O Retorno Dos Seis escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 26
Capítulo 25 - I Finally Will Find You


Notas iniciais do capítulo

Heeey guys o/ Eu sei, eu sei... Demorei né? Me desculpem :( Mas começou a semana de provas e eu me matei de tanto estudar então.. SORRY!
mas, estou aqui, com um cocô de capítulo, maaaas... *provavelmente irei editá-lo mais tarde o/*
Espero que gostem :3
*HAPPY MOTHER'S DAY*



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Em minha boca seca forma-se um sorriso. Cinco também sorri e logo depois retira a mão do cumprimento. Ele ajeita os cabelos ruivos em uma franja para o lado esquerdo e geme de dor. Imagino que o ombro dele deve ter sido atingido por alguma coisa. A faca em meu ombro foi retirada há dois dias. O ferimento, misteriosamente, agora não passa de uma cicatriz boba. Os olhos verdes de Cinco penetram os meus e sinto uma sensação boa, que acaba cinco segundos depois:

– John... Porque seus olhos estão assim? – Ele indaga.

– Eu não faço a mínima ideia. Sério. Estão assim desde que eu... Desde que eu... – Desde que eu virei um monstro na noite em que estávamos em Denver, penso. – Desde que eu me lembre...

– Estranho... Já reparou nos olhos de um mog? São idênticos aos seus... Chega até a lembrar os de Setrák...

– CHEGA. Odeio pensar nisso. Por favor, pare. – Grito com ele.

– Desculpa cara. Mas mais cedo ou mais tarde, você vai ter que descobrir o que aconteceu com você.

– Eu sei o que aconteceu com você! – Uma voz grossa grita do final da sala. Na porta, vejo Setrákus. Ele olha para mim e sorri. – Você, Número Quatro, já sabe o que aconteceu contigo. Só não quer admitir... – Ele caminha lentamente até nós.

– O que é então, Quatro? – Cinco cochicha para mim, mas eu o ignoro, fitando Setrákus.

– Sabe de uma coisa, “John”? – Ele se aproxima da maca, pega uma cadeira e se senta. – Seus olhos estão assim porque, pela primeira vez, você sentiu ódio de alguém. Sentiu um ódio tão verdadeiro de um lorieno que quase se tornou um mogadoriano. Só nós sentimos ódio assim das pessoas. Por isso você vê meu reflexo no espelho ao invés do s...

Me recuso a continuar ouvindo esse baboseira e voo para cima dele. Agarro seu pescoço e derrubo a cadeira. Ele grita, e enquanto tento enforca-lo, sou jogado para cima e não consigo descer. Setrákus de levanta e arruma seu traje. Ele caminha em direção a Cinco e o pega pelo pescoço, arranhando-o como se estivesse arranhando um quadro negro. Sinto a pele de Jake ser rasgada e o sangue jorrar.

– PARE! – Eu grito. – Deixe-o em paz! – E logo em seguida acendo meu lúmen, acertando os olhos de Setrákus. – Se eu sinto ódio como os mogadorianos, posso lutar de igual para igual. Só eu e você.

Ele para imediatamente, derrubando Cinco no chão e olha para mim. Ele me faz descer rapidamente, batendo meu rosto no piso branco.

– Vamos! Me ataque, seu imbecil! – Grito, cuspindo o sangue em minha boca e me levantando.

Setrákus pega seu “chicote” em chamas, mas sinceramente, não sei de que lugar ele tirou esse troço. Ele tenta me acertar três vezes, mas sou mais rápido. Corro em sua direção e tento tirá-lo do chão com minha telecinesia, mas é impossível. A única coisa que faço e me jogar em cima dele, derrubando-o.

– Cinco! Pode me dar uma ajudinha aqui, irmão? – Digo, olhando repentinamente para Jake para ele vir rápido. Soco duas vezes o rosto de Setrákus, mas quando tento dar o terceiro soco, ele me joga para longe. Bato com as costas em um armário de vidro e sinto os cacos perfurando minhas costas.

Cinco segura Setrákus com sua telecinesia e logo se transforma em um tipo de raposa misturado com pavão. Sua cauda se abre como um leque e acerta o rosto do líder dos mogs, que cambaleia para trás. Cinco se transforma novamente em humano e ataca Setrákus com chutes e socos. O chicote do vilão acerta o ombro de Jake, que cai imediatamente. Levanto-me, tentando ignorar os cacos de vidros em minhas costas que rasgam meus órgãos internos a cada passo, e acendo meu lúmen. Incendeio no mesmo instante e jogo uma bola de fogo em Setrákus. Ele a desfaz e joga o que sobrou dela em cima de Cinco. Impeço o fogo de acertá-lo com a telecinesia e pulo seu corpo inerte para confrontar meu pior pesadelo.

Estamos frente a frente. Começamos a correr e eu me preparo para tudo o que ele é capaz de fazer. Pulo em cima dele, na intenção de derrubá-lo, mas caio diretamente no chão. Mais uma vez, esse líder mogadoriano, sumiu.

Sigo por uma estrada completamente deserta e estranha. Penso no que estou fazendo, mas não encontro uma solução para esse problema. Não quero voltar pra lá. Não agora. Quero rever John. Necessito revê-lo.

Quando tento fazer uma curva na estrada sinuosa, a moto freia bruscamente e joga-me para o asfalto, batendo meu nariz tão forte que o ouço deslocar. Ai.

