Estava parada atrás daquele prédio a horas e ninguém aparecia, e de repente eu comecei a ouvir um barulho, que vinha na mesma direção que a minha, fiquei desesperada não sabia o que fazer então olhei para cima, e havia uma escada me e pendurei e comecei a subir, ficando no topo do prédio, quando olhei para baixo, percebi que não vinha ninguém. Olhei para o lado e vi uma escada que dava para dentro de prédio e ouvi a voz de Mariana, então resolvi descer. Desci bem devagarinho me escorando pelas paredes. Vi algumas portas, mas tentei não abri fui andando cada vez mais dentro do prédio. Avistei alguns seguranças e me escondi.

Entrei em desespero, por que um deles trazia a Ana no braço, tentei não chorar, mas quando vi as lagrimas já estava molhando o meu rosto. Minhas pernas fraquejaram e eu cair no chão, eu não sabia o que fazer, não tinha ideia de como resgatar meus amigos. Estava tudo perdido.

Mas algo apitou dentro de mim, eu tinha que levantar e ir atrás daquela desgraçada da mariana, ela acha que vai escapar assim, vou matar ela e resgatar meus amigos.

Com cuidado sai do prédio e voltei para casa, chegando lá subi direto para o quarto, peguei a bolsa que tinha armas, mas quando abri não tinha mais nada.

- Está procurando as armas que estavam ai? Falou Mariana.

Não consegui responder.

- Eu distribui com os necessitados, sabe como eu sou muito generosa!

- O que você quer com tudo isso mariana?

- Eu quero tudo.

- Não entendo.

- Eu antigamente não tinha nada, não era nada, me casei com o bruno por ele ser a única coisa que me faria ser alguém, mas até ele me decepcionou. Mas nesse novo mundo eu tenho a oportunidade de ser alguém.

- Querida, tu se olha no espelho? Ou então barata virou gente.

Então ela acertou um chute na minha cara.

- Me respeita que agora você vai ser minha escrava.

- Nem que você fosse a rainha da Inglaterra.

Meti meus pés no meio das pernas dela e a puxei para baixo, fiquei por cima dela e comecei acertar socos. Ela tentava recuar, mas eu havia prendido o seu corpo com bastante força. Cada soco eu imaginava que seria o ultimo que eu daria nela e que ela morreria nos meus braços, ali seria a minha gloria. Mas eu senti uma picada e tudo se apagou.

Minha visão estava voltando, ainda embaçada, mas já dava para ver que estava em um lugar diferente. Minhas mãos e meus pés estavam presos, estava sentada numa cadeira em frente a uma janela de vidro enorme. Passei um tempo ali até ouvir a voz de alguém, então mariana entrou na sala.

- Olá irmãzinha.

Nem respondi.

- Sabe hoje você vai voltar a suas origens.

Pensei “o que ela quer dizer com isso”

Então o Pedro entrou, com uma injeção.

- Não tive a oportunidade de ver você como zumbi então vou aproveitar que você veio me fazer uma visita e vou fazer isso acontecer.

Pensei: “ela vai me transformar em zumbi”

Então Pedro aplicou a injeção em mim, o olhei e ele falou baixo no meu ouvido: Não se preocupa.

Fiquei sem entender e a Mariana me deixou sozinha na sala e do outro lado o telão se acendeu e eu pude ver o Arthur, mas era uma cena que eu nunca imaginei que poderia acontecer. Ele estava beijando a mariana, a cena era repugnante. Terminei vomitando com tudo aquilo e o jeito que ele beijava era diferente de com ele me beijava tinha, mas paixão, mas calor.

Mas o pior de tudo era vê-lo beijando a pessoa que eu mais odiava. Comecei a sentir uma coisa estranha no meu corpo, tudo se revirava, eu tremia. Meus olhos estavam ardendo.

Pensei “O que aplicaram em mim, o que esta acontecendo comigo? Meu Deus se você existe me ajuda”.