Investigation escrita por Fenix


Capítulo 8
Episódio 8 – Fabricante de Brinquedo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/324496/chapter/8

Elenco: Felipe Machado, Carol Magalhães, Ana Beatriz, Joe Tatum, Narayani Martins e Leonardo Velasco.

Episódio 8 – Fabricante de Brinquedo

Folsom – Califórnia

Fábrica de brinquedos – 23:00

Richard sobe pelo elevador de grades da instalação, um senhor de bigode branco e cabelo grisalho, boa forma para sua idade que aparentava ter sessenta anos.

Richard sai do elevador e caminha pelo corredor das passarelas por onde passava os bonecos recém-produzidos.

- O que está fazendo aqui? – Pergunta Richard, ao avistar uma pessoa no meio do corredor, ele para de caminhar – Porque você queria me encontrar aqui em cima?

- Você... Sabia que ia acabar assim... – A pessoa se aproxima devagar.

Richard o encara e da um sorriso forçado, ele logo o encara sério.

- Assim como?!

A pessoa inclina a cabeça para o lado.

- Espera... O que está fazendo? – Richard arregala os olhos – Não faça isso... Não faça...

Richard vira-se correndo desesperadamente, a pessoa o segue, ele sobe a escada indo para as altas passarelas, derrubando os bonecos com os pés.

- NÃO... NÃO – Grita Richard, correndo e tentando se equilibrar.

A pessoa aproxima-se dele o segura pela e o lança para o lado.

- NÃÃÃÃÃÃÃO...

INVESTIGATION

Felipe, Ana e Carol adentram no local onde havia diversos policias, Felipe toma a dianteira das meninas e caminha desviando dos policias, assim se aproxima da vítima que está no chão com a cabeça estourada, o sangue está espalhado junto com destroços do cérebro.

- Minha nossa... – Diz Carol, ao deparar-se.

Leonardo aproxima-se de Felipe e Ana Beatriz.

- Richard caiu da passarela, mas não encontrei evidências lá em cima sugerindo que houve um crime – Diz Leonardo.

- Talvez alguma prova tenha caído no chão – Diz Felipe.

Carol examina o corpo atirado no chão, suas mãos estão utilizando as luvas, ela observa a roupa da vítima. Ana Beatriz põe as luvas e agacha analisando as prateleiras que tinham em direção ao corpo, ela passa a mão na madeira observando a poeira. Então vira-se e avista uma caneta no chão, exatamente a dois metros da mão de Richard, Ana a pega e observa a tampa mastigada.

Carol aproxima-se de Felipe com um celular em mãos.

- Estava na calça de Richard – Diz Carol – Certamente é o celular dele!

- Okey, levaremos isso para Narayani analisar – Diz Felipe, ele logo retira-se dali.

- O que houve com ele? – Pergunta Ana se aproximando de Carol.

- Eu não sei! – Responde Carol.

Felipe vai até o corpo de Richard, ele o observa atentamente, seu olhar passa por cada parte da roupa de Richard.

- Carol... – Felipe a chama.

Ela troca um olhar com Ana e vai até Felipe.

- Dei-me sua pinça! – Ele estica a mão para ela.

Carol lhe entrega, ela o observa sem entender o pedido, Felipe agacha ao lado do corpo, estica o braço e pega um tecido verde que estava na gola da blusa da vítima. Ana e Leonardo aproximam-se dos dois, Felipe põe o tecido num pequeno pote transparente.

- Como você...? – Pergunta Ana.

- Eu já tinha visto isso antes... – Diz Felipe – Sabia que Carol estava nervosa e um pouco aflita ao ponto de ignorar este pequeno detalhe!

- E-eu... – Diz Carol.

- Tudo bem... – Diz Felipe – Acontece! Vamos agora para Sacramento, esse caso está apenas começando...!

Eles afastam-se dali.

--------------------------

Sacramento – Califórnia

Carol adentra na sala de Joe e fecha a porta, ela caminha angustiada até Joe.

- Acho que o Felipe ta sacando – Diz Carol.

- Sacando o que?

- Sobre a gente... – Diz Carol, ela fica agitada – Acho que ele já sabe...!

