Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 35
Capítulo 34 - Amigos


Notas iniciais do capítulo

Hey amigos, tudo bem?
Domingo chegou e com ele mais um novíssimo capítulo da sua fanfic preferida! (ok, não é pra tento KKKKK)
Espero que gostem! Boa leitura ;)



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- Por que eles estão demorando tanto? - perguntei a Hazel pela milésima vez - Já deveriam ter voltado a essa hora! - Eu soava bastante inquieta e paranoica, que era exatamente como eu estava.

- Annie, tente manter a calma - me respondeu a filha de Plutão pacientemente. Qualquer outra pessoa já estaria com vontade de me estrangular naquele momento para me fazer calar a boca. Mas Hazel era um poço de paz e tranquilidade que me ajudava a conter o meu humor - Eles já devem estar voltando. Imagino que eles tenham tido alguns problemas ao chegar lá, mas certamente darão um jeito de resolver para que Nathan possa ser atendido.

- Será que não devíamos ir atrás deles? - eu andava de um lado para o outro já sem conseguir me manter quieta no lugar. Minhas mãos brincavam uma com a outra em um gesto de pura ansiedade.

- Não acho uma boa ideia. Disseram para esperarmos aqui e nem sabemos exatamente em qual hospital eles levaram o mortal - explicou a semideusa com confiança e sensatez - Se formos, só o que conseguiremos fazer é nos desencontrar deles.

-Tem razão - me acalmei um pouco ao ver que Hazel não parecia tão preocupada quanto eu. Ela confiava que Frank e Percy fariam o que fosse possível para ajudar Nathan, então eu devia fazer o mesmo - Só quero saber que o pobre Nathan vai ficar bem. Sério, não vou me perdoar se alguma coisa acontecer a ele. Se ele não se recuperar totalmente ou se ficar com alguma sequela…

- Melhor não pensar nisso Annie - me interrompeu ela de forma educada - Nunca é bom ficar pensando no pior. Acredite em mim, sei do que estou falando. Vamos esperar e torcer para que os garotos cheguem com boas notícias.

Infelizmente nem todo o otimismo de Hazel funcionou para evitar às más notícias que estavam vindo. Nem mesmo para me preparar para elas. Dessa vez Percy vinda montado em uma enorme ave que eu achei que fosse algum tipo de falcão ou águia só que muito maior do que o normal. Ele aterrissou a alguns metros e distancia de onde estávamos. Frank retomou a forma normal e eles vieram andando ao nosso encontro. Demorei para reparar nos detalhes, mas quando o fiz, uma sirene de bombeiros pareceu começar a tocas em minha cabeça. Se os dois estavam ali quem estava com Nathan? Eles o haviam deixado sozinho no hospital? O estado dele não era tão grave quanto imaginei? Ou será que algo realmente terrível havia acontecido? Não, não, aquilo já era demais. Não ia pensar na possibilidade.

- Onde está Nathan? Como ele está? Vocês o deixaram sozinho? - bombardeei-os com pergunta antes de terminar de correr na direção dos dois semideuses.

- Calma, Annie, está tudo bem, Nathan está são e salvo no hospital com o pai - tratou de explicar Percy rapidamente para que eu me tranquilizasse. Em seguida ele continuou para explicar melhor como tudo aconteceu - Nós chegamos lá e tivemos alguns problemas para explicar como Nathan havia ficado naquele estado. Tivemos que inventar que ele fora assaltado e agredido e então ligou pedindo socorro. Quando fomos fazer a ficha dele tivemos que entrar em contato com algum responsável. Então não tivemos alternativa senão chamar o pai de Nate, peguei o número em seu celular já que ele já havia sido levado a central de emergências para ser examinado.

- Também não foi fácil ter que explicar ao pai do mortal como seu filho havia ficado naquele estado - completou Frank - Mas no fim das contas, ele acreditou que ser filho de um multimilionário havia contribuído para o triste destino de Nathan. Ele teve que ficar internado porque diagnosticaram três fraturas e mais algumas perfurações fundas, por ele ter perdido muito sangue. Mas disseram que ele ficará bem e será liberado logo.

