontecia e vi a ‘Yoko’ se debatendo, provavelmente, por causa de um pesadelo.

“Não... Por favor, me solta!”

Fui ate ela. Num solavanco, a garota acordou com lágrimas nos olhos. Sentei-me na cama e abracei.

“Shhh... Eu to aqui, agora.”

Foi um gesto impensado, mas não pude negar o prazer que senti com isso. Afaguei seus cabelos a espera de que o choro cessasse. Após alguns minutos, os soluços sumiram e ela voltou a dormir. Deitei a jovem cobrindo-a com edredom. Preparei-me para sair quando ela agarrou minha mão.

“Fica.”

Não sei se quis dizer aquilo ou se ainda sonhava, mas obedeci.

Deitei ao seu lado enquanto ela agarrava-se a mim. Suspirei feliz pelo contato. Eu sou homem e ter uma mulher bonita nos braços, embora não fosse acontecer nada, era algo a se apreciar. Muitas mulheres passaram pela minha cama, mas nunca significaram nada além de prazer momentâneo. Todas mais interessadas em meu dinheiro e fama do que no homem que existia dento de mim. Tão diferentes dessa, que não hesitou em me agredir e acusar, que mais preferiria estar em qualquer outro lugar que não na minha companhia. A desconhecida de quem nada sabia e que naquele instante não era apenas mais uma entre tantas.


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Notas finais do capítulo

Capítulo by: Érica!

Para quem estiver confuso, John é o patrão TDB do Dinho criado por mim. Ele além de ser sexy, é muito lindjo e nada melhor do que o Mayer para representá-lo. Há algum tempo queria arrumar um bophe para a Diva Luana e quem melhor do que ele? Gostou? Comente!

Ps: Como promessa é divida: Dedico esse capítulo com todo carinho para BRUNA KRUEGER VOORHERSS (Nome estranho, não? Mas ela é muito do bem!) :D por ter me ilumindo com a ideia desse casal mais que apegante! Beijos e quero reviews!



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