- Não... Ele não pode saber... Não agora... Carol isso pode ser só coisa da sua cabeça!

- Joe, é sério... Eu sinto que ele ta desconfiando! – Diz Carol – Eu não quero deixar essa sede, não quero mudar de equipe...

- Ei, ei – Joe põe as mãos em seu rosto – Vai ficar tudo bem... Você só precisa se acalmar!

Ele a beija, os dois fecham os olhos, logo se afastam.

- Okey – Diz Carol – Já pesquisou tudo sobre o caso?

- Já, vamos para o laboratório? Felipe já deve estar lá!

- Vamos!

Juntos eles caminham até a porta.

---------------------

Narayani afasta-se da mesa indo em direção a Felipe e Ana, ela remove os óculos de proteção.

- A caneta mastigada contém os mesmos marcadores de DNA de Richard – Diz Narayani encarando-os – Só que sem o cromossomo Y.

- Como assim?! – Pergunta Ana.

- Esta caneta revela que Richard tinha uma filha – Diz Narayani – Tentei pesquisar uma árvore genealógica e não encontrei filha alguma...

Joe e Carol adentram no laboratório, Felipe rapidamente leva sua visão a eles.

- Sabe alguma coisa sobre Richard ser pai? – Pergunta Felipe, para Joe.

- Não – Responde Joe – Não há certidão de nascimento que Richard conste como pai nos Estados Unidos.

- Ele renegou a própria filha – Diz Ana.

- Mas o registro tinha que captar alguma coisa certa? – Pergunta Felipe – A não ser que ele tenha tido uma filha fora do casamento e ela foi registrada no nome de outras pessoas como pais biológicos!

- Eu analisei o celular da vítima – Diz Carol – A última ligação, minutos antes do assassinato, foi para Berry!

- O aprendiz de Richard – Completa Joe.

- Hoje em dia, a última pessoa pra quem você telefonema geralmente é a última pessoa que você vê com vida – Comenta Ana.

Felipe fica pensativo até que ergue seu olhar a Joe.

- Verifique a finalidade do telefone para Berry! – Diz Felipe.

 - Okey! – Joe retira-se do local.

- Agora sobre o tecido que encontrou no corpo da vítima... – Narayani aproxima-se da mesa de vidro que mostra em tecnologia tridimensional os dados referentes aquela evidência – O tecido é feltro e contém resíduo de gel de cabelo... Quem quer que tenha usado isso na cabeça, tem um cabelo bonito!

- Ou um cabelo feio que tentaram deixar bonito – Diz Carol.

- Vou falar com Barry, enquanto isso vocês tentam falar com a família de Richard, pode ser que tenham algo útil para nos contar – Diz Felipe.

As meninas afirmam com a cabeça, em seguida saem do laboratório.

-------------------------------

Folsom – Califórnia

- Qualquer coisa eu estou com a minha arma aqui – Diz Leonardo, caminham pelo corredor.

Felipe da uma risada.

- Tudo bem! – Diz Felipe.

Eles param em frente a que havia estampado o nome de Barry, Felipe bate na porta.

- Podem entrar!

Felipe e Leonardo adentram no escritório, Leonardo fecha a porta, Barry levanta-se da cadeira no instante em que os avista.

- CBI – Felipe mostra o distintivo – Ontem você estava ontem à noite?

- Ontem à noite, eu estava aqui no meu escritório, trabalhando online – Responde Barry.

- Você foi a última pessoa que Richard ligou do celular dele – Diz Felipe.

- Íamos nos encontrar, mas ele ligou e disse que cuidaria de tudo – Responde Barry, sua expressão era tranquila e parecia cooperar com o interrogatório.

- Cuidaria do que? – Pergunta Leonardo.

- Eu não sei – Barry da de ombros – Talvez da filha preguiçosa dele, deviam ir falar com ela!

- Sim, vamos falar com ela, você tem o endereço? – Pergunta Felipe.

- Claro – Diz Berry, ele pega um papel e anota o endereço – O que é essa investigação? – Ele pergunta sem parar de anotar.

Berry guarda a caneta e lhes entrega o papel.

- Achei que Richard tinha cometido suicídio – Diz Berry.

- As evidências sugerem outra coisa – Diz Felipe – Se importa se eu examinar o seu escritório?

- Você não acha que eu o matei, não é? – Pergunta Berry.

- Não tiramos conclusão de precipitada, só analisamos as evidências – Diz Leonardo.

Berry retira-se do escritório em silencio.

- Ligue para Ana e Carol, mande as duas irem falar com a filha de Richard – Diz Felipe.

- Pode deixar chefe! – Leonardo sai do escritório.

Felipe vira-se ponde as luvas.

---------------------

Sacramento – Califórnia

- Está bem, pode deixar! – Diz Carol, ela desliga o telefone, sai da cadeira pegando seu casaco e logo retira-se da sala.

Ela caminha pelo corredor apressa e pondo o casaco. Carol para em frente a uma porta, ela bate já abrindo-a.

- Ana, temos que ir, Felipe quer que a gente vá para Folsom falar com a filha de Richard – Diz Carol.

Ana levanta-se pegando sua arma na mesa e caminha até Carol, as duas caminham apressadas pelo corredor.

------------------------

Felipe e Leonardo vasculham o local. Felipe leva seu olhar para baixo avistando uma maleta encostada na mesa, ele a pega e põe sob a mesa, então a abre retirando um papel.

- Um testamento... – Diz Felipe, ao analisar o papel – Richard mudou o testamento recentemente... – Ele sai da data voltando para o texto – Colocando Jean, sua filha ilegítima, como única herdeira!

- Normalmente o assassino envolve algum interesse – Comenta Leonardo – E Jean tinha muito a ganhar!

- É... Ana e Carol já foram falar com ela – Diz Felipe – Veja se consegue encontrar mais alguma coisa.

Leonardo vira-s e volta até as prateleiras. Felipe retornar a examinar a mesa e os papeis.

------------------------

Carol e Ana Beatriz adentram no salão de beleza de Jean, elas passam pelo balcão encontrando Jean ajeita os produtos na bancada.

- Hm, com licença... – Diz Ana.

- Sim? – Jean as encara.

- Jean?! – Pergunta Ana.

- Eu!

- Viemos falar sobre seu pai, Richard – Diz Carol.

- Não me importo que ele tenha morrido – Jean põe mais dois produtos na bancada e caminha em direção as agentes – Já vai tarde!

- Parece que tem muita raiva de seu pai – Comenta Ana.

- Ele não é meu pai – Diz Jean – Pai é aquele que acompanha o seu crescimento, e não aquele que tenta voltar só porque está entediado!

Jean passa pelas duas e caminha até o balcão, Carol e Ana a acompanha.

- Mas ele parecia se importar muito com você – Diz Carol – Lhe incluiu no testamento!

- Eu nunca precisei dele e não preciso agora – Jean arruma a papelada atrás do balcão.

- Pelo que sabemos, você é a única herdeira – Diz Ana.

Jean para imediatamente e ergue seu olhar as duas a sua frente.

- I-isso é verdade?... Tudo... Meu deus, isso é muito dinheiro – Diz Jean, surpresa.

- Com certeza! – Diz Ana.

- Encontramos uma caneta com traços do seu DNA, pode explicar isso? – Pergunta Carol.

- Quando eu finalmente o encontrei para um almoço, ele me pediu uma caneta para assinar o cheque – Diz Jean.

- O que discutiram no almoço? – Pergunta Ana.

- Ele... – Jean respira fundo – Ele tentou se desculpar!

Carol e Ana trocam olhares e voltam suas atenções para Jean.

- Espera, estão achando que eu o matei? – Pergunta Jean.

Carol nega com a cabeça cruzando os braços.

- Só estamos fazendo perguntas para entender como foram seus últimos minutos com seu pai – Responde Carol.

- Eu não fiz isso... Estava dormindo em casa ontem à noite... Trabalhei em dois turnos – Diz Jean – Desmaiei assim que cheguei em casa!

- Então não irá se importar se dermos uma olhada por aqui – Diz Ana.

- Não... Fiquem a vontade... Eu preciso de um pouco de ar – Julie retira-se do salão um pouco pálida.

Carol da uma risada abafada e vira-se retirando as luvas do bolso da calça.

