Small Psychopath escrita por Sweet Lolita


Capítulo 3
Capítulo II - Transformação


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde a todos! Eu já ia falar noite porque aqui está chovendo muito e está escuro hahaha.
Olha, eu acho que esse capítulo está um pouco mais escrito, desculpe. Fiz vários rascunhos mas era sempre a mesma coisa :c
Agradecimentos: Eu gostaria de agradecer ao SmallPsychopath por ler e comentar a fic e também a Biah por ler, comentar e favoritar a fic. Muito obrigada vocês dois!
O sobrenome Voorhees não me pertence, pertence ao criador de Sexta-Feira 13, mas eu não plagiei, fiz uma homenagem ao Jason Voorhees.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/325018/chapter/3

Era o término de mais um dia de aula no colégio Jordan Cross. Sophie estava na escadaria na fachada do colégio aguardando por seus pais para buscá-la. Um carro Volvo xc60 preto aparece em frente ao colégio, eram os pais de Sophie.

– Sophie! - chamou Rebecca Voorhees.

Sophie desceu alguns degraus da escadaria rumo ao carro de seus pais. Rebecca saiu do carro e ficou em frente à porta esperando para receber a filha, já Joseph ficou dentro do carro. Sophie olhou para a reserva ambiental que cercava o colégio e entre as árvores viu Jeff. Ela ficou parada o encarando, Jeff a chamou e logo depois sumiu entre as árvores.

– Vamos filha! – gritou Rebecca.

– Só um minuto mãe. – pediu.

Joseph buzinou apressado de dentro do carro chamando pela esposa e pela filha. Sophie correu até as árvores e entrou na reserva. Não demorou muito para que ela encontrasse Jeff encostado numa árvore.

– Você demorou. – reclamou Jeff.

– Não podia esperar até eu chegar em casa? Meus pais podem te ver. – questionou Sophie.

Jeff deu de ombros.

– Não contou pra ninguém, contou? – perguntou.

– Acha que sou idiota? Claro que não! – respondeu Sophie.

– Ótimo, se não eu teria que matá-lo. – ameaçou Jeff, Sophie não se importou – Hoje à noite eu vou te buscar, certo?

– Certo. – concordou – Só tome cuidado.

Os dois ouviram Rebecca chamar por Sophie, Jeff desapareceu em meio à natureza e Rebecca entrou na reserva para buscar Sophie.

– O que você estava fazendo, filha? – perguntou.

– Nada mamãe. – respondeu voltando a escadaria.

– Hei com quem estava conversando? – perguntou Rebecca.

– Com ninguém mamãe. – respondeu – Vamos logo, tenho dever de casa.

Sophie e Rebecca foram até o carro, tiveram de ouvir as reclamações de Joseph por terem demorado, foram quinze longos minutos até que eles chegassem a casa. Sophie assim que chegou correu para o quarto e trancou a porta, lá ela ficou trancada fazendo a lição de casa. Já era um hábito bem normal da menina se trancar no quarto após as aulas. Depois de fazer a lição, a menina teve de descer ao primeiro andar e passar um tempo assistindo televisão com seus pais. A família tinha uma rotina bem normal, parecia uma família feliz, mas na verdade eram uma família em que os integrantes são distantes um do outro, eles quase não se falavam e mesmo assim agiam como se tudo estivesse bem.

Depois do jantar em família, Sophie subiu novamente ao quarto e se trancou lá dentro, ela desabou na cama e cochilou, havia deixado a janela aberta para quando Jeff chegasse e quando isso acontece, ele certamente iria acordá-la.

E isso aconteceu. Era quase onze horas da noite, todos na casa já haviam dormido e Jeff entra no quarto de Sophie, pela janela, como na noite anterior. Ele a vê dormindo e se aproxima de sua cama.

– Ah, que fofinha, seria uma pena se alguém chegasse e gritasse no ouvido dela. – falou irônico, ele sorriu e então gritou no ouvido de Sophie a chamando.

Sophie acordou assustado, com o coração acelerado. Ela se pôs de pé enfrente a cama num salto e Jeff começou a rir, Sophie se recompôs e ficou seria encarando Jeff, aguardando o momento em que ele pararia de rir.

– Não teve graça. – falou.

– Pra mim teve. – contrariou.

– Você podia ter acordado meus pais! – sussurrou furiosa.

– E então eu os mataria. – respondeu.

Sophie cruzou os braços e voltou a encará-lo com a expressão seria.

– Vamos logo, quem vamos visitar hoje? – apressou.

– Hum... – Jeff fez uma pausa e ficou pensativo - A família Collie, no fim da rua.

Jeff saltou a janela do quarto de Sophie e ficou em cima do telhado, Sophie se aproximou da janela e Jeff lhe estendeu a mão, a menina agarrou a mão do assassino e saltou a janela também. Jeff a pegou nos braços e pulou do telhado, os dois caminharam de mãos dadas pela rua mal iluminada pelos postes – alguns até com lâmpadas queimadas – até a casa verde de madeira no fim da rua.

– - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

O Senhor Louis Collie e a Senhora Karolina dormiam sentados no sofá e a televisão estava ligada. Sua filha Andy de dezesseis anos e seu filho Charles de oito anos dormiam tranquilamente em seu quartos. Na televisão passava um filme de terror, mas a televisão começou a chiar e a ter estática, até que saiu completamente do ar. Louis que roncava ao lado da esposa acordou com o som do chiado, ele desligou a televisão e logo depois carregou sua esposa até o quarto. Preparava-se para voltar a dormir e o chiar irritante da televisão retorna. Ainda sonolento, ele volta à sala e desliga novamente a televisão, acreditando que havia esquecido de desligá-la. Ele sente a garganta seca e vai até a cozinha beber água, ele pega a garrafa com água gelada dentro da geladeira e toma direto da garrafa. Ta todo mundo dormindo mesmo... Pensou. Ele guarda a garrafa dentro da geladeira e caminha de volta ao quarto, ao passar pela sala ele vê a televisão ligada novamente e com estática.

– Mas que droga, eu podia jurar que tinha desligado essa porra... – resmungou.

Louis estreitou os olhos irritados com a claridade, então, ele caminha até a televisão e a desliga na tomada. Ele volta ao quarto e ao se deitar na cama percebe que sua esposa não estava mais lá, ele estranha a ausência da mulher e se levanta para procurá-la. Ele vê a porta do banheiro fechada e não demora a perceber que a luz estava acessa, ao abrir a porta algo atinge sua cabeça e logo em seguida caí ao chão.

– O que é isso... – murmura ele, pegando o objeto redondo e repleto de cabelo loiro.

Ele gira o objeto em sua mão e percebe que aquilo era uma cabeça, não uma cabeça qualquer, a cabeça de Karolina. Louis começa a gritar e deixa com que a cabeça caia no chão, ele esfrega os olhos e olha mais atentamente para o banheiro. Estava todo sujo de sangue, os membros de sua mulher espalhados e o tronco dentro da banheira. Apavorado, o homem corre ao quarto da filha, ao puxar o cobertor que a cobria ele vê sua filha sem olhos, sem dentes, sem unhas e com diversos arranhões profundos pelo corpo, faltava apenas uma parte – a cabeça. Ele vê um rastro de sangue pelo quarto que levava para o guarda-roupa da adolescente, ele corre até o guarda-roupa e o abre e dentro do armário ele encontra a cabeça da filha, havia um corte no rosto da garota que se assemelhava a um sorriso e no alto na cabeça, uma faca estava fincada. Louis entra em pânico e começa a gritar, ele se vira para a porta e se depara com Jeff, o assassino não hesita em penetrar o estômago de Louis com uma faca e matá-lo.

Charles havia ouvido e visto o começo de tudo, apavorado, o menino se escondeu pela casa. Ele estava dentro do baú de brinquedos antigos e inutilizados da irmã e havia visto a cena do próprio pai sendo morto. Quando Jeff saiu do quarto, levando o corpo de Louis, Charles saiu de debaixo da cama e corre para o próprio quarto, ele entra no guarda-roupa e fica escondido dentro do armário. O menino dá poucos e curtos passos para trás e esbarra em algo, ou melhor, alguém. Ele se vira e se depara com Sophie, também escondida dentro do armário, por breves segundos ele se assusta e Sophie cobre sua boca para que ele não gritasse.

– Shhh! – sussurrou a menina.

Sophie abre a porta do guarda-roupa e olha ao redor.

– Está limpo, vamos. – sussurrou.

Charles agarra a mão de Sophie e juntos, eles vão andando cautelosamente – no escuro – pela casa. Sophie leva o menino até o quarto dos pais, ela verifica o quarto e não havia ninguém, ela fecha a porta e entra no closet de Karolina, junto de Charles.

– Ouviu isso? – perguntou Sophie.

– O que? – pergunta Charles assustado – Quem é você? Como apareceu aqui?

– Shhh. – sussurrou – Me chamo Sophie, Charles e eu sou sua amiga, não vou te fazer mal.

Charles se tranquliza e aperta com força à mão da menina, Sophie não expressa nenhuma emoção nem reação e Charles se surpreende por ela não estar com medo. Fez-se um silêncio mortal e então eles ouviram um barulho vindo do quarto quebrando o silêncio. Charles começa a chorar, tapando a boca para segurar os soluços, Sophie liberta sua mão e se distancia um pouco.

– Charles. – chamou.

Charles olhou para ela com os olhos cheios de lágrimas, Sophie pareceu não se comover.

– O que? – perguntou o menino.

– Olha aquilo ali. – disse Sophie apontando para a porta do closet.

Charles olha para o local apontado pela menina, mas não vê nada.

– Eu não to vendo nada. – sussurrou ainda olhando para a porta.

Sophie se aproxima sorrateiramente e passa o braço pelo pescoço de Charles, ela o prende e o menino começa a sentir falta de ar, ele se debate tentando se soltar de Sophie e por fim ela vira a cabeça dele com força, quebrando seu pescoço. Sophie solta o corpo morto de Charles e deixa com que ele caia no chão, Jeff, que estava o tempo todo no quarto, abre a porta do closet após os ruídos cessarem e vê Charles morto no chão, ele sorri maliciosamente e olha para Sophie, os olhos da menina brilhavam de satisfação e então, ela começa a gargalhar histericamente. A princípio, Jeff estranhou sua reação, mas logo depois a acompanhou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que achou? Por favor critiquem a fic nos reviews! Beijos, obrigada por ter lido e até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Small Psychopath" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.