Make Me Keep Wanting You escrita por Salvatore, Miih Salvatore


Capítulo 33
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Oii, então quero me desculpar pela demora e a gradecer a Bninha, Thais Diniz, Marianna Siqueira e a Team Jugil, por comentarem, só postei o capitulo por vcs, sei que tenho outras leitoras que leem a fic mais ñ comentam, mais por causa de vcs que continuam a comentar ñ vou parar.. Então boa leitora.



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POV Manu

Acordei e estranhei o fato de estar dormindo em um quarto estranho, mais logo me lembrei, eu havia dormido na casa do Gil, ele me cedeu a cama e estava dormindo em um colchonete no chão, ele dormia como um anjo, parecia feliz, senti inveja dele por um momento, fazia tanto tempo que eu não tinha uma noite tranquila, tanto tempo que eu não me sentia feliz, minha vida era uma droga, minha família era rica, tínhamos muito dinheiro, mais vivíamos na mentira, na rua fingíamos ser felizes, mais dentro de casa a historia era outra, meu pai só queria saber dos negócios da empresa, eram viagens e mais viagens, minha mãe, ela nem ligava pra mim, só pensava em si mesma e ainda tinha um caso com o personal trainer dela, esse foi o motivo da nossa briga, o motivo de eu sair de casa.

Flashback On                                                                                                                     

Eu cheguei em casa e estava tudo escuro, parecia não ter ninguém, melhor assim, preferia ficar sozinha, estava cansada dos meus pais, ta certo que meu pai era uma boa pessoa, mais ele não ligava muito pra mim, subi pro meu quarto tomei um banho e desci na cozinha para pegar algo para comer, quando voltava para o meu quarto, escutei um barulho vindo do quarto dos meus pais, eles haviam chegado e eu nem notei, fui me aproximando da porta do quarto deles e escutei uns barulhos estranhos, a porta estava meia aberta então pude olhar dentro, era minha mãe e um homem na cama, eles estavam transando, na cama em que ela dividia com meu pai, como ela tinha coragem de fazer isso, trazer alguém pra nossa casa, pro quarto que ela dividia com meu pai, eu não aguentei empurrei a porta com força e entrei, ela me olhou surpresa, ela e o homem que eu pude ver que era o seu personal trainer se cobriram, ele rapidamente se levantou e começou a se vestir, eu não sabia o que falar, estava horrorizada com a cena, só senti as lagrimas caindo, o homem enfim saiu, deixando apenas nós duas sozinhas.

- Você não tem vergonha? Eu perguntei, mais já sabia que ela não tinha nenhuma pra fazer isso.

- Filha eu posso explic..

- Cala a boca e não me chama de filha, eu não sou sua filha, eu tenho vergonha de você. Eu disse baixo, não conseguia gritar, as lagrimas haviam aumentado.

- Manu, eu. Ela tentou dizer mais começou a chorar também, eu não acreditava naquele choro, pra mim era fingido.

Olhei pra ela com pena do que via, uma infeliz era isso que minha mãe era, não   disse nada apenas corri para o meu quarto peguei algumas coisas e joguei em uma mochila e fui embora, ela nem apenas tentou me impedir de ir, ela deixou, não ligava mesmo pra mim.

Flashback Off

Me levantei, tomando cuidado para não acordar o Gil, arrumei a cama, peguei minha mochila e coloquei nas costas, peguei um folha de papel e uma caneta e escrevi um bilhete para o Gil, deixei no espelho do banheiro e sai, pra minha sorte a mãe do Gil também não estava acordado, então eu simplesmente fui embora, peguei meu jipe e dirigi em direção ao morro, eu sabia que o Dudu iria me ajudar, ele morava sozinho e eu sei que ele ia me deixar ficar lá com ele, estacionei meu carro e fui subindo o morro, pra minha sorte bati na porta e o Dudu não estava em casa, ia ter que esperar, me sentei no chão e fiquei olhando para o céu, o tempo estava fechado, ia chover, dito e feito, senti uma gota de água cair no meu rosto e em seguida a chuva grossa começou a cair, me levantei rápido e me encostei na parede, tentando fugir da água, impossível estava chovendo muito forte, foi então que senti uma mão me tocar, olhei e dei de cara com lindos olhos azuis.

- O que você ta fazendo aqui? Ele perguntou.

- Nada que te interesse. Eu disse me afastando.

- Ta certo, mais ta chovendo forte, vem comigo, fica na minha casa. Ele estendeu a mão, exitei em aceitar, mais seria burrice, segurei sua mão e corremos em direção a casa, entramos e eu comecei a rir da cena estávamos ensopados, ele me fitou e começou a gargalhar também.

- Você ta legal?

- To.

- Então é melhor a gente se trocar, ou vamos pegar uma gripe, tem uma toalha no banheiro e você pode usar uma blusa minha se não se incomodar.

