A Princesa E O Dragão escrita por Helen chan


Capítulo 8
Capítulo 6 - Revelações


Notas iniciais do capítulo

Esse território é seguro? ~le eu me escondendo estilo Chopper~
Acho que tem gente querendo me matar.... Mas bem... Etto....
Tadaima minna-san!
Hehehe, depois de quase 3 meses aqui estou eu.. sem desculpar a não ser : eu sou uma vadia, tentei escrever antes mas não saia nada! Mas eu voltei, não é legal?
Serio gente, mil perdoes pela minha estupidez e lerdeza de não ter escrito e postado isso mais cedo, vou tentar pegar o ritmo novamente, mas sem datas de previsões como toda a segunda e terça, ou qualquer outra coisa que eu tenha falado antes, pq agora eu sou uma menina estudiosa( a vá) e estou na faculdade.
Bem agradeço se tiver alguem ainda me acompanhando, sinta-se abraçada(o) e beijada(o) por minha humilde pessoa, fico feliz e grata, e se não tiver eu estou satisfeita só em postar aqui.
Não liguem para as minhas inumeras faces, sou escrota e sofro variações de humor...
Sem mais nem menos nos vemos nas notas finais



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– Levy, você poderia nos deixar a sós? Temos assuntos a tratar.

Direcionei meu olhar pra a porta, e ali estava um senhor de mais ou menos 80 anos, quase sem cabelos, sendo os poucos restantes completamente brancos, assim como suas sobrancelhas e bigodes, mas o que mais me chamou a atenção nele foi a sua baixa estatura, ele era realmente pequeno. Atrás dele segurando uma bandeja estava uma garota não muito mais velha que eu, de longos cabelos brancos e feições gentis. Mestre Makarov e Mirajane como fiquei sabendo logo em seguida.

O Mestre entrou e sentou-se a minha frente em uma pequena poltrona e ficou parado me olhando, enquanto Mirajane esperou Levy ir embora, para logo em seguida fechar a porta e colocar a bandeja que carregava no criado mudo começando a servir chá para duas pessoas, o barulho de porcelana contra porcelana sendo o único no recinto.

Terminando de servir, gentilmente me entregou uma xicara e se dispôs a servir o velho homem. Se eu tivesse observado com atenção talvez teria reparado na leve hesitação de Levy ao ir embora e visto as rugas do Mestre se franzirem em preocupação, mas eu estava desconfortável de mais com tudo aquilo, eu sabia logo depois de descobrir que tinha sido resgatada uma conversa similar iria surgir, eles exigiriam respostas as suas perguntas, mas eu não sabia se seria capaz de responde-las.

Posicionando-se atrás da poltrona de Makarov, Mirajane tocou o ombro do mesmo.

– Mestre não fique tão serio, tome seu chá sem fazer essa careta, assustará a Lucy.

– Mas Mira eu quero algo mais forte, chá é muito insosso!

– Não diga isso, nada de bebida forte para o senhor, por causa dos seus remédios só lhe permito chá e agua. – falou sorrindo gentilmente pra ele – Bem Lucy, eu me chamo Mirajane e esse é o Mestre da Guilda, Makarov-san.

Acompanhei toda essa conversa estranha, já que teoricamente o mestre da “guilda” era obediente a uma garota. Apesar de já ter ouvido Erza usando o termo, a palavra me deixava curiosa.

– Guilda?

– Não sabe o que significa guilda Lucy? – perguntou-me o Mestre

– Sei o que significa a palavra, mas não vejo como se encaixe com vocês.

– Pois bem, guilda pode ser definida como uma associação que agrupa indivíduos com interesses comuns com o objetivo de proporcionar assistência e proteção a seus membros, mas isso você já sabe. O que os agrupa? Você deve estar pensando, mas antes de eu te responder quero que saiba que tudo o que te direi é uma informação privilegiada, algo que a maioria da população desconhece. Como anda a Poluscka? Mal humorada e fugindo de humanos como sempre?

Surpresa com a interrupção repentina da sua explicação e pelo fato dele conhecer a maga que me criou respondi sem hesitação.

– Não sei, eu não a vejo a mais de um ano, e como você a conhece?

– Eu que deveria lhe perguntar isso. Desde jovens eu a considero minha amiga, mas em todos esses anos eu nunca imaginaria que ela aceitaria cuidar e criar uma menina mimada.

– Eu não sou mimada! E como você sabe de tudo isso?

– Não é mimada Lucy Heartifilia? Talvez depois dos anos com ela realmente você tenha mudado, mas uma princesa é sempre uma princesa, não é?

– Como sabe desse nome? Como sabe de tudo isso? – eu estava concentrada no homem a minha frente, suas palavras me machucaram e me amedrontaram, eu me imaginava voltando a vida semimorta da qual eu tinha acabado de sair, eu iria lutar, eu não iria me entregar depois daquele inferno.

– Mestre – Mirajane o chamou, em seguida ele suspirou e passou a mão pelo rosto.

