Mais um dia naquele lugar, eu estava me sentindo uma prisioneira, e na verdade eu era, mas pelo menos era por uma boa causa, nunca mais eu tinha escrevido em você querido diário, desculpe, não tive mais tempo, tanta coisa acontecendo, mas agora você já sabe de tudo.

O doutor havia tirado uma amostra de mim para estudar, e tentar conseguir multiplicar aquele anticorpo. Mais tarde o doutor abre a porta, eu estava conversando com o Arthur e o Tom ficava só olhando, eu não entendia por que ele ainda estava ali, mas tudo bem.

- Boas noticias?

- Sim.

- Então conta. Conseguir multiplicar o anticorpo.

- Serio? Apertei de leve a mão de Arthur.

- Sim, agora poderemos te salvar e vários outros.

- E quando vai ser isso?

- Se pudermos agora?

- Seria ótimo.

Então me levantei, quando olhei para o Lado Tom, não estava mais, achei estranho, mas não liguei, eu estava tão feliz por finalmente voltar a ser o que eu era. Me deitei, e pedir para que o Arthur ficasse do meu lado, ele segurou firme a minha mão.

- Vai ficar tudo bem.

- Ok. O Doutor aplicou a injeção em mim, minutos depois eu fiquei sonolenta, e eu só conseguir ouvir o Arthur dizendo:

- Te amo. Eu estava apagando, quando vi o Doutor ficar com uma expressão estranha, minutos depois, o Arthur gritava pedindo que fizesse algo, e simplesmente eu apaguei.

Abri meus olhos, um pouco sonolenta, e estranhei o lugar, havia um rapaz do meu lado, que tinha lindos olhos, mas eu não entendia o que ele fazia ali sentado, ele tinha uma aparência cansada, como se tivesse passado muito tempo ali.

- Tô vendo que acordou! Como esta se sentindo?

- Quem é você? Falei me ajeitando na cama.

- Você não sabe quem sou eu? Só pode está de brincadeira.

- Eu não te conheço, será que pode sair daqui.

- Isso é serio? Yumi sou eu Arthur.

- Eu não sei quem é você. Dei um grito, então me cabeça começou a doer, quando eu vir alguém entra na sala, e aplicar uma injeção no meu braço, eu fiquei um pouco mais calma, e estava quase dormindo quando ouvir os dois conversando.

- Algo deu errado, doutor ela não se lembra de mim. Falou o tal de Arthur.

- Parece que sim.

- Como assim?

- A injeção que eu dei a ela não era a que era para dá.

- Não estou entendendo.

- Alguém trocou a vacina.

- Quem?

- Não sei, mas alguém que queria que tudo isso desse errado.

- Tom. Então o Arthur saiu correndo e depois disso não vi mais nada.