Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 14
Bem-vinda - Parte 7


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meu povo!!!
Entrando agora em casa (Perdi minha chave e quando cheguei, mãe tinha saido. Tive que esperar meu pai ou meu irmão chegar em casa... afff... ainda bem que meu pai resolver sair mais cedo do trabalho... kkkkkkkkkkkkkkkk)
Bem, sem mais, deixo a penúltima parte do capítulo dois, espero que gostem!!



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– Mas o que você faz aqui? – perguntou ela aflitamente. Imaginou que alguém do grupo havia contado sobre Zuli.

– Eu é que pergunto. – respondeu ele. – Aqui é a casa do meu tio.

– Você é o sobrinho? "Droga, mas é claro, como eu não me lembrei do general Iroh?" – falou ela para si, se sentiu idiota, como não percebeu antes?

– Mamãe, se afasta, vou te mostrar o que eu aprendi. – falando isso ela dá um urro e de sua boca e mãos saíram fogo. – Gostou? Foi o tio Zuko que me ensinou. – Mayumi ainda estava petrificada com aquela história, até que se abaixou na altura da filha.

– Foi lindo, minha princesinha. – A menina sorriu. – agora vai buscar suas coisas, tia Toph mandou fazer torta de limão, aquela que você adora.

– Eba. – gritou a menina e correu para os fundos.

– E então... Como vai? – perguntou Zuko sem saber mesmo o que dizer.

– Bem, obrigada por perguntar.

– Então, você teve uma filha, não é? Como eu não fiquei sabendo disso? Pediu segredo?

– Que absurdo, claro que não, se não contaram é porque não acharam cômodo contar.

– Sei, então você se casou?

– Para falar a verdade, não casei. – Zuko franziu o cenho na tentativa de entender. Zuli veio correndo e segurou na mão de Mayumi.

– Eu estou pronta.

– Então é melhor a gente ir andando. – falou a mulher e deu espaço para que a filha saísse. – A gente se vê.

– Que tal amanhã de manhã? – perguntou ele segurando no braço da jovem.

– Não posso, eu trabalho pela manhã.

– Eu sei, vou passar lá na loja as nove em ponto. – Ele a encarou seriamente. – Querendo ou não, a gente precisa conversar sobre o que houve naquele dia.

– Tudo bem. – falou ela e puxou o braço. – Adeus, Zuko.

– Até amanhã. – corrigiu ele e Mayumi apenas assentiu com a cabeça. Pegou na mão da filha e saiu pelas ruas de Ba Sing Se.

– Ele é legal, não é mamãe? – falou a menina.

– É querida, ele é legal.

...

18:00

Zuko permanecia sentado no sofá, as mãos estavam unidas em baixo do queixo e o homem estava pensativo até demais. Quando chegou a Ba Sing Se, nunca imaginou encontrar Mayumi ali, ainda mais com uma filha. Cinco anos, a menina havia dito, alguma coisa não estava se encaixando.

– Ah! Mas ela já foi? – falou Iroh quando chegou em casa.

– É, foi. – respondeu ele. Estava no automático.

– A menina é um doce e a mãe adorável.

– Tio, o senhor se lembra daquela garota por quem eu levei aquele açoite quando eu era menino? – perguntou Zuko e observou o velho homem a sua esquerda.

– Mas é claro que sim, fiquei três meses sem falar com seu pai por causa daquilo.

– É ela. – respondeu o homem.

– A mãe da garota?

– Sim e isso não é tudo.

– O que mais poderia ter?

– Aquela não foi a ultima vez que a vi, há cinco anos, a gente meio que... dormimos juntos.

– Eu não acredito. Como você pôde trair a Mai?

– Não foi consciente tio, estávamos bêbados.

– Um homem pode ter a sua consciência afetada pela bebida, mas a moral, por mais afetada que esteja, ainda permanece. Vocês fizeram porque quiseram.

