O Filho de Harry Potter escrita por Anópolis


Capítulo 9
Minha Varinha


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey ^^ Aqui está o capítulo, espero que gostem! Boa leitura *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/329411/chapter/9


Depois do café da manhã, nós fomos para a aula de Defesas Contra a Arte das Trevas. A aula foi bem interessante. Eu aprendi como fazer um patrono. Depois de muitas tentativas durando a aula, eu fiz o meu primeiro patrono. Uma luz azul saiu da varinha que o professor arranjou para mim, pois eu não tinha ainda a minha, eu iria comprar logo depois daquela aula.

Meu patrono era um urso. O professor ( que eu decidi não perguntar quem era ) disse que o patrono é baseado em nós mesmos. Ele me disse que o meu patrono era o urso porque o urso é um animal fofo, que parece ser inofensivo, que com o seu rosto pode enganar qualquer um, mas aquele que se aproximar mais do que permitem, o urso não dá uma segunda chance.

Eu também reconheci a voz daquele professor. Ele tinha a mesma voz do homem desconhecido que eu havia ouvido conversar com a Minerva e o Professor Binns naquela manhã.

Depois da aula eu me despedi de Alvo, Rose e Maya e fui até a casa do Hagrid, que ficava no quintal. Eu perderia algumas aulas, mas precisava comprar minha varinha.

Nós fomos para um lugar ao qual Hagrid disse que se chamava Beco Diagonal. O modo ao qual chegamos lá, foi mais estranho do que voar em uma motocicleta. Nós fomos através da lareira de Hagrid. Ele me deu um pó chamado Pó de Flu. Ele desapareceu em uma chama verde, assim como eu.

Aparecemos dentro da lareira de uma loja. Hagrid se levantou normalmente, bateu na roupa para retirar a poeira. Saímos da loja e começamos a andar pelas ruas. Poucas pessoas estavam lá, talvez porque as aulas já tivessem começado.

Entramos em uma loja que parecia ser bem antiga, bem antiga mesmo. Um velho senhor estava sentado em um banco. Ele sorriu ao me ver.

–Olá senhorita, suponho que tenha vindo comprar sua varinha. - Ele se levantou.

–Sim. - Respondi. Minha voz saiu tão fraca que ele provavelmente não ouviu.

Aquele senhor entrou para dentro de várias estantes com caixas e voltou com muitas pequenas caixas na mão.

–Experimente essa. - Ele disse, retirando uma varinha de uma das caixas.

Ele nem mesmo esperava eu testar a varinha, assim que eu segurava ela, ele a retirava de minha mão. E assim foi com quase todas as caixas que ele havia trago.

Faltavam somente três caixas, das que ele havia trago. Ele abriu uma caixa branca, empoeirada, e retirou de lá uma varinha branca, um pouco acizentada. Eu segurei a varinha e um luz se expandiu, atrapalhando minha visão. Quando a luz diminuiu eu vi aquele senhor sorrindo. Naquele momento eu soube que aquela era a minha varinha.

–Feita de pele de dragão branco, 22 centímetros, flexível. Boa escolha. - Ele disse.

–Obrigada. - Respondi, sorrindo.

–Falei com a varinha. - Ele respondeu, e o sorriso sumiu de meu rosto - Não senhorita, eu não sou maluco, mas não foi você que escolheu a varinha. Não é o bruxo ou bruxa que escolhe a varinha, é a varinha que escolhe o bruxo, ou nesse caso, bruxa. - Ele disse.

Ainda com uma cara assustada, olhei para Hagrid, que sorria com orgulho. Hagrid pagou a varinha. Eu pedi para fazer algo para compensar o preço da varinha, mas ele disse que era presente de Hogwarts.

Voltamos para Hogwarts, do mesmo jeito que fomos. Eu carregava minha varinha em um bolso da capa do uniforme de Hogwarts. Estava louca para usá-la.

