Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 26
Capítulo 25 - Doente


Notas iniciais do capítulo

Oi amiiigos, tudo bem?
Está um domingo lindo de sol e eu vou lá aproveitar com a família :D Espero que gostem de mais esse capítulo ;)
Boa leitura!



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- Senti sua falta na sessão de hoje! - disparou Rachel se aproximando de mim enquanto eu ainda tentava me recuperar do choque de ter sido “atacada” por Dean e de agora estar vendo o corpo dele estirado no chão - Suas fotos ficaram ótimas na campanha, à propósito

- Você acabou de acertá-lo com uma pedra! - exclamei sem dar atenção para as provocações dela. Jamais havia imaginado que Rachel pudesse fazer algo assim, ainda mais para me ajudar.

- É eu sei... Nunca fui muito com a cara desse semideus! - ela falou como se aquilo não tivesse a mínima importância - Obrigada por me dar a oportunidade de nocauteá-lo.

- Eu... eu não... - gaguejei sem saber ao certo o que deveria responder.

- Não tem que agradecer, sério - ela deu uma olhada para Dean que ainda estava inconsciente no chão - Acho que devemos chamar alguém par tirá-lo daqui.

Fui acompanhando Rachel até a área dos chalés. Ainda estava meio aturdida com o que acabara de acontecer. Ela chamou alguns dos filhos de Hefesto e pediu para que eles buscassem Dean e o levassem a enfermaria se fosse necessário. Depois disso a oráculo se virou para mim e ficou me encarando. Eu podia adivinhar o que ela estava pensando. Me ver naquela situação constrangedora era um prato cheio para a imaginação. Evitei olhar nos olhos dela e tentei me esquivar o quanto antes para fugir de perguntas, mas Rachel foi mais rápida.

- Não achei que fosse assim tão rápida Annabeth! - ela me fitava com um olhar analítico - Até pensei que iria largar a carreira de modelo depois disso, mas agora tenho minhas dúvidas...

- Do que está falando?

- Eu já sei de tudo! - afirmou ela para meu total desagrado - Percy veio até a agência de modelos e me encontrou lá. Não teve como eu esconder que sabia que você andava fazendo trabalhos lá. Ele quase brigou comigo por não ter lhe contado, Por sorte consegui fazê-lo se acalmar para explicar que eu não fazia ideia de que ele não estava sabendo!

- Espera, mas o que Percy foi fazer lá?

- Ainda não estou muito certa disso. Acho que de alguma forma ele queria ter certeza de que não havia se enganado, de que você realmente havia mentido para ele - ouvir isso me deu um aperto bem no fundo do peito, me fazendo relembrar tudo o que havia vivido naquela manhã.

- Como ele estava? - perguntei mesmo já imaginando qual seria a resposta e mesmo sabendo que talvez eu não merecesse saber - O que ele te disse?

- Como imagina que ele estava? Péssimo é claro! Triste e muito irritado. Ainda bem que eu estava por lá porque Percy queria ir atrás de Zach e sabe se lá o que faria com ele... Tentei acalmá-lo e fazê-lo entrar em razão, mas foi um pouco difícil. Você não tem ideia do poder que tem sobre esse garoto, Annabeth. Devia tomar mais cuidado para não destroçá-lo dessa maneira!

- Acha que estou feliz com o que aconteceu? - retruquei agora mais na defensiva. Não estava gostando da forma como ela falava comigo. Ela podia ter acabado de me salvar das garras de Dean, mas ela ainda era a insuportável Rachel Elizabeth Dare!

- Não sei e não me importa, sinceramente. O que me preocupa de verdade é o estado de Percy, por isso acho bom que vocês se acertem logo para ele voltar a ficar a bem. Ou então se você for continuar a mentir para ele é melhor deixá-lo em paz para que ele possa te esquecer de uma vez!

- Você com certeza sabe como é ser uma boa amiga, Rachel - falei usando o meu melhor tom irônico - Se é assim que pensa que está ajudando Percy, ótimo! Já fez o seu papel, agora pode me deixar em paz. Quanto a minha relação com Percy, apesar de não ser da sua conta, pode ficar tranquila que logo iremos nos entender.