– Tio, sério, não estou com cabeça para isso. – O homem se sentou ao lado do sobrinho.

– O que é que te preocupa tanto? – perguntou ele.

– O senhor não percebe? A menina.

– É um doce de criança, não é?

– Tio, presta atenção, ela é uma dominadora de fogo e tem cinco anos. Mayumi domina a água e até onde sei, o antigo noivo dela também tinha a água como elemento. Sem contar que enquanto eu a treinava, parecia que eu me via nela.

– Você não está achando que ela pode ser...

– Eu não estou achando, tio, eu tenho certeza. - falando isso, Zuko se levantou do sofá pegou a capa.

– Você vai sair?

– Vou tio! Vou fazer a Mayumi me contar tudo, vou colocá-la contra a parede.

...

Mayumi se aproximou de Toph e Haru que conversavam na sala. Haru fazia massagens no pé da esposa, que por causa da gravidez, estavam inchados.

– Massagens nos pés, não era você que não gostava que ninguém tocasse neles?

– O Haru pode, além do mais, ele sabe como fazer uma massagem. – Todos na sala sorriram até que Mayumi ficou triste de repente.

– Qual o problema Mayumi? seu coração praticamente deu um salto agora. – falou Toph.

– Eu vi o Zuko.

– Como é que é? – falou Toph e se levantou com dificuldade, a barriga já não deixava mais fazer aquilo com rapidez.

– Ele está aqui em Ba Sing Se.

– Ele viu Zuli? – perguntou Haru e abraçou a sua mulher.

– Viu e agora é só questão de tempo até ele ligar as coisas.

– O que pretende fazer agora? Vai contar para ele? – perguntou Toph.

– De forma alguma. – falou Mayumi e encarou a amiga. – Eu vou passar um tempo fora.

– O que? – Toph ficou aflita. – Você prometeu, disse que não ia me deixar sozinha nesse estado. – Ela começou a chorar. Haru olhou Mayumi e apenas mexia os lábios.

– “São os hormônios”. – Mayumi sorriu e balançou a cabeça.

– Eu entendi o que você falou Haru.

– É só por alguns dias, Toph. EU volto antes dela nascer.

– Eu não vou deixar você ir, sabe disso.

– Eu sinto muito. – Mayumi se despediu dos dois e deu as costas para eles. Subindo as escadas apressadamente.

– Volte aqui Mayumi, ainda não terminamos. – gritou Toph. Quando percebeu que ela não voltaria, pegou a capa e colocou nas costas.

– Para onde vai? – perguntou Haru.

– Atrás do Zuko. – ela amarrou a capa e saiu da sala, caminhando rápido para uma grávida de sete meses. – Não vou deixá-la me abandonar.

– O que pretende fazer? Contar da Zuli para ele?

– Exatamente. – falou ela e parou assim que chegou na porta.

– Eu vou com você. – falou Haru e pegou sua capa.

– É engraçado como as coisas acontecem sem nem ao menos percebermos. – Ela abriu a porta e lá estava o senhor do fogo pronto para bater.

– Ei Toph! – falou Zuko.

– Ei esquentadinho. – falou ela e o abraçou.

– Desculpe vir tão tarde. – ele olhou os dois. – Estão de saída?

– Íamos, mas já desistimos. – falou ela. – Entre, por favor.

– Eu vim falar com a Umi, ela tá ai?

– Lá em cima. – Ela apontou. – Terceira porta a direita.

– Obrigado. – respondeu ele e subiu. Assim que o senhor do fogo sumiu no andar de cima, Toph deu um pulo, lançou os braços em volta de Haru e deu um beijo nele.

– Eu não precisei mover nenhuma palha para que isso acontecesse. – ela sorriu. – Eu amo o destino.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos e tou indo responder os reviews!
Um xêro flamenjante para vocês (vendo: A lenda de Aang - Livro 3: Fogo - capítulo 2 - A faixa de cabeça)