Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 21
O aniversário de Lizete parte 2


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoas lindas da minha vida, aqui está o próximo capitulo da fic. Vocês viram como eu to linda, nem demorei a postar u.u *palminhas* ta parei kkk.
Mas esse capitulo eu quero dedicar a uma pessoa, sim, é a primeira vez que faço isso, mas é de coração. Vou dedicar o capitulo a minha amiga Karina, a Kah das fics divas >.< . Obrigada amiga pelo apoio, pela ajuda e por sempre está divulgando a fic. I Love You perra *-*



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Paulina saiu do quarto furiosa, andou rapidamente pela casa, pegou o seu carro e foi embora da casa cantando pneus. Vovó Piedade que estava no jardim conversando com Adelina, observou aquela saída brusca da nossa eterna usurpadora de forma questionadora.

Adelina: O que será que aconteceu vovó? Nunca vi a dona Paulina tão brava, saiu dirigindo igual a dona Paola enquanto estava viva.

VP: Não sei Adelina, mas vou descobrir.

Vovó Piedade levantou-se da cadeira onde estava sentada e foi em direção a casa, subiu as escadas e foi ao quarto de Paulina e Carlos Daniel. Ao chegar lá, notou que a porta estava entre aberta e quando entrou deparou-se com o neto sentado na cama, com as mãos no rosto.

VP: Posso saber o que você fez dessa vez?

CD: Porque acha que eu fiz alguma coisa vovó?

VP: Porque a Paulina saiu de casa furiosa...

CD: Sim, nós brigamos.

VP: Mas vocês não costumam brigar filho, estão sempre tão felizes. Conte, o que aconteceu?

CD: Foi tudo culpa da Noelia.

VP: Da irmã da Paulina?

CD: Sim ela mesma. Paulina me disse que havia convidado ela para o aniversario da Lizete, e eu não consegui evitar a minha desaprovação.

VP: Não gosta dela?

CD: Não vovó, não sei o que é, simplesmente não consigo confiar nessa mulher. E foi isso que irritou a Paulina.

VP: Não é pra menos Carlos Daniel, há 10 anos ela perdeu uma irmã, e com isso achou que era sozinha no mundo, e agora que ela descobre que tem outra irmã, você fica de implicância...

CD: Não posso evitar vovó.

VP: Mas tente, olhe, o aniversario da sua filha esta chegando. E na festa você deverá ser simpático e cordial com ela.

CD: Mas vovó...

VP: Nada de “mas vovó” Carlos Daniel, faça isso pela sua esposa, pela mãe dos seus filhos. Ela já fez tanto por você, por essa família, pela fábrica, você deve isso a ela. Lembre-se, ela está grávida, não pode se aborrecer ou se preocupar, faça por ela.

CD: Você tem razão vovó, apesar de não gostar dessa mulher, eu vou tentar conhece-la e ser simpático com ela, pela Paulina, pelo amor que eu sinto por ela.

Depois de sair como um furacão da mansão da família Bracho, Paulina dirigiu sem rumo, sua cabeça estava mentalizando na briga que acabara de ter com o Carlos Daniel. Ela não aceitava a implicância sem motivo que seu marido estava tendo com sua irmã, ele não a conhecia e mesmo assim estava tirando conclusões precipitadas, a julgando pelos erros da Paola.

Sem perceber, acabou chegando a uma praça localizada no centro da cidade. Paulina sempre passava por ali no caminho para a fábrica, mas nunca havia percebido a beleza daquele lugar. Haviam flores de todas as cores localizadas em toda a extensão da praça, mostrando um colorido que contrastava bruscamente com o ar cinzento presente nas grandes cidades. O charme que aquele local impunha poderia ser palpável e até mesmo respirável por qualquer um que prestasse atenção em seus detalhes. Além da bela arborização, o que chamou atenção da nossa eterna usurpadora foram os brinquedos infantis presentes ali. Ela seguiu em direção a aqueles mobiliários, e sentou-se em um dos balanços. Como na cidade, o clima estava frio e com probabilidade de chuva, não havia crianças ali, o que deixava o lugar monótono e silencioso.