- Bom, você também certamente deve saber como ser uma namorada fiel e dedicada - respondeu a ruiva com a mesma ironia - É uma pena que não coloque isso em prática!

Eu estava a ponto de voar no pescoço daquela garota. Quem ela pensava que era para vir dar opinião na minha vida? E daí que ela era amiga de Percy? Ela não sabia absolutamente nada sobre como andava nossa relação. Apesar de algumas coisas das que ela disse serem verdade, ela não tinha o direito de me julgar pelo que fiz. Não estava na minha pele para saber com teria agido nas situações que eu enfrentei! Por isso eu não estava disposta a aceitar os desaforos de Rachel, muito menos ficar calada enquanto ela me ofendia. Ia começar a andar na direção da garota de cabelos vermelhos que manteve a postura de enfrentamento, quando Thalia surgiu ao meu lado.

- Algum problema por aqui? - perguntou a semideusa de cabelos negros se dirigindo diretamente a Rachel que imediatamente recuou.

- Não - respondeu Rachel mais do que rapidamente. Nem ela era presunçosa o bastante para se meter com a filha de Zeus - Eu já estava indo embora mesmo... - completou antes de se retirar apenas para deixar registrado que era ela quem estava encerrando a discussão.

- Vocês estavam brigando ou foi só impressão minha? - perguntou Thalia enquanto se posicionava a minha frente.

- Deixa isso pra lá, não tem importância - me esquivei para não ter que contar o que houve - Não dou a mínima para o que essa menina pensa...

- Não mesmo? - insistiu a semideusa ainda desconfiada. Minha cara não a devia ter convencido de que eu estava assim tão indiferente a opinião de Rachel.

- Mesmo! - insisti, tentando convencer ela e a mim mesma de que era verdade - Agora acho que é melhor arrumarmos um lugar para dormir, está ficando tarde e não quero ser comida por nenhuma harpia da limpeza.

- Vai querer ir importunar seus irmãos no chalé de Atena? Ou acha melhor pegarmos um dos chalés vazios? - sugeriu Thalia - Tem o de Zeus ou o de Poseidon que você deve estar mais acostumada... - ela me lançou um olhar travesso e logo depois começou a rir de sua brincadeirinha de mal gosto.

- Não teve a mínima graça, srta. Grace! - resmunguei fechando a cara e cruzando os braços - Vamos logo para o seu chalé que deve estar já estar mofando de tanto tempo sem ninguém entrar lá!

- É verdade, já deve até estar criando teias de aranha - ela destacou bem a última palavra e caiu na gargalhada quando viu a cara de pavor que eu fiz.

Felizmente os chalés eram mantidos bem limpos e arrumados, mesmo que não houvesse nenhum semideus o utilizando. Mesmo assim eu inspecionei cada milímetro do quarto para ver se não havia mesmo teias de aranha. Eu sabia que tinha sido uma brincadeira de mau gosto de Thalia só para me irritar, mas mesmo assim, o meu medo falava mais alto. Antes de irmos dormir ainda ficamos conversando por alguns minutos. Acabei contando a ela sobre o que acontecera com Dean, no fim das contas todo o acampamento ficaria sabendo mesmo. Se Rachel não espalhasse a fofoca, o fato de o semideus estar ferido acabaria entregando tudo. Falamos um pouco dos nossos problemas amorosos também, mas não o suficiente para nos tirar o sono. Precisávamos dormir, afinal o dia fora cheio e na manhã seguinte tínhamos que estar de pé na primeira hora para falar com Quíron.

***

Devia ter me lembrado que Quíron nunca fora um exemplo em matéria de ser pontual. Quando ele disse que chegaria no acampamento pela manhã, eu deveria ter interpretado que ele só apareceria quase lá para o meio dia, como de fato aconteceu. Eu e Thalia já estávamos quase desistindo de esperar. Mas por sorte o centauro resolveu aparecer. Primeiro ele foi para a casa grande para descansar um pouco da longa viagem que tinha feito. Esperamos pacientemente enquanto almoçávamos. Tomei o cuidado de esperar que os semideuses do acampamento já tivessem terminado de comer para aparecer no refeitório. Não queria ver a cara do Dean na minha frente nem pintado de ouro. Thalia disse que ele não seria louco de se atrever a cruzar o nosso caminho tão cedo e eu até pensava que ela tinha razão. Mas como sempre eu preferi evitar o mal maior. Como sempre eu resolvi optar pela sensatez.

