Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 31
Will you love me? Even with my dark side?


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, bom eu espero que gostem desse capitulo
enjoy



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O jardim da mansão Riddle era meu lugar preferido na casa, era onde dava pra ficar contente, com todas aquelas belas rosas de cores diferentes, tão diferente do lado de dentro da casa, tão sombrio, cheios de prisioneiros de Lord Voldemort e comensais da morte, eu ficava pensando em como teria sido se tia Polly tivesse me adotado quando eu tinha 11 anos, provavelmente as coisas seriam bem mais fáceis, mas eu não teria Tom, eu me sentiria sozinha no grande casarão com a severa tia Polly que também não teria o senhor Tom Riddle.
Ouvi um estalo e duas figuras encapuzadas segurando um homem de rosto ensanguentado e desacordado vieram na direção da mansão, nem se quer me cumprimentaram e entraram, eu entrei logo em seguida, Tom estava sentado na poltrona frente à lareira, imponente e sorriu cruel ao ver o prisioneiro.
– Levem-no para as masmorras. - ordenou e se levantou.
– Quem é ele? - perguntei.
– O ministro trouxa. - ele disse apenas. - Tenho uma reunião com meus comensais agora, mais tarde nos falamos.
Eu tinha a sensação de que ele estava mais frio comigo, ele sumia algumas vezes, voltava ainda mais poderoso, eu pensei na hipótese de ele ter feito outra horcrux. Eu o segui e me certifiquei que todos os comensais da morte estavam na reunião com o seu líder e ninguém estava me vigiando, sendo assim, desci até as masmorras e fiz o pobre trouxa beber uma poção que o deixaria melhor.
– Que-quem é você? - ele perguntou assustado pulando para longe de mim assim que recobrou os sentidos.
– Psiu, eu não vou te machucar, na verdade eu vou te ajudar a fugir. - ele me olhou surpreso.
– Esses homens, eles não são normais... Eles... Eles vão me matar.
– Vamos logo. - eu disse o puxando pela mão, subimos as escadas com cautela e eu fui à frente garantindo que ninguém nos veria. Do lado de fora da casa eu parei e peguei minha varinha.
– Vo-você é uma deles?
– Não, quer dizer eu sou uma bruxa, mas eu sou boa e você não merece isso, parece ser um homem bom. - eu disse de todo o coração, o ministro trouxa me olhava desesperado e olhava para os lados, tinha cabelos e olhos castanhos escuros.
– Então venha comigo menina, você é um anjo que apareceu na minha vida, venha comigo, você também não merece isto. - ele sussurrou e eu balancei a cabeça negativamente.
– Oh senhor, meu lugar aqui, pra fazer justamente o que estou fazendo agora.
– Boa sorte então, você vai precisar. - ele disse pronto para ir embora.
– Oh não espere, tem mais uma coisa, eu sinto muito, mas tenho que fazer isto... Obliviate. - apaguei todas as memórias do ocorrido entre os comensais e o ministro trouxa, o homem confuso e sem memória foi embora pensando que estava perdido e foi até a mansão pedir ajuda.
Quando voltei para dentro da casa, sentei-me frente à lareira fingindo que nada havia acontecido, mas eu sabia que ele não demoraria a descobrir.
Foi algumas horas mais tarde, depois da reunião que ele descobriu, um jovem comensal chamado Rodolphus Lestrange foi checar o prisioneiro a pedido do Lorde das Trevas e voltou muito pálido dizendo que o mesmo não estava lá. Tom entendeu tudo na hora, mas o jovem comensal fez uma reverencia e pediu perdão jurando de pé juntos que não tinha nada a ver.
O problema é que Tom me conhece muito bem e sabia exatamente como fazer para eu confessar.
– INUTIL. - esbravejou. - Alguém vai pagar por isto e já que eu não tenho um culpado será você Lestrange.
– Não milorde, eu juro, juro que quando cheguei ele não estava lá, eu não sei o que aconteceu, eu...
– Cruci...
– NÃO! Não foi ele, foi eu, eu o soltei enquanto vocês estavam na reunião. - confessei atraindo o olhar furioso de Lord Voldemort.
– Levem-na para as masmorras. - ele disse furioso e notavelmente se controlando para não fazer nada comigo. Lestrange me pegou pelo pulso e apertou, estava doendo, mas eu não reclamei, apenas acompanhei o comensal até as masmorras.
Sozinha eu devo ter xingado todos os antepassados de Riddles e Gaunts, maldito Voldemort, alguém tinha que pará-lo, eu pensei no que Alastor me disse, eu não posso matá-lo, não mesmo, mas posso deixá-lo mais fraco, encontrar as horcruxes, mas como farei isto? Ainda não sei, mas tenho que dar um jeito.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei ali sozinha, só sei que eu ainda me esperniava e não queria ver Voldemort nem pintado de vermelho e dourado na minha frente quando Abraxas apareceu.