Senti que meu rosto havia empalidecido e meu estomago havia se revirado de mil formas diferentes. A condição de Nate era pior do que eu pensava. Tivermos que mentir para a família dele sobre a real causa dos seus ferimentos. Agora ele estava lá confinado em um hospital até sabe se lá quando. Tudo porque eu o havia trazido para essa louca e perigosa vida de semideus que era a nossa. Se Nathan nunca tivesse me conhecido, jamais teria que passar por nada disso. Não importava o que meus amigos dissessem, eu me sentia sim imensamente culpada pelo que aconteceu. E era exatamente assim que devia me sentir. Naquele momento algo se rompeu dentro de mim e comecei a colocar toda a emoção e angústia que estava sentindo para fora em forma de lágrimas. Tudo o que havia vivido, desde que Percy me deixara, parecia ter voltado à tona e não consegui mais segurar. Chorei desesperadamente até começar a soluçar.

Os braços que me envolveram naquele momento eram quentes e acolhedores. Quando encostei minha cabeça em seu peito e senti as batidas daquele coração tão próximas de mim, mi senti em casa. Ainda assim não conseguia parar de chorar. Minha alma estava se desafogando, derramando todas as suas mágoas e ressentimentos. Eu não podia pará-la. Precisava daquilo, precisava dessa válvula de escape naquele momento, ou então eu achava que iria explodir. Percy continuou me segurando firme durante todo o tempo em que fiquei chorando em seus braços. Ele devia achar que eu desmoronaria ao chão se não me desse esse apoio. E estaria absolutamente certo. Sem ele ali eu não saberia o que fazer. Teria enlouquecido ou algo do tipo.

Alguns minutos depois as mãos de Percy chegaram até meu rosto fazendo-o levantar, exibindo meus olhos inchados. Ele enxugou minhas lágrimas e depois seguiu com uma carícia singela em meu rosto. Tentei controlar a respiração e refrear um pouco as lágrimas enquanto ele olhava para mim. Seu abraço havia me confortado, mas foi seu olhar que conseguiu me fazer voltar a raciocinar e colocar os pés na terra novamente. Ele segurou uma de minhas mãos depois de se assegurar que eu estava conseguindo me manter em pé sozinha. Me levou até um banco de madeira que havia na calçada. Enquanto caminhávamos percebi que Frank e Hazel já não estavam mais a vista. Não tinha forças para me preocupar com onde eles poderiam ido, só conseguia pensar na profunda tristeza que sentia. Se não fosse Percy para me guiar naquele momento, eu com certeza estaria perdida. Literalmente.

- Sente-se, você precisa relaxar e se acalmar - falou ele quando chegamos até o banco. Fiz o que ele disse sem contestar. Já havia parado de chorar mas ainda estava abalada demais para pensar em coisas simples como aquela. Percy se sentou ao meu lado e colocou suas mãos sobre as minhas.

- Por que está sendo tão bom comigo? - Perguntei depois de um tempo apenas fitando nossas mãos unidas. Por um breve instante, observando aquele simples gesto, pareceu que estávamos juntos de novo, como se nada de mal tivesse acontecido. Infelizmente não consegui acreditar naquilo por mais de meio segundo, por mais que eu estivesse um tanto quanto entorpecida pela minha recente crise de choro - Eu com certeza não mereço a sua compaixão nem a de ninguém.

- Não fale uma coisa dessas - respondeu o semideus apertando meus dedos entre os seus - E não se trata de compaixão. Estou aqui para te apoiar e principalmente para te dizer que precisa parar de se culpar pelo que aconteceu. Você não tinha ideia de que esses monstros poderiam fazer algo assim a nós, muito menos a um mortal. Vai totalmente contra a própria natureza dos monstros. O que quer que esteja acontecendo, acho que vai além de nossa compreensão, até mesmo da sua.

- Nós estivemos tanto tempo desligados da vida de semideus, Percy. E se as coisas mudaram? Não teríamos como saber - falei depois de uns instantes em que fiquei analisando o que Percy dissera - E se agora os monstros estão mais inteligentes que antes? E se eles perceberam que podem nos causar dor emocional? E se agora eles estão vendo que se fizerem mal àqueles com quem nos importamos poderão nos destruir também? Acho que no final das contas a culpa acaba sendo minha mesmo. E por favor, não tente me convencer que não, eu preciso aceitar e conviver com isso.

