Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 4
O Casamento - Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas...
Demorei hoje para postar porque acabei de chegar da faculdade, finalmente está tudo resolvido, agora é só esperar começar as aulas e colocar a cara nos livros... kkkkkkkk...
Então, sem mais demoras, eu posto a quarta parte do capitulo um e a unica coisa que peço a vocês é: NÃO ME MATEM, PELO AMOR DE DEUS!!!
Eu já tinha intenção em colocar esse capitulo no ar há muito tempo, foi um dos primeiros que eu escrevi... e só para deixar vocês com gostinho de quero mais, no final desse livro e inicio do último... Livro 4: Ar... eu tenho uma surpresa para vocês (sobre Mayumi e Zuko)... aguardem... =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/324498/chapter/4

Já se passava das dez da manhã quando finalmente o navio da marinha do fogo atracou no porto da capital. Mayumi já estava preparada para embarcar e já se despedia de todos.

– Boa sorte. - Falou Toph e então deu um soco no braço da amiga.

– Valeu, Toph. - Mayumi segurou o braço por causa da dor causado pelo murro.

– Todo navio da marinha do fogo tem um falcão mensageiro, nos mantenha informadas de tudo. – falou Katara e a abraçou.

– Eu estou tão eufórica com isso. – falou Suki. – Boa sorte amiga.

– Obrigada gente. Eu manterei vocês informadas de tudo, não se preocupem.

– Senhora. – uma mulher se aproximou de Mayumi e fez uma reverencia, ela era a comandante do navio. – Eu me chamo Huan Li e estou aqui para assegurar a segurança nessa viagem. Ordens do senhor do fogo

– Obrigada Huan Li – falou Mayumi e retribuiu a reverencia.

– Estamos prontos para embarcar se a senhora quiser.

– Eu também estou. - falou a jovem e então subiu a bordo e o navio começou a sua viagem.


...


Da capital da nação do fogo até a tribo do norte, foram seis dias em alto mar, parando apenas duas vezes na costa do reino da terra para reabastecer.

– Chegamos comandante. – falou o timoneiro quando finalmente avistou o enorme muro de gelo, que protegia a cidade. Mayumi respirou profundamente e se vestiu com as roupas de frio, assim como toda a tripulação. Ela então se dirigiu até a proa, mas antes que pudesse chegar, o navio foi preso com gelo e ficou a mais de três metros do nível do mar.

– Estamos sendo atacados? – perguntou Huan Li.

– Não, é só proteção. – Mayumi sorriu e então olhou para a comandante. – Lembranças ruins da guerra.

– Entendo. – falou a mulher e então relaxou. Mayumi se aproximou do lado do navio onde estava um pequeno barco da tribo do norte.

– Quer dizer que eu não posso vim visitar a minha futura casa sem ser atacada, é isso?

– Mayumi. – falou um homem já velho, com uma imensa barba branca e cabelos cumpridos. – Como é bom te ver de novo, menina.

– É bom te ver também, Soren.

– Libertem, é uma de nós. – falou o homem e alguns homens, em outros barcos fizeram uma dominação simultânea e o navio voltou ao mar. – Bem vinda ao lar, filha. – ele saudou a menina.

– É bom estar aqui. – respondeu à jovem e respondeu a saudação.

O navio continuou o curso até chegar aos portões da cidade que em um momento é uma barreira intransponível de gelo e no outro, apenas água, completamente maleável. Então a marinha seguiu até um porto improvisado, devido ao tamanho do navio e atracou.

– Está entregue. – falou Huan Li.

– Se quiserem, podem retornar, não pretendo voltar tão cedo para a nação do fogo. – falou Mayumi e sorriu.

– Não podemos sair agora, vai escurecer em poucas horas, vamos esperar aqui até o amanhecer e então, partiremos. – falou a mulher. – O senhor do fogo nos pediu que ficasse a sua disposição enquanto estivermos aqui, então, não se acanhe em nos procurar.

– Obrigada Huan Li.

– Não há de que. – falou ela e abraçou a mulher. Elas haviam desenvolvido uma boa amizade nesses sete dias, sem contar que Huan Li era prima de segundo grau, da esposa de Ho. – Boa sorte com o seu noivo.

Mayumi sorriu e então seguiu em direção ao lugar onde se treinavam os guerreiros com espadas e dobras de água. Como Jun era o chefe, provavelmente estaria lá. Assim que ela cruzou o portão, todos os homens e mulheres pararam suas dobras e então observaram a jovem.

– Hahn, o Jun está aqui? – O jovem apenas observava Mayumi assustado. – O que é, ta vendo algum espírito atrás de mim? Anda, desembucha.

– Eu não vi o Jun. – falou ele.

– Como assim? Ele não apareceu hoje por aqui, não?

– Não.