– Você está bem? - ele perguntou franzindo a testa.
– Estou ótima, só com muita raiva. Por que ele tem que ser assim, Abrax? Por que ele tem que controlar todo mundo? A mim ele não vai controlar, eu não sou um de seus troféus, eu tenho que fazer alguma coisa.
– Tem algo em mente?
– Sim, mas não vai ser fácil e estaria colocando minha vida em risco.
– Não me conte, por favor, mas ele te fez algum mal? Machucou-te?
– A mim? Não, ele não faz nada comigo, por isso não consigo odiá-lo, mas me prender nas masmorras, como uma prisioneira qualquer, isso é... Argh.
– Então você odeia não conseguir odiar ele? Estou confuso. - eu acabei rindo.
– Ah Abrax só você pra me fazer rir, não sei como casou com uma víbora como a Lena.
– Ela é uma bruxa bonita e de puro sangue, casei com ela e estou honrando meu nome Polly.
– Não entendo essas pessoas que se casam sem se amar. - Abrax encolheu os ombros. - mas o que está fazendo aqui?
– Eu vim te levar, o Lorde das Trevas ordenou que eu a levasse até os aposentos dele. - ele disse abrindo a cela e eu o acompanhei.
[...]
O resto do dia dentro daquele quarto foi tedioso, mas pela primeira vez eu me senti como uma verdadeira prisioneira, Voldemort era cruel e possessivo, alguém tinha que colocar um fim nisto, ao anoitecer, eu estava na janela, usava um robe por cima da camisola negra de seda e observava o céu, à noite, encoberto por nuvens e estava muito frio.
– Por que me deixou trancada aqui o dia inteiro? Tirou-me até a varinha. - eu disse irritada.
– Eu sou Lord Voldemort. - ele disse frio. - E você não tem mais direito sobre sua varinha.
– Sim, você é, vai me matar também para provar o quão poderoso tu és, Tom Riddle? - provoquei, ele se aproximava devagar e falou em meu ouvido.
– Deveria. - eu estremeci de medo, mas continuei firme. - Dê-me um motivo para não matá-la, Pollyanna? É filha de trouxas, ajudou o ministro trouxa a fugir, por que eu deveria deixá-la viva? Por que eu deveria confiar em você?
– Não acredito que está cogitando me matar, Tom. - eu sussurrei com os olhos cheios de lágrimas que não deixei cair.
– Dê-me um motivo. - ordenou.
– Christopher e Mary. - eu disse sem pensar, minha respiração estava alterada e eu tentava me concentrar para fechar a mente. - E... Eu te amo.
– Você me ama? Mesmo com meu lado sombrio? - ele perguntou passando a mão levemente pelo meu rosto e contornando meus lábios com o polegar.
– Sim, eu te amo meu lorde e quero ser sua Lady. - eu sussurrei olhando em seus olhos vermelhos e sombrios. - Não aguento mais estar ao teu lado e não poder tocá-lo e não poder beijá-lo, eu odeio não conseguir te odiar Tom e se o preço para te ter, é aceitar Voldemort, eu aceito.
O olhar de Tom pela primeira vez não era impossível de se ler, havia felicidade, desejo, mas a desconfiança era maior que tudo.
– Pensa que pode me enganar, Pollyanna? Você?
– Não estou te enganando milorde.
– Se estiver eu vou descobrir e se o estiver, não hesitarei em destruir o único remédio que me impede de tornar-me um monstro por completo, se o estiver, eu a destruirei Pollyanna Whittier. - ele sussurrava em meu ouvido antes de morder de leve o lóbulo de minha orelha, senti uma sensação de medo e prazer me invadir, aquela sensação que apenas Voldemort podia me proporcionar.
Eu senti como se uma corrente elétrica percorresse meu corpo quando nossos lábios se tocaram num beijo ávido e instigante, ele me prensou contra a parede e minhas pernas enlaçaram sua cintura, nos separamos por falta de ar e ele beijou meu pescoço alternando entre beijos leves e carinhosos e chupões e mordidas até um pouco dolorosas.
Mesmo que tudo fizesse parte de meu plano de fingir estar ao lado de Tom para descobrir onde estão suas horcruxes, para ajudar a derrotá-lo, eu me sentia totalmente entregue a ele, todas as palavras eram verdadeiras, entreguei-me a ele naquela noite, não a Tom Riddle, mas a Lord Voldemort, eu sei que eles são a mesma pessoa, mas não para mim.
– Terá de me provar. - ele sussurrou em meu ouvido, em meio a caricias ousadas.
– Tom... - gemi seu nome, me deixando ser levada pelo que ele me proporcionava no momento e sem conseguir raciocinar direito, era injusto, cruel, mas muito bom. - Farei qualquer coisa.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews? Pollyanna realmente vai trair Voldemort? bom eu espero que tenham gostado e leitores fantasmas comentem, a opinião de vocês é muito importante *.*
até o próximo cap
bjinhoss