Once Upon A Time escrita por Mills


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Awn, o final do último capítulo ficou a coisa mais fluffy do mundo *-*
Espero que vocês gostem e... Desculpe ter matado a Bella e a Ruby D:



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Emma Narrando

Saí da casa de Jefferson com raiva e bati a porta ao passar pelo portal. Aquele homem me dava nojo. Revirei os olhos e, já não sabia mais o que fazer. Andei até a delegacia e procurei por Dav(...) Meu pai.

– David, preciso que me diga uma coisa. - Ele largou a caneta e me olhou como se esperasse que eu falasse. - Como você... Como você sempre achou Mary Margaret? - Fiquei vermelha só de pensar que estava pedindo conselhos AMOROSOS para o meu pai!

– Nós nos amamos e, com isso, nossos corações sabiam onde estávamos. Assim sempre que éramos separados, nós nos encontrávamos. - Ele sorriu sem jeito. - Perdeu Henry ou Regina? - Ele continuou com o mesmo sorriso.

– Regina. - Murmurei. - Ela foi para Fairytail Land. E, não vai mais voltar.

Ele me olhou preocupado e se levantou, me abraçou forte e me permiti chorar.

– Eu quero encontrá-la. - Sorri só de pensar nisso. - Eu quero muito encontrá-la.

– Se ela te ama, ela vai voltar. E, eu acho que ela te ama. - Ele sorriu. - Acho não... Eu tenho certeza.

– Como? - Esfreguei os olhos com as mangas da jaqueta.

– Ela disse isso à Mary Margaret.

Arregalei os olhos e ele sorriu.

– Eu também não acreditei quando ela me disse. - Um sorriso melancólico estampou meu rosto.

– É verdade? - David assentiu com a cabeça. Mordi o lábio e sorri. O relógio bateu cinco horas e me lembrei que estava na hora de buscar Henry no ponto de ônibus. Como de costume desde que Regina havia ido para Fairytail Land, era jantar na Granny's e, hoje não seria diferente, dei um beijo na testa de David e lhe expliquei o motivo da pressa.

– Eu entendo. Vá lá. Bom jantar. - Ele sorriu segurando os meus ombros.

Cheguei ao ponto de ônibus antes do ônibus e sentei-me no banco. Em alguns minutos um ônibus amarelo parou antes da placa e várias crianças desceram, inclusive Henry. Ele caminhou até mim e segurou minha cintura.

– Como foi a aula garoto? - Sorri tentando não transparecer a minha saudade.

– Ah, normal. Fizemos um trabalho sobre mães hoje. - Sua voz desceu um tom.

– E você lembrou de Regina... Estou certa?

Ele não respondeu de imediato, mas, quando percebeu que não era uma pergunta retórica, balançou a cabeça afirmando.

– Eu sinto falta dela. - Ele tentou sorrir.

– Eu também. - O abracei com força.

– Emma... Eu não quero ir à Granny's hoje. - Ele olhou para o chão.

– Por que?

– Tenho muitos deveres de casa e, sinceramente, não estou com fome.

– Tá certo... Também não estava muito afim de ir. - Dei de ombros.

Andamos em silêncio até a casa de Regina, onde, Henry largou da minha cintura e subiu escada acima.

– Se estiver com fome, desça. - Tentei parecer despreocupada. Eu de fato não estava.

Olhei no estoque de bebidas de Regina e só havia uma garrafa de vinho, o resto, era cidra de maçã. Não poderia tomar aquilo sem ela.

Derramei o vinho em uma taça qualquer e beberiquei, apoiei a taça na mesa e suspirei. A luz do andar de cima estava apagada e, imaginei que Henry ou dormia, ou chorava. Se ele precisasse de apoio, desceria.

Andei lentamente até a varanda, onde abri a porta e me sentei. Apoiei a taça no chão.

Suspirei e ao longe, vi sua silhueta. Sempre andando mexendo os quadris e com a bolsa pendurada na metade do braço (...) como sempre. Um pé na frente do outro como de costume e, suas coxas roçando uma na outra. Seu cabelo ligeiramente bagunçado com o passar do dia. Um de seus sobretudos preto, ligeiramente mais comprido do que sua própria saia balançava conforme ela andava. Regina era a mulher mais bonita que eu conhecia, o jeito que ela franzia o lábio quando se sentia ameaçada ou o sorriso irônico que brotava em seus lábios quando se sentia triunfante, ou até mesmo, o delicado sorriso de alegria. Todos esses deixavam sua pequena cicatriz em cima da boca atraente. O jeito que franzia as sobrancelhas quando estava confusa, ou como as levantava quando conseguia o que queria. Eram pequenas características que a tornavam maravilhosa. Ela era sexy, mas, sabia se portar. Não era vulgar e não usava roupas curtas demais. Não se abria demais com medo de se machucar, porém, quem a cativava... Descobria o quão doce ela é. Mesmo com sua personalidade forte, Regina não deixava a mostra suas dores ou preocupações, sempre fora difícil ler o que ela sentia de fato. E, foi exatamente nesse momento que, eu percebi que, eu gostaria de ter muitos e muitos filhos com aquela mulher. Eu gostaria de festejar meus oitenta e nove anos, ao seu lado e, continuar ao seu lado. Passar muitos anos depois disso! Toda a eternidade, quem sabe?! E, quando morrer, quero ser enterrada perto de seu túmulo. Naquele momento, eu realmente percebi que a amo. Como não havia percebido antes. E, melhor do que isso. Percebi por quê a amo. Regina fora feita para mim, fomos moldadas juntas. Para estar juntas. Seu corpo colado ao meu. Para sempre. E, agora, eu tinha certeza disso. Com essa certeza, finalmente entendi porque Mary Margaret me disse aquilo. Quando realmente amamos alguém, devemos ir atrás de nosso amor. Só assim seremos felizes. Como eu sou. Com Regina.

FIM



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da minha fanfic *-*
Beijinhos com gosto de maçã ♥
P.s. Desculpem o tamanho do capítulo '-'



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