Uma Nova Vida escrita por LoveGordonRamsay


Capítulo 4
6 meses depois..


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, cupcakes!! Tudo bom com vocês? Então, me perdoem pelo atraso! Me perdoem, perdoem, perdoem!!
E muitoooooo, muito, muito obrigada pelos comentários e mensagens!! Significa literalmente o mundo para mim!
Espero que gostemmmm!!



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6 meses depois...

Fani... Fani... Acorda!

– OI! SIM! TO AQUI! O QUE ACONTECEU? O EAGLES GANHOU? PERDEU? O LÉO ACORDOU? – Falei, ou gritei, quando alguém fez o favor de me acordar de um sonho tão bom, que me envolvia, envolvia o Léo e rosquinhas.

– Hahaha, engraçadinha. Não. O Eagles é horrível, claro que ele nunca irá ganhar. Se toca. E, infelizmente não, o Léo ainda não acordou. Nenhuma mudança. – disse Gabriel.

Como nada havia acontecido, e ele havia me acordado por nada pelo que parece, virei de lado e tentei voltar a dormir. Mas quem disse que a vida é fácil? No mesmo instante senti duas mãos grandes e fortes me envolverem e começarem a me balançar.

–FANI. FANI. FANI. ACORDAAAA!! ESTÁ UM DIA MARAVILHSO! VAMOS LEVANTAR, VER OS PÁSSAROS, CANTAR COM O SOL!

Eu, como sou uma pessoa muito simpática, apenas virei de lado e falei:

– Gay.

– Meu amor, eu não tenho nenhuma dúvida da minha sexualidade, então... Não adianta falar nada, queridinha. Mas eu admito que eu estou soando meio gay agora. E o único jeito de eu parar de falar assim é você levantar e ouvir o que eu tenho para falar.

Me diga, o que nós não fazemos para certas pessoas pararem de nos encherem? Lá fui eu, levantando como uma modelo maravilhosa e toda maquiada e uma cara perfeita de manhã. Há há há. Peguei vocês. Minha cara deveria estar parecendo um picolé derretido porque não é fácil dormir nas cadeiras da recepção do hospital. Desses dias para cá, parece que os gnomos e unicórnios que me levavam para a cama de algum quarto daqui, sumiram. Ou o Gabi parou de pagar os seguranças, vai saber.

Quando levantei, sem abrir os olhos obviamente, quase bati no peito de Gabriel. Bom, do meu tamanho, eu quase bato no peito de quase todos os homens, mas nem todos eram o Gabi. Ele era alto, deveria ter 1,85, loiro de olhos azuis e um dos caras mais gentis, simpáticos e engraçados que eu já conheci. Dizia-se hetero, mas... Eu ainda acho que um dia ele sai do armário. Ele era o médico que cuidava do caso do Léo desde o começo. Poderia descrevê-lo em três palavras: simplesmente um amor e com certeza foi uma das razões para as enfermeiras pararem de me ignorar quando eu pedia alguma coisa. A áurea desse homem muda um ambiente inteiro. Ele é um amor, e praticamente todo mundo (lê-se menininhas) são apaixonadinhas por ele. Bom, só para ressaltar, o que eu sei, é que eu não sou uma menininha.

– Você parece uma menininha, Fani. – OUCH. – Dormindo nessas cadeiras... tsc, tsc... Isso pode me custar caro. Sabe o quanto eu pagava para os seguranças te levarem para o quarto ao invés de te jogarem na rua? Uma grana preta. Graças a você estou na falência. – Ele me olhou com um olhar repreensivo de brincadeira.

– Então somos dois, querido. Também estou na falência e você sabe disso. Sabe o que eu acho? Que nós seriamos uma boa dupla se começássemos a apostar nos cassinos...

– Fani...

– Ou virássemos mafiosos. Hein? Já imaginou?

Gabriel simplesmente virou as costas para mim e pegou um copo de água, eu achava que ele ira tomar. Mas, isso é para pessoas normais. Ele fez menção de tomar, só que no último instante, jogou na minha cara.

– AAAAAAH!

– Fani! Terra para Estefânia! Acorda, guria! Tenho certeza que seriamos mortos na primeira jogada.

Peguei uma toalha de uma enfermeira que estava passando do meu lado e me sequei.

– Há, há, há. Muito engraçadinho você. Mas de qualquer modo, desculpa Gabi. É que por incrível que pareça, eu tenho essa sensação estranha quando eu vou para casa. Parece que toda vez que eu vou para lá, mesmo que seja por algumas horas, o Léo acordou ou alguma coisa importante aconteceu, e eu quero estar aqui quando ele acordar, entende?

– Sim. Claro, te compreendo inteiramente, senhorita Briguenta.

– Há, há. Além do mais, não existe mais casa, certo? Depois que o banco pegou tudo, eu não sei como eu vou fazer daqui por diante...

– Fani. Presta atenção em mim. – Gabriel disse, me pegando pelos braços e me segurando em sua frente – Você PRECISA voltar a trabalhar nos seus filmes! VOCÊ. NÃO. PODE. PARAR. COMPREENDER?

