*sussurro* AFDL is back~~ (SHINee feels)

É isso mesmo pessoal, eu estou de volta. Depois de um hiatus quase eterno da minha parte estou aqui novamente. Vamos às explicações do porque eu não estava escrevendo.

Bom, algum de vocês já viu o j-dorama “Um litro de Lagrimas” ou o “Boku no Ita Jinkan” ? Se sim, vai ser mais fácil pra você entender, se não, tentarei explicar. Ambos os personagens principais desses doramas tem doenças neurológicas, são doenças diferentes, mas são parecidas. Mas porque eu estou falando nisso? O motivo de eu não está escrevendo é porque eu estou doente, quer dizer, eu sou doente. Eu tenho um distúrbio neuromuscular autoimune e sem cura. É bem parecida com a doença do personagem do Boku no Ita Jinkan (tanto que o remédio que eu tomo é o mesmo pra doença dele). MAS EU NÃO VOU MORRER :D KK. Mesmo que seja uma doença sem cura ela tem tratamento e permite que eu tenha uma vida quase normal. Vocês já devem ter entendido o porquê não é pessoal? Essa doença atinge todo o meu corpo, sistema nervoso e músculos, mas no meu caso atingiu principalmente os braços, então era impossível pra eu utiliza-los e escrever. Mas como já iniciei o tratamento (tem um mês) vou poder escrever normalmente. Ainda é difícil, mas nada que eu possa suportar. ^^

E gente, eu amo vocês ;-;

Sem mais delongas, o capitulo :3

Capitulo 22

– Quem está ai?

– Pelo que sei já passou da hora de criancinhas dormirem, então o que faz vagando pela chuva de madrugada Heartfilia? Pode ser perigoso... – Lucy ouve uma voz feminina e vira-se para encontrar a dona daquela voz. Ela vê uma mulher com asas andando em sua direção e fica ainda mais amedrontada. Ela não conseguia se mexer ou falar algo, pois estava tomada por um medo imenso.

– FIQUE LONGE DE MIM! – Ela grita e cai de joelhos no chão, tampa seus ouvidos com as mãos e começa a chorar.

– Então essa é a Filha da Luz?Que patético... Estou decepcionada – A mulher fala quando chega perto de Lucy e logo em seguida da um chute no rosto da loira.

– Quem é você e o que quer?

– Eu? Eu sou Luna Kiko, e eu só queria voltar para casa... Mas eu não posso... Então já que estou aqui, mesmo eu não querendo, tenho que fazer o que fui mandada fazer.

– D-do que você está falando?

Não me importa se vai doer

Quero ter o controle da situação

Quero um corpo perfeito

Uma alma perfeita

Eu queria ser especial

Mas eu sou uma aberração

(Radiohead - Creep)

– Não se preocupe Lucy, tudo isso vai acabar um dia... Você irá morrer e poderá se encontrar com sua mãe... Vai se tornar livre.

– Livre? Como você pode falar a sobre liberdade se você está presa a um lugar, fazendo coisas que não quer, simplesmente porque você é orgulhosa. Eu sou patética? Você tem certeza? – Lucy se levanta, seus olhos estavam brilhando em uma luz branca e sua voz estava diferente.

– Essa voz... Não é possível – Quando Luna vê Lucy daquela forma rapidamentea ataca, fazendo crescer raízes do chão e prender os braços e pernas de Lucy deixando-a imóvel. O anjo retira as chaves de Lucy e joga no chão – Fei, venha aqui – Ao Luna falar isso aparece uma mulher corcunda, tinha feias asas negras e aparência horrenda, tinha presas e garras – Está é Fei, ela particularmente é meu demônio favorito, ela não é bonita? Espero que se divirtam juntas, até logo Lucy, breve nos encontraremos de novo.

...

Ainda era madrugada em Magnolia e a chuva já havia cessado, uma garota misteriosa andava nas ruas molhadas e encontra Lucy, ela estava machucada, respiração fraca, com muitos arranhões e mordidas, havia se formado poças de sangue ao redor dela e tinha cabelo espalhado pelo chão, à garota se abaixa e olha para a cabeça de Lucy e vê que boa parte do seu cabelo foi arrancado a força.

