Eu ainda tinha fome, e não tinha desistido daqueles estrangeiros, então os levei para minha casa.  Os outros olhavam o resto da casa, enquanto eu estava mais o rapaz dos olhos penetrantes.

- Qual é o seu nome?

- Yumi, e o seu?

- Arthur. Você pode me explicar como é que você consegue?

- Consegue o quê? Ser diferente? Eu lhe digo não era assim há três anos.

- Como assim?

Eu contei toda a história, mas a minha fome cada vez aumentava mais.

- Vem cá, são todos os seus amigos?

- Na verdade só o Bruno e o Rodrigo, o Rogério nós o conhecemos na estrada.

- Ah, então você não tem nenhum laço afetivo com esse Rogério? Quero dizer se você sofresse um ataque e o Rogério fosse mordido vocês não ligariam?

- Ficaria triste, mas pelo menos eu e meus amigos ficamos bem.

Sorri, pedi licença e fui atrás de Rogério, ele era o meu alvo, o encontrei em um dos quartos, então entrei e fechei a porta.

- Olha eu juro que não vai doer nada!

- Como assim?

Eu cheguei perto e quebrei o pescoço dele, claro que vivo ele era melhor, mas não queria arriscar que o Arthur me visse. A carne dele era boa, ah tempos não comia assim. Desci as escadas e os rapazes estavam todos armados.

- É melhor sairmos daqui agora, se não vocês não terá chances.

- ok, chama o Rogério.

O Bruno gritou, e nada de Rogério, eu queria rir mais segurei. Acho melhor irmos, eles estão chegando. Então sairmos, eu entrei no carro com eles, já que a minha casa ia ser destruída em minutos. Depois de um longo tempo, paramos, por que o Rodrigo queria fazer xixi.

O Bruno e o Arthur estavam conversando e eu pude ouvir?

- Você confia nela? Falou Bruno.

- Eu tô de olho bem aberto, ela parece legal, mas é um zumbi!

- E ela vai com agente?

- Seria bom.

- Mas não podemos leva-la, você sabe as regras, e lá tem muitas pessoas.

- Não se preocupa daqui para lá, resolvermos isso.

- Tudo bem!

Então quer dizer que eles estão indo para uma cidade, talvez lá tenha uma cura.