Ao sentar-se naquele brinquedo, sua mente voltou a pensar em tudo o que lhe tinha acontecido desde o momento em que Paola a encontrou naquele banheiro para senhoras, por certo momento ela riu para se mesma pensando em como tudo havia mudado. Quando sua irmã a conheceu, ela era uma simples empregada de um banheiro feminino de um hotel no litoral, com um sofrimento cravado no peito pela doença de sua mãe e pelo abandono de seu namorado, e no decorrer de todos esses anos, ela tornou-se uma mulher rica, mãe de família, administradora de uma das grandes empresas do país e casada com o grande amor de sua vida. Casada, sim, casada com o marido que já foi de sua irmã. Apesar de lembra-se sempre do pedido de Paola para que ficasse com Carlos Daniel, Paulina ainda seguia com aquela culpa por haver roubado o amor que um dia pertenceu a sua irmã gêmea.

Perdida em seus devaneios, ela não havia percebido a presença de uma pessoa ai. Carlos Daniel, movido pelos conselhos da vovó Piedade foi em busca de sua amada esposa, ele não sabia para onde ela havia ido, mas decidiu seguir seus instintos e o deixou guiar por eles. Depois de andar por toda cidade procurando Paulina, ele avistou seu carro estacionado próximo a uma praça. E foi aonde a encontrou, sentada em um pequeno balanço infantil, com o pensamento distante, de tal forma que ela não percebeu a sua presença ai. Ele andou em sua direção cautelosamente para não lhe assustar e depois tocou em seus ombros.

CD: Meu amor...

O chamado de Carlos Daniel a trouxe de volta para a realidade, ao ouvir aquela tão conhecida voz e sentir aquele toque em seu ombro, Paulina se voltou instantaneamente, ficando de frente ao marido.

Paulina: Carlos Daniel? O que faz aqui?

CD: Eu estava te procurando Paulina, você saiu de casa furiosa...

Paulina: E não é para menos – Disse rispidamente e voltando-se de costas para o marido.

CD: Meu amor, não faça assim.

Paulina: E como você quer que eu faça Carlos Daniel, ela é a minha irmã.

CD: Sim, e eu sou o seu marido.

Paulina: Justamente por isso, você não acha que eu queria que o meu marido se desse bem com a minha irmã? Mas não, nem a oportunidade de a conhecer você quer dá.

CD: Mas eu vou tentar... – Disse em um tom tão baixo que poderia ser considerado um sussurro.

Paulina: O que?

CD: Paulina, eu te amo mais que a minha própria vida, por você eu sou capaz de enfrentar tudo e todos. E por esse amor que eu sinto por você, eu vou mudar, vou tratar bem a Noelia.

Ao ouvir aquilo, um sorriso passou a resplandecer no rosto da nossa eterna usurpadora, as lágrimas surgiram em seus olhos e uma grande felicidade a invadiu por completo. Em um ato de agradecimento, ela abraçou fortemente o marido e o beijou, um beijo tão intenso e apaixonado que parecia os ter levado a outra dimensão, para um lugar onde apenas existiam eles e aquele amor indestrutível.

Depois da reconciliação do nosso casal spanicoluga alguns dias se passaram, finalmente chegando a noite da festa de aniversário da Lizete. O evento iria ser comemorado na própria casa da família Bracho, a qual estava toda elegantemente enfeitada em cores creme e bronze, com iluminações indiretas dando um toque de sofisticação ao local.

Paulina e Carlos Daniel estavam recebendo os convidados juntamente com Lizete, que estava com um vestido lindo, um tomara que caia justo na cintura, com o top ornamentado com brilhos e com decote de coração, e a saia era estilo bailarina em cor rosa claro. Tudo estava perfeito, a decoração estava como havia sido planejado, todos os convidados confirmaram presença e o mais importante, a felicidade estava refletida no olhar e no sorriso da aniversariante.

Ao longo do tempo, os convidados foram chegando. Os três cumprimentaram cada um que adentrava na casa e agradeciam a presença. A felicidade de Lizete era tão intensa que não havia como não sorrir ao vê-la, o que incluía também os nossos protagonistas que sentiam um misto de emoções que variavam da satisfação ao orgulho. Apesar da alegria palpável presente no ambiente, a tensão logo invadiu o corpo de Carlos Daniel ao ver o casal que passava pela porta dianteira. Ele sabia que teria que controlar e tratar bem a irmã de sua mulher havia prometido a Paulina, teria que ser cordial pelo amor que sentia por ela. Apesar de a sua razão lhe falar isso, seu emocional gritava por algo que não sabia o que era. Ao ver aquela mulher entrando em sua casa, ele sentiu um misto de raiva e angustia que não sabia explicar o porquê, mas que por Paulina, teria que mascará aqueles sentimentos. 


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Notas finais do capítulo

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