O Retorno Dos Seis escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 24
Capítulo 23 - B.I.T.C.H


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey pessoinhas! Como vão hein? Demorei novamente, mas cheguei o/
Se der tempo, hoje a noite (bem a noite) posto mais um o/ Uhuuuu
See ya e espero que gostem ;D



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Tento me livrar de suas garras nojentas e horrendas, mas é impossível. Ele espreme, literalmente, minha garganta, igual um limão. Sim, um limão. Ouço Rachel gritar e ser arrastada por agentes, me deixando mais furioso ainda. Tento chutar seu corpo, coberto por um manto esquisito e um traje um tanto quanto social, nada conveniente para a “ocasião”, mas eles não o acertam.

Ele me encara e fica surpreso com o que vê. Sua expressão de fúria se vai, assim como a minha, e a curiosidade planta em nossos cérebros. O que esse cara está olhando? Penso.

Ele me encara tão fortemente que minha cabeça começa a doer, e logo imediatamente, meus olhos pegam fogo. Queimam de tanto olhar para Setrákus.

Acendo meu lúmen rapidamente e tento apontar na direção de seus olhos, e finalmente consigo escapar. Ele se atordoa, colocando as mãos nos olhos e cambaleia para trás. Pego a mochila preta do chão e as arcas que Rachel segurara e corro. O mais rápido que consigo. Vai mesmo correr, Quatro?

Ouço a voz de Setrákus em minha mente. Não tenho poderes suficientes para enfrenta-lo. Mas não vou conseguir correr por mais tempo o suficiente para escapar daqui.

Paro imediatamente, e olho para ele, no final do corredor. Ele me encara e sorri. Faço o mesmo, jogando as arcas e a mochila no chão. Olho para minhas mãos e acendo meu lúmen. Aponto-o para meus pés, que pegam fogo e corro em direção à Setrákus. Ele faz o mesmo, mas no meio do caminho, Setrákus puxa duas espadas das costas e quando estamos perto o suficiente para um atacar o outro, ele tenta me acertar. Uma das espadas perfura meu ombro esquerdo e a outra acerta de raspão minha perna esquerda.

Grito de dor e caio imediatamente, sendo arrastado por um mog segundos depois. Vejo o rastro de sangue se formando e Setrákus recolhendo as arcas no chão, depois jogando a espada que cortou minha perna no chão. Ele conversa com um agente, que assente com a cabeça e vai na direção contrária a mim, depois voltando com quase dez mogs, que olham em minha direção, dando risada instantaneamente. A imagem acaba quando viro o corredor e sou acertado na cabeça por algo duro o suficiente para me apagar.

Acordo no meio da noite com um barulho na porta dos fundos. Suada e assustada, estou sozinha na sala, coberta por um agasalho que parece ser de Sam, pelo tamanho. Acendo a luz com telecinesia e vejo as horas no relógio antigo da parede. 04h29. Não acredito que todos foram deitar e me deixaram dormindo aqui. Provavelmente tiveram pena de me acordar já que teria dificuldades de dormir novamente...

O barulho se intensifica e tenho certo receio de ir até a cozinha e verificar o que está acontecendo. Acendo todas as luzes. Pelo menos dá para enxergar tudo. Quando chego à cozinha, a porta está sendo arranhada e escuto alguns latidos. Não pode ser...

Corro até a porta e a abro, sendo “atacada” pela coisa mais fofa desse mundo: Bernie Kosar. Sento-me contra a parede e ele lambe meus dedos, querendo mais carinho. Afago sua cabeça e, quando finalmente se acalma, corre até a sala. Levanto-me, apago todas as luzes do caminho e vou atrás dele. Pego o agasalho de Sam e depois de muito carinho, Bernie dorme. Apago a luz e dirijo-me para o quarto de Nove.

Abro a porta bem devagar e espero uma reação bruta ou idiota dele, mas Nove continua dormindo, calmamente. Ele está “espalhado” pela cama, ocupando-a quase totalmente. Deito-me ao seu lado, bom, pelo menos tento deitar.

