Por Todas As Manhãs escrita por And


Capítulo 13
Bônus 001


Notas iniciais do capítulo

Acho que alguns devem estar me odiando, por ter demorado tanto, né? Me desculpem! Escola, problemas, falta de inspiração, tudo complicou :[
Então decidi postar esse '' rascunho '' que eu tinha. Entrei de férias e dei um jeitinho nele.

Me desculpem os erros.



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(Versão do 1º capítulo)

POV: EDWARD CULLEN

Lá estava ela. Como todas as manhãs. Tomando seu cappuccino, parecendo perdida em pensamentos.

De onde eu estava podia vê-la muito bem. O sol batia sobre ela, deixando-a iluminada e mais bela do que nunca. Minha única vontade naquele momento era ir até ela e abraçá-la. Dizer a falta que eu sentia, e como eu estava sofrendo sem tê-la comigo.

Mas eu não podia.

Segurei-me no banco com toda a força que eu pude. Minhas pernas pareciam querer criar vida e fazer o que meu coração tanto pedia. Mas eu não podia simplesmente chegar até ela. Eu era apenas um estranho agora.

‘’ Oi Bella. Como você vai? Olha, eu sou seu marido, mas não se assuste! Construímos uma vida maravilhosa, mas você provavelmente não se lembra de mim ‘’

Depois de seu acidente e depois de todo o sofrimento que eu havia passado, minha rotina havia sido transformada em: Trabalhar e segui-la a todo lugar que eu podia ir. Eu tinha o maior cuidado para que ela não me descobrisse. Eu só permitia que ela me visse nas manhas, quando nos encontrávamos no Central Park.

Minha respiração parou no momento que seus olhos me encararam. Não me lembrava da ultima vez que meu coração havia acelerado dessa forma. Queria poder fazer alguma coisa. Qualquer coisa. Ir até ela, abraçá-la, ou apenas observá-la mais de perto. Mas tentei manter a compostura.

Vi ela corar e desviar o olhar rapidamente.

Como eu a amava. Como eu sentia falta dela.

Então ela se levantou e andou em direção a pista. Quando percebi que ela parecia distraída, me levantei. Segundos depois vi um carro vindo em sua direção no mesmo instante que ela ia atravessar.

Sem pensar gritei e corri até ela, puxando-a pelo braço.

Ela me olhou assustada.

Com ela tão próxima e com a minha mão encostando-a percebi que estava no paraíso.

E a saudade que eu sentia aumentou, tornando-se ainda pior.

E talvez eu tivesse que aprender conviver com essa saudade para sempre.



•••


(Versão final)

– Amor? – Gritei entrando em nosso apartamento, depois do trabalho. Eu havia saído um pouco mais cedo por saber que Bella não estava se sentindo bem de manhã – Baby? – Gritei quando ela não respondeu. Joguei minha pasta em cima do sofá e tirei minha gravata indo em direção ao nosso quarto – Bells? Cadê você?

– No quarto, querido! – Escutei sua voz doce gritar. Sorri como um bobo que eu era.

Ela era real.

Depois de tanto pesadelos que eu havia passado, às vezes era difícil acreditar que estava tudo bem em nossa vida. Que ela realmente estava ali, comigo, novamente.

– Hey! – Entrei no quarto, encontrando-a no meio de vários álbuns de foto. Sua aparência me assustou. – Como está se sentindo? O que você comeu hoje? Vomitou de novo? Acho melhor a gente ir ao médico.

Sentei-me ao seu lado, verificando sua temperatura.

– Nossa! Quantas perguntas... – Ela riu, como se a saúde dela fosse algo banal.

Não ri. Eu a encarei e ela me encarou de volta, risonha.

– OK. Desculpe-me. Estou bem. Comi uma maçã...

– Maçã? E...?

– E só. – Murmurou baixinho, mexendo com a fronha do lençol.

– Bella! – Exclamei chateado – Vou preparar algo para você comer.

– Espera! – Pediu antes que eu saísse pela porta. Me virei e vi que sua expressão tinha mudado, tornando-se séria.

– O que foi? Eu não estou com raiva – Esclareci, me sentando novamente ao seu lado - Só vou preparar algo para você e...

– Não é isso.

Esperei. Ela ainda continuava séria... Ou seria nervosa?

– O que é então?

– Preciso te contar uma coisa – Passou as mãos no cabelo. Percebi que estava tremula, e de repente senti medo do que estava por vim – Mas não sei como.

Seu olhar parecia distante, mas na hora que eu peguei em suas mãos voltaram-se para mim.

– Me conte. Logo. – Sussurrei – Você está me assustando.

O que seria? Eu realmente não fazia ideia.

Ela apertou minhas mãos, como se estivesse tirando forças dela. Então, as levou até o seu ventre.

E meu mundo parou.

Olhei em seus olhos, pedindo explicação. Era o que eu estava pensando? Não podia ser... Minha cabeça estava rodando e meu coração acelerado. Não queria criar falsas esperanças, mas quando Bella sorriu e seus olhos encheram de lágrimas, tive a certeza.

Finalmente iríamos ter o nosso filho.

Parecia algo muito surreal.

A vida é muito engraçada. Como eu podia imaginar que minha vida se tornaria tão maravilhosa? Eu me considerava a pessoa mais feliz do mundo assim que comecei a namorar Isabella. Mas, então aconteceu o acidente, levando ela e a minha felicidade embora.

Agora? Era como se eu tivesse ganhado tudo em dobro.

Esse tipo de felicidade realmente existia? Será que podia morrer disso? De felicidade? Ela era muito grande. Imensa. Esmagadora. Maravilhosa.

Não sei quanto tempo fiquei pensando, mas Bella ainda me encarava sorrindo, esperando uma reação minha.

– É sério? – Sussurrei. Tossi, tentando deixar minha voz embargada mais normal.

– Mais sério impossível. – Respondeu animada. – Aqui está o exame – Me entregou um papel. Havia diversas coisas escritas, que eu não entendia completamente nada, só compreendi uma única palavra, no final da folha.


Positivo.


Bella sentou-se no meu colo, beijando lentamente meu pescoço.

– Finalmente conseguimos amor. Nossa felicidade está completa.

Finalmente sai do meu transe com seus beijos cada vez mais ousados.

– Não. Sua boba. – Coloquei a deitada, e beijei rapidamente seus lábios. Meus olhos marejados. – Nossa felicidade já estava completa. Como não poderia? Estamos juntos – Beijei novamente seus lábios que sorriam – Nosso bebê é um bônus. O melhor bônus de todos.


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Notas finais do capítulo

Eu ainda volto com um bônus dele decente ♥



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