Logo que terminamos nossa refeição fomos chamadas por dois semideuses mais novos que provavelmente tinham acabado de chegar no acampamento. Eles nos informaram que Quíron iria nos receber. Fomos até lá imediatamente, já com as nossas mochilas feitas para partir em seguida. Ao chegar a porta do casarão bati três vezes. Esperamos apenas alguns segundos até que Quíron, em sua cadeira de rodas encantada, veio nos atender. Ele nos cumprimentou com um sorriso no rosto e nos convidou a entrar. Pelo jeito a visita aos Pôneis de Festa tinha sido boa. Conhecendo os parentes de Quíron eu podia supor que com certeza deve ter tido muita festa e muita comemoração. Quem sabe eles até inventaram uma nova data comemorativa para ter mais um motivo de se esbaldar.

- Bom garotas, Grover me disse que vocês queriam falar comigo - sai dos meus devaneios inúteis quando Quíron começou a falar após se posicionar abaixo da cabeça do alce, que agora dormia e roncava - Ele não sabia do que se tratava, mas pelo modo como parecia preocupado vocês devem estar com um problema sério.

- Não, na verdade não é nada de importante...

- Claro que é importante! - me interrompeu Thalia, franzindo o cenho para mim - Muito importante por sinal!

- Ok, importante ou não eu quero saber do que se trata - falou Quíron de forma calma - Se vieram até aqui é porque precisam de esclarecimento ou algum conselho.

- Na verdade, os dois - admiti antes que Thalia me fulminasse com o olhar - O que acontece é que estão acontecendo algumas coisas comigo que eu não sei explicar o porquê. Primeiro, desde que eu e Percy nos mudamos para Manhattan que não sofremos mais nenhum ataque de monstros. Nem dentro nem fora do apartamento. Eu não havia percebido isso até Thalia vir me visitar e sermos atacadas por meia dúzia de eidolons num shopping. Desconfio que foi Thalia que chamou a atenção deles, porque eu já estive naquele lugar muitas vezes e nunca nem percebi nada de incomum.

- Compreendo - comentou Quíron - Você acha que de certa forma não está mais atraindo monstros? Acho que isso não pode ser considerado exatamente um problema...

- Vendo por esse lado, tem razão. Bem que eu queria que fosse só esse o problema. Ainda tem mais - dei uma leve pausa para analisar a expressão do centauro, tentando decifrar pela sua reação se ele poderia me ajudar. Entretanto não havia nada para se ler ali, seu rosto estava impassível - Há uns dois meses eu me machuquei feito na cabeça. Sangrei e até desmaiei. Percy tentou me dar ambrósia e néctar, mas nada me curou, nem mesmo numa quantidade perigosamente generosa.

- Interessante... - foi tudo o que Quíron disse depois de um momento de silêncio. Eu esperei achando que ele iria acrescentar algo mais, porém isso não aconteceu, então eu resolvi dizer qual era a nossa suspeita, ainda que ela fosse ridícula.

- Thalia acha que eu posso estar perdendo minhas qualidades de meio-sangue, isso é possível? - joguei a culpa na filha de Zeus na cara de pau. Obviamente ela não gostou nada.

- Ei! Eu estava apenas brincando quando disse isso, Annie! Isso de deixar de ter as qualidade de meio-sangue não é possível - ela não parecia muito segura ao afirmar aquilo. Então olhou para Quíron e completou - Não é?

- Sim, isso é impossível! - confirmou Quíron para nosso alívio. Ou não.

- Ahhh que bom! Eu sabia que não podia ser isso - falou Thalia agora bem mais confiante e aliviada. Ela até relaxou a postura se recostando na poltrona em que estava.

- Espera ai - falei antes de pensar que o problema estava resolvido - Se isso é impossível, então o que é que pode estar acontecendo comigo?

