Primrose Everdeen - O Último Jogos Vorazes. escrita por Prim


Capítulo 29
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente, desculpem a demora, sério. Eu sei que tinha até mandado um aviso antes pra falar que eu não ia mais atrasar e essas coisas, mas não deu. Desculpa mesmo. Agora eu tenho mais tempo para escrever e postar então provavelmente os capítulos sairão mais rápido. Outro fator que me levou a demorar com esse capítulo foi ter tido um review só! UM SÓ! Não são reviews que movem a fic, mas ter muitos leitores e poucos reviews desanima vários autores, não da vontade de escrever se não tem nenhum retorno, não saber se a fic tá legal ou tá chata, se vocês estão gostando ou não. E ai fica mais chato ainda porque não da vontade de escrever uma fic em que ninguém vai comentar e também não dá vontade de ler uma fic que demora pra sair os capítulos.
Era só isso que eu tinha para falar mesmo.
Bom...
Enjoy it!



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Leiam as notas iniciais.

– Você é... Você é aquela irmãzinha pirralha da Everdeen, não é? Aquela que foi sorteada... – Glimmer pergunta com certo desprezo ou ódio na voz.

– Irmã da Katniss sim, pirralha não. – Respondo indiferente e tomo impulso para sentar-me na maca.

– Você é irmã do tordo? – Uma menina morena, da mesma idade de Katniss me pergunta com os olhos brilhando e logo continua: – Agora tudo fica mais fácil!

– Tudo o quê?

– Oras, a fuga! – Outro garoto, muito parecido com ela responde. – Planejamos todo o roteiro de fuga há alguns anos, desde que chegamos aqui. Prazer, Louis e essa é minha irmã Lux. Distrito 3.

– Mas... – Começo a falar, mas logo sou calada por Lux, que faz um sinal para todos ficarem em absoluto silêncio. São ouvidos passos do lado de fora da sala que vão ficando cada vez mais próximos. Alguns arregalam os olhos de uma forma que por um momento, é como se fossem saltar das órbitas.

– É ele! – Todos correm o mais silenciosamente possível para as macas e eu os imito.

– Finja dormir, Everdeen. – Glimmer me avisa já deitada e eu obedeço. – E haja o que houver, não abra seus olhos, não demonstre que está acordada.

Alguns minutos depois a porta é aberta e pelos passos, pelo menos duas pessoas estão aqui. Enrijeço ao perceber que os passos ficam cada vez mais próximos de mim, mas talvez não seja em direção á mim. Até porque, com cerca de cem pessoas aqui, por que diabos eu, e logo eu, seria o centro das atenções?

A resposta é simples, rápida e totalmente clara: Acabei de morrer.

Talvez eu ainda deva acrescentar minha família, mas qual é, vamos tentar ser o que eu sempre fui: Primrose Everdeen, mais conhecida como Prim. Calma, doce, gentil e esperançosa.

Infelizmente, seria sorte demais eu não ser o alvo, e sorte é uma coisa que com certeza eu não tenho.

– É ela? – A voz é feminina.

– Sim. – Já esta é áspera e fria, é como se eu a conhecesse de algum lugar, mas apenas não soubesse de onde.

– E o que o senhor vai querer fazer com ela, vovô? – A menina torna a perguntar.

– Nada que te interesse no momento, ainda é muito cedo para você saber de tudo.

Eles ficam em silêncio durante alguns minutos, até a menina cortá-lo com outra pergunta:

– Ela vai sofrer, não vai? – Dessa vez teve um resquício de medo na pergunta, quase imperceptível.

Então o homem da uma gargalhada e eu me seguro para não demonstrar nenhuma reação. Eu o reconheci.

– Com certeza, mas não só ela. Toda essa raça vai. – Eles começam a andar.

– Que raça?

– Tributos, rebeldes e vitoriosos. – A porta é fechada.

Não abro os olhos depois disso, sequer consigo pensar em algo direito, eu posso ouvir as pessoas falando algumas coisas, comigo até, mas eu simplesmente não junto às palavras e acho o sentido na minha mente, até que começam a me cutucar.

– Everdeen? – Outro cutucão.

– O quê? – Digo abrindo os olhos, dessa vez sem nenhuma irritação com a claridade.

– Você quer saber quem são não quer? – Glimmer me pergunta e eu assinto. – Parabéns, você acabou de ser premiada com uma visita do nosso antigo querido presidente e sua neta.

– O quê? Mas ele não... Ele não morreu?

Glimmer nega e eu vejo seus olhos faiscando.

– Esse desgraçado é mais esperto do que todo mundo imagina. Sem falar que sua irmã não foi muito inteligente não o matando.

– Não fale assim dela! Ela tinha seus motivos para ter matado outra pessoa!

– Ah, claro! Muito melhor vingar a irmãzinha morta-viva, do que ajudar o país. – Ela já tinha aumentado à voz há muito tempo e eu não fiz diferente.

– E o que você teria feito? –Questiono, emendando outro pensamento. – Primeiro que se tivesse sido você á ganhar os jogos, Panem continuaria a mesma droga de sempre! Com os Jogos ocorrendo todos os anos e você com uma casa na vila dos vitoriosos assistindo com um sorriso no rosto.

– Cala a boca! Você não sabe de nada. – Trinca os dentes.

– Não sei de nada? Então me explica o quão difícil foi morar no Distrito 1, um dos dois Distritos mais ricos, com tudo do bom e do melhor, sendo treinada todos os dias para vencer os Jogos?

– Não é porque eu fui treinada para ganhar os jogos que eu tenha que amá-los, isso foi um fato á meu favor, eu estava me protegendo! A gente luta com as armas que têm para sobreviver. – É fácil entender todo o ódio de Glimmer, ela provavelmente está descontando toda a raiva de ter perdido os Jogos para Katniss em mim.

– Exato, a gente joga com as armas que têm, e as armas de Katniss eram melhores que a sua. Agora não venha querer descontar sua raiva por ter perdido em cima de mim! Não venha querer jogar a culpa de Snow estar vivo em Katniss. – Aponto o dedo para sua cara. – Se você ou qualquer outro quisessem Snow morto poderiam ter feito algo.

– Tira esse...

– Cala a sua boca porque eu ainda não acabei de falar! – Grito e algumas pessoas se assustam. – Imagine por um momento, claro se sua mente limitada conseguir, que Coin tenha jogado uma bomba em Lily, você iria matar á quem? Coin ou Snow?

– É melhor vocês se acalmarem, essa discussão não vai levar a nada. – Louis intervém. – O que está feito, está feito e Snow está vivo. O melhor que temos a fazer é pormos o plano em ação antes que os Jogos acabem. Provavelmente somos os únicos, a saber, que ele está vivo.

– Você está certo. – Respiro fundo. – Qual é o plano de vocês?

– Escute, garota... – Glimmer ia continuar a discussão, mas foi interrompida por Marvel.

– Acalme-se, como já foi dito: essa discussão não vai levar á nada.

Reviro os olhos e pergunto novamente:

– E então, qual é o plano de vocês?


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