A Historia De Emily escrita por Bia


Capítulo 21
Príncipe Caspian - Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Como prometido



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–Emily – disse Edmundo se aproximando da menina – está tudo bem ?

–Não , minha perna doí muito , mais tirando isso , como você vai ? – perguntou menina com um sorriso forçado

Edmundo lhe envolveu em um abraço , sabia que logo após a guerra iria embora e sabe se lá quando a veria de novo a, ele ouviu ela resmungar alguma coisa.

–Ed – disse ela abafadamente – Edmundo !

Ele se virou para trás e viu as árvores.

–Lucia – disse ele sorridente

–Ah Lucia ? – perguntou a menina ainda abraçada a ele

–Sim – disse ele pegando a mão da menina e a levando junto aos outros

–Está acabando – disse Pedro

– Vamos – disse Caspian , Emily subiu em um centauro por conta da perna

Chegaram todos eles ao rio , no outro lado se encontrava Lucia com sua adaga na mão sorrindo , e então entrou o maior leão que Emily já tinha visto também o mais bonito.

Todos se curvaram na frente do leão.

–Levantem-se reis e rainha de nárnia – disse o leão, Pedro, Suzana e Edmundo levantaram, Emily e Caspian continuaram agachados – Todos.

–Eu acho que não estou pronto – disse Caspian.

–É por essa razão que sei que está – disse Aslam – e você minha garota – Emily gelou – não vai se levantar?

–Não sou rainha – disse Emily ainda de cabeça baixa.

–Não, não é – disse Aslam com uma voz bondosa – mas não se engane, quem sabe um dia você se sente no trono de Cair Paravél, ao lado do rei mais justo que já tivemos.

Emily olhou para Aslam com os olhos arregalados, esse apenas lhe deu um sorriso, ela se levantou, e Edmundo a encarava com um sorriso curioso, ela ainda sem graça voltou sua atenção a Aslam que ria ao lado de Lucia.

–Agora Lucia onde está aquele amiguinho de quem me falou tanto? – voltou a falar Aslam.

–---'''----

–Princesa – chamou uma criada – já acabou o banho?

–Sim Lauren – responde Emily, seu banho estava tão bom que ficou com preguiça de sair de lá.

Emily vestiu o vestido branco apertado na parte do busto, e descia com apenas uma leve camada de tecido branco até as suas pernas, seus braços ficavam a mostra, e Emily fez uma longa trança em seus cabelos dourados que agora estavam cuidados. Lauren começou a olhar a menina, e apertou os seus seios, para a surpresa da menina.

–Lauren! – disse Emily incrédula.

Lauren apenas riu.

–Já está uma mulher – ela voltou a fazer os seus serviços – precisa arranjar um marido.

–Não quero me casar agora – Emily se virou para a criada

–Mas precisa.

–Por quê? – Emily se levantou – Caspian que precisa arranjar uma mulher, ele vai ser o rei.

–Fiquei sabendo de uma conversa com o grande leão – Emily congelou não tinha tocado naquele assunto com ninguém, não que ninguém tentasse Lucia era a mais destemida a conseguir uma resposta de Emily – Me fale sobre o rei justo?

–Não tenho nada a falar do rei Edmundo.

–Ah o nome dele é Edmundo? Bom saber.

–Lauren – a menina se irritou – Aposto que Aslam só disse aquilo para não me deixar sem graça, afinal ali era todos reis e rainhas, e eu não sou, e nem vou ser.

–Então o grande leão mentiu para a vossa senhorita?

–Não pode ser – Emily voltou a se sentar – Não pode.

–Oque não pode ser majestade?

–Não acho que Aslam tenha mentido para mim – disse Emily – mas, não acho possível eu ter algum futuro com o rei Edmundo.

–E porque não?

–Ele não é daqui, ele vai embora.

–Mas ele pode voltar.

–I aí vai embora novamente – disse Emily com a voz baixa.