– Sim, Tarzan, mim compreender. – Me soltei de seus dedos e comecei a andar de um lado ao outro – Eu sei. Eu sei, que eu deveria estar trabalhando, fazendo filmes, vendo gente, mas eu simplesmente não consigo, sabe? Parece que toda a minha vida está voltada para esse hospital. E está mesmo. Eu não quero, por exemplo, estar gritando com atores, enquanto o Léo acorda.

– Fani! Presta atenção aqui em mim. Eu entendo que o Léo é sua vida e blá blá blá. Mas,chère , você não pode parar de viver por causa disso, entende? E eu realmente acho que o Léo gostaria que você estivesse vivendo ao invés de ficar presa nesse hospital com essa comida horrorosa.

Fiquei quieta. Ele queria chegar a algum lugar com isso. Olhei com um olhar inquisidor esse rostinho de bebê.

–... E então eu gostaria de te convidar para a festa de aniversário da minha irmã. Ela está fazendo 20 anos e falou que se eu quisesse levar uma acompanhante poderia. – Ele me fez uma carinha de cachorro – Por favor, diga que vá, porque eu falei que você já tinha aceitado. Se eu não levar ninguém, ela vai me chamar de lesado para o resto de minha vida. Até depois se não duvidar.

Enquanto ele falava, fiquei processando o que ele havia dito. Ir à festa da irmã dele? Bom, provavelmente seria uma balada, teria muitos amigos dela e eu iria como acompanhante dele. Isso soa estranho para uma mulher noiva, certo? As pessoas não iriam pensar que estávamos namorando ou coisa parecida, certo? Ou iam...?

– Fani? Então, você aceita ir comigo?

Mas seria bom sair um pouco do hospital e ver pessoas, e além do mais, a mídia toda sabia que eu estava em um relacionamento. Bom, apesar de tudo, só seria uma festa, certo? O que pode acontecer de mal?

– Sim, eu aceito ir.

Na manhã seguinte...

– Pula, pula, estrelinha. Gira. Isso mesmo, Fani! Eu quero que você faça assim na apresentação de amanhã, ok? Depois de se apresentar, você irá ler seu texto para toda a escola e.. – a voz da Sr. Scarllet mudou para uma demoníaca – Depois disso seu marido vai sofrer um acidente e morrer! MORREEEER! – E ela me atacou. E o que eu fiz? Isso mesmo, telespectadores. Eu gritei.

– AAAAAHHHHHHHHH!!! – Sabe quando você sonha que está caindo de uma escada ou algum lugar assim, então, foi assim que eu acordei agora. Bom, parece que tudo foi um sonho. Um pesadelo, melhor dizendo. Mas sabe o que era engraçado? Minha cabeça estava girando e doía muito. Parecia que aquele monstro tinha me acertado mesmo... Só minha imaginação mesmo, sonhar com a Sr. Scarllet como um demônio. Eu precisava urgentemente de uma água no rosto para tentar me esquecer dessa imagem.

Quando eu estava descendo da cama, senti que pisei em uma coisa meio macia. Parece que isso me deu um clique na minha memória. OPA. Para tudo.

Não. Não. Não. Não. NÃO!. Não é nada disso, Fanizictha. Não olhe para o lado. NÃO OLHE.

– AAAAAAAHHHHHH! – Acho que sou a única pessoa no mundo que não se obedece.

– Pelo amor de Deus, Fani. Para de gritar! – O Gabriel jogou um travesseiro na minha cara e mudou de lado.

M-E-U D-E-U-S. Tudo estava voltando em minha mente agora: festa, irmã do Gabi, bebidas, dança, strippers, beijo... Pera. Beijo? EU, ESTEFÂNIA, HAVIA BEIJADO O GABRIEL!

E PELO QUE PARECIA DORMIDO COM ELE TAMBÉM! (Eita inteligência.)

Não, não, não. Como eu poderia ter dormido com ele se tinha mais um cara jogado no chão...

AH, NÃO. IMPOSSÍVEL. SEM CHANCE. ESSE CARA... ERA O JOHNNY DEEP. COMO ASSIM? JONNY DEEP JOGADO NO CHÃO DE UMA CASA QUE EU NEM SABIA COMO HAVIA CHEGADO E NEM DE QUEM ERA? SERÁ QUE EU ESTAVA NA CASA DELE? WHAT?


O que eu sei é que isso era muito para minha cabeça. Desci da cama, pisando no Johnny, que resmungou e abraçou um cachorro que estava lá, e peguei minhas roupas e sai da casa. Aquilo não podia ter acontecido. NÃO MESMO. O que eu sabia é que eu precisava sair dali e tomar um café. Sim, café é meu melhor amigo e o único que não vai dormir comigo. Além do mais, pode me ajudar a lembrar das coisas. Ou muitas coisas.

No entanto, parei no meio do caminho. Por que eu estava fugindo? Eu não tinha feito nada de errado... Não que eu saiba. Era tudo culpa do Gabriel. O Jonnhy Deep dormindo jogado no chão, a festa, a casa...Tudo. E se tinha uma coisa que ele iria fazer agora, era me explicar TUDO o que havia acontecido... Mas antes, era bom comprar um café para ver se alguém iria precisar de estímulo para acordar. Se é que me entendem.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?!?! Comentem e me digam tudooooo! Me deem as opiniões de vocês para o próximo capítulo, cupcakes!
Beijoooos!



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