Pesadelo escrita por Queen Vee


Capítulo 1
Unique.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gossstem da minha One Shot nascida do tédio...



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Deveria ser por volta de duas da madrugada. Me agarrava ao lençol de tanta alegria. Consegui, finalmente! Matt estava provisoriamente em outro quarto e eu estava só.

Saboreei meu chocolate com nozes e meio que gemi. Ok, um pouco gay demais para Mihael Keelh, porém, era chocolate! Nunca, em um milhão de anos eu conseguiria fazer isso com o viado miserável do Matt no quarto.

E a minha madrugada prosseguiria perfeita e agradável como o planejado... se alguém não tivesse batido na porta me fazendo esconder embaixo do travesseiro três bombons de chocolate meio-amargo, cinco balas recheadas de chocolate e um tablete de chocolate com castanhas e avelã.

Maldito.

Fingi estar dormindo e ignorei as batidas leves e desesperadas na porta. Elas pararam. Para voltarem mais fortes, todavia, não altas. Seja lá quem fosse, conseguira abafar as batidas.

Ah, sem essa de "seja lá quem fosse".

Na Wammy's house só um pessoa saberia fazer isso.

Baixinho, albino, parece uma nuvem...

E parado na minha porta.

– O que você quer, Near?! - Ele estava parado na porta, encarando os pés e segurando um ursinho com olhos de botão.

– Não me sinto confortável em vir aqui com a intenção que tenho, mas preciso que... Deixe-me dormir com você.

Dormir. Comigo. Near. Ursinho. Okay, super normal... Se fossemos garotinhas da 6° série! Fora de cogitação, ovelhinha!

– Você quer o quê?! Por quê?! - Elevei um pouco o tom da voz, olhando para os lados do corredor, rezando para que ninguém tivesse ouvido.

Rezando para quem mesmo? Mihael, você é ateu, imbecil.

– Um... pesadelo.

Eu poderia não tê-lo visto corar. Se ele não fosse tão... Near. E, se eu não o conhecesse, pensaria que iria pedir um abraço. Ou minha alma. Difícil saber.

– Pesadelo? O grande sucessor ao L está com medo de um pesadelo? Chega a ser cômico.

Ele fechou as mãos num punho como se quisesse me bater. Estive prestes a rir. Se não o visse começar à chorar. Chorar feito uma criança. Bem, para Near se assustar desta forma...O pesadelo deve ter sido sobre ele perdendo a sucessão ao L.

Não, Near não pensa assim.

Mudando de assunto, tentei ampará-lo. Passei a mão por seus cabelos, seu rosto e até disse algumas coisinhas como: "Passou, foi só um pesadelo...", mas ele chorava cada vez mais, compulsivamente

Então, o levei para dentro. Deitei-o em minha cama e ajudei Near a se cobrir. Péssima ideia, já que ele enfiou a mão por debaixo do meu travesseiro, retirando todos os chocolates.

– I-Isso ainda vai te deixar doente, Mello...

"E você liga?", pensei.

– Qual seu pesadelo? - Se revirou na cama. - Vamor, Near... Quando você fala o seu pesadelo, ele deixa de ser assustador!

– Primeiro, deite aqui. - Já não chorava mais, apesar de fungar com timidez. Deitei-me o encarando o tempo inteiro. - Me abraça?

Abraçar? Um cara? De noite? Na cama? Másculo. Mas, fui induzido pelo "Poder Near" e acabei o fazendo.

– Agora, fala, Branca de Neve.

– ...Você não estava lá.

Estar lá? Lá onde?! Eu?

– Não... estava?

– Eu era feliz, Mello. Sem você. Não posso, não é possível. Você deveria estar lá. Não posso ser feliz sem você.

– Near, isso é...

– A verdade. - Pisquei várias vezes feito um idiota. Sorri. Por que eu sorri? Me aproximei. Por quê?! E... o beijei. Beijei sim. E ainda bem que ele correspondeu, se não... seria tudo um pesadelo.

O pior deles.


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Notas finais do capítulo

ME XINGUEM, ME USEM, ME ELOGIEM.... Não, pera, não me usem 'o'