–Nós não sabemos do nosso destino princesa, nós não sabemos o dia de amanhã – Lauren ajoelhou na frente de Emily – e porque não acreditar que ele possa ficar?

–Porque ele não pode – ela disse com os olhos marejados – e eu tenho que aceitar a isso, ele vai voltar para a sua terra, e eu vou continuar aqui, provavelmente vou me casar com estranho qualquer, que seja bom ao nosso reino, e nós não vamos nos ver nunca mais.

–Parece já ter aceitado isso.

–E aceitei.

–Você gosta dele?

–Bem, eu – Emily se sentiu corar – acho que sim.

–E vai desistir assim tão facilmente?

–Não estou desistindo Lauren! Estou aceitando.

–Bom então vamos falar do seu casamento.

–Não vou me casar, não agora.

–E quando vai?

–Mais para frente.

–E oque voce pretende fazer até lá, costurar? – Emily negou – meu filho era um grande homem morreu fazendo oque amava voce já ouviu falar da marinha?

–Ed – chamou Pedro

–Hum – resmungou o moreno

–Ed – chamou novamente

–Oque foi Pedro?

–Já viu como Emily está bonita hoje – disse Pedro, provocando o irmão – ela definitivamente combina mais com joias do que com espadas.

Edmundo a encarou, estava linda ali, junto a Lucia ambas disputando um jogo de xadrez, desde que chegaram Emily não tinha sequer olhado para Edmundo, mas este queria muito falar com a menina, oque Aslam tinha dito não tinha saído da cabeça do menino.

–EDMUNDO! – berrou Pedro.

Todos no salão os encararam. Inclusive Emily, que reparou que o rei a encarava.

–Droga Pedro – disse Edmundo saindo do salão sendo seguido pelo irmão.

–Oque? Eu estava te chamando já fazia um tempão , e você só tinha olhos para a princesa – Pedro voltou a rir.

–Não enche – disse Edmundo nervoso.

–Porque não vai falar com ela?

–Ela não quer falar comigo.

–Você já tentou?

–Não.

–Então – disse Pedro com um sorriso maroto no rosto – é bom vossa majestade andar logo, porque se não vai perder a donzela, para o Grande Rei.

Edmundo cerrou os punhos, Pedro apenas piscou e voltou para o grande salão. Edmundo sabia que tinha que agir, sabia que seu tempo em Nárnia estava com os dias contados. E graças a Aslam encontrou Emily sozinha sentada num banco lendo.

–Atrapalho? – perguntou o rei.

–Edmundo – disse a garota sem graça – não, pode se sentar.

–Obrigado – ele disse, já era umas duas da tarde o sol do meio dia estava indo embora – oque lê?

–Contos do mar – disse a menina.

–Contos do mar? – perguntou Ed rindo

–Algum problema? – a menina o encarou com os olhos serrados, ele apenas divertiu-se.

–Não nenhum – disse ele chegando mais perto da loira – apenas acho que a princesa deveria ler livros, mas adaptados a uma garota de classe.

–Livros de costura? – Emily deu um sorriso sarcástico.

–Exatamente – Edmundo se divertiu ainda mais.

–Oque quer? – Emily perguntou já irritada

–Nada – ele disse – apenas queria ver o céu.

–Tinha outros bancos para a vossa alteza se sentar.

–Gosto deste – ele disse passando a mão no banco – gosto de quem está sentado nele.

–Majestade, tenho que ir – Emily disse se colocando de pé, mas Edmundo a puxou de volta pela cintura.

–Oque quer? – perguntou Edmundo a fitando.

–Majestade?

–Oque quer? – ele a puxou mais para si.

Edmundo apertou mais a fina cintura da menina, que deixou o livro cair, ela encarou aqueles olhos castanhos penetrantes, e ele encarou aquela boca rosada, ele não queria ficar longe dela, e ela não queria se distanciar do rei, ele a puxou completamente para si, a menina apenas fechou os olhos e se entregou ao beijo, mas ainda estava travada, Edmundo reparando nisso largou uma de suas mão, e pegou a da menina que continuava em seu colo, e a colocou em sua nuca, a menina então apertou os cabelos negros do moreno, e esse voltou a mão a sua cintura, os beijo foi calmo mas ao mesmo tempo atraente, pararam apenas quando lhes faltavam ar, ele voltou a encarar com um sorriso bobo no rosto, mas ela tinha um sorriso triste.

