Nem A Morte Pode Separar escrita por Luna Scarlet


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

esta é a primeira fic que faço Gray e Juvia então espero que gostem beijos



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Juvia corria desesperadamente, as lagrimas caiam no chão enquanto a mesma corria, queria se ver livre da dor que estava em seu coração, sem nem perceber já estava em seu quarto do Fairy Hills, pulou na cama e lá desatou a chorar, suas lagrimas eram significado e sua dor.

Ver o homem que você ama se agarrando com qualquer uma na rua era dolorosa, sim foi isso que aconteceu, enquanto voltava para casa, ouviu barulhos vindos de um beco, foi até o lugar e lá avistou a pior cena de sua vida, seu amado Gray-sama, estava aos beijos com uma mulher qualquer.

A principio ficou lá olhando a mulher e se perguntando, o que ela tem que eu não tenho? Mas depois percebeu que aqueles beijos iam parar em algo a mais, sai em disparada do lugar desesperada.

Agora ela estava ali, em seu quarto chorando litros por um homem que não se importava com ela, foi quando percebeu no que estava agarrada, era um de seus pequenos Gray, antes teria olhado para o pequeno com amor, mas agora só era possível ver ódio, ódio pelo tempo que gastara de sua vida correndo atrás de alguém que jamais a amaria.

Com uma força e coragem tremendas ela rasgou o pequeno, assim com tudo que via na frente que tinha o rosto de Gray ela rasgava depois de terminar o “serviço” ela olhou para o quarto, estava à maior bagunça, olhou para todas as coisas que tinham a ver com Gray estraçalhadas pelo meio do quarto, e novamente desatou a chorar, Juvia agira por impulso isso era obvio, não seria capaz de abandonar um amor assim dessa maneira.

Ouviu o barulho da chuva fora do quarto, deixou as lagrimas caírem e se perguntou, por quê? Por que ele que lhe mostrara o sol agora tinha que lhe trazer a chuva? Perguntas que Juvia não teria resposta, ouvia a porta do quarto ser aberta e se deparou com uma albina chocada.

Mirajane estava na porta olhando a destruição no quarto, ouvira de seu quarto o choro da maga e viera ver o que se passava, mas nunca imaginaria que chegaria a ver aquilo, por que Juvia destruiria tudo que tinha a ver com o mago de gelo?

Juvia pulou nos braços da mais velha em prantos esta apenas a reconfortou como uma boa amiga, depois de contar o ocorrido à albina não podia acreditar no que tinha ouvido, sabia que Gray amava Juvia, mas então por que ficar com outra? Não podia e nem teria a resposta.

A azulada largou a outra e assim pediu que a mesma não contasse a ninguém, logo depois de tomar um banho foi dormir, apenas acreditando que no dia seguinte sua verdadeira vida começaria.

Gray saiu de sua casa cedo, algo lhe dizia que tinha perdido algo importante, entrou na guilda sentindo que faltava algo, mas não podia identificar o que era, teve sua briga costumeira com Natsu e depois foi se sentar no balcão, ainda com o pressentimento de que faltava algo. Foi então que sentiu a falta da azulada, por que ela ainda não estava na guilda? Que estranho, mas deixou este pensamento de lado quando a avistou sentada em uma mesa da guilda conversando com vários magos, todos homens.

Seu corpo esquentou com aquela visão, por que sua maga de água estava com outros homens que não fosse ele? Percebeu que isso era o que esperava há meses atrás, esperava que ela finalmente se tocasse de que ele não queria nada com ela, mas no fim a azulada o conquistara e quando a mesma passara duas semanas em uma missão ele quase surtou, então depois daquele dia ficou esperando o dia certo para se declarar.

Mas este dia nunca chegara e nunca chegaria, Gray se tocou que fora muito lento para perceber que amava a garota, agora ali em sua frente ela mostrava que já não queria mais nada com ele, mas por quê? Por que naquela altura do campeonato? Essas perguntas latejavam em sua cabeça, perguntas que demorariam a ter respostas.

Quando a maga da água se tocou de sua presença foi até o quadro de pedidos e pegou um trabalho qualquer, Gray esperou que ela viesse como sempre lhe convidar para ir nesta missão, mas se enganou Juvia seguiu até Gajeel e o convidou, o mesmo depois de reclamar aceitou.

Assim deixou a guilda, Gray sabia que quando a azulada sairá da guilda tinha a perdido por completo, mas o motivo seria bem diferente do qual ele pensava, assim o tempo passou e Gray ficou quase desesperado, Juvia já devia ter regressado a semanas, mas não o fizera, ele não era o único, o mestre também estava preocupado com seus “filhos”, mas não deixou transparecer, e mais semanas se passaram.

Até se tornarem meses do desaparecimento, foi quando o mestre tomou sua decisão, envio dez magos atrás deles, Gray não fora permitido de ir junto, e ali estava ele sentado no balcão olhando para a porta constantemente, já fazia uma semana desde que os magos foram atrás de Juvia, mas ainda não tinham resposta.

Foi então que a porta da guilda se abriu, revelando de lá alguns magos, Natsu, Erza, Lucy, Laxus, Elfman, Evergreen, Bickslow, Freed, Lisanna, Kana, Lily e Gajeel, mas a única que não estava entre eles era ela, as lagrimas podiam ser vistas nos rostos de cada um daqueles magos.

Lucy e Erza foram em direção do mago de gelo e lhe deram a noticia, Juvia jamais voltaria Juvia nunca mais o chamaria de Gray-sama, Juvia não iria lhe amar mais, pois Juvia estava morta, pois ela jamais sorriria para ela daquela forma que só Gray conhecia, ao ouvir as palavras de suas amigas o mago de gelo se deixou cair no chão.

Algo que seus amigos jamais tinham visto Gray fez, chorou, chorou porque jamais poderia dizer para Juvia que a amava, porque nunca poderia sentir aqueles lábios contra os seus, a guilda mais feliz e barulhenta de Fiore pela primeira vez ficou silenciosa, algum tempo depois eles fizeram um enterro simbólico já que o corpo da maga nunca tinha sido encontrado, Gray em frente ao tumulo chorou, deixou as flores que ela tanto amava e disse as três palavras que Juvia jamais saberia.

E de uma hora para a outra a chuva caiu, como se ela também sentisse a dor daquela perda, Gray nunca mais foi o mesmo, claro que seguiu sua vida assim como os outros, mas a felicidade demorou a voltar, com o tempo todos seguiram em frente menos ele, seus dias eram tristes e dolorosos e cada dia que se passava era ainda mais difícil viver, seus amigos estavam preocupados, mas ele nada fez para mudar.

Sua vida já não tinha mais sentido, quando já tinha seus cinqüenta anos ele deixou este mundo também, em uma missão que falhara pudera constatar o que ela sentira uma dor insuportável, mas quando pensou que tudo estava acabado, abriu seus olhos e lá estava ele, no paraíso talvez, ele não sabia, mas quando a avistou tão linda da mesma forma que o deixara sorriu, não se importou mais com onde estava.

Correu até ela e gritou para que o mundo ouvisse que amava, a mesma sorria bobamente ao ver o ato infantil do amado, depois deste dia eles ficaram suas vidas inteiras, ou melhor, para sempre unidos, pois nem a morte separa o verdadeiro amor.


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Notas finais do capítulo

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