------------------------

Sacramento – Califórnia

Felipe, Leonardo e Joe estão no laboratório esperando o resultado das evidencias encontradas no escritório de Berry fiquem prontas.

-Será se a meninas já acharam alguma coisa?- Pergunta Joe.

- Espero que sim, estou louco para terminar logo esse caso – Diz Felipe, com uma xícara de chá nas mãos.

Narayani segura um pequeno bastão branco com uma luz neon, ela passa o bastão sob o papel e ergue a visão para tela digital, logo compara a letra do bilhete com a letra do testamento.

- Pessoal! – Narayani os chama.

Os três aproximam-se dela.

- A escrita combina com a caligrafia de Berry – Afirma Narayani, sem tirar os olhos da tela – E fala de um encontro com Richard ontem à noite!

- E sobre o laptop? – Pergunta Felipe.

- Bem, o registro de Berry mostra que ele esteve no escritório ontem á noite – Diz Narayani, encarando Felipe – Jogando jogos de apostar dinheiro a noite toda! Então um vício de jogo de Berry da a ele um álibi.

- Essa é a primeira vez que vejo um jogo de azar funcionando – Comenta Joe.

Felipe toma um gole do chá, ele caminha em direção a porta em silencio.

- Hm, Felipe não acha que devemos chamar Berry para um interrogatório? – Pergunta Narayani.

- Não! – Felipe para no arco da porta e os encara – Ele não é o assassino! É só um trabalhador insatisfeito com a família que prefere ficar no trabalho ao aturá-los! – Assim sai do laboratório.

Narayani, Leonardo e Joe ficam sem ação.

-------------------------------

Folsom – Califórnia

- Ana... – Carol a chama, ela retira o PDA de Jean do balcão – Ela deve ter esquecido aqui!

- Dê uma olhada – Diz Ana.

Carol passa a vasculhar as anotações e agenda de Jean.

- Jean tinha um encontro marcado com o pai e várias dívidas vencidas do seu salão de beleza – Diz Carol, vasculhando – Jean tinha o motivo e o distanciamento de Richard, mas isso seria o suficiente para matá-lo?

- Ei, olha o que achei... – Ana avista uma garrafa de água na prateleira em frente ao balcão – A garrafa de água de Jean!

- Achou mais alguma coisa? – Pergunta Carol.

- Achei um gel para cabelos que estava escondido no fundo falso da gaveta – Ana responde – Vamos para sacramento, vou pedir para Narayani analisar essas coisas!

As duas saem caminhando dali.

-------------------------------

Sacramento – Califórnia

Horas mais tarde

Todos estão reunidos no laboratório, menos Joe que não estava presente no momento.

- O DNA obtido na garrafa de Jean, corresponde ao DNA encontrado na caneta da cena do crime – Diz Narayani – Temos uma combinação de DNA!

- Talvez o dinheiro tenha sido suficiente para matar Richard – Deduz Ana Beatriz.

- Ana o gel para cabelos que trouxe, não combina com o gel encontrado no tecido achado em Richard – Diz Narayani – Pelo jeito ela só estava sendo uma verdadeira egoísta!... Quando trouxeram o corpo, analisei o pescoço de Richard e vi que ele não morreu de fato pela caída... Ele foi estrangulado por algum tipo claro de fio! Mas não um fio qualquer, eu não consegui identificar o tipo!

- Droga... – Felipe reclama – Não tem como saber quem foi que matou Richard!... Temos que voltar na fábrica de brinquedos... Ana, Carol, vocês veem comigo!

-----------------------

Folsom – Califórnia

Felipe, Ana e Carol adentram no vestuário da fabrica.

- Se Narayani estiver certa, e Richard realmente foi estrangulado, aqui é um ótimo lugar para guardar a evidencia essencial para o fechamento deste caso!

Carol caminha em direção ao banheiro, Ana e Felipe vão verificando os armários. Felipe gira seu olhar e avista saindo do armário um fio de pisca-pisca, ele vai até o armário, o abre com um cartão de crédito, o pisca-pisca cai diretamente no chão, Felipe o pega.

- Narayani disse que um fio estrangulou a vítima – Diz Felipe, com o pisca-pisca em mãos.

- Sim! – Confirma Ana Beatriz, se aproximando.

