Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 8
Bem-vinda - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo!!!
Estou aqui, na hora do almoço, deixando para vocês a primeira parte do capitulo 2... espero que gostem...
Obs.: Como ainda vou ter que almoçar e arrumar algumas coisinhas, não vou poder responder os reviews agora, mas respondo a noite, quando eu voltar... Ok????



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Um mês havia se passado desde que todos chegaram a tribo do sul. Katara estava sentada no chão, com a filha, Kya, entre as pernas e penteava os cabelos dela. Bumi dormia calmamente na cama e a menina brincava com uma boneca que Toph havia dado para ela. Tudo permanecia em silencio até que Aang e Sokka entraram na casa.

– Não faz isso. – falou Katara, mas já era tarde. Os homens sacudiram as suas roupas dentro de casa e a neve se espalhou por toda a sala. – Sabem por que temos varanda? Para vocês tirarem a neve lá fora e só, DEPOIS, entrar em casa.

– Desculpem-nos por isso irmãzinha. – falou Sokka e se sentou.

– E então, como foi a reunião? – perguntou Katara e então olhou para o marido.

– Foi ótima. – falou Aang. – Já podemos dizer que finalmente, a tribo da água do sul é independente.

– Que maravilha. – vibrou Katara. – E sobre o seu aniversário?

– Não comentaram nada, mas mesmo assim, recebi um falcão da nação do fogo, Zuko disse que vem para a festa. – concluiu o avatar e mordeu uma folha de alface.

– É mesmo, vai fazer vinte e oito anos daqui a oito meses, está ficando velho. – Sokka começou a rir.

– Ele vem? Não acho uma boa idéia Aang. – falou Katara. – Mayumi saiu de lá arrasada.

– Eu juro que não entendi. Eles num momento estavam bem e do nada, Mayumi faz a gente sair às pressas de lá. – ele balançou a cabeça. - Mulheres são confusas.

– Oh se são. – falou Sokka. – Espera, por falar em Mayumi, algum de vocês a viram por esses dias? Porque tenho a sensação que eu não a vejo desde que saímos de lá.

– Não é apenas sensação Sokka, nós não a vemos há um mês. – Falou Aang.

– Que espécie de amigos nós somos? – perguntou Katara.

– Os piores possíveis, eu acho. – respondeu Sokka.

– Eu vou lá na casa dela agora. – a dobradora de água se levantou do chão e pegou Kya pela mão, vestiu na menina a roupa de frio e também se agasalhou. – Olha o Bumi para mim, Aang. – o avatar olhou o embrulho em cima da cama e balançou a cabeça.


...


Katara e a filha chegaram rapidamente à casa da amiga e bateram na porta.

– Mayumi, você está ai? – Katara batia apressadamente.

– Abre a porta, tia Umi. – falou Kya e também bateu.

– Já vai. – gritou uma voz do lado de dentro. Imediatamente Katara sentiu que havia algo errado. A chave rodou na maçaneta da porta e então ela se abriu. – Entra.

– Mayumi, você está bem? – falou Katara e entrou na casa. O lugar parecia completamente organizado, mas já Umi, parecia que um trenó havia passado por cima dela, umas dez vezes. – Você nunca mais apareceu, ficamos preocupados.

– Eu estou bem, só me sinto meia... – Mayumi não completou a frase porque saiu correndo para o banheiro. Depois de alguns minutos ela voltou com o pano na boca. – Eu estou morrendo, Sifu.

– Nossa, quer que eu dê uma olhada nisso? O Aang estava assim semana passada e era o estômago. Ele comeu alface estragada.

– Por favor. – falou ela. Katara colocou Kya no chão e então foi com a amiga até o quarto. Mayumi se deitou e ergueu a blusa. – Estou assim tem uma semana, nada do que eu como para no estômago. Eu sinto dor de cabeça, tontura e só Deus sabe mais o que.

– Relaxe que eu vou ver onde tem mais energia tortuosa. – Katara pegou um punhado de água e envolveu as mãos com ela. Então começou a passar pelo corpo de Mayumi, começando pela cabeça e foi descendo. Assim que chegou a barriga ela paralisou.

– O que foi Katara, é grave?

– Você está... Grávida.

– Como é que é? – Outra ânsia ainda mais forte surgiu, mas essa Katara controlou.

– Você está esperando um filho. – Ela colocou novamente a mão na barriga da amiga. – É uma menina, dominadora e muito poderosa.

– Eu não posso estar grávida.

– Mayumi, o que você fez? Quem é o pai? – Umi olhou a amiga e começou a chorar. – Oh não, me diz que não é quem eu estou pensando.

– Aconteceu. – falou ela entre lágrimas. – Foi a maior idiotice da minha vida. A gente tinha bebido muito e o álcool nos levou a fazer essa besteira.

– Agora não há mais como voltar. – Katara se levantou. – Você deve arcar com as conseqüências, porque a menina está ai e daqui a oito meses, você vai perceber o tamanho da responsabilidade.

– Você tem certeza disso? Tem certeza que eu estou grávida?

– Eu nunca erro. Sugiro você mandar um falcão mensageiro urgentemente para o Zuko. Ele precisa saber disso.

– Não. – falou Mayumi e se sentou na cama. – Ele não vai saber de nada. A culpa foi minha e eu vou criar a minha filha sozinha.

– Como você pode assumir a culpa? Ele é tão responsável por isso quanto você.

– Eu prometi para a Mai nunca mais vê-lo e vou cumprir. Se ele apenas sonhar com a existência dessa criança, eu não sei o que aconteceria. – Mayumi se levantou e ficou de frente para a amiga. – Me promete Katara, que você não vai falar nada para o Zuko.

– Umi, ele precisa saber...

– Me prometa. – Mayumi encarou Katara e ela então percebeu que nada do que dissesse faria a amiga mudar de idéia, ela estava decidida.

– Eu prometo. – respondeu a mulher. – Agora, temos que convencer os outros a não contar.

– Será fácil. – falou Mayumi quase sem vontade. Ela sempre sonhou em ser mãe de uma menina, mas nunca imaginou que teria que ser daquela forma. Estava tudo completamente errado.


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Notas finais do capítulo

É isso povo!
Beijinhos para vocês!!!