- É muito simples minha querida Annabeth - o centauro ainda falava de forma bem calma e devagar - Você está com uma enfermidade divinalítica.

- Enfermidade divina... o que? - questionou Thalia voltando a postura ereta, agora se inclinando ainda mais para frente na direção de Quíron.

- Não me olhe com essa cara, não fui eu quem inventou o nome. Apesar de eu ter nascido muito tempo antes de descobrirem da existência dela... - era no mínimo interessante como Quíron falava do assunto com naturalidade. Ele na verdade nascera antes de absolutamente todas as invenções e descobertas da humanidade - O que importa é que sua condição não é tão grave. Pelo que me falou dos sintomas ainda deve estar no começo, então é mais fácil você conseguir se curar.

- Mas como eu peguei isso? Será que Percy também foi infectado? E por favor me diga onde encontrar essa tal cura? - bombardeei o centauro com perguntas. Meu cérebro estava quase fazendo barulho de tanto que trabalhava para tentar conceber aquilo que Quíron dissera. Por que eu nunca havia ouvido falar nessas tais de enfermidades divinas ou como quer que se chamem! Sempre me sentia frustrada por não saber das coisas, ainda mais sobre algo que estava afetando minha integridade física e talvez mental.

- Não se exalte, minha querida - era impressão minha ou ultimamente Quíron soava mais zen do que costume? - Essa doença é transmitida por um vírus encontrado em alguns tipos de monstros de vivem camuflados entre os humanos. Quanto a Percy, podemos levá-lo até a enfermaria para verificar se está contaminado com o vírus - senti meu estômago dar uma cambalhota ao ouvir isso - Agora o lugar onde vocês encontrarão o remédio é um pouco longe. Posso mandar um dos Pégasos irem buscar, mas deve demorar uns dois dias pra chegar...

- Bom, está bem - falei já pensando em como eu faria para avisar Percy - Então vamos até a enfermaria pedir para alguém providenciar o “remédio”.

- Só para desencargo de consciência - acrescentou Thalia antes de nos levantarmos para sair - Essa tal doença ai não é contagiosa não é? - ela deu um sorrisinho sem graça quando olhou para mim.

- Não, não - tranquilizou-a ele - Somente quem teve contato direto com o vírus é que pega a doença. Depois de instalado no organismo ele não se multiplica e nem sai mais, a não ser com o antídoto.

- Muito obrigada pela ajuda Quíron, não sei o que teria sido de mim sem você e Thalia - dei um sorriso desanimado para eles. Ficar doente não estava nos meus planos recentes, muito menos ter que entrar em contato com Percy.

Antes de irmos embora o diretor do acampamento nos convidou par tomar um café com bolachas. Tentamos recusar, mas ele insistiu. Por sorte ninguém falou mais no nome de Percy no resto da tarde. Talvez Quíron até tenha achado estranho de ele não estar ali comigo, mas foi discreto o bastante para não perguntar o porquê. Ele sabe que eu teria contato o que houve se me sentisse confortável para isso. Acabamos saindo da casa grande já no meio da tarde e fomos até a enfermaria pedir para eles trazerem o remédio. Tive que pedir para Quíron escrever o nome num papel porque era quase impronunciável. No meio do caminho conversamos um pouco sobre a grande revelação sobre a minha doença e ficamos nos perguntando que outros mistérios ainda haveria na nossa já tão complicada vida de semideuses. Thalia também comentou o fato de Percy poder estar infectado e se ofereceu para tentar encontrá-lo, se eu não quisesse fazê-lo. No entanto eu recusei sua ajuda, o assunto era mais sério do que eu imaginava e estava na hora de engolir o orgulho e a mágoa. Eu iria ligar para ele e pedir que viesse ao acampamento o quanto antes.