– O que fizeram com você garota... – Ela pega Lucy nos braços e vai andando pelas escuras ruas e ruelas feitas de pedra até uma floresta, após uma pequena caminhada avistou um casebre de madeira e entrou no mesmo, decorado de maneira simples com arranjos de flores em todos os cômodos, que não eram muitos. O chão rangia na medida em que a garota dava passos até um quarto, onde havia uma cama, um criado mudo ao lado com um abajur que tinha forma engraçada, também tinha um pequeno armário de onde a garota tira cobertores e uma roupa, e por fim uma poltrona. Lucy estava em uma cadeira na sala, ainda desacordada e suja, ela já emitia um cheiro um tanto quanto desagradável de sangue misturado a lama. A garota pegou novamente Lucy no colo e a levou para o banheiro, colocou-a em uma banheira rasa e se pôs a lavar o corpo ferido da loira, após isso fez os devidos curativos e deu a ela uma dose de um liquido lilás e brilhoso que guardava em um pequeno frasco decorado com flores e raízes ao redor que fazia com o que o frasco seja lacrado e somente pudesse ser aberto ao toque daquela garota, que fazia as raízes se mexerem e darem liberdade para abri-lo.

Já de manhã, Lucy acorda.

Ela abre os olhos e demora um pouco até a sua visão, que antes estava turva, se tornar nítida, olha ao seu redor e não consegue reconhecer o lugar em que estava. Tenta se sentar na cama e sente muita dor no corpo, logo se lembra do terror da noite passada. Olha pro seu corpo vendo curativos e cicatrizes. Levanta a cabeça e vê seu reflexo no espelho, seu rosto está arranhado e seu cabelo cortado na altura do pescoço. Lagrimas começam a surgir nos seus olhos, mas antes que começar a chorar ela ouve uma voz feminina vindo da porta do quarto.

– Então você já acordou... Como se sente agora?

– Q-quem é você? – Lucy pergunta confusa ao ver a menina, ela tinha cabelo rosa e comprido, olhos marrons, roupa estranha e... Uma calda?!

– Meu nome é July... Eu te encontrei jogada no chão ontem, até achei que estava morta, mas quando vi que não estava te trouxe pra minha casa. O que aconteceu ontem? Por que fizeram isso com você? E que tipo de pessoa ou coisa consegue fazer todos esses machucados em você?

– Eu não sei... Eu não me lembro do que aconteceu ontem... – Lucy responde cabisbaixa com um olhar triste. Mesmo que ela se lembrasse do que acontecera antes, optou por não contar, não queria que a menina se envolvesse e acabar se machucando.

– Entendo... Bom, vou preparar algo para você comer e- Antes que a menina terminasse a frase é interrompida por um barulho de explosão, assustando ambas.

– LUCY – Ouve-se um grito cheio de raiva e preocupação. Logo o dono da voz aparece no quarto, seguido de seus companheiros que também aparentavam preocupação em suas expressões – Eu sabia que ia te encontrar – O rapaz sorri satisfeito e aliviado, após ver sua amiga com vida.

– Sim, você me encontrou... Novamente –Lucy sorria e deixou lagrimas escaparem de seus olhos, mas dessa vez eram lagrimas de felicidade. Estava feliz por ver seus amigos. Estava feliz por vê-lo.

Wendy que também estava no local, corre para sua amiga. – Está tudo bem? Dói em algum lugar? Não se preocupe que eu vou cura-la.

– A proposito Lucy – Gray fala – O que aconteceu com seu cabelo?

– Você está feia – Happy completa

– Ah... Isso? E-eu quis mudar – Ri fraco – Não ficou bom? – A loira pergunta, mas recebe um não sincronizado de Gray, Happy, Natsu e Charle.

– Não é verdade, você está linda Lucy-san. – Wendy tenta animar à amiga – Se sente melhor agora?

– D-desculpe, mas... – July finalmente se manifesta – Vocês quebraram minha casa – A menina dos cabelos róseos começa a choramingar como uma criança – A porta estava aberta poxa!

– Foi você a bastarda que capturou a Lucy? – Natsu pergunta irado, já com os punhos em chamas, fazendo com que a pequena e adorável July se escondesse atrás de uma poltrona, com medo.

– Não é isso Natsu. – Lucy se levanta para impedi-lo - Na verdade, ela me salvou.

– Serio? Sendo assim você agora é nossa amiga – Natsu sorri animadamente – Muito prazer, eu me chamo Natsu, e os outros são Happy, Gray, Wendy e Charle.

– O-ola... Eu me chamo July.

– Então Lucy – Gray começa – O que aconteceu com você?

– Eu... – Logo memorias daquela horrível noite vem à mente da maga estelar e ao lembrar, um terror se apossa de seu ser. Lagrimas começaram a cair novamente e de repente se via no mesmo lugar da noite anterior, sozinha, no escuro e debaixo da chuva, ouvia vozes e o medo dentro de si só aumentava. Lucy cai de joelhos e começa a gritar desesperadamente. Gritos cheio de medo, aflição, desespero.

Ela estava emersa em trevas...

Quando um ser puro é invadido por trevas...

Sempre há morte.