Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 16
Capítulo 16 - tia Polly


Notas iniciais do capítulo

oláá minhas lindjas, obrigada pelos reviews, eu ameei e bom ainda não é hoje que Tom e Polly fazem as pazes, mas eu espero que gostem do capitulo, ainda hoje eu posto mais um, pois esse capitulo não está um dos melhores, mas é muito importante para a história



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Aquela foi a nossa ultima semana em Hogwarts, eu voltei para o Orfanato e expliquei a Mary por meio de uma carta, o motivo de eu não ir visita-la nessas férias e mandei uma carta a Tom, para me assegurar que Mary ficaria bem, era apenas um pergaminho onde estava escrito: “Faça algum mal à sua família e conto ao professor Dumbledore tudo o que fez”. Eu não sou de ameaçar, mas as circunstancias exigiam.

De volta ao orfanato, as coisas não podiam estar mais chatas, entediantes, durante o dia Giselle e as outras garotas do meu dormitório me importunavam pelo simples fato de Tom não estar mais ali para amedrontá-las, durante a noite a saudade de meus amigos, das pessoas que se foram e de Tom se fazia presente em minhas lágrimas, mas logo eu me lembrava do jogo e conversava com Martha e ficava bem. Em um dia comum como os outros, acordei e fiz uma trança em meu cabelo, terminava de penteá-lo quando Sra. Cole entrou no quarto.

– Pollyanna, acompanhe-me, por favor. - eu assenti e acompanhei a dona do Orfanato até o andar debaixo onde uma mulher bonita de cabelos negros presos em um coque e roupas formais, eu não sabia quem era ela. - Pollyanna, esta é Miss Polly Harrington, sua tia, ela veio buscar-te.

– Como vai Pollyanna? Eu...

Um enorme sorriso iluminou meu rosto e um impulso de felicidade me fez abraçá-la.

– Oh tia Polly, não sei dizer à alegria que tenho ao vê-la aqui.

– Hum, hum. - ela rosnou procurando se desvencilhar de mim, portanto me afastei. - Ora Pollyanna, fique de pé de maneira correta, nem ao menos pude ver seu jeito ainda.

– Oh tia, eu não sou muito boa de olhar por causa das sardas.

– Muito bem, muito bem. - disse tia Polly. - Todos os papeis já estão assinados Sra. Cole?

Sra. Cole assentiu.

– Vá arrumar suas coisas e despedir-se Pollyanna. - disse Sra. Cole, eu a obedeci, despedi-me de Martha que disfarçava as lágrimas dizendo que tinha um cisco em seu olho, peguei minhas coisas e dei adeus a minhas colegas de quarto com muito gosto.

Voltei para o andar debaixo encontrando não apenas tia Polly, mas também uma moça mais baixa e encorpada de rosto bondoso e um garoto de roupas simples e ar distraído.

– Pollyanna, estes são Timóteo, filho de Tom, o jardineiro, e está é Nancy, a empregada, eles vão nos acompanhar até em casa de charrete.

– Adoro andar de charrete, mas não faz mal se for um caminho curto, assim chegamos mais rápido e... - comecei a falar bastante enquanto acenava para Sra. Cole e Martha, Timóteo ajudou Nancy, tia Polly e eu a subirmos na charrete e colocou minha mala atrás.

– Tia Polly. - comecei um tempo depois, eu a fitei curiosa. - Por que somente agora quis minha companhia?

– Tenho deveres Pollyanna, na época não estava preparada para receber uma menina de 11 anos, mas agora está mais crescida, não deve ser tão levada. - não sei o que ela quis dizer com aquilo, apenas relevei vendo a paisagem.

Quando chegamos em minha nova casa, fiquei tão contente, era tudo tão lindo, grande, cheio de quadros, tapetes e cortinas nas janelas, nada comparado a Hogwarts, mas tão linda quanto a casa dos Riddle. Por algum motivo, entretanto, tia Polly me colocou em um quartinho no sótão, muito pequeno e quente, com uma janela da qual não tenho permissão para abrir por causa das moscas e a minha rotina nas férias não eram a das melhores: aprender a cozinhar, tricotar, ler em voz alta, melhorar a postura, era tanta coisa, mal sobrava tempo para ler meus livros da escola. Tia Polly também não ficou contente ao descobrir sobre minha coruja Nina, presente de Mary, contei-lhe sobre meu pai, sobre as Damas da Sociedade Beneficente da minha cidadezinha no interior, contei sobre Mary e meus amigos da escola e no final do mês o professor Dumbledore lhe veio fazer uma visita.

– Bruxa?! - perguntou tia Polly exasperada. - Desculpe meu senhor, mas Pollyanna é apenas minha sobrinha, filha de minha irmã desmiolada e de um reverendo, ela não pode ser uma... Uma bruxa.

– Mas eu sou tia Polly, já frequento a escola de magia há 5 anos.

– Por que não nos dá licença por um minutinho Pollyanna? - pediu o professor Dumbledore e eu deixei a sala indo para o jardim onde Tom, o jardineiro e Nancy conversavam, eu me aproximei deles e contei o que se passava.

– Minha nossa! Bruxa, um anjinho como à senhora, Miss Pollyanna! - exclamou Nancy.

– Uma garota especial. - riu-se o velho jardineiro. - tal como sua mãe era.

– Minha mãe era bruxa?

– Oh não, mas era um anjo como à senhorita, colocou seu nome como a junção dos nomes de suas irmãs mais novas, Polly e Anna, havia um homem que mora aqui perto que queria esposar-te de sua mãe, mas ela era apaixonada pelo reverendo, seu pai, Miss Pollyanna. - explicou Tom.

Eu fiquei ouvindo as histórias de Tom sobre meus pais até o professor vir até mim e dizer-me que eu poderia voltar para a escola aquele ano, deixou-me a lista dos materiais e disse que ele poderia me acompanhar, se quisesse. Eu aceitei, o professor me acompanhou durante as compras no Beco Diagonal, tal quanto uma surpresa e assustada tia Polly.

Às férias daquele ano havia sido bastante inusitadas. O dia 1 de setembro não tardou a chegar e eu estava de volta a Hogwarts para meu 6º Ano. A viagem no trem foi divertida com meus amigos, contei todas as novidades para eles, pegamos a carruagem e nos juntamos novamente na mesa da grifinória antes da seleção das casas.

– Awn. - disse uma Minerva sentimental e apoiando a cabeça no ombro de Jer, que mesmo sendo um ano mais novo, era mais alto, ainda mais por ser goleiro no quadribol, era alto e bem magrelo. - Este é o nosso ultimo ano juntos, todos nós.

– Poxa é verdade. - disse Charlus. - Vamos ter que aprontar muito esse ano, não é parceira?

– Claro. - eu disse para Charlus, eu sorria, mas estava pensando que era meu ultimo ano junto com Tom também e ainda assim estávamos brigados, lancei um olhar para a mesa da sonserina e nossos olhares se encontraram e eu me dei conta do quanto sentia sua falta, mas não daria o braço a torcer.


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Notas finais do capítulo

mereço reviews? vejo vocês no próximo cap

bjinhos