–Não quero que você vá embora.

Edmundo a viu sair apressadamente dali, e esbarrar em algumas pessoas, e tropeçar até no seu próprio pé, ele voltou a sua atenção ao livro, tinha ainda mais um encontro com a princesa.

–Princesa – chamou o seu tutor.

–Sim – a menina respondeu sem tirar os olhos do livro.

–Se não se importa – ele disse e ela o encarou – vou me retirar.

–Está bem – ela disse, vendo o professor se retirar da biblioteca.

–Deis de quando você gosta de ler? – Emily ouviu Caspian

–Não tenho mais nada a fazer.

–Está sentindo falta das aventuras que vivemos?

–Como nunca pensei que fosse sentir – ela encarou os olhos castanhos do irmão – oque faz aqui?

–Estava conversando com Pedro mas, Aslam pediu para conversar com ele e a Suzana.

–Oque você acha que é?

–Acho que está na hora dos irmãos Pevensie irem embora – disse Caspian para a tristeza de Emily.

Estava ela e Lucia sentada no jardim junto a Ripchip que se mostrava com sua nova calda, as duas apenas ria dos comentários do rato. O dia tinha passado vagarosamente, Emily e Caspian tinha visto Suzana chorando em um canto, e Caspian não teria gostado nada, Emily ficou imaginando um monte de coisas que poderiam ter acontecido, mas a mais obvia é que eles partiriam.

–Majestades, Aslam requer a presença de vocês no pátio – disse o fauno – ele quer fazer um comunicado.

Caspian estava discursando, a respeito dos telmarinos que restaram no reino, estavam todos lá, Aslam os reis e rainhas do passado e até umas criaturas narnianas, Edmundo parecia sério, mas não possuía os olhos tristes como Suzana.

–E como saberemos que não está nos enviando para a morte? – perguntou um telmarino.

–Se permitir, eu passarei agora mesmo com uma dúzia de ratos – disse Ripchip

Aslam sorriu, e olhou para Pedro que abaixou a cabeça.

–Nós iremos – ele disse

–Iremos? – perguntou Edmundo, e Lucia olhos com cara de choro para o irmão mais velho.

–Já está na hora de irmos para casa Lu – disse Pedro.

–Nós iremos voltar? – perguntou Edmundo olhando de Aslam a Emily.

–Vocês sim – disse Pedro para Edmundo e Lucia – pelo menos, foi oque ele disse.

–Por quê? – perguntou Lucia.

–Seus irmãos já aprenderam tudo oque tinham que aprender nesse mundo – disse Aslam.

Lucia apenas abaixou a cabeça, Pedro foi o primeiro a dar o primeiro passo para a despedida, apertou a mão de Caspian, e veio dar um abraço de leve em Emily, que não tirava os olhos do moreno.

–Não é um adeus – disse Emily para Lucia.

–Como voce sabe?

–Talvez ainda a gente se encontre – disse a loira que nem sabia oque estava falando exatamente – quando você voltar.

–A última vez que estivemos aqui foi a cem anos atrás, você acha que estará viva até lá?

–Vou me esforça – Lucia puxou Emily para um abraço.

–Promete? – Emily ouviu Edmundo a sua frente.

–Prometer oque?

–Que você estará ainda aqui, quando eu voltar – ele pegou a mão da menina.

–Prometo me esforça majestade – ela disse se curvando.

–Pra que isso Emily? – ele perguntou a envolvendo em um abraço, ela o apertou, sentindo o seu perfume pela última vez.

–Até logo Rei Edmundo.

–Até breve princesa Emily – ele disse.


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Notas finais do capítulo

Até ao peregrino da alvorada (;



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