Cheguei em Hogwarts e pedi para que Hagrid me levasse até a Sala Comunal da Grifinória. Era horário de intervá-lo, e eu acreditava que Rose e Alvo estariam lá.

Entrei através do quadro, e eles sorriram ao me ver. Eu achei estranho, só eles estavam ali.

–Conseguiu a varinha? - Alvo perguntou. Eu balancei a cabeça, sorrindo.

–Mas, cadê todo mundo? - Perguntei.

–Estão almoçando. - Rose respondeu - Nós decidimos esperar você para almoçarmos nós três juntos.

Durante o almoço, nós conversávamos. Eu olhava em volta, e várias vezes meus olhos cruzavam com os de Maya, que acenava para mim sorrindo.

–Então, o que você queria nos contar? - Rose perguntou, me lembrando da conversa que eu havia ouvido naquela manhã.

–Então... Hoje de manhã eu estava passando pelos corredores, para chegar aqui. - Eu comecei a falar, sussurrando um pouco, com medo de que alguém escutasse.

–E? - Alvo perguntou, ansioso.

–Eu ouvi uma conversa entre a diretora Minerva, o professor Binns e o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Eles falavam sobre alguém que havia ameaçado a Minerva. - Adiantei.

–Quem ameaçou? - Rose perguntou.

–Eu não sei. Eles não disseram o nome. Eles só disseram que ele disse que queria se vingar. - Respondi.

–Quem poderia querer se vingar da Minerva, de todos nós? - Alvo perguntou.

–Alvo... Você acha que é o...

–Não! De jeito nenhum! Ele está morto Rose! - Alvo interrompeu Rose.

–Quem?! - Perguntei, quase gritando, eu odiava ficar sem entender o que eles falavam.

–O... Bem... Voldemort. - Rose disse.

–Ah...Aquele homem que liderou a guerra que seu pai ganhou né Alvo? - Perguntei, ao me lembrar da história.

–Sim. - Alvo abaixou a cabeça.

–Alvo! - Eu o chamei - Você deveria ter orgulho, não vergonha ou timidez de ser filho dele.

–Não é vergonha, muito menos timidez! É só que eu odeio isso! - Ele gritou, mas com sorte, todos do salão falavam alto, por isso o grito dele não foi alto o suficiente para todos ouvirem.

–Por que ? - Rose perguntou.

–Eu quero ser o Alvo Severo Potter, não o "Filho de Harry Potter"! Eu cansei de sempre me perguntarem como é ser filho dele, cansei de me compararem com ele sempre! - Ele falava.

–Eu te entendo... Sou comparada com meus pais o tempo todo... - Rose falou, abaixando a cabeça - Sinceramente, eu acho que você Sophia, e você Alvo, são os únicos que nunca me perguntaram sobre eles. - Ela sorriu.

–Rose, Alvo, entendam, eu não quero saber sobre a família de vocês. Eu sinceramente amo a história dos pais de vocês, mas eu não quero saber deles, eu quero ser amiga de vocês, não dos seus pais. Quer dizer, deles também... Mas... Enfim, vocês entenderam. - Eu disse. Alvo e Rose riram de mim.

–Só você Sophia! - Rose disse e me abraçou - Tu não vai fugir não Alvinho! - Rose puxou com o braço livre Alvo para o abraço.

O resto do nosso almoço foi a gente rindo, e fazendo o possível para não tocar no assunto dos nossos pais. Eu imaginava como devia ser para eles, não serem conhecidos por eles mesmos, e sim pelas atitudes dos pais.

Eu tentava não tocar no assunto, mas na minha cabeça ficava o tempo todo aquele pensamento de que o tál Voldemort poderia não ter morrido. Sinceramente, 60% de mim acreditava que ele estava morto, mas 40% morria de medo de que eles estivesse mesmo vivo e estava atrás de Alvo, de Harry, de Hogwarts.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews, por favoor *---* hahah' Beeijos ' até o próximo ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Filho de Harry Potter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.