Investigation escrita por Fenix


Capítulo 3
Episódio 3 - A Jogada de Basebol




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Elenco: Felipe Machado, Carol Magalhães, Ana Beatriz, Joe Tatum, Narayani Martins e Leonardo Velasco.

Episódio 3 – A jogada de Basebol

Brawley – Califórnia

Um homem aparentemente 30 anos, de cabelo castanho e braços rijos, abre o armário e pega um bastão de basebol, ele bate a porta do armário e caminha para o corredor com o bastão em mãos.

- E agora o atleta mais esperado e consagrado de todos, ANTHONYYYY...

Todos vão ao delírio.

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- Aqui estamos amigos, na final da nona entrada – Relata o locutor do jogo, Jacob – Com dois fora e perdendo por uma corrida, Anthony volta para o jogo... Estamos nos momentos finais da partida...

Anthony prepara o bastão encarando o jogar adversário, a concentração está intensa ao seu redor, o estádio completamente silenciado.

- Lá vai o lançamento – Diz Jacob.

Anthony cai de costas no chão, com seus olhos abertos, uma bola de basebol cai logo em seguida perto de sua cabeça.

- Oh... Meu deus... – Jacob levanta da cadeira sem acreditar.

Todos os jogadores se aproximando de Anthony atirado no chão.

- Acho que está morto! – Diz um jogador.

Todos ficam surpresos, trocando olhares entre si e alguns torcedores se abraçam chorando.

INVESTIGATION

Felipe, Carol e Ana Beatriz se aproximando do estádio, ao chegaram nas arquibancadas, Leonardo se afasta de um policial e aproxima-se de Felipe.

- Anthony recebeu uma bola a 150km/h na cabeça, acreditam que isso foi o motivo que o mato – Diz Leonardo – Mas esses times tem uma longa história de conflitos, então o promotor está disposto a registrar esse caso como assassinato se encontrarmos provas que demonstrem que se trata de um homicídio!

- Okey – Diz Felipe – Você e Carol examinam este local, Ana venha comigo! – Felipe afasta-se, Ana o segue.

Carol põe as luvas e encara Leonardo.

- Torcia pelos Lifty’s? – Pergunta Carol.

- Um pouco! – Responde Leonardo.

Ela da uma risada e nega com a cabeça.

- Vem, me ajuda aqui! – Ela o chama.

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Felipe e Ana caminham pelo campo em direção ao corpo, dois policiais se aproximando para detê-los.

- CBI – Diz Ana, mostrando o distintivo – Podemos passar!

Os policiais se afastam, os dois aproximam-se do corpo.

- É parece que alguém não queria que o time dele ganhasse – Comenta Ana.

- Pois é... – Responde Felipe, analisando o corpo.

Ana olha para os lábios de Anthony e os encara curiosa, ela agacha em frente ao rosto dele.

- Felipe... – Ana aponta para os lábios – A marca dos lábios mostra que ele tomou algo antes de entrar no campo!

- Os jogadores costumam beber água enquanto jogam... – Diz Felipe.

Ana o encara esperando que ele entendesse o motivo por ela ter lhe chamado esta atenção.

- Aaah... Então no caso não foi a bola que o matou! – Diz Felipe.

- Exato! – Diz Ana se levantando.

- Quero que leve o corpo para CBI, Narayani precisa examiná-lo! – Diz Felipe.

- Pode deixar! – Ana se afasta.

Felipe caminha em direção a cabine do campo onde os jogadores ficam sentados esperando cada partida. Ao chegar, analisa o local e encontra a garrafa de Anthony debaixo da cadeira onde estava seu nome, Felipe pega um pano de seu paletó e segura a garrafa, ele observa o líquido avermelhado, presumindo que seja algum tipo de suco, ele o abre e cheiro.

- Minha nossa... – Rapidamente afasta o rosto da garrafa repulsando-se.

Felipe olha para o lado e encontra um pedaço de papel jogado no chão, ele o pega, assim analisa o cartão de escalação do time adversário, atrás havia um texto.