- Ok não vou tentar te convencer de nada - ele estava tão cuidadoso e dócil comigo que senti vontade de rir. Só Percy mesmo para conseguir isso no estado em que me encontrava. Ele não imaginava o quanto eu estava agradecida por tê-lo ao meu lado. Ainda que não fossemos mais namorados e que talvez ele não tivesse me perdoado totalmente. Ter sua amizade era mais do que eu poderia pedir. Senti uma vontade absurda de beijá-lo naquele momento, mas fiz o possível para me conter - Só quero que fique bem e se tranquilize um pouco. Sabe que não suporto ver você chorar.

- Me desculpe por isso - falei baixando o olhar. A última coisa que eu queria era incomodá-lo - Devo só estar te preocupando ainda mais com todo o meu drama…

- Não é nada disso - Percy então segurou meu queixo me fazendo voltar a olhá-lo nos olhos. Grande erro da parte dele, afinal eu estava a um passo de me perder naquele verde mar - De certa forma eu gosto de cuidar de você. Gosto de saber que estou aqui nesse momento, pois sei que ninguém mais conseguiria te fazer passar por isso. Se tem alguma forma de sobrevivermos a mais essa missão, é estando juntos para recolhermos os pedaços um do outro e colocar no lugar…

Já não consegui mais resistir àquela vontade dilacerante que estava me consumindo. Então você já deve supor o que aconteceu a seguir. Percy e eu nos beijamos. E quando digo que nos beijamos quero dizer que foi uma coisa mutua. Ok, eu talvez tenha feito o primeiro movimento, mas ele retribuiu logo em seguida. Não sabia por quanto tempo eu era capaz de segurar o folego. Percy podia não ter esse problema em baixo d’água, mas quando se tratava de um beijo bem longo era outra história. Só sei que provavelmente ultrapassamos todos os nossos recordes. Quando enfim nossas bocas se separaram, estávamos ambos ofegantes. Não consegui, porém deixar de ficar agarrada a gola de sua camiseta. Tinha medo de que se me soltasse, ele fosse se dissolver e eu acordaria de um lindo sonho.

- Annie, eu… - murmurou Percy.

- Shhhhh - coloquei o dedo indicador sobre seus lábios para que ele não continuasse a falar. Depois respirei fundo e me soltei dele para poder levantar do banco - Por favor, não fale nada. Palavras vão estragar esse momento…

Me afastei dele o máximo que consegui. Era duro demais fazer aquilo, ainda mais depois de tê-lo beijado daquela forma. Fazia tanto tempo, eu estava com tanta saudade de sentir seus lábios e seu toque. Mas me obriguei a fazê-lo, pois ficar perto de Percy realmente só estragaria tudo. Ele provavelmente falaria algo sobre não ter esquecido o que passou e eu ficaria arrependida e sem esperança de novo. E não era daquilo que eu precisava. Ia apostar todas as minhas fichas naquele beijo, que fora um dos mais intensos e cheio de amor que eu já provara. Se tinha algo que podia me dar a força necessária para continuar naquela jornada, era a esperança de recuperar Percy.

Por sorte, Frank e Hazel voltaram a aparecer naquele instante. Ao perceberem que eu já estava recuperada da minha crise dramática, eles se aproximaram de nós e perguntaram o que faríamos a seguir. Percy imediatamente sugeriu que fossemos ao nosso, quer dizer, meu apartamento, para podermos refrescar as ideias. O que quer que decidíssemos fazer em seguida, não importava. Precisávamos parar pra comer e dormir direito para daí então poder pensar com clareza. Descansar e descontrair um pouco. Aceitamos na hora, já que todos estávamos muito cansados e muito famintos!