– Me desculpe Lucy, eu sou só um velho irritado com as ações de uma velha amiga. Vamos voltar a minha explicação anterior. O que nos faz uma guilda? O que nos agrupa? O simples fato de todos nesse prédio e nessa propriedade serem magos. Não era para ser algo incomum, afinal o nosso mundo é um mundo de magia, as pessoas comercializam magia, faz parte da rotina de todos.

– Mas entre todos os seres humanos surgimos nós, os magos, aqueles que nascem com magia em seus corpos, e através da pratica conseguem executa-la de diversas formas, somando 10% de todas as pessoas no mundo. Quando a magia flui do espirito do ser vivo e se conecta com a natureza, a ligação que se dá produz a magia que nos conecta, e nos torna especiais aos olhos daqueles mais radicais.

– Dentre a população que tem conhecimento de nós magos, existem aqueles que nos temem e condenam, nos julgam como seres infames, algo estranho que deve ser abatido, nos forçando a viver a margem da sociedade, obrigando-nos a procurar trabalhos sujos para sobreviver.

– A partir do momento que uma criança apresenta algum potencial magico, elas são abandonadas e caçadas, sendo forçadas a servir de experimentos e a trabalhos escravos, encarceradas, separadas de suas famílias e lares, sem nenhuma lembrança feliz. Por causa disso, nós magos nos deparamos com dois caminhos a nossa frente: Nos dividindo entre guildas “oficias”, pois alguns setores do governo dos não magos nos delegam trabalhos e nos cobram impostos altíssimos por existirmos, e guildas das trevas que existem somente para seus intuitos, não importa os meios que tenham que se seguir para chegar á eles.

– Então há aqueles de nós que apesar das adversidades querem seguir em frente, apesar de todos os preços e riscos eles se juntam e formam uma guilda, os trabalhos são degradantes e a vida é difícil, mas eles tem nakamas, uma família que não os abandona, são todos iguais, todos partilham um segredo, uma cicatriz, uma dor, algum sofrimento que os torna humanos.

– Há outros de nós que por causa do medo insano de maioria da população não maga sofreram tanto que seus corações e suas almas foram estilhaçadas, e o amargor e ódio decidiram seus destinos.

– Mas entre tudo isso Lucy há você e sua família. No inicio partilhavam das mesmas dores e temores que o resto de nos, até que se aliaram a um reino, sendo os guardiões de um enorme poder, os magos celestiais ganharam uma estabilidade até então nova a todos os magos. Muitos despertaram invejas, suas crianças eram magos que não sofreriam da mesma vida que o resto, tudo corria relativamente bem, até que entre todos os magos, os estrelares se tornaram os mais caçados, e forçados a se esconder a tal ponto de desaparecer da lembrança da maioria. Ainda assim eu vejo você na minha frente, assim como sua mãe Layla, vejo com você as 12 chaves e mais algumas que desconheço.

– A pergunta agora e: O que você quer Lucy? Qual caminho quer trilhar? Você quer estar em qual categoria de magos? Quer ter que pagar taxas abusivas para ter uma chance de viver e ainda assim não ser considerada um ser humano? Para terminarmos essa conversa você tem que decidir. Eu vou te deixar pensar agora – dizendo isso Makarov se levantou começando a se retirar da sala.

– Espera. – segurei o seu braço – A parte da definição de guilda, indivíduos com interesses comuns com o objetivo de proporcionar assistência e proteção a seus membros, a parte da proteção também está inclusa?

– É claro, seremos nakamas. Você talvez tenha outras opções, não quer pensar mais?

– Não. Eu quero uma família, mesmo que não seja do mesmo sangue, e outros nakamas além dos meus espíritos, estou cansada de fugir.

– Eu não quero forçar uma menina a decidir algo precipitadamente por causa de algumas verdades, você pode pensar durante a noite, Mirajane vai te levar até a enfermaria.

– Mestre Makarov, eu vi e ouvi o que o senhor quis dizer, eu nunca tive uma opção de escolha diferente dessa, desde muito antes de te conhecer e saber de tudo isso, e desde antes de me despedir de Poluscka-san, meu destino foi decidido a partir do momento que minha mãe decidiu sacrificar todas as suas forças para me proteger e proteger esses espíritos e suas chaves. Só te peço sigilo em relação a meus poderes e a minha linhagem – falei olhando nos seus olhos e depois nos de Mirajane.

– Se é isso que você prefere Lucy – confirmou Mirajane

– É uma pena que antes de tudo isso eu não tenha chegado a Fairy Tail – falei mais para mim mesma, me lembrando de Poluscka mandando Loke me levara até lá.

O Mestre Makarov sorriu.

– Eu não te falei minha mais nova filha? A guilda a qual você acaba de se juntar chama-se Fairy Tail. Mira mostre a Lucy o caminho até a enfermaria, acho que ela precisa de uma longa noite de sono.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo foi BEEEEEEEEM diferente do que eu tinha pensado para ele, mas eu acabei ficando enormemente satisfeita com o resultado final, principalmente com a SUUUUPER ajuda da Ishitar-chan que fez um otimo trabalho em tornar tudo algo entendível.
O que acharam?



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