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Sacramento – Califórnia

Narayani vira-se para Felipe e Ana que esperavam pacientemente no laboratório.

- Isso não é um suco, é? – Pergunta Felipe.

- Não... Isso é etilenoglicol... – Diz Narayani – Fiz uma comparação da saliva na garrafa com a de Anthony, e o resultado foi compatível!

- Então alguém colocou um tipo de álcool na bebida dele – Diz Ana – Mas qual seria o motivo?

- Não, sei?... Seria mais provável o time adversário fazer isso... Eles sempre perdiam para o time de Anthony – Responde Felipe.

- Alguém batizou a bebida de Anthony com uma dose fatal de anticongelante, o que confirma o resultado da autopsia – Diz Narayani, ela levanta-se da cadeira.

- Anthony não morreu pela bola que recebeu na cabeça, ele foi envenenado – Diz Ana.

- Jogaram a bola para que não prestassem atenção na bebida! – Comenta Felipe.

Carol bate na porta recebendo a atenção de todos, ela adentra no laboratório e põe as pistas sob a mesa.

- Pegamos a bola que acertou Anthony – Diz Carol, ela entrega uma folha para Felipe – Alguém forjou o autógrafo de Anthony, é como se estivesse tentando falsificar lembranças esportivas!

- E de quem do time é esse caligrafia? – Pergunta Felipe.

- Com base nas amostras caligráficas, não foi ninguém do time adversário – Diz Carol.

- E o cartão que lhe entreguei? – Pergunta Felipe, pondo a folha na mesa.

- Alguém escreveu “Anthony pediu ajuda de vocês. Eles não podem nos vencer, a menos que trapaceiem, eles são todos vagabundos” – Diz Carol.

- Estavam tentando provocar o time adversário – Diz Felipe.

- Geralmente é o dirigente que escreve o cartão de escalação – Comenta Ana.

- Mas essa letra não confere com a dele, e nem de ninguém do outro time – Responde Carol.

- Vamos ter que voltar a Brawley – Diz Felipe – Ana você vem comigo, e Narayani eu acho que vou precisar de você desta vez!

- Tudo bem! – Ela responde, com um sorriso.

- Carol, você vai assumir o laboratório, não vamos sair de Brawley, então terá que ficar atenta aos fax’s – Diz Felipe.

- Pode deixar! – Diz Carol.

- Ou se precisar, mando as evidencias por algum agente – Diz Felipe.

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Carol adentra na sala de Joe, ela se aproxima de sua mesa e põe um pedaço de papel ao seu lado.

- O que isso? – Ele pergunta.

- Felipe pediu para procurarmos o nome do dirigente deste clube – Responde Carol.

- Esse clube tem mais de cinco filiais – Responde Joe.

- Quantas em Brawley?

Joe digita no computador, ele espera o resultado.

- Duas!

- Me dê o nome dos dois dirigentes – Pede Carol.

- A primeira filiada é de Thiago, a segunda de Victor – Diz Joe, ele admira o rosto de Carol.

- Obrigada! – Ela afasta-se dali.

Joe da uma risada pondo na mão no rosto.

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Um carro preto esportivo segue e estrada com rapidez.

- Okey – Felipe finaliza a ligação – Carol disse que temos duas filiadas do clube em Brawley, uma com o dirigente chamado Thiago e outra com Victor.

- Qual você acha que devemos ir primeiro? – Pergunta Ana, dirigindo.

- Vamos na de Victor – Responde Felipe.

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O carro estaciona em frente ao clube, os três retiram-se do veículo. Ana adentra na sala do clube e guia todos até o vestuário, encontram Victor sentando no banco, um homem de 56 anos de idade, cabelo grisalho e um pouco acima do peso.

- CBI – Diz Ana, se aproximando.

Victor vira sua atenção a eles e levanta da cadeira.

- Bom dia, o que desejam? – Pergunta Victor.

- Você é o dirigente daqui certo? – Pergunta Felipe.

- Hm... Sim... Por quê?

- Vamos ter que examinar o vestuário do time da casa – Diz Felipe.

- Por quê?

- Porque nos temos um mandado, senhor! – Diz Ana Beatriz.

- Mas não irão encontrar nada lá... Digo, todos viram o cara jogar a bola em Anthony!

- Infelizmente nem sempre as coisas são o que parecem! – Diz Felipe.

- Está bem... Me sigam – Victor sai do local.

Todos caminham por um corredor.

- Sobre esse tal “cara”, quem é ele? – Pergunta Felipe.

- É um torcedor lunático, chamado Bruno, vem em todos os jogos – Responde Victor, sem olhar para nenhum deles.

- E ele teria motivos para matar Anthony? – Pergunta Ana.

- Não sei... – Responde Victor - Ele tem entrada especial no clube, se quiserem pode pegar seus dados no computador na recepção!

- Vamos querer sim, obrigado! – Diz Felipe.

Victor para na porta de um vestuário.

- É aqui! – Ele diz, abrindo a porta.

Narayani e Ana adentram no local.

- Você poderia me mostrar agora os dados de Bruno? – Pergunta Felipe.

- Sim, me acompanhe! – Victor retorna a caminhar, Felipe o segue.

Ana põe as luvas junto com Narayani, as duas caminham até os armários.

- Alguém conseguiu envenenar a bebida de Anthony, talvez tenham adulterado outras coisas também! – Diz Ana.

Ana abre a porta do armário e revira as camisas, Narayani observa o chão e debaixo dos bancos.

- Não tem nada aqui! – Diz Narayani.

- Se alguém enviou aquela carta de provocação ao time, pode também ter mandado para Anthony, e isso poderia ter sido o motivo dele ter ficado nervoso! – Diz Ana.

- Quanto mais nervoso, mais “suco” bebia – Comenta Narayani.

- Isso! – Confirma Ana.

Narayani avista a lixeira perto da porta, anda até ela e observa pedaços de papeis rasgados, ela os pega.

- Olha!

Ana aproxima-se e encara os papeis, Narayani tenta organizá-los.

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- Que estranho! – Diz Victor, em frente ao computador.

- O que houve? – Pergunta Felipe.

- Excluíram a ficha dele do computador.

- E quem tem a acesso a esse computador? – Pergunta Felipe.

- Todos da recepção – Responde Victor.

- Você não tem a ficha em papel?

- Não... Mas eu tenho o endereço de onde o rapaz mora!

- Já serve!

- Okey, irei pegá-lo! – Diz Victor, ele levanta da cadeira e caminha até uma prateleira, ele pega uma caixa de papelão e põe sob o balcão, então procura os envelopes e vira para Felipe – Aqui está o endereço da casa dele.

- Obrigado! – Felipe pega o papel e afasta-se dali.

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Carol entra na sala de Joe com rapidez.

- Vamos atrás de um suspeito! – Diz Carol – Pegue suas coisas!

Joe levanta rapidamente, pega seu casaco e seu coldre, corre em direção a Carol.

- Aqui está o endereço, devemos chegar lá dentro de alguns minutos! – Diz Carol, lhe entregando o papel.

- Confia em mim! – Diz Joe, pondo o coldre.

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Felipe adentra no vestuário.

- Encontram algo?- Pergunta Felipe.

- Um microfone quebrado jogado debaixo dos armários e Narayani achou papeis picados, estamos tentando montá-los – Diz Ana – E você?

- Peguei o endereço de Bruno e Carol e Joe já estão a caminho, também peguei isso – Felipe retira uma caneta do bolso – Peguei do balcão!

- Uma caneta?- Ana o encara de deboche.

Felipe põe o papel no banco e rabisca com a caneta, Narayani observa.

- É a mesma coloração do autógrafo forjado na bola – Diz Narayani.

- Só tem um problema! – Diz Felipe.

- Qual? – Pergunta Ana.

- Essa caneta-tinteiro foi um presente coletivo dado ano passado para todos os funcionários e jogadores do time da casa! – Responde Felipe.

Ana o encara e da um sorriso.

- E o que isso nos ajuda? – Ela pergunta.

- O assassino veio daqui de dentro – Ele responde- Não é qualquer pessoa... Por isso teve acesso a garrafa de Anthony e apagou os dados de Bruno no computador!

Narayani ajeita o último pedaço de papel.

- Terminei! – Narayani encara a carta – Esses papeis rasgados são pedaços de uma carta terminando um relacionamento... Enviada por uma mulher anônima, aparentemente casada...

- Pelo jeito Anthony não era tão fiel à esposa – Diz Ana.

- A mulher anônima ficou se sentindo culpada e terminou tudo, pouco antes da partida! – Diz Narayani.

- Mande o microfone para o laboratório, eu e Ana vamos falar com a esposa de Anthony – Diz Felipe.

Narayani confirma com a cabeça e levanta-se.

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Santa Bárbara – Califórnia

Carol e Joe saem do carro em frente a um motel de estrada, os dois caminham em direção ao quarto três, próximos sacam as armas, Carol encosta-se na parede ao lado da porta.

- Bruno... – Joe bate na porta – CBI, queremos falar com você!

Carol e Joe trocam olhares.

- Bruno senão abrir a porta teremos que arrobar! – Diz Joe.

Em seguida ouvem um esbarrão, Joe atira na fechadura e chuta a porta, ele e Carol adentram no quarto com as armas apontadas, não havia ninguém na sala, Carol corre pelo corredor, ela o avista na janela.

- PARADO! – Grita Carol.

O homem vira-se e atira, Joe vira para trás naquele instante, ele arregala os olhos e corre em direção ao corredor, ao entrar avista Carol caída no chão.

- NÃÃO – Joe corre até ela rapidamente.

Carol abre os olhos com uma tossida, ela o encara.

- Vai atrás dele... E-eu to bem! – Carol abre a blusa revelando o colete.

Joe corre até a janela e salta, caindo em cima de um carro e depois no chão agachado, ele observa Bruno virando para direita e o segue correndo. Bruno desvia de um carro e pula uma cerca feita a grades, sem parar de correr olha para trás e observa Joe pulando a cerca.

- PARADO! – Grita Joe.

Bruno para na linha do trem, ao virar-se colide com o trem, os pedaços do corpo se espalham pelo local, Joe para de correr e põe a mão na testa.

- Droga! – Ele diz, irritado.

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Woodland – Califórnia

Casa de Elizabeth.

- Você teve algum contato com Anthony antes da morte dele?- Pergunta Ana, sentada na poltrona em frente a Elizabeth.

- Sim... Ele me ligou... Não consegui entender direito, a ligação estava falhando – Responde Elizabeth.

- Você sabe o que seu marido costumava fazer? – Pergunta Felipe.

- Jogar Basebol! – Responde Elizabeth.

- Além, de jogar basebol – Diz Felipe.

Elizabeth fica alguns segundos pensativa.

- Ele costumava a sair, com os amigos... Voltava de madrugada!

- E você nunca desconfiou dele? – Pergunta Ana.

- Eu podia confiar em Anthony, ele era um marido muito fiel – Diz Elizabeth.

- Nunca passou pela sua cabeça que ele podia estar lhe traindo? – Pergunta Felipe.

Elizabeth o encara com raiva, ela lança um prato em sua direção, Felipe rapidamente esquiva para o lado e a encara assustado.

- SAIAM DA MINHA CASA AGORA! – Grita Elizabeth.

- Algo me diz que sabia! – Diz Felipe, ele da um sorriso.

- SAIAM DAQUI!

- Ótima ideia, vamos Felipe! – Ana segura a mão de Felipe e o puxa para longe.

Elizabeth respira fundo e senta na poltrona com as mãos no rosto.

- Não podia ter feito isso! – Diz Ana, caminhando em direção ao carro.

- Era só um teste, ela não é a assassina – Diz Felipe.

- Não faça isso de novo! – Diz Ana.

Felipe da uma risada e adentra no veículo.

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Sacramento – Califórnia

Narayani está ao telefone com Felipe, ela caminha até o computador.

- O DNA encontrado no microfone sem fio combina com o DNA da vítima – Diz Narayani – Mas o microfone pertence ao narrador esportivo do time, Jacob.

- Obrigado Narayani – Felipe desliga, ele encara Ana dirigindo – Vamos até a tribuna de imprensa de Brawley, precisamos falar com Jacob!

Ana acelera o carro.

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Joe e Carol saem do motel de estrada.

- Tem certeza de que está bem? – Pergunta Joe, preocupado.

- To sim! – Diz Carol, ela da um sorriso – Espero que a gente consiga terminar este caso!

- A culpa não foi sua – Diz Joe, ele a encara do outro lado do carro.

Carol da um sorriso de canto e adentra no veículo.

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Brawley - Califórnia

Felipe adentra na tribuna de impressa do estádio, ele observa Jacob arrumando alguns papeis, Ana adentra logo em seguida.

- Senhor Jacob? – Pergunta Felipe.

- Eu! – Jacob responde involuntariamente, então ergue sua visão para os oficiais.

- CBI, queremos fazer algumas perguntas! – Diz Felipe, ele guarda o distintivo.

- Hm, claro! – Jacob arrasta os papeis para o lado.

- Senhor Jacob, você entrevistou Anthony antes do jogo de ontem à noite? – Pergunta Felipe.

- Bem, eu tentei, mas Anthony não queria conversar – Responde Jacob.

- Por quê? – Pergunta Ana.

- Ele estava numa fase ruim!

- E você comentou isso com ele? – Pergunta Ana.

- É o meu trabalho – Responde Jacob.

- Importa-se se dermos uma olhada na sua cabine? – Pergunta Felipe.

Jacob respira fundo e os encara.

- Pode me dizer por quê?- Jacob cruza os braços.

- É o nosso trabalho! – Responde Felipe.

Jacob levanta-se e retira da sala, Ana encara Felipe prendendo uma risada.

- Caramba! – Comenta Ana – Enfim... Talvez a pequena entrevista de Jacob com Anthony antes do jogo não tenha sido apenas para discutir sobre as estatísticas do jogo!

- Vamos começar! – Diz Felipe.

Ana caminha para mesa onde Jacob estava, ela folheia os papeis que ele assinava.

- Não tem nada além de contratos – Diz Ana, ela para ao encontrar um contrato que lhe interessou – Ei, vem cá!

Felipe se aproxima com rapidez.

- Isto é um contrato comercial assinado pelo Jacob, que permite que ele gerencie e produza toda mercadoria esportiva relacionada a Anthony – Diz Ana, analisando o contrato – Parece que Anthony e Jacob estavam fazendo negócios!

- Embora a autenticidade dos produtos deles fosse questionável! – Diz Felipe.

Ana avista a bolsa de Jacob, ela a tira do chão e põe sob a bancada, então passa a vasculha-la, encontrando um suporte para canetas, com três canetas-tinteiros.

- Você disse que os funcionários também ganhavam as canetas de presente – Diz Ana, lhe mostrando o suporte.

- Deixe-me vê! – Felipe testa todas as canetas num papel em branco – Olhe – Ele aponta – Essa caneta tem a mesma tinta usada para rabiscar a frase de Anthony no cartão de escalação!

- Deve haver alguma impressão digital – Diz Ana.

- Vamos voltar para Sacramento – Diz Felipe.

- Felipe espera! – Ana retira uma garrafa térmica da bolsa de Jacob, ela a abre e entorna na tampa da garrafa – O líquido é etilenoglicol, o mesmo que envenenou Anthony!

- É, acho que encontramos o nosso assassino! – Diz Felipe.

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Sacramento – Califórnia

Carol adentra no laboratório, onde estava Felipe, Ana Beatriz e Narayani.

- O cara que eu e Joe fomos interrogar, tem uma ficha criminal, já foi preso por porte de drogas, mas não tem nada vinculado ao clube – Diz Carol.

- A digital recuperada da caneta que trouxeram, é do gerente do clube – Diz Narayani – Na garrafa, o líquido confere com o que envenenou Anthony, adivinhe o que mais eu encontrei... A impressão de uma mão inteira... E ela pertence ao gerente do clube!

Leonardo bate na porta entrando no laboratório.

- Chefe, o gerente do clube e a esposa de Anthony já estão na sala de interrogatório – Anuncia Leonardo.

- Obrigado, Narayani venha comigo – Felipe e Narayani saem do laboratório – Vamos falar primeiro com o gerente do clube, Victor!

Eles adentram na sala de interrogatório, Victor os encara.

- Victor... – Diz Felipe, ao vê-lo.

- Porque estou aqui? – Pergunta Victor.

- Como eu disse, nem sempre as coisas são o que parecem! – Diz Felipe.

- Do que você está falando? – Pergunta Victor.

Narayani senta na cadeira e encara Victor.

- Como por exemplo, você tirar Anthony do jogo... Permanentemente! – Diz Narayani.

- Vocês não sabem de nada, não sabem da minha vida – Diz Victor, ficando irritado.

- Será? – Diz Felipe.

Atrás do espelho falso, estão Carol e Elizabeth assistindo o interrogatório.

- Não acredito! – Elizabeth controla o choro.

- Isso não é justo... Minha esposa ia me abandonar por causa dele! – Diz Victor.

Carol olha para Elizabeth, que põe a mão na boca e fecha os olhos.

- Na verdade, sua esposa terminou com Anthony logo antes do jogo – Diz Felipe.

- Isso é verdade? – Victor fica surpreso.

- Você é muito esperto, colocou o nome de Bruno na ficha do clube, sabíamos que ia pedir caso você o mencionasse... – Diz Felipe – Sabia que ele ia reagir com a polícia em sua casa, se prendêssemos ele você ia ficar livre!

Victor fica em silencio.

- Sua esposa terminou com Anthony, mas você resolveu agir antes do término do jogo! – Diz Narayani.

- Victor, você está preso, põe as mãos para trás! – Felipe pega as algemas.

Elizabeth sai da sala sem dizer uma palavra, Carol respira fundo e volta a olhar Felipe tirando Anthony da sala.

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Carol fica esperando o elevador chegar, Joe aparece ao seu lado.

- Oi! – Ele diz.

- Oi!

- Está melhor?

- Agora sim!

- Quer tomar um café um dia desses?- Pergunta Joe.

Carol o observa sem ter o que responder, ela fica surpresa pelo convite.

- Pode ser... Vai ser legal! – O elevador abre as portas – Tchau! – Ela adentra.

Joe acena e observa a porta se fechar, ele vira-se com um sorriso animado estampado no rosto.

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- Outro caso encerrado! – Diz Felipe, pondo o arquivo na mesa de George.

- No que deu desta vez?

- O dirigente do clube foi considerado culpado de homicídio e condenado a quinze anos de prisão – Diz Felipe.

- Bom trabalho agente – Diz George – Entregou o caso no prazo, está melhorando!

- Obrigado senhor!

- Já pode ir!

Felipe retira-se da sala.

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Ana está arrumando uma papelada em sua sala, quando desvia o olhar para janela e avista Felipe conversando com uma mulher, ela os observa e Felipe a deixar entrar no carro, Ana da um sorriso de canto e desce o olhar um pouco tristonho, ela respira fundo.

- Ana... – Leonardo bate na porta.

Ela se assusta levemente e vira-se para ele.

- Sim?

- Eu estou indo tomar um café, quer vir?- Ele pergunta.

- Claro! – Ana pega seu casaco na cadeira e retira-se da sala.

The End.


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