***

Talvez não tivesse sido a melhor ideia do mundo colocar quatro semideuses dentro de um apartamento tão pequeno, com a intensão de recuperarmos as energias e nos reorganizar para continuar a missão. Fizemos tudo, menos nos preparar para a missão. Principalmente os garotos levaram a sério a ideia de “descansar e descontrair”. Compraram um monte de tranqueiras num mercadinho antes de chegarmos. Compraram também cerveja, Percy disse que era uma vergonha Frank nunca ter ingerido uma gota sequer de álcool na vida. O filho de Marte se defendeu dizendo que não permitiam bebidas alcóolicas na Nova Roma, onde ele e Hazel moravam, mas Percy disse que aquilo não era desculpa. Eu e Hazel só riamos com a conversa dos dois por todo o caminho.

Quando chegamos ao apartamento Percy comprou alguns filmes pelo “Pay Per View” e já foi espalhando as guloseimas pela mesinha se centro. Depois ele foi até a cozinha pegar copos para podermos tomar as cervejas e refrigerantes. Me impressionei por ele se sentir tão em casa. Aquilo deveria me irritar, mas por algum motivo eu estava gostando. Achei que ele se sentiria incomodado por ter estado tanto tempo longe dali, mas pelo visto não estava pensando muito no assunto. Nos sentamos todos no sofá e assistimos aos filmes que o filho de Poseidon escolheu. Não demorou nem cinco minutos para que percebêssemos que não devíamos ter deixado ele escolher a programação. Pelo menos era o que eu e Hazel achávamos. Depois de tanta ação e suspense que havíamos vivido nos últimos dois dias a última coisa que eu queria era assistir a um filme de ação e suspense. Teria preferido muito mais uma comédia ou um romance.

Aparentemente Frank e Percy achavam que qualquer coisa poderia ser melhor do que assistir a uma comédia romântica. Não pudemos argumentar muito uma vez que os filmes já haviam até começado. A única coisa que nós semideusas pudemos fazer para mostrar nosso descontentamento com aquela situação foi ficarmos conversando sobre outros assuntos e rindo o tempo todo só para atrapalhar a concentração deles. No final das contas ninguém acabou ligando muito para os filmes. Nossa atenção estava mais voltada para nós mesmos. A conversa estava tão interessante e descontraída que até parecíamos um grupo de jovens comuns curtindo uma tarde entre amigos.

As tranqueiras que havíamos comprado acabaram rapidamente durante a tarde. Mas logo que a noite caiu os garotos já começaram a reclamar de fome novamente. Eles deviam ser dois sacos sem fundo ou algo do tipo. Não entendia para onde tinha ido tudo o que eles haviam comido até agora. Mesmo Hazel e eu não estando com fome ainda pedimos uma pizza. Comemos na mesa dessa vez como pessoas civilizadas e logo em seguida fomos dormir. Mesmo passando uma tarde relaxando com meus queridos amigos, eu não podia negar que estava bem cansada. Achei que teríamos problemas para dividir os lugares onde cada um iria dormir, mas acabou sendo bem simples pela falta de espaço e opções. Eu e Hazel ficamos na cama de casal no quarto, Frank ficara no sofá e Percy se acomodou em um saco de dormir que haviam trazido para missão no chão da sala.

No dia seguinte eu despertei bem cedo. Há muito tempo não acordava com aquela sensação de que as coisas estavam voltando ao seu lugar. Mesmo com toda a tragédia que acontecera com Nathan e o fato de ainda não termos solucionado o mistério de nossa missão, eu sentia que estava no caminho certo. E principalmente ao lado das pessoas certas. Me sentia segura com aqueles três semideuses ao meu lado e se fosse por mim eles jamais deixariam a minha casa. Eu sabia que não poderia ter aquilo, afinal Frank e Hazel já moravam juntos em São Francisco. Mas se um certo filho do Rei dos Mares permanecesse em minha vida eu já estaria muito mais que satisfeita. Não queria acordar os outros, pois todos dormiam como anjinhos, mas não tive outra escolha. Tínhamos trabalho a fazer.

Hazel não fez nenhuma objeção quando a chamei, ou contrário dos meninos que me deram bastante trabalho para sair da cama. Eu tive que lembrá-los que já estávamos tendo mordomia demais. Nas missões que costumávamos fazer no passado, muitas vezes não tínhamos nem uma cama onde dormir, muito menos um banquete como o que servimos de café da manhã para eles. Ok, devo dar os devidos créditos a Hazel pelo desjejum daquela manhã, afinal ela tinha feito e organizado a maior parte, eu só ficara lhe auxiliando em uma coisa ou outra. Imaginei se ela fazia aquilo todos os dias para Frank. Se fosse assim ele devia estar ficando muito mimado. Assim que terminamos de comer nos reunimos na sala para discutir o que faríamos a seguir.