- Olha o que achei! – Felipe a entrega, em seguida retira um chapéu de gnomo feito de feltro verde – Ora, veja só... Acho tiramos a sorte grande!

Carol retorna à eles com um gel extra macio para cabelos em sua mão.

- Olha o que achei! – Ela diz, assim para no instante em que avista as coisas nas mãos dos agentes.

Carol levanta as sobrancelhas, Ana da uma risada.

- Vamos, enfim terminamos esse caso! – Felipe fecha a porta do armário.

-------------------------------

Sacramento – Califórnia

- O tecido encontrado no chapéu combina com o tecido encontrado na roupa de Richard – Diz Narayani.

Felipe, Ana e Carol estão no laboratório.

- O gel encontrado, é exatamente o tipo de gel que encontram na cena do crime – Diz Narayani, ela caminha até a mesa espalhando algumas fotos do corpo da vítima – Analisei novamente as marcas no pescoço de Richard... Os padrões combinam com as marcas de ligadura no pescoço de Richard... As impressões digitais correspondem a uma funcionaria chamada Vilma... Encontramos a arma do crime em perfeito estado e com impressões digitais!

- Joe, ligue para essa funcionária e a chame para a sede – Diz Felipe – Narayani, vamos interrogá-la!

-----------------------

Carol caminha pelo corredor quando Leonardo a alcança.

- Então, o que está rolando entre você e o Joe?

- Oi?! – Carol fica surpresa com a pergunta.

- Vocês estão ficando?

- Não – Ela da uma risada – Ta doido?

- Vamos Carol... Da pra ver pelos seus olhos!

Carol adentra na cozinha bufando e coçando a testa, ela vira-se para Leonardo que fica parado no arco.

- Não conta pra ninguém Leo, isso é muito sério! – Diz Carol.

- Eu não vou contar, fica tranquila – Diz Leonardo – Mas você já falou com Felipe sobre isso?

- Claro que não! – Responde Carol – Se ele soube, vai falar com George, e ele vai tirar um de nós desta sede! Eu não quero sair daqui!

- Bem, uma hora ele vai ter que saber! – Leonardo da um sorriso de canto e retira-se dali.

Carol fica pensativa sozinha na cozinha com seu olhar abatido.

----------------------

Narayani e Felipe adentram na sala do interrogatório encontrando Vilma sentada na cadeira com as mãos sob a mesa segurando uma caneca com chá.

- Boa tarde! – Diz Narayani, sentando na cadeira em frente a Vilma.

Felipe senta ao seu lado e encara a suspeita.

- Então Vilma, o que aconteceu entre você e o fabricante de brinquedos? – Pergunta Felipe.

- Eu e Richard nós amávamos... Ele cuidava de mim! – Responde a mulher, de cabelo bem curto, e óculos grosso. Seu olhar triste fica para a mesa – Tudo era perfeito!

- E quanto à filha dele? – Pergunta Narayani.

- Ele estava obcecado por aquela... Aquela... Vadia ingrata – Diz Vilma – Obcecado!... Tava querendo sempre se desculpar... Querendo comprar o amor dela... Aquilo me dava nojo! – Vilma levanta o olhar para eles.

- Ai descobriu que ele mudou o testamento e você se cansou? – Pergunta Felipe.

- Eu disse que era eu ou ela... Richard fez a escolha – Responde Vilma.

- Tudo bem Vilma, fica tranquila, cuidaremos de você – Diz Felipe.

Ele levanta-se e pega as algemas da cintura, logo algema as mãos de Vilma.

- Terá uma cela só pra você – Diz Felipe, ele a levanta e a retira da sala.

Narayani o acompanha.

------------------------------

- Vilma foi considerada culpada de homicídio e condenada a vinte anos de prisão – Relata Felipe, para George.

- Perfeito! – Diz George – Felipe... Tem algo que queria me contar sobre sua equipe?

Felipe estranha a pergunta.

- Não... Não que eu me lembre, porque senhor? – Pergunta Felipe.

- Nada não... Já pode ir! – Diz George.

- Obrigado senhor! – Felipe retira-se da sala.

George respira fundo cruzando os braços, ele da uma risada de canto e nega com a cabeça.

The end.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Investigation" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.