Investigation escrita por Fenix


Capítulo 6
Episódio 6 – Golpe Baixo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/324496/chapter/6

Elenco: Felipe Machado, Carol Magalhães, Ana Beatriz, Joe Tatum, Narayani Martins e Leonardo Velasco.

Participação Especial: Hélio Silva e Jake A. Campbell

Episódio 6 – Golpe Baixo

Foster City – Califórnia – 02:30

A rua está deserta e tranquila, sem nenhuma movimentação aparente. Alice adentra em seu quarto acendendo a luz no interruptor localizado na parede, em seguida caminha até sua cama e retira o edredom, ela deita-se na cama respira fundo, bate palmas fazendo a luz apagar e vira-se para o lado, ela fecha os olhos devagar.

De repente a campainha tocar ecoando pela casa vazia, Alice abre os olhos sem acreditar, ela levanta-se resmungando e dirija-se para sala, ao entrar acende a luz no interruptor.

- Quem pode ser uma hora dessas?- Alice se pergunta, ajeitando o cabelo e indo em direção à porta.

Próxima, avista a pessoa através do olho mágico, Alice bufa e abre a porta.

- Uau, você tem muita coragem de aparecer aqui! – Diz Alice,e ela o deixa entrar.

A pessoa adentra na casa, sua respiração está ofegante, ela a encara.

- Eu te pedi... Droga... Eu pedi para você parar!

Alice revira os olhos e fecha a porta.

- Está tentando me assustar? – Alice caminha indo para o centro da sala – Tudo bem, vai em frente! Eu duvido!

- Não faça isso...

- Você não é capaz! – Diz Alice.

A pessoa corre em sua direção e a chuta, Alice bate com as costas no chão, a pessoa agacha ao seu lado e enfia a faca em seu estômago.

- AAAAAAAAAHHHHHHHHHH – Grita Alice.

O assassino retira a faca e enfia novamente, até que para e levanta-se, Alice está no chão de olhos abertos, sangue escorrendo pelo canto da boca e pela barriga.

INVESTIGATION

Felipe, Carol e Ana Beatriz adentram na sala de estar da vítima – Alice - Os três caminham em direção ao corpo esfaqueado no centro da sala.

- Nossa, dessa vez parece que foi pessoal – Diz Felipe.

Ana o encara dando um sorriso debochado.

- É sério... Repara nas facadas... Foram mais profundas... Múltiplas facadas – Diz Felipe – Um simples assassino não ia matá-la com tanta raiva!

- Então se estou entendendo bem, o assassino é alguém que a conhecia e que tinha raiva dela – Diz Ana.

- Provavelmente... Mas claro é só um palpite! – Diz Felipe.

Carol afasta-se do policial e caminha até Ana e Felipe, ela vai pondo as luvas, seu olhar examina o corpo da vítima que estava lançada ao chão com uma poça de sangue debaixo dela.

- O nome da vítima é Alice Westwood – Diz Carol – Me disseram que ela ia querer atriz, o serviço de quarto a encontrou hoje pela manhã!

- Facadas e dois tiros! – Diz Ana, analisando o corpo, agachado ao lado do mesmo.

- Vamos analisar o local... Leve o corpo para sede, quero que Narayani examine-a – Diz Felipe.

Ele vira-se e caminha em direção ao sofá, seu olhar observa cada canto dos móveis, seus passos eram precisos e calmos. Carol tateia a perna de Alice com as luvas, então sente um volume na cintura, ela abre o roupão de Alice e retira um celular da calça de lã. Ela o põe em um saco plástico e o lacra.

Felipe avista uma pulseira de relógio saindo debaixo do sofá, logo agacha e o pega, sendo um relógio de ouro puro quebrado.

- Encontraram mais alguma coisa?- Pergunte Felipe, voltando em direção às meninas.

- Só esse celular que estava no bolso da calça de Alice – Responde Carol.

- Já é o bastante, vamos para Sacramento! – Diz Felipe.

-------------------------

Sacramento – Califórnia

Narayani está em seu laboratório examinando a cabeça da vítima, a mesma estava numa maca de ferro. Narayani encontra um pedaço de tecido branco entrelaçados no cabelo dourados de Alice. Ela retira o tecido e o põe para analise, então caminha até o computador e observa o resultado, naquele momento Felipe adentram no local.

- Encontrei mais uma coisa! – Diz Narayani.

- O que?- Pergunta Felipe.

- Um tecido que estava agarrado no cabelo da vítima! – Responde Narayani.

- Que tipo de tecido?

- O pedaço que encontrei contém dacron, uma fibra sintética encontrada normalmente em cadarços – Narayani afasta-se do computador.

- Isso é estranho! – Diz Felipe.

Carol e Ana Beatriz adentram no laboratório e caminham em direção a Felipe e Narayani.

- O que é estranho? – Pergunta Ana.

- Narayani encontrou um tecido de cadarço no cabelo de Alice – Responde Felipe.

- Considerando que eu soube que a Srta. Westwood não usa sapato sem salto, isso é realmente bem estranho – Diz Ana.

- O que vocês têm pra mim? – Pergunta Felipe.

 Carol lhe entrega a prancheta digital, na qual mostrava o relógio quebrado no canto da tela e um texto de analise ao lado.

- Esse relógio foi esmagado exatamente ás onze horas e vinte minutos – Diz Carol – Possivelmente pisaram nele!

- Mas a vítima não tem sinais de ferimentos no pé! – Diz Narayani.

- Portanto isso afirma que havia outra pessoa no quarto dela naquele momento – Diz Carol.

Felipe respira fundo e desliza o dedo na prancheta, passando para a analise do celular encontrado por Carol.

- A última chamada registrada foi feita para o Sr. Gooden – Diz Carol – Até onde eu sei, ele não é o empresário dela!

- Pede para Joe encontrar a casa desse Sr. Gooden, eu e Leonardo vamos interrogá-los! – Diz Felipe.

- Pode deixar chefe! – Diz Carol, ela e Ana saem do laboratório.

----------------------------

Carol adentra na sala de Joe com um papel em mãos, ela põe as mãos na mesa e inclina-se para frente.

- Joe, Felipe pediu para procurar a residência de Hélio Gooden – Diz Carol, lhe entregando o relatório do caso até o momento.

- Ta, farei isso... – Diz Joe, ele passa a digitar no computador.

Carol o encara por alguns instantes e sai da sala em seguida, Joe a avista fechando a porta, ele respira fundo e retorna sua atenção para o monitor.

-----------------------------

Foster City – Califórnia

Horas mais tarde.

- Sr. Gooden você conhece alguma mulher chamada “Alice Westwood”? – Pergunta Leonardo, sentado ao lado de Felipe na sala principal da mansão de Hélio.

Hélio o encara estranhando, aparentemente havia achado esquisito o nome que ouviu, Felipe analisa suas expressões com cuidado.

- Westwood? Não – Responde Hélio – Lamento, mas não me lembro de ninguém com este nome!

- Meu bem eu... – Anna para de caminhar ao avistar os oficiais da CBI sentados no sofá, Anna era uma senhora de cabelos grisalhos e em boa forma – O que está acontecendo? Porque a polícia está aqui?

- A senhorita Westwood foi assassinada ontem à noite! – Diz Felipe.

- Assassinada?- Anna demonstra-se surpresa.

Felipe estranha sua reação.

- Sr. Gooden tem certeza de que nunca viu Alice Westwood? Ou nunca falou com ela ao telefone? – Pergunta Felipe.

- De quem eles estão falando? – Pergunta Anna, assustada.

- Meu bem, por favor – Diz Hélio, ele volta sua atenção aos oficiais – Hmmm... Talvez eu a tenha encontrado Alice duas vezes ou uma para tratar de negócios... Almoços!... Mas não me passa pela cabeça o motivo de alguém querer matá-la... É claro que eu não fiz nada de errado!

- Então você não se importa se dermos uma pequena olhada por aqui, né? – Pergunta Leonardo.

- Não, é claro que não... – Responde Hélio – Vou deixar vocês trabalhando! – Hélio e Anna saem do local.

Felipe olha para a porta na parede e caminha até ela.

- O que foi? – Pergunta Leonardo.

- Vamos olhar aqui dentro! – Diz Felipe, ele segura as maçanetas.

- Porque ai dentro?

- Enquanto falávamos, ele sempre olhava pra cá! Deve ter algo escondido aqui... Isso é algo impulsivo que o ser humano costuma ter...  É controlado pela culpa...!

Felipe puxa a porta dupla adentrando no escritório de Hélio, Leonardo o acompanha.

- Sabemos que Alice ligou para o telefone de Hélio logo antes de morrer – Diz Leonardo.

- E eu acho que não foi para marcar outro “almoço de negócios” – Diz Felipe – É óbvio que tem algo errado nessa história... Sr. Gooden está nos escondendo alguma coisa!

Eles põem as luvas e começam a examinar o local, Felipe caminha até a mesa e puxa a gaveta, ele retira alguns papeis e passa a analisá-los. Leonardo agacha atrás da porta, pega um pincel pondo um pouco de talco na maçaneta, em seguida remove o talco com o pincel, revelando duas digitais, ele em seguida pega um plástico, põe nas digitais, deixando-as no plástico.

Felipe encontra um papel dobrado dentro de uma agenda, ele o pega e desdobra.

Vejo você hoje à noite, com amor. A.”

- É... Parece que o Sr. Gooden gostava de misturar negócios com prazer – Diz Felipe.

Ele guarda os outros papeis na gaveta e a fecha, então da um passo para o lado, pisando em cima de um vidro, Felipe retorna com o pé e observa o pequeno vidro no chão, usando as luvas, ele pega o caco de vidro no chão e põe num plástico lacrando-o.

- Bem, já podemos ir... – Diz Felipe.

- Hm, chefe! – Leonardo o chama enquanto retira seu braço da lixeira, um papel rasgado estava em sua mão – Esse é um bilhete de estacionamento!

- Leve-o, vamos analisar ele no laboratório – Diz Felipe.

-----------------------

Sacramento – Califórnia

Carol e Ana caminham pelo corredor dirigindo-se para o laboratório.

- Você não me contou como foi o jantar com o Joe! – Diz Ana.

- Esquece isso... – Diz Carol – Não tenho nada pra dizer!

- Sério? – Pergunta Ana – Nada mesmo?

- O que ta insinuando?

- Nada...

Elas adentram no laboratório, Ana fecha a porta e encara Felipe, Leonardo e Narayani já dentro do local.

- O vidro que trouxeram, é um vidro de relógio quebrado – Diz Narayani.

- Pode ter sido o relógio que encontrou na cena do crime – Diz Carol, para Felipe.

- E é... O caco de vidro tem as mesmas curvaturas de um dos cacos que faltam no relógio – Diz Narayani.

- O caco pode ter ficado preso na sola do sapato de Hélio e ter soltado depois na casa dele – Diz Ana.

Joe adentra no laboratório.

- Metade do bilhete do hotel Costa Dourada – Diz Joe, entregando o bilhete a Felipe.

- Isso conecta o Sr. Gooden com a cena do crime – Felipe comenta.

- Temos que voltar a casa do Sr. Gooden, ele ainda precisa nos contar mais coisas – Diz Felipe – Leonardo e Narayani, vocês veem comigo!

Os três saem do laboratório, Ana os segue em seguida.

----------------------

Foster City – Califórnia

Entardecendo, as ruas estão calmas.

- Sr. Gooden, sabemos que você conhecia a Alice Westwood, e a conhecia muito bem – Diz Leonardo.

 - E você foi a última pessoa pra quem ela telefonou antes de morrer – Diz Narayani.

- Olha isso... Isso é difícil... – Diz Hélio, ele os leva para sala central – Vocês precisam entender que meu casamento é complicado!... Alice e eu nos encontrávamos há alguns meses, mas eu juro pelo meu filho que eu não a matei... Eu a amava muito!

- Sr. Gooden, onde você estava entre onze horas e meia-noite de ontem? – Pergunta Felipe.

- Meu pai estava comigo a noite toda... – Jake adentra na sala com uma postura autoritária.

Narayani observa aquele rapaz jovem de olhos verdes, cabelo castanho e bem forte.

- E quem é você? – Pergunta Narayani.

- Jake, meu filho – Responde Hélio.

- Estávamos treinando Box no ginásio lá embaixo – Diz Jake – Ficamos lá até depois da meia-noite, essa é verdade!

- Sim, essa é a verdade – Diz Hélio.

Felipe os encara fixamente.

- Precisamos examinar seu ginásio – Diz Leonardo.

- À vontade! – Diz Jake, ele ergue o braço indicando o caminho.

Os três seguem na direção, logo descem uma escada de metal e chegam ao ginásio, com bancos de madeira e sacos de areia pendurados no teto.

- Embora Jake tivesse dito que estava aqui lutando com o pai a noite toda, poderia estar protegendo-o... – Diz Felipe – E eu o entendo... Vamos ver o que conseguiremos encontrar!

Narayani põe as luvas e caminha em direção aos pares de luvas de box pendurados na parede, ele retira um cotonete de uma caixinha transparente e passa na borda da luva vermelha. Felipe aproxima-se de Narayani enquanto Leonardo vasculha o resto do local.

- Achou alguma coisa? – Pergunta Felipe, pondo as mãos no bolso do paletó.

- Está vendo está descoloração na borda da luva? – Pergunta Narayani, apontando com o dedo para luva vermelha.

- Sim!

- A descoloração pode ser suor – Diz Narayani – Elas podem ter sido usadas recentemente!... Colhi uma amostra o suor que ainda tem na luva para analisar no laboratório...

- Tudo bem! – Diz Felipe.

Narayani vai até a luva preta com detalhes dourados, ela as examina.

- Hm... Que estranho – Ela diz.

- O que houve? – Pergunta Felipe.

- As luvas pretas não apresentam traços de suor – Diz Narayani – São praticamente novas... – Narayani toca na ponta das luvas – Com certeza nunca foram usadas!

- Felipe... Encontrei o tênis de Jake – Diz Leonardo.

Felipe e Narayani correm até ele.

- Tem um “J” na ponta do tênis, só pode ser do filho do Sr. Gooden – Diz Leonardo.

- O cadarço parece ter a mesma textura que o tecido que achei no cabelo de Alice – Diz Narayani – Mas só com uma analise para eu ter certeza!

- Não seja por isso... Leonardo retire o cadarço, vamos para Sacramento – Diz Felipe.

Leonardo passa a tirar o cadarço do tênis rapidamente.

---------------------------

Sacramento – Califórnia.

Ana Beatriz adentra no laboratório com duas xícaras de café, ela entrega uma para Felipe e fica com a outra. Carol e Narayani estão analisando as evidencias, portanto todos estão esperando os resultados no laboratório.

- Com a impressão digital que Leonardo trouxe da casa de Hélio, o resultado foi compatível com as impressões que encontrei fora das luvas – Diz Narayani – Mas enquanto ao suor encontrado na luva, o DNA é desconhecido, não posso afirma se a luva foi usada pelo pai ou pelo filho!

Carol vira-se para todos e caminha até eles removendo as luvas.

- Bem, esse é o mesmo tipo de cadarço que Narayani encontrou no cabelo da vítima – Diz Carol – O Sr. Gooden e o filho devem estar participando do mesmo “Almoço de negócios”!

- Chefe, o Sr. Gooden e o filho já estão na sala de interrogatório – Avisa Joe.

- Narayani venha comigo, vamos falar com eles! – Diz Felipe saindo do laboratório.

----------------------

- Sr. Gooden o senhor não estava boxeando ontem à noite, estava? – Pergunta Narayani, sentada em frente à mesa, onde os dois estavam encarando-a.

- Olha, eu... – Jake pronuncia-se.

- Calado, ela não falou com você – Diz Felipe – Porque já se interferiu? Tem algo a esconder?

- O que?! – Jake mostra-se aflito e agitado, ele da uma bufada forte – Não... É claro que não... Isso é ridículo! – Em seguida bate na mesa.

- Jake... Sabia que quando você mente pra nós, mais anos você pega na prisão?- Pergunta Felipe – Se eu fosse você, falava logo o que está lhe incomodando!

- Não tem nada... – Diz Jake.

Hélio fica encarando-os sem entender a situação em que se encontrava. Jake abaixa a cabeça devagar.

- Desculpa pai, eu tentei... – Diz Jake.

- Você tentou demais Jake – Diz Felipe.

Jake levanta o rosto encarando-o com todo o ódio que sentia.

- Você nunca quis que aquele álibi se sustentasse, não é? – Pergunta Felipe.

- Aposto que você e seu pai foram muito competitivos – Diz Narayani.

- E daí? – Jake cruza os braços.

- Então... Quando Alice escolheu seu pai ao invés de você, deve ter sido duro – Diz Felipe.

Hélio arregala os olhos virando o rosto para Jake.

- Espera... Mas Jake nunca conheceu Alice! – Diz Hélio.

- Cala essa boca... – Diz Jake, seu tom fica forte e grosso – Eu a vi primeiro... EU A AMAVA...

Hélio arregala os olhos abismado, ele olhava para seu filho sentindo-se traído.

- Eu implorei para que ela parasse de procurar você – Diz Jake – Mas ela se recusou...! – Jake volta seu olhar para Narayani e Felipe – Então ela começou a jogar tudo na minha cara... Dizendo...  – Jake olha para seu pai bem ao seu lado, os olhos de Hélio estão cheios de lágrimas – Dizendo que você ia largar a mamãe para ficar com ela!

- E por isso você tinha que matá-la e incriminar seu pai – Diz Felipe, ele retira as algemas da cintura.

- Pois é Jake... Você perdeu! – Diz Narayani.

Felipe caminha até Jake, o levanta e o algema.

- Agora ela não ficará com nenhum de nós! – Diz Jake, com seu olhar maníaco e sádico.

- Vamos logo! – Felipe o empurra para fora da sala.

Hélio fica em estado de choque, olhando fixo para frente com olhos arregalados e escorrendo lágrimas pelo rosto.

- Sr. Gooden, quer um pouco d’agua?- Pergunta Narayani.

- Hm... Sim... Por favor... – Diz Hélio.

- Eu volto já! – Narayani levanta-se e retira-se da sala.

Hélio continua com seu olhar vidrado para frente.

----------------------

- O que tem pra mim hoje?- Pergunta George, assim que Felipe adentra em sua sala.

- Fechamos mais um caso – Felipe põe o arquivo na mesa de George – Jake era louco por Alice e queria fica com ela custe o que custar... A matou e colocou a culpa no pai... Jake foi considerado culpado de homicídio qualificado e ganhou 30 anos de prisão!

- Parabéns agente! – Diz George – Sua equipe é a melhor que a CBI já teve... Vocês estão de parabéns!

- Obrigado senhor! – Diz Felipe.

- Até amanhã agente! – Diz George.

- Até senhor! – Felipe sai da sala.

-----------------------

Ana, Narayani, Leonardo e Carol estão na sala de Joe conversando, Felipe adentra na sala com uma garrafa de refrigerante e rosquinhas.

- Para comemorar mais um caso fechado com sucesso – Diz Felipe, sorridente.

- Poxa, e nem teve folga dessa vez?- Pergunta Joe.

Todos riem, Felipe nega com a cabeça, ele põe as coisas na mesa de Joe.

- Faltam os copos! – Diz Ana.

- Eu pego... – Diz Carol, ela retira-se da sala.

Ana e Felipe pegam uma rosquinha, Leonardo senta na cadeira de Joe, põe os pés na mesa e pega uma rosquinha.

- Eu amo esse trabalho – Diz Leonardo.

- É, tirando as partes que arriscamos as nossas vidas, ele vale a pena – Ana em seguida da um sorriso.

- Vou ajudar a Carol, volto já – Joe retira-se rapidamente da sala.

Carol estica o braço para pegar um copo quando Joe a abraça por trás, rapidamente Carol aperta sua mão e o faz largar.

- Ficou louco? Aqui não – Diz Carol – Ninguém pode saber!

- Eu não posso mais esconder isso Carol... – Diz Joe.

Carol o puxa para o corredor, ela analisa e observa ele completamente vazio, logo empurra Joe para dentro de uma sala vazia e fecha a porta, Joe a põe contra a porta com um beijo, Carol alisa sua nuca, Joe suas costas. Carol o afasta.

- Eu vou sair daqui, você espera um pouco e sai – Diz Carol, ela sai da sala.

Joe passa a mão na cabeça com um sorriso enorme no rosto, encosta-se na parede e respira fundo.

The End.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Investigation" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.