Liguei a televisão e estava passando um noticiário. Não pretendia prestar muita atenção aquilo, apenas quis deixar o aparelho ligado para quebrar o silêncio. Entretanto algo que começou a ser transmitido logo em seguida chamou a atenção de todos. O âncora do jornal falava sobre uma explosão que ocorrera em um bairro de Manhattan que curiosamente era o mesmo bairro onde havíamos estado no dia anterior resgatando Nathan. Os olhos de todos estavam arregalados enquanto olhávamos para o monitor. Seria muita coincidência eles estarem falando de outro lugar. Quando imagens do local apareceram no vídeo eu tive certeza que se tratava do ‘’casarão” abandonado de Hanna.

- Segundo informações da polícia local a explosão ocorreu por volta do meio dia - falou o apresentador enquanto passavam a imagem feita por um cinegrafista amador do momento da explosão. Fiquei pensando como alguém saberia que iria ocorrer algo importante para estar filmando bem aquela casa no momento. Imediatamente comecei a desconfiar que aquilo não era uma simples coincidência. Tanto a explosão do local como o envio do vídeo para a emissora de tevê…

- Foi logo depois que saímos de lá - disse Frank embasbacado.

- As autoridades alegam que a causa do incidente foi um vazamento de gás - continuou a voz do jornalista - Fato que surpreendeu muito os agentes que estão investigando o local, porque o imóvel atingido não era habitado por ninguém há mais de dez anos. Outras imagens também enviadas por telespectadores, mostram um grupo de jovens entrando na casa momentos antes da explosão. Eles ainda não foram identificados, mas já foi confirmado que não houve vítimas, o que nos faz deduzir que essas pessoas tenham saído do lugar antes da explosão. Ainda não se tem certeza mas há uma suspeita muita grande de que tudo tenha sido ocasionado propositalmente.

- Estamos no noticiário - falou Hazel com a voz quase sumindo.

- Não apenas estamos no noticiário. Somos suspeitos de ter explodido uma casa! - completou Percy - Não me surpreenderia nenhum pouco se tudo isso fosse parte do plano maligno de nossas queridas Emily e Hanna.

- Pois eu tenho certeza que foi! - exclamei furiosa. Já não bastava aquelas criaturas repugnantes terem sequestrado e agredido meu ex-namorado, agora queriam me colocar na cadeia? Aquilo só podia ser um pesadelo! - Não sei vocês, mas eu estou louca para estrangular duas monstras com cara de caracol!

Hazel pediu silêncio a todos para podermos prestar atenção a algo que ainda estavam dizendo sobre o incidente na televisão. Um repórter aparecera de um link ao vivo direto do local da explosão. Ele entrevistava o chefe dos bombeiros que havia operado para apagar os focos de incêndio que haviam sido provocados na casa e nos arredores. O bombeiro comentava que o imóvel havia sido completamente destruído e que algumas residências vizinhas haviam sofrido danos, mas felizmente ninguém havia se ferido. Ao perguntar sobre as causas da explosão o repórter não obteve uma resposta precisa, porém o entrevistado relatou que foi encontrada uma substância curiosa no local que não estava diretamente relacionada com a explosão: uma gosma roxa ainda não identificada.

- Resto de Emily e Hanna - deduziu Percy sem nenhum ânimo ao falar - Como eu queria que elas tivessem explodido junto com essa casa!

- Será que pretendiam explodir o lugar com Nathan lá dentro? - só de dizer aquilo em voz alta eu já senti um arrepio percorrer minha espinha.

- Nós o salvamos - Percy me lembrou antes que eu começasse a ter outro ataque de choro descontrolado - E vamos descobrir onde essas criaturas se meteram e acabar com elas! Ou não me chamo Percy Jackson!


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Notas finais do capítulo

Espero os comentários de vocês :D

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