Jogo o agasalho de Sam sobre mim e fecho os olhos, na intensão de dormir.

Quando os abro novamente, estou na varanda pequena da casa. Apenas um banco de madeira, no qual estou sentada, e logo em seguida as escadinhas que levam para o jardim. Ela é extensa, porém poderia ser mais bem aproveitada.

O sol bate em meu rosto, esquentando-o e deixando uma sensação boa. Vejo uma sombra na estrada, que se aproxima. Coloco a mão acima dos olhos, para tentar enxergar o que se arrasta em minha direção. Vejo um menino, ferido e vestindo roupas rasgadas, cheias de sangue. Ele tem mechas loiras nos cabelos bagunçados e sujos.

Quando realmente consigo distinguir quem é, corro em sua direção e o abraço. Ele geme de dor imediatamente, e eu me afasto. Vejo em seu ombro esquerdo uma espada quebrada brotando dele. A ferida está bem infecionada e não duvido que isto tenha sido causado sem querer.

Uma outra sombra surge atrás do menino, que coloca a mão em seu ombro e sorri para mim. Eu sorrio de volta, mas não compreendo quem ele é. Um menino, altura média, forte de cabelos ruivos, cortados em “franjinha”.

O sol, novamente, bate forte em meu rosto, cegando-me e de repente, os meninos somem. Estou de volta ao quarto empoeirado.

Nove ronca ao meu lado, e consigo ouvir risadas e latidos do outro lado da porta. Levanto-me e sigo para o corredor. Olho para o relógio que marca 10h em ponto.

– Bom dia, Sarah! – Ella e Sam quase gritam ao dizer isso.

– Bom... dia. – Digo, exausta e com dor de cabeça. Olho para o sofá e, além de Sam e Ella, vejo Seis, Oito e Malcolm. Acredito que Marina esteja na cozinha, fazendo o café ou lavando a louça, já que são 10h da manhã.

Sigo pelo corredor e entro no banheiro à esquerda. Tomo um banho rápido e arrumo meu cabelo, uma missão quase impossível. Ouço alguém bater e imediatamente abro a porta. Nove, apoiando um dos braços na parede, vestindo somente jeans e com cabelo desarrumado, pede para usar o banheiro.

Eu saio, vestindo a mesma roupa que antes e vou até a cozinha, onde todos tomam café.

– Olha, já vou avisando, amanhã, todo mundo acordando cedo, ouviram? – Oito sugere.

– Fazer o que né... – Ouço Nove atrás de mim, e levo um susto. Ele sorri, porém não diz nem bom dia, muito menos “oi”. Novamente, ele segue pela cozinha até a porta de aço e vai para trás da casa.

Procuro Seis pelo cômodo, mas não a vejo. A primeira coisa que passa pela minha mente é ir atrás de Nove.

Abro a porta e vejo os dois conversando ao longe, com o sol atrás deles. Seis sorri para Nove, que a puxa e quando estão prestes a se beijar, entro na cozinha e bato a porta fortemente.

– Sam, pode me emprestar sua moto? – Pergunto.

– Claro, aqui as chaves. – Ele retira a chave do bolso e joga para mim.

– Obrigada...

Corro até a sala, afago a cabeça de Bernie, e abro a porta da frente.

– Sarah, espera! – Ouço Nove gritando e Seis correndo atrás dele.

Subo na moto enxugando algumas lágrimas e, mesmo que não saiba dirigir essa coisa, ligo-a e acelero, saindo do terreno da casa e entrando na estrada. Nove tenta me alcançar, mas desiste três ou quatro minutos depois. Olho pelo espelho retrovisor e vejo-o colocando as mãos nos rostos, com Seis logo atrás dele. Raiva me invade e acelero ainda mais.

Bitch.


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Notas finais do capítulo

Calma, calma, calma... Seis é uma ótima pessoa, mas PO! Bitch mesmo u_u
uahauhauhauhau E no capítulo que vem, uma narração somente de nosso divo: NUMBER FOUR! UHUUU
Chega de intrigas, vamos pro assunto sério agora >< Byee o/



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