Eu apenas aceitei e fui ao banheiro, tomei banho e coloquei a blusa dele, era meio desconfortável ficar assim perto de um cara que você mal conhece, mais fazer o que, eu não tinha outra opção, ele também tomou banho e depois voltou pra sala, fez um café e tomamos em silencio.

- Então vai me contar o que fazia aqui?

- Não. Eu disse seria.

- Tudo bem, não vou perguntar outra vez.

- Por que você é assim?

- Assim como? Ele pareceu confuso.

- Sei lá, bonzinho, eu fiz um monte de coisas com você, se fosse outro ia me deixar lá fora, você não, me trouxe pra dentro da sua casa.

- Eu só sou assim, não gosto de ver os outros mal, tenho essa mania de querer proteger as pessoas, e você me pareceu uma pessoa que precisa de proteção, de cuidado.

- Não preciso não, sei me virar sozinha.

- Não sabe nada, você ta pedindo socorro Manu.

- Você não sabe nada da minha vida!! Eu gritei. – Para de tentar me ajudar. Eu comecei a chorar, ele se aproximou e me abraçou, no inicio recusei, mais acabei aceitando, sentamos no sofá e eu me aninhei em seus braços, deixando as lagrimas caírem, quando enfim parei de chorar, levantei a cabeça e fiquei olhando dentro dos olhos do Vitor, ele passou a mão no meu rosto e quando pensei que me daria um beijo, ele beijou minha testa em sinal de carinho, então eu encostei a cabeça no seu ombro e ficamos em silencio, afinal não tinha mais o que ser dito.

Fim do POV Manu

POV Lia

Apesar do Dinho me dizer que a Valentina não ia conseguir nos separar, eu não conseguia acreditar naquilo, não que eu não estivesse acreditando no Dinho, a partir do momento que eu perdoei ele, voltei a acreditar nele e a confiança ela vem com o tempo, era outra coisa, a Valentina não ia desistir assim, simplesmente eu não consigo acreditar que ela vai deixar a gente em paz. Tomei um banho e estava me arrumando, combinei de encontrar o Dinho pra um cinema, quando terminei, mandei uma mensagem para o Dinho, dizendo que já estava descendo, cheguei na portaria e senti meu celular vibrar no bolso da calça, peguei e era uma mensagem do Dinho.

“ Me espera ai, já to chegando”

Me sentei em um dos bancos da portaria pois estava chovendo forte hoje, comecei a olhar as musicas no meu celular, quando alguém chegou perto de mim.

- Holá Lia. Quando escutei aquela voz, senti meu corpo ferver.

- O que você quer?

- Nada, só estava de passagem.

- No meu prédio?

- Na verdade, gostaria de hablar com usted.

- Falar o que?

- Sobre o Dinho.

- Fala.

- Yo desisto, éle es todo seu, sei que éle te ama.

- Ta falando serio?

- Estou, yo vou a ficar aqui mais um tiempo, mas no es pelo Dinho, são outras cosas, no se preocupe Lia, irei deixar tu e o Dinho en paz. Ela então saiu me deixando sozinha, eu não conseguia acreditar, que ela ia deixar a gente em paz, seria bom demais isso.

- Oi marrentinha. Disse Dinho me abraçando por trás.

- Oi meu amor.

- Então o que a Valentina queria? Eu vi ela falando com você.

- Dizer que vai deixar a gente em paz, que notou que você me ama.

- Hum e você acreditou?

- Sei lá, ela pareceu sincera.

- É talvez, mais acho melhor, ficarmos de olho.

- Você ta certo, mais então vamos?

- É vamos. Ele segurou na minha mão e entramos correndo no taxi, que estava a nossa espera, é talvez a Valentina estivesse sendo verdadeira, mais teríamos que ficar de olhos abertos.

Fim do POV Lia

POV Sal

Fiquei observando de longe a Valentina conversando a tonta da Lia, menina burra só ela pra acreditar na Valentina, mais quanto mais burra ela fosse melhor pra nós, foi então que escutei um barulho vindo do corredor, fui ate lá e era a Fatinha e o Playba discutindo, ai era melhor do que eu pensava o casalzinho discutindo e eu nem tinha feito nada ainda, que bom quem sabe eu não teria nem que mover meu palzinhos pra nada, quem sabe eles não terminavam e eu não tinha nem que ajudar a louca da Valentina com nada, mais eu tinha que esperar, saí do corredor e fui pro meu quarto, mais tarde eu ia falar com a Fatinha, e consolar ela tadinha.

Fim do POV Sal


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Notas finais do capítulo

Então eai gostaram?? Espero que sim.. bjs e ate a proxima.. Vai que é sua Team LiDinho..

Team Brutinha