Falling In Love escrita por Becca
Notas iniciais do capítulo
Gente, desculpa pela espera interminável, mas as ideias pra essa fanfic andam difíceis. Entãaaao, enjoy :3
Ah, e leiam (e pela primeira vez na história da fanfic, obedeçam ao que eu digo, por favor) as notas finais porque eu tenho uma coisa a pedir pra vocês :*
Previously, on Falling In Love:
Assim que abriu os olhos, fez uma expressão confusa.
– O quê? – ela perguntou, olhando nos olhos da médica.
– E posso saber por que você não está dormindo com ele? – ela perguntou – Opa, não foi isso o que eu quis dizer, digo, foi, mas não naquele sentido.
– Eu entendi, Lanie. – ela sorriu – Eu queria mesmo dormir, mas não sei se deixar você sozinha aqui vai ser uma boa coisa, digo, se ele aparecer aqui, deve ter o dobro do seu tamanho e do seu peso, então, sei lá...
– Menina... – ela começou, desligando o fogo e se apoiando na bancada, sorrindo – Vai dormir.
Kate sorriu para ela. Não queria deixá-la sozinha, mas algo lhe dizia que seria melhor se ela fosse, realmente, dormir. E, Deus! Como ela queria dormir.
– Javi já vai voltar. Só foi entregar Ryan lá na delegacia. – ela sorriu para a detetive. – Ande, vá dormir.
Kate tentou argumentar, mas a latina foi empurrando a policial até o quarto. Abriu a porta e praticamente a jogou lá dentro, onde ela se aninhou nos braços do escritor, aspirando seu perfume enquanto tentava adormecer.
I need
Baby I need your love right now
– Take Me Now, David Gates
Os olhos mal conseguiam manterem-se abertos. Seus membros doíam, e só àquele momento ela conseguiu perceber o quanto eles pareciam repuxados e rasgados. Alguém bateu à porta e ela foi se sentar – não querendo acordá-lo, o que era praticamente impossível, já que ele estava com o braço apertando-a contra seu corpo.
– Kate? – ele chamou, ainda meio adormecido.
– Oi, eu já volto. – e beijou-o levemente nos lábios.
Ele retirou seu braço da cintura dela, ajeitando-se novamente na cama. Ela sorriu e acariciou os cabelos dele. Depois, abriu a porta onde encontrou alguém desconhecido. E, logo atrás, Javi. Lanie sorria amplamente para a policial enquanto assentia com a cabeça repetidas vezes.
Olhou para Castle mais uma vez, saindo e fechando a porta atrás de si. Javi empurrou o homem, que caiu ao chão. Isso deve ter acordado o Castle, Kate pensou. Lanie pediu ao homem que dissesse a policial quem ele era, mas a resposta não foi nada gentil.
– Faça-me, vadia. – ele sorriu, lambendo os lábios.
E foi só o que ele disse antes de o sangue nasal escorrer para o tapete da sala. A expressão de nojo da legista e a expressão assustada da policial eram coisas dignas de serem registradas, mas a adrenalina no corpo do detetive era tremenda e ele nem notou.
– É esse o desgraçado que anda ameaçando você e o Castle. – ele disse, no tom de voz normal – Posso tomar um copo d’água?
Kate assentiu, andando até a cozinha e abrindo a geladeira, pondo os cubos de gelo no material transparente, enchendo-o com água depois. Voltou para o lado do colega, que era abraçado pela legista.
– Aqui – ela murmurou, entregando-lhe o copo.
O primeiro gole quase arranhou sua garganta, tamanha era a raiva e a vontade de chorar que sentia. E foi por pura sorte que o encontrara. O desgraçado descobriu onde ela morava e estava lá para terminar o que havia começado.
– Ele estava segurando uma .38. – ele murmurou, cuspindo um cubo de gelo – Ele ia matar vocês dois – pausou – Três. E isso porque você estava aqui, Lanie.
A legista olhou para o homem inconsciente, horrorizada. Espo deixou o copo na mesinha e abraçou a legista, que já tinha os olhos marejados.
– Ele sabia que nós estávamos pertíssimo de encontrá-lo – murmurou a policial – E ele ia nos aniquilar para que pudesse aniquilar a família do Castle depois. E pra quê isso tudo?
~.~
Seus olhos estavam se abrindo e a visão ainda embaçada. Havia três pessoas olhando para ele e o grunhido de uma quarta.
– Castle? – a voz tão doce o chamou.
– Kate, hi... – ele sorriu, ainda não enxergando direito.
Ela o ajudou a se sentar, e foi quando ele viu o homem com uma fita no rosto, amarrado com uma corda de alpinismo e algemado – tanto as mãos quanto os pés. E, bingo!, ele o conhecia. Estudaram juntos, ele se lembrava.
– Cas, eu sei que pode ser difícil, mas você tem alguma ideia do porquê ele quis matar você e a sua família?
Castle negou. Não sabia o que poderia ter feito para despertar a raiva num antigo colega de faculdade. Letras. Quem poderia imaginar que um perseguidor-assassino-psicopata estaria fazendo faculdade de letras?
– Hmmm! – gritou (ou pelo menos, tentou) o homem.
Kate se aproximou dele e retirou a fita da boca dele, ainda deixando-a pendurada de um lado do rosto. As lágrimas de dor caíam dos olhos dele.
– Eu quis vingança, porque ele matou a minha família! – ele gritou.
– O quê? – todos os olhares dirigiram-se para o escritor – Eu nunca peguei numa arma, nunca. Nunca matei ninguém, mas olha, vontade é o que não falta para matar você. Agora.
– Ok, ok. – ela impediu – O que está acontecendo, e por que disse que ele matou sua família?
E foi quando a explicação começou.
– Nós estudávamos juntos e tínhamos um projeto. O projeto de um policial, e é por isso que ele estava querendo seguir a polícia, mas nós acabamos desistindo, e quando nos formamos, eu vi um livro dele numa livraria próxima a minha casa.
“No livro, havia um policial, e todo aquele enredo que nós havíamos criado juntos. Mas meu nome não estava ali. Meu nome nem sequer era mencionado. E eu fiquei com raiva, porque meus livros não vendiam.
“Eu fiquei sem dinheiro para alimentar a minha família. Minha esposa morreu de desnutrição, e minha filha, de anemia. E tudo foi por causa dele. Então, sim, eu ia matá-lo, e ia matar você também, moça. Sabe por quê? Porque você estava ajudando-o a se safar de ter matado a minha família.
~.~
Ela já havia posto outra toalhinha molhada na testa dele, sorrindo para ele de vez em quando. A temperatura do corpo subia e baixava, subia e baixava, subia e baixava. A febre vinha e ia, vinha e ia.
– Ele é maluco. – disse Espo, entrando no quarto.
Castle abriu os olhos e observou o latino enquanto ele explicava para Kate o motivo de sua afirmação.
– Ele nunca foi casado, e ele nunca teve filhos. – ele continuou – Ele queria um motivo para sentirmos pena dele e condenarmos o escritor aí por usar a ideia dele para um livro.
Ela riu, voltando a girar a toalhinha e expulsando a água quente – que uma hora havia sido gelada – do pano. Espo se sentou ao lado dela e acariciou as costas dela.
– Tudo certo? – ele perguntou.
– Acho que sim, mas quero pedir uma coisa. – ela murmurou – Prenda-o.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que eu ponho no próximo capítulo? Morte, prisão, romance, drama...? Reviews all the way!