You Found Me escrita por moonshiner, Jeane, Luisa Stoll


Capítulo 28
Yesterday


Notas iniciais do capítulo

Olá, Maggie here!
Bem, esse é o primeiro capítulo que eu posto sem consultar a Lanna ou a Luh, então provavelmente vai sair uma merda principalmente porque nesse pc que estou usando não tem word, só um programa chato que não me deixa mexer direito, então desculpem qualquer coisa
Recomendo que vocês ousam ou Yesterday - Beatles enquanto leem esse capítulo ou The A Team - Ed Sheeran



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POV Travis

A vida sem ela tem sido mais dura do que meu coração aguenta. Os olhos vazios de pessoas que mal conheço vagam pela minha tristeza, ás vezes me dizendo que vai ficar tudo bem, ora me dizendo que a vida é assim mesmo. Gostaria que não fosse. Ontem meus problemas pareciam tão distantes, tão ignoráveis, e agora parece que vieram pra ficar. O ontem passou tão rápido, mas o hoje não. O hoje demora, e a cada segundo torturante eu arrasto minhas correntes, esperando o amanhã. E essa é a questão: Será que chegará? Todos vivemos com tanta certeza que haverá um amanhã, não ligamos, mas na real, pra morrer basta viver. Viver cada dia como se não houvesse um próximo, porque um dia não vai haver.

Luisa diz sobre negociar com Hades e que isso tem 90% de chance de dar certo. E é ai que você pensa, Mas e os outros 10%? A vida da minha namorada está a deriva nesse mar de probabilidades incertas. A vida de uma pessoa depende desses 10%, os famosos “E se...?”.

Os óculos quebrados de Amy repousam sobre minha cama desarrumada junto a seus livros prediletos.

Quanto tempo faz que nem mesmo penso no nome dela? Amy Clair Gilbert. É desse nome que não posso me esquecer, porque se esquecer, vai chegar um dia que não terei mais nem a lembrança de um motivo para existir. E quando chegar esse maldito dia, eu enfiarei um revolver na boca e puxarei o gatilho.

Ouço passos apressados no corredor. Corro até a porta e a abro vacilante. Nico di Angelo se espanta quando a porta bate contra seu nariz palido. Era exatamente ele com quem queria falar. Junto a raiva de todos esses dias insuportáveis sem ela - a raiva das empousas, a raiva dos deuses, a raiva das pessoas que não entendem, a raiva daqueles que me chamaram de louco – e coloco Nico contra a parede:

Escuta aqui Di Angelo, nunca te pedi nada e não gostaria de estar pedindo, mas eu preciso, eu preciso que traga ela de volta! - Minha raiva se transforma em tristeza e sinto as lágrimas abafando minha voz esganiçada – Por favor – suplico como um cachorrinho.

– Olha cara, eu sei como é difícil - Não, você não sabe - Mas não posso fazer nada - ele da de ombros.

– Deve ter algum jeito - insisto.

Nico pensa por alguns segundos e murmura algo pra si próprio.

– Tem um jeito, mas é arriscado...

– Não importa - digo sem hesitar - Qualquer coisa...

***

POV Amy

Agora eu entendo Yuri Gagarin. É azul. Um azul límpido e lindo que nunca irá cansar minha vista.

Nuvens brancas em um cenário de céu ocupam toda a vastidão dos Campos Eliseos. Há montanhas altas que encostam o céu coberto por um arco-íris bem vivo que se projeta entre elas ao norte, neve branda e levemente azulada caindo sobre as árvores desfolhadas ao sul, desde lagos cristalinos a mares tempestuosos e lindos há leste e hortênsias da cor do céu espalhadas pelos campos verdes do oeste.

Passar pelo barqueiro não foi tão difícil considerando que tinha dez dracmas em meu bolso.

As lembranças da terra parecem tão vagas e distantes, só uma coisa prevalece firme e forte em minha memória: Travis.

Lembro-me de cada detalhe em seu rosto, da expressão tranquila e feliz, dos cantos da boca e dos olhos enrugados de tanto sorrir, dos cachos castanhos, dos olhos azuis, da risada que sempre me fazia rir também.

Claro que sinto sua falta, só que agora mais do que nunca eu aprendi que ele está melhor sem mim ou pelo menos vai ficar.

O que não nos mata nos fortalece. Só gostaria que ele entendesse que a vida não se resume em apenas dezoito anos e que eu só fui o primeiro de muitos amores que virão em sua vida.

Gostaria de ter a certeza que ele arranjasse uma garota que o amasse tanto quanto eu o amo e que ela o fizesse feliz como eu nunca pude fazer. Gostaria que eles dois tivessem a chance que nós dois nunca tivemos, a chance de amar em paz, de aproveitar cada gota do doce gosto do amor que muitas vezes fica amargo, eu admito, mas que na maioria das vezes tem gosto de néctar.

Como é a morte? Bem, a morte é tranquila e rápida. Você escolhe de qual modo irá trata-la, mas eu preferi acolhe-la de braços abertos. Agora eu tenho certeza de ter cumprido a missão. A minha missão, que mesmo que pequena, espero que tenha tido impacto de uma grande missão, e pelos deuses, eu não trocaria nada pelo pequeno infinito que eu pude ter na terra.

Alguns infinitos são maiores que outros... (N/A: TFIOS awwww *---*)



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Notas finais do capítulo

Então, a descrição dos CE não ficou boa e o capítulo ficou curto, mas quando eu pensei em colocar Lunnor ou Nicamantha, arranjei alguns problemas que irei justificar abaixo se não a Lah me mata por não ter postado sobre outros casais:
- Hoje em especial estou amarga e não fofa o suficiente para escrever sobre Lunnor, afinal eles são cutis bagarai
- O casal Nicamantha já foi BEEEEMMMMM explorado e talz (não que Tramy não tenha sido, é que como eu disse, eu estou amarga hoje kkk) e o final do outro capítulo já tinha sido a reconcilhação dos 2 e eu não sabia sobre o que falar, então senhoritas Lanna e Luisa, se quiserem Lunnor e Nicamantha façam o favor de não me deixarem escrever sozinha quando estou triste
Acho que é isso, obrigada por ler e eu queria dedicar esse capítulo a Ayla Chase porque ela é uma fofa que shippa Tramy *---*
Reviews? Ah é, obrigada pelas recomendações e reviews, ficamos muitos felizes ^.^



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