Sangue aparece a minha frente e molha meu rosto. Estou tão cansada que me recuso a levantar. O solo quente me faz querer dormir, mas o líquido vermelho gelado me livra desse pensamento. Levanto-me e vejo meu casaco sujo de sangue. Monto novamente na moto e sigo devagar. Vejo uma placa indicando que Vegas está a somente dois quilômetros daqui. Acelero e chego a uma interestadual. Carros e caminhões seguem apressados pela rodovia. Vejo pelo retrovisor, cinco SUVs pretos surgirem atrás de mim. Eu desacelero a moto e passo para a faixa da direita. Eles passam “voando” por mim, sem ao menos olhar para o lado. Sigo-os em um ritmo constante, porém de longe.

Depois de cinco horas dirigindo, paro em frente à loja Everything & Co., que fica há um quilômetro do hotel que estávamos. Vejo carros da polícia local, FBI e os cinco SUVs pretos. Imagino que a polícia local não saiba dos mogs, mas que eles estão lá, eles estão.

Estaciono a moto no estacionamento e sigo a pé. Me tele transporto de vinte em vinte metros, para não cansar tão rápido. Fico atrás do hotel e me tele transporto para meu quarto. Vejo que ele continua do mesmo jeito que estava. As camas arrumadas e as mochilas de Ella e Marina no armário. Pego-as e quando tento sair do quarto a porta se abre. Dois policiais entram, um homem e uma mulher, altos, cabelos escuros e olhos claros, e apontam imediatamente suas armas para mim. Com telecinesia, fecho a porta devagar e arranco as armas de suas mãos. Eles me encaram e correm em minha direção. Me tele transporto para trás dos mesmos e eles batem na parede.

Retiro a farda da mulher e a visto. Escondo-os no banheiro e sigo para o corredor. Ele é escuro e quente, quase sufocando-me. Vejo três mogs saindo do elevador e entro imediatamente no quarto que era de John. Vejo sua camisa rasgada jogada no lixo e a cama toda bagunçada. Me recuso a pensar no que aconteceu e continuo andando pelo quarto. Quando os passos dos mogs se aproximam, corro e colo meu ouvido na porta. Ouço sua conversa bem detalhadamente:

– Mas, porque Setrákus o levaria para a base mais fraca de segurança que temos? – O primeiro mog indaga.

– Porque ele quer que os outros achem-no! Não é tão óbvio, não? – O segundo responde.

– E porque é a mais próxima daqui. Phoenix, meu amigo, é bem melhor que West Virginia! – Uma voz diferente e bem humana responde.

Phoenix! Penso.

Assim que acabo pensar, a porta começa a se abrir. Dois mogs entram no quarto, seguidos de um policial. Eu dou dois passos para trás e preparo-me para correr. Os mogs ficam parados olhando para mim com cara de surpresa, até que o policial grita:

– O que estão esperando? Peguem-na!

Os mogs acordam do transe e finalmente correm em minha direção. Penso em pular da janela, mas chamaria muita atenção. Penso em matar os mogs e depois interrogar o policial sobre John. Enfim, nenhum desses pensamentos foram úteis. Os mogs pulam em cima de mim e me derrubam. Um deles pega uma faca e tenta me acertar. O outro me levanta e segura minhas mãos contra minhas costas. Deixo eles fazerem tudo isso, só preciso ficar a sós com o policial.

– Muito bem, mocinha. Agora você irá nos contar o que faz aqui, e depois veremos o que faremos com você... - Ele olha para os mogs e faz um gesto com a mão.

Sou levada até o elevador e subimos para o terraço. O policial chega alguns minutos depois, segurando uma arma. Ele veste uma farda preta, calça e bota também pretas. Seu cabelo loiro, penteado com gel para trás me trás uma lembrança de um personagem de uma saga famosa de filmes. Seus olhos negros penetram nos meus e ele aponta a arma para minha cabeça.

– Vamos fazer assim? Você fala o que preciso saber e eu não te mato. Ok? - Ele pisca para mim, se aproximando. Com minhas mãos ainda seguradas pelos mogs, tento me livrar, mas é impossível. O policial segura meu rosto e vê seu reflexo em meus olhos. Ele fica surpreso com o que vê e depois se afasta rapidamente.

– Não pode ser... - Ele cochicha um pouco alto demais.

– O que foi senhor? - Os mogs perguntam.

– Larguem-na! Agora! - Os mogs me largam quase na mesma hora. - Vocês dois, podem descer. Eu cuido dessa garota.

– Mas senhor... - Os mogs não entendem o porque disso, muito menos eu.

– Desçam! Os dois! - Ele grita e olha furioso para os mogs.

– Sim senhor! - E os dois descem.

Eu me preparo para tudo o que o policial possa fazer. Sinto meus punhos livres e os cerro. O policial dá alguns passos para frente. Eu me afasto. Ele aponta a arma para mim e me questiona:

– QUEM É VOCÊ? - Eu me afasto ainda mais. - QUEM É VOCÊ? - Ele grita mais ainda, pausadamente, e se aproxima.

– Meu nome é Sarah Hart. Estou aqui a procura do Número Quatro.

– Não... NÃO! - O policial joga a arma no chão e anda rapidamente até mim. Fico imóvel e espero pelo que ele possa fazer. - Você não deveria estar aqui Sarah. É perigoso! - Ele me agarra e depois me abraça. Ele começa a chorar nos meus ombros e logo eu o empurro para longe com minha telecinesia.

Ele cai de costas e sinto algumas de suas costelas se quebrarem.

– QUEM É VOCÊ? - Agora eu pergunto.

Ele enxuga as lágrimas e começa a falar:

– Sou General Jones. Richard Jones. Vim de Lorien, meu planeta natal, em uma segunda nave após a invasão dos mogs e estou aqui a procura da Garde.





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Notas finais do capítulo

:DDD Hope u liked it guys :3



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