Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Jason perguntou ao capitão Noah o porquê mentia e fazia aquilo a Bruno.
— Sei, sei. As minhas ações anteriores confundiram as suas mentes. O que eu posso fazer se eu sou um bom ator?
— O senhor não é capitão? — Perguntou Jason. Ele estava confuso com tudo aquilo.
Noah suspirou.
— Sou um agente da Equipe Black. Fui contratado há dois anos para ser responsável do transporte de materiais contrabandeados. Todas as vezes que eu pilotava o Aquamarine, havia muitos produtos ilegais sendo transportados. Por exemplo, havia diamantes no carregamento dessa vez. Por sorte, eu consegui evacuá-los antes do navio afundar.
Jason se lembrou daquilo. Uma pessoa havia atirado contra o marinheiro Khan quando este carregava algumas bolsas.
— E o que a gente tem a ver com isso? — indagou Marshall.
— Eu posso ser um blacker, mas aquele navio era parte da minha profissão. Sabem o quanto fiquei irritado com aquela invasão? Por sorte, eu recebi ordens de cima para fazer de tudo para achar esse lugar.
Todos ouviram calados tudo o que Noah falou. Jason ainda estava confuso.
— O senhor me enganou! Achei que fosse uma boa pessoa.
Noah viu as lágrimas escorrerem dos olhos do menino e sorriu. Não havia arrependