Investigation escrita por Fenix
Elenco: Felipe Machado, Carol Magalhães, Ana Beatriz, Joe Tatum, Narayani Martins e Leonardo Velasco.
Participação especial: Vinícius Berardinelli, Austin, Cláudia e Paulo.
Episódio 2 – A Última Estrada
Grover – Califórnia
Cláudia ajeita o cabelo em frente ao espelho, usando um vestido vermelho com alça fina e um decote um pouco ousado, enrolado nos braços um pano de pele de leopardo. Seu olhar desce até as joias na mesa do espelho, ela as coloca e sorrir para seu reflexo.
- Vamos amor! – Chama seu marido, Paulo.
Cláudia pega sua bolsa e retira-se do quarto, ela bate a porta e desce a escada com seus passos elegantes, Paulo a beija quando chega ao chão.
- Essa noite tem que ser especial – Ele diz, guiando-a para fora da mansão.
Cláudia depara-se com uma limusine estacionada na calçada.
- Minha nossa... Uma limusine... Paulo, isso... Isso deve ter sido caro! – Diz Cláudia.
- Hoje eu não me importo com os gastos! – Ele responde.
- Eu te amo Paulo! – Ela o beija.
- Feliz Aniversário querida! O melhor ainda estar por vir...!
O motorista abre a porta do carro, Paulo e Cláudia adentram no veículo e saem da mansão.
- Você vai adorar – Diz Paulo animado.
- O que você fez? – Pergunta Cláudia, sorrindo.
De repente a limusine para, o casal olha para frente curiosos.
- Porque paramos? – Cláudia pergunta um pouco assustada.
- Deve ser um engarrafamento! – Fala Paulo, sem conseguir olhar pelo insulfilm do carro.
Logo ouvem um disparo, os dois ficam assustados.
- O que foi? – Pergunta Cláudia, com seus olhos arregalados.
- Droga... – Paulo avança para segurar a porta quando recebe alguns tiros e cai morto para trás.
- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH – Grita Cláudia.
Ela ergue o olhar e observa um laser atravessando a janela.
INVESTIGATION
Na manhã seguinte.
Felipe, Carol e Ana Beatriz caminham em direção a limusine que está parada no canto da estrada, alguns policiais estavam perto do local.
- Minha nossa... – Comenta Carol, ao vê os corpos dentro do carro.
- O que temos aqui?- Pergunta Ana.
- Pelo visto não foi um simples acidente de carro – Diz Felipe.
- Como você sabe? A lateral do carro está amassada – Carol caminha voltando para seu lado.
- Porque tem uma leve marca de pneu na estrada – Felipe diz examinando o chão – Presumo que o carro foi empurrado por outro carro.
- Caramba! – Diz Ana, ela da uma risada rápida.
Carol põe as luvas e passa a examinar o local, Ana e Felipe vão falar com um delegado que havia chegado no momento.
- Senhor... – Diz Felipe.
- Pois não?
- CBI – Fala Ana, mostrando o distintivo – Queremos saber o que houve aqui?!
Os três caminham em direção a limusine.
- Temos três vítimas, um casal e seu motorista – Diz Felipe – O que pode nos dizer sobre as vítimas?
Eles param ao lado da limusine, Ana examina ao lado de Carol.
- O casal se chama Paulo e Cláudia Martins, enquanto ao motorista eu desconheço – Diz o oficial.
- Hm... – Felipe resmunga.
Ana volta para perto de Felipe.
- Todos mortos a tiros... Um no peito e dois na cabeça, foi uma execução! – Diz Ana.
Carol analisa o corpo de Cláudia quando avista uma cápsula caída no chão, ela agacha e a pega debaixo do carro.
- Chefe, encontrei uma coisa! – Anuncia Carol.
Ana e Felipe se aproximam rapidamente.
- Uma cápsula de uma bala calibre 38 – Diz Carol.
- Okey, então o atirador estava perto do casal – Comenta Felipe.
- Provavelmente – Responde Carol.
- Vamos ter que aumenta a investigação – Diz Felipe – Pode haver mais pistas em outro local.
- Felipe – Ana o chama.
Felipe e Carol vão até a frente do carro, eles observam Ana olhando para uma mancha no concreto da estrada.
- Isso parece um líquido seco – Diz Felipe.
- Pode ser uma água – Diz Carol.
- Eu vou raspar, quero analisar isso direito! – Ana diz encarando-os.
- Vamos para o laboratório e... – Um grito do oficial interrompe a fala de Felipe.
Os três caminham até ele, o oficial mostra um papel manchado de sangue jogado no chão.
- Caramba, quem diria... – Diz Felipe, ele da um sorriso.
------------------------------
Sacramento – Califórnia
- É o seguinte, Joe, quero que pesquise tudo da família do casal, parentes, amigos... – Diz Felipe, encarando todos reunidos numa sala.
- Sem problema! – Diz Joe.
- Narayani, examine as pistas que achamos, vamos precisar dos resultados ainda hoje.
Ela confirma com a cabeça e logo sai da sala.
- Ana, quero que veja o dinheiro que os Martins tinham no banco, pelo jeito mataram eles em interesse maior – Diz Felipe.
- Tudo bem! – Ela retira-se da sala junto com Joe.
- Carol, quero que investigue o local de trabalho de Paulo Martins, alguém muito próximo ao casal sabia que eles iam sair aquela noite – Diz Felipe.
Ela confirma saindo da sala.
- E Leonardo, você virá comigo caso precisarmos ir interrogar algum suspeito!
- Tudo bem Chefe!
Felipe sai da sala e caminha em direção a sala de George, ele bate na porta.
- Entre!
Felipe adentra e fecha a porta, com calma senta a cadeira e encara seu superior.
- Soube que receberam um novo caso está manhã – Diz George.
- Sim, vamos começar agora!
- Não quero mau entendido senhor Machado... Da última vez recebemos uma crítica de Jéssica por terem acusado ela sem terem pistas!
- Ela era uma suspeita!
- Estarei na cola de sua equipe, se você não der conta, eu vou ter que tirá-lo do caso!
- Eu entendo senhor!
- Pode ir!
Felipe levanta-se e bate a porta com raiva.
-----------------------------------
Joe adentra na sala onde Felipe está deitado no sofá olhando para o teto.
- Felipe...!
Ele o encara e senta no sofá.
- Cláudia e Paulo Martins têm dois filhos – Diz Joe – Eles estudam na faculdade de North Wester.
- Ótimo, vamos falar com eles – Diz Felipe – Onde está Leonardo?
- Eu não sei!
- Vou saber como está a analise das provas e você tente achar Leonardo – Felipe levanta e retira-se da sala.
Joe fica um tempo encarando o nada e retira-se da sala. Felipe adentra no laboratório.
- O que temos até agora? – Pergunta Felipe, pondo as mãos no bolso da calça.
Narayani gira na cadeira para encará-lo.
- A cápsula que encontraram tem marcas de fabricante, ou seja, ela foi comprada! – Responde Narayani.
- Qual o calibre?
- 38!... Agora sobre a amostra da mancha que Ana me entregou, esse tipo de lubrificante sintético é usado na manutenção de armas – Diz Narayani.
- Mas não qualquer tipo de arma – Diz Felipe.
- Não... Isso é feito de óleo mineral ou destilados de petróleo – Diz Narayani.
- Estamos falando de uma arma com o calibre muito mais pesado no caso – Diz Felipe.
- Como um M-16.
- O mais importante e acho que a pista mais forte que temos, é a do papel – Narayani levanta-se e caminha até uma mesa, com vidro como base e uma luz verde examinando o papel, Felipe a segue – Tem um número de uma placa de carro de Nevada: XCOT 345... Isso é estranho – Narayani o encara – Vi as fotos que Carol tirou da cena do crime, e encontrei a placa da limusine escrita sob o sangue!
- Hm... Obrigado Narayani... – Felipe sai do laboratório, logo encontra Leonardo no corredor – Leonardo, vamos, temos dois suspeitos!
- Okey! – Diz Leonardo.
- Mas antes vou falar com a Ana, quero que ela procure uma coisinha pra mim! – Diz Felipe.
Ele se afasta dali, Leonardo o segue.
----------------------------
Horas depois
Um carro preto estaciona em frente a faculdade North Wester, Felipe e Leonardo saem do veículo e caminham adentrando no recinto.
- Boa tarde senhor – Leonardo cumprimento o reitor – CBI, queremos falar com Vinícius e Austin Martins.
- Terceiro andar, quarto 345.
- Obrigado!
- Algo errado com os meninos?
- Por enquanto não! – Responde Felipe, em um tom sarcástico.
Em seguida segue Leonardo até o elevador. Chegando no andar, os dois caminham pelo corredor.
- Olha, levando em conta tudo que sei, um dos dois pode ter sido o assassino que matou aquele casal – Diz Felipe, enquanto caminhavam.
- E qual seria o motivo?- Pergunta Leonardo.
- Não sei, ainda... – Diz Felipe, ele da um sorriso.
Os dois param em frente a porta do dormitório, Felipe bate na porta até que Vinícius a abre.
- O que desejam? – Ele pergunta.
- CBI, viemos falar com Vinícius e Austin Martins – Diz Leonardo.
- Oh, sim... – Vinícius os deixa entrar, em seguida bate a porta.
Austin estava na cama com fones de ouvido, ao avistar os agentes, retira o fone rapidamente e levanta-se da cama.
- Austin, eles são da CBI, vieram falar conosco – Diz Vinícius, indo para o lado do irmão.
Felipe examina a expressão dos dois.
- Vocês sabem que seus pais foram assassinados né? – Pergunta Felipe.
- É sabemos – Responde Vinícius.
- Hm... – Diz Felipe.
De repente seu celular toca.
- Hm, da licença... Preciso atender! – Felipe afasta-se tirando o celular do bolso – Alô!
- Felipe... – Diz Ana, em frente ao computador – Pesquisei o que me pediu... Adivinhe quem tem uma 38 registrada?
- Um dos filhos!
- Exato, Austin, o filho de Cláudia e Paulo – Diz Ana.
- Obrigado – Felipe desliga, ele volta para perto dos outros – Qual de vocês matou os pais?
Leonardo olha para Felipe, que por sinal está encarando os meninos.
- Vo-você ta falando sério? Acha mesmo que matamos nossos pais? – Pergunta Austin, com um tom ofensivo.
- Só estamos analisando as coisas Austin... – Diz Leonardo.
- Você tem uma pistola calibre 38? – Felipe pergunta encarando Austin.
Austin passa a mão na cabeça negando, então os encara.
- Da pra acreditar?- Austin olha para Vinícius – Eles acham que matamos o papai e a mamãe!
- É claro que acham! – Responde Vinícius – Desculpe meu irmão!
- Gêmeos, não é? – Pergunta Leonardo.
- Uau! – Austin cruza os braços – Muito bem Sherlock.
- Fiquem a vontade para dar uma olhada no quarto, mas prometo que não irão achar nada! – Diz Vinícius.
- Onde ficar a arma? – Pergunta Felipe.
- Não disse que temos! – Responde Austin.
- Também não falaram que não tem – Retruca Felipe.
- Austin tem uma arma 38, mas a arma fica na casa dos meus pais – Responde Vinícius – No escritório do meu pai!
Leonardo e Felipe trocam olhares desconfiados.
- Quando foi à última vez que os viram? – Pergunta Leonardo.
- Falamos com os nossos pais na semana passada... Mas não voltamos pra casa desde que começou esse semestre – Responde Vinícius, tranquilo e sendo completamente honesto.
- Okey, agora vocês podem sair, por favor? – Pergunta Felipe.
- Claro! – Vinícius sai do quarto.
Felipe observa Austin saindo do quarto, ele bate a porta, Felipe olha para Leonardo.
- Os meninos estão dizendo que a arma está na casa dos pais. Além disso, eles não veem os pais faz semanas – Diz Felipe.
- Vamos vê se conseguimos alguma coisa para confirmar o álibi! – Diz Leonardo.
Ele põe as luvas e começa a examinar o local, Leonardo levanta o colchão da cama e encontra um laptop, Leonardo o tira e põe em cima da cama. Felipe analisa o banheiro, quando avista um pen-drive caído no chão, ele o pega.
- Ei, olha o que achei! – Diz Felipe, com um pen-drive quebrado em mãos.
- É pelo jeito os dois estavam querendo esconder algo – Diz Leonardo.
- Vamos voltar para Sacramento, já temos nossos suspeitos – Diz Felipe, ele abre a porta, deixando cair um pedaço de látex no chão, ele agacha e observa as queimaduras no látex – Com certeza tinham muita coisa para esconder!
-----------------------------
Felipe está no laboratório com Carol e Narayani, Joe e Ana adentra no local com laptop em mãos, ele põe em cima da bancada.
- O que encontrou? – Pergunta Felipe.
- O histórico do navegador mostra o website de um restaurante onde Austin fez a reserva para os pais – Diz Joe.
- Eu tomei a liberdade de ligar para o restaurante, e confirmaram que Austin fez uma reserva ontem à noite para os pais – Diz Ana – Eles estavam comemorando o 30º aniversário de casamento!
Carol está em frente a um computador, ela consegui abrir os arquivos do pen-driver e rapidamente chama Felipe.
- Os arquivos recuperados são registros financeiros de Paulo e Cláudia Martins – Diz Carol.
- Eles eram bem ricos, mas teve uma época que todo o dinheiro desapareceu – Diz Ana.
- É, parece que os rapazes estavam interessados em saber o valor dos pais – Comenta Felipe, encarando o monitor.
- E ao quebrar o pen-drive também queria ter certeza de que não descobríssemos o interesse deles! – Diz Ana.
Narayani vira-se para eles.
- Parece que esse pedaço de látex tem uma impressão digital – Diz Narayani – A impressão parcial combina com a de Paulo.
- Os gêmeos tem muito o que explicar – Diz Joe.
- Essa impressão forjada poderia ser usada para abrir uma tranca com sensor biométrico – Diz Narayani.
- Como nos cofres que costumam guardar as joias da família – Diz Carol, ela leva seu olhar para Felipe.
- Ana liga para os rapazes e pede para eles virem aqui, você e Narayani os interroga, eu e Carol vamos até o escritório de Paulo Martins – Diz Felipe.
--------------------------------
Já de ao entardecer, Ana e Narayani entram na sala onde os dois irmãos estão sentados com as mãos na mesa.
- Vocês não estão me contando tudo – Diz Narayani, sentando em frente a eles.
- Não temos mais nada a dizer – Responde Austin.
- Não temos que esclarecer isso agora mesmo – Diz Vinícius.
- Você pode começar nos contando sobre a impressão em látex que você fez na impressão digital do seu pai – Diz Ana, sentando ao lado de Narayani.
- E-eu não sei do que estão falando... Austin, você sabe? – Vinícius o encara.
- Não é nada... – Diz Austin.
- Você pode nos contar agora – Diz Ana.
- Okey! Eu queria saber o que o papai perdeu na bolsa ano passado – Diz Austin – Eu achei que tivéssemos perdido tudo Vinícius!
Vinícius o encara espantado, sem acreditar.
- Só para verificar as contas... – Austin encara Ana e Narayani – Mas quando vi que tudo estava certo, eu joguei tudo fora!
Vinícius põe a mão na testa negando.
- Sabe o quanto isso nos prejudica? – Pergunta Vinícius.
- Eu juro por Deus que eu não fiz nada com eles – O tom de desespero e medo soa pela voz de Austin.
- Vamos ter que examinar o escritório de seu pai – Informa Narayani.
- Por favor, faça o que for preciso – Diz Vinícius.
- Tudo bem! – Diz Ana – Podem sair da sala, mas permaneçam na sede!
Ana e Narayani saem da sala, logo em seguida Vinícius retira-se dali irritado.
---------------------------
Grover – Califórnia 18:29
Carol e Felipe adentram no escritório de Paulo.
- É possível que um dos irmãos esteja agindo sozinho – Diz Carol – Temos que encontrar a arma do crime!
Felipe examina o local em silencio, ele caminha diretamente até a mesa e puxa a gaveta, no entanto estava trancada.
- Carol, você consegue abrir esta gaveta?- Pergunta Felipe.
Ela caminha até ele.
- Ah, claro! – Ela pega uma pinça e consegue destravar a gaveta – Pronto!
Felipe a puxa e revela uma arma, Carol levanta as sobrancelhas, ela usando as luvas, segura a arma e a analisa.
- Essa com certeza é a arma de Austin... Mas não parece que já foi usada! – Diz Carol – É calibre 38, mas não o 38 que estamos procurando!
Felipe liga o computador e puxa a cadeira, ele olha para Carol.
- O que? – Ela pergunta.
- Senta, quero que pesquise no computador!
- Não... Não, Felipe isso é contra o regulamento – Diz Carol.
- Que se dane o regulamento, eu lhe dou permissão – Diz Felipe – Vai ficar tudo bem!
Carol respira fundo, ela o encara.
- É só para vê os e-mail’s do cara – Diz Felipe.
Carol revira os olhos e sente na cadeira, ela rapidamente abre a página de e-mail enquanto Felipe terminar de examinar o local, ele caminha até a lixeira e a derrama no chão, encontrando alguns pedaços de papeis rasgados, ele os põe numa sacola e a lacra.
- De acordo com a pasta de e-mail’s enviados de Paulo, ele encaminhou o número da placa da limusine dele para alguém chamado “Namosca187”! – Informa Carol.
- Vamos para Sacramento, ligarei para Ana e vou pedi-la para que rastreie o endereço IP deste usuário – Diz Felipe, saindo do local.
Carol desliga o computador e corre atrás dele.
------------------------------------
No dia seguinte.
- Felipe! – Narayani o chama – Consegui a ordem judicial para pesquisar o endereço IP, ele está registrado em nome de um proprietário de uma loja de armas no centro de Grover.
- Ótimo, peça para que Joe ligue para ele e o convide para sede, vamos interrogá-lo! – Diz Felipe.
- Pode deixar! – Narayani retira-se da sala.
Felipe põe a caneca de café na mesa e retira-se em seguida, ele caminha pelo corredor e para em frente a uma porta, bate nela devagar até que Carol a abre.
- Sim?
- Já terminou a analise dos papeis? – Pergunta Felipe.
- Ah, sim, entre! – Ela afasta-se.
- Os papeis picados são cheques bancários nulos da conta de Paulo – Diz Carol – Há um cheque para “Andrew” no valor de dez mil dólares...
Felipe encara os papeis na mesa.
- O outro era no valor de oito mil setecentos e cinquenta dólares – Diz Carol – Paulo com certeza estava com problemas para pagar esse tal de Andrew!
- Narayani conseguiu localizar uma loja de armas no centro, você vem comigo – Diz Felipe.
------------------------------
Felipe entra na sala de Joe, onde estava também Ana Beatriz.
- Ótimo, Joe quero que localize Andrew Joshua, chame-o aqui para o interrogatório, eu volto já! – Felipe sai em seguida.
Ana sai da sala para que Joe pudesse trabalhar, ele foca sua atenção no monitor do comutador.
------------------------------
Carol e Felipe chegam a loja de armas, eles saem do carro, Carol ajeita arma na cintura e juntos adentram no local, eles dirigem-se até o balcão.
- Posso ajudar?- Pergunta o atendente.
- Andrew?- Pergunta Felipe.
- Sim... – Ele responde com naturalidade.
Carol o encara, Andrew usa uma barba ruiva e toca militar.
- Você também é “Namosca187” ? – Pergunta Felipe.
- Quem quer saber? – Pergunta Andrew, os encarando com aflição.
- CBI – Carol mostra o distintivo.
- Vocês não podem entrar sem um mandado – Andrew fica na defensiva.
- Achei que nunca fosse perguntar – Diz Felipe, ele da um sorriso.
Carol mostra-lhe o mandado, Andrew revira os olhos.
- Podem procurar o que quiser, não vão achar nada – Andrew sai da loja um pouco agitado.
Carol começa a por as luvas.
- Não podemos assumir que foi Paulo que mandou o e-mail para Andrew com o número da placa da limusine – Diz Carol.
- O mais importante é que sem a arma do crime não podemos prender ninguém – Diz Felipe.
Carol caminha para trás do balcão e passa a examiná-lo, ela agacha e observa as prateleiras, segura uma caixa que estava com a tampa mau colocada, ao retirar a tampa observa um smartphone.
- Felipe, parece que Andrew escondeu isso da gente – Diz Carol, lhe mostrando o celular.
- Verifique!
- É... Andrew recebeu o e-mail com o número da placa da limusine... Paulo a enviou – Diz Carol, atenta ao celular – Ta pensando a mesma coisa que eu?
- Depois de 30 anos, Paulo poderia estar procurando uma saída – Diz Felipe.
Felipe analisa a prateleira das pistolas, logo avista uma um pouco mais inclinada para baixo que as outras, ele aproxima-se dela e chama Carol.
- Uma pistola semiautomática – Diz Carol, a observando.
- Calibre 38?
- Com certeza! – Ela responde – E o percussor combina com as marcas feitas na capsula recuperada na cena do crime.
- É, nos encontramos a nossa arma! – Diz Felipe.
Carol leva sua visão para o lado e encontra um frasco de lubrificante, ela caminha até ele e o põe numa sacola, depois a lacra.
- Podemos ir! – Diz Carol.
- Ainda não – Diz Felipe.
- Como assim?!
- Se ele foi contratado ou algo do tipo, ele foi pago – Diz Felipe – O dinheiro deve estar por aqui em algum lugar!
- É verdade!
Felipe encara a caixa registradora, ele caminha até ela e a abre, encontrando um envelope, ele o abre e revela um bolo de dinheiro.
- Na mosca! – Felipe da um sorriso.
Carol da um sorriso inacreditável.
--------------------------------------
Sacramento – 13:10
- Achamos um envelope com dois mil e quinhentos dólares – Diz Felipe, para os outros da equipe.
- As impressões digitais recuperadas, são de Paulo e Andrew – Informa Narayani.
Carol vira-se para eles um pouco animada.
- O lubrificante que achei na loja de Andrew, é um líquido sintético, e é uma combinação química com o resíduo de pó encontrado na cena do crime – Diz Carol.
- Até que faz sentindo – Diz Leonardo.
- Andrew transferiu o lubrificante de sua loja para cena do crime – Diz Ana.
- Felipe... Andrew já está na sala com o advogado – Informa Joe, que havia acabando de entrar na sala.
- Venha comigo Narayani – Felipe e Narayani saem do local.
Eles caminham pelo corredor.
- A intenção e fazê-lo confessar todo o crime – Diz Felipe.
- Vamos tentar!
Eles adentram na sala, o advogado levanta-se e cumprimenta os oficiais.
- Okey, serei bem direita – Diz Narayani – Sabe por que Paulo o contratou para matar a esposa dele?
- Você não precisa responder essa pergunta! – Diz o advogado.
- Então você afirma que ele matou o casal? – Pergunta Felipe.
- Eu não disse isso! – Diz o advogado.
- Você matou Cláudia Martins? – Pergunta Felipe.
- Você não pode fazer essa pergunta! – Diz o advogado.
- Senhor, se acalme – Diz Narayani.
Todos ficam se encarando por segundos.
- Certo! Mas o que não entendemos, é porque você matou o motorista e o Paulo? – Pergunta Narayani.
- Você é burra?... O motorista era uma testemunha! – Diz Andrew – Quer saber o que eu não entendo?... Porque as pessoas se casam?... Digo, é sempre a mesma coisa, o velho se aborrece com a velha... Ele começa a se encontrar com uma mulher mais nova que os filhos e decide largar tudo!
- Paulo decidiu sair com outra pessoa e contratou você para matar Cláudia! – Diz Felipe.
- Me pagar? Está brincando né? Dois mil e quinhentos só para matar a velha? – Diz Andrew – Aquele desgraçado me enganou!... De qualquer jeito vocês não tem nada para me incriminar!
- Encontramos sua arma na loja... Sabemos de tudo Andrew, só precisávamos que você confessasse... – Diz Felipe.
Andrew arregala os olhos.
- Não vou te enganar Andrew, você vai receber de 25 anos a prisão perpétua! – Diz Felipe.
Andrew levanta-se rapidamente e corre para porta, Felipe corre junto a ele, Andrew sai da sala, Felipe o segue. Carol observa Andrew se aproximando, ela corre até a porta de sua sala e a abre, Andrew bate contra a porta e cai no chão.
- Obrigado! – Felipe agradece.
Carol da um sorriso, Felipe o algema e o levanta.
- EU VOU MATAR VOCÊS... TODOS VOCÊS! – Grita Andrew, enquanto Felipe o tirava dali.
-----------------------------
Felipe pega uma caneca de café e anda para fora da sala, ele encontra Ana no corredor.
- Ai, quer comer alguma coisa mais tarde?- Pergunta Felipe.
Ana da uma risada.
- Não conto pra ninguém! – Diz Felipe.
Ana confirma com a cabeça, Felipe da um sorriso e retorna a andar.
Ele adentra na sala de George, põe o arquivo do caso em sua mesa.
- Encerramos mais um caso – Diz Felipe.
George pega o arquivo.
- Andrew foi condenado como a 25 anos de prisão, culpado de homicídio qualificado – Relata Felipe.
- Isso é bom... Da próxima vez, tente agilizar mais as investigações – Diz George – Dispensado!
Felipe retira-se da sala, George guarda o arquivo na gaveta e encara Felipe se afastando pelo corredor.
The End.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!