– Estranho. – falou ela. – Mesmo assim obrigada, vou até a casa dele. – Mayumi saiu rápido pela rua, queria encontrar logo o noivo e contar o que ela veio dizer.

– Você é um idiota, Hanh. Ela vai descobrir. – falou uma das guerreiras e então deu uma tapa na nuca do homem.

– Eu não havia pensado nisso. – falou ele e então voltou para o treino.


...


Ela enfim chegou até onde estava Jun, uma enorme casa completamente feita de gelo se erguia em sua frente. Mayumi respirou profundamente então pegou a chave que o noivo deixava em baixo do tapete e entrou na casa.

– Jun, está em casa? – falou Mayumi. – Jun? – A mulher entrou procurando em todos os lugares, só restava o quarto. “Ele deve está deitado”, pensou ela e abriu a porta devagar para não acordar ele e então ela congelou.

Jun estava deitado na cama, de corpo nu, abraçado a uma mulher que também estava nua. O homem abriu os olhos e então deu de cara com Mayumi encarando os dois.

– Umi? – falou ele e então a mulher levantou, a jovem já havia visto ela em alguns treinos de Jun, fazia parte dos guerreiros.

– Eu não... quis incomodar. – falou ela buscando as palavras e então saiu do quarto, antes de deixar a casa, fez uma parede de gelo se erguer na porta para dificultar que o homem fosse atrás dela.

– Mayumi. – Jun se levantou e vestiu as calças. Depois pegou o casaco e vestiu.

– É melhor eu ir? – perguntou a mulher.

– Absolutamente. – respondeu Jun e saiu de casa, fazendo a parede de gelo derreter.


...

– Eu posso? – Jun se aproximou de Mayumi que estava sentada em uma geleira. Ela chorava bastante, estava destruída, mas queria ouvir o que ele tinha a dizer. Então balançou a cabeça confirmando. O homem se sentou ao seu lado e então a encarou. – Eu sinto muito você ter descoberto assim. Eu fui ao pólo sul na semana passada, conversar sobre isso, mas me disseram que vocês tinham ido para a nação do fogo.

– Para o casamento do meu irmão. – respondeu ela entre um soluço e Jun tentou abraçá-la. – Se afasta. Como você pôde?

– Aconteceu Mayumi, mas lembre-se, foi você que fez primeiro. – falou Jun.

– Eu só te contei, o que ocorreu naquela noite depois do casamento do Aang, porque eu não queria um relacionamento com segredos. Eu errei e confessei, mas você fez isso descaradamente e ainda tem a cara de pau de colocar a culpa em mim?

– Umi, eu não quis colocar a culpa em você.

– Quando você começou a namorar comigo, eu fui bem sincera com você e disse que amava outro homem. Eu disse que precisava de tempo.

– Até quando eu ia mendigar o seu amor Mayumi? Por mais dez anos?

– Se tivesse sido apenas um pouco mais paciente... – respondeu ela e desabou a chorar.

– Não entendi.

– Foi isso que eu vim lhe dizer, eu me apaixonei por você. – ela baixou a cabeça. – Eu fiz uma viagem de sete dias para poder lhe contar, mas ao invés disso, o que encontro?

– Nossa. – falou ele e respirou profundamente.

– Eu estava falando sobre nosso casamento, sobre a nossa casa aqui, nossos filhos. – Mayumi desabou a chorar ainda mais. – Mas você desistiu.

– Eu sou humano, Mayumi, infelizmente. – falou ele e também começou a chorar. – Se eu tivesse uma maneira de ver o futuro,mas eu não tinha e agora...

–... Agora você não me ama mais, não é?

– Eu sinto muito. – falou. – Eu juro que tentei...

– Se não me amava, porque me pediu para voltar com você?

– Quando eu pedi para voltar, eu ainda sentia algo por você, mas não era mais a mesma coisa, mas mesmo assim insisti. Quando voltei ao pólo norte, Clady me disse que havia se apaixonado por mim e aos poucos, eu também me apaixonei por ela. – Ele segurou na mão de Mayumi. – Me perdoe.

– Você tem razão. – falou ela. – Eu fui uma idiota de te fazer esperar. Você é um homem bom Jun e merece o melhor, eu nunca seria o melhor.

– Você é maravilhosa Mayumi, a única coisa é que sua bagagem às vezes é pesada demais. – falou ele e Mayumi engoliu outro choro.

– Acho, então, que isso lhe pertence. – Mayumi desamarrou o nó do colar e então estendeu na frente de Jun.

– Fica, para se lembrar de mim.

– Eu nunca vou esquecer de você. – ela abraçou finalmente Jun e então se levantou. -Adeus, Jun. – Ela se virou e refez o caminho.

– Adeus não, até logo. – falou ele baixinho enquanto Umi desaparecia na imensidão branca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijinhos e vou começar a responder os reviews!!!!