Ponto de vista de Percy

Depois de seguir sem rumo por quase doze horas, enfim me lembrei de um lugar onde talvez eu fosse bem recebido. Black Jack voava calmamente sobre os céus dos Estados Unidos. Provavelmente o Pégaso sabia muito bem onde estava, ao contrário de mim. Eu o havia roubado, ou melhor, pegado emprestado do acampamento meio sangue sem ninguém saber naquela manhã. Sem precisar abrir a boca para emitir som algum disse ao cavalo alado para que direção seguir. Ele mais que rapidamente mudou de direção e fomos cortando os céus, rumo a São Francisco. Enquanto seguíamos viagem me lembrei da forma como eu me exaltara ao ir até a agência de modelos onde Annabeth vinha trabalhando como modelo as escondidas. Eu teria feito uma tremenda besteira se Rachel não estivesse lá para me acalmar e colocar um pouco de juízo na minha cabeça. Nenhum produtor foi assassinado naquela manhã.

Como eu havia previsto, os semideuses romanos me receberam muito bem. Até mesmo os gregos que viviam lá na Nova Roma pareceram bem satisfeitos com a minha presença. Um deles foi Leo. O garoto estava cada dia maior. Não sabia que tipo de suplementos alimentares eram distribuídos ali no acampamento romano, mas Leo com certeza estava tomando muito mais do que o necessário. Não era à toa que havia uma porção de garotas ao redor dele quando o avistei. Sua expressão porém não era de alegria nem de entusiasmo. Como se ele tivesse adivinhado que eu não estava em um bom momento. Mas algo me dizia que eu talvez não fosse o único com problemas por ali.

- Valdez, quanto tempo! - o cumprimentei com um aperto de mão e um breve abraço. As garotas, que até então só tinham olhos para o filho de Hefesto, olharam em minha direção. Pela expressão nos rostos delas eu devia parecer um franguinho magrelo perto de Leo.

- Fala Jackson! - cumprimentou-me ele colocando um pouco de ânimo na voz, mas sua cara abatida não me convenceu - O que o traz por essas bandas?

- Coisas não muito boas, meu caro amigo - falei já para deixar claro que minha situação não era das melhores e de certa forma mostrar que ele não era o único que estava na pior.

Com muito custo Leo conseguiu afugentar as garotas que o seguiam para todos os lados. Daí então conseguimos conversar mais tranquilamente. Eu lhe contei tudo o que havia acontecido com Annabeth. Mesmo que ainda me doesse tocar no assunto, era bom estar compartilhando ela com um amigo. Pela primeira vez eu vi o semideus adotar uma postura séria e não fazer nenhuma piada durante uma conversa. Logo em seguida eu entendi o porquê. Leo me contou que sua namorada Thalia havia sumido. Alguns disseram que a viram deixar o acampamento mas ela não avisara ninguém para onde estava indo. Era palpável a frustração que o garoto sentia com a atitude da filha de Zeus. Até hoje eu não acreditava que Thalia tinha realmente se apaixonado por Leo, então imaginar que ela havia fugido dele não me parecia uma ideia assim tão absurda. Obviamente não disse nada disso a ele. Apenas ofereci minha ajuda e disse que tudo ia ficar bem como todo bom amigo deve fazer.

Durante o dia eu tentei distrair meus pensamentos acompanhando Leo em sua busca incessante por Thalia. Ele realmente parecia que não ia descansar enquanto não encontrasse a garota. Foi até os limites do acampamento, falou com todos os semideuses, faunos e espíritos que encontrou pela frente. Quase no final da tarde, quando ainda não tinha encontrado nenhuma pista do paradeiro de sua amada ele convocou uma comitiva de semideuses para sair no dia seguinte à procura de Thalia. Fiquei me sentindo mal por não ter sido de grande ajuda para ele até ali, então me ofereci para ir junto na busca. Estava topando qualquer coisa, nem me importava que aquilo significasse faltar ao trabalho na segunda. Eu já nem sabia se iria voltar pra Manhattan de novo algum dia. Quando estávamos nos encaminhando de volta a nova Roma meu celular tocou. Todos a minha volta ficaram me olhando como se eu fosse um maluco por andar com um aparelho tão perigoso como aquele.

- Alô - atendi depois de ver no visor que a ligação vinha de um número restrito. Quase cai pra trás quando ouvi a voz que me respondeu do outro lado da linha.


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Notas finais do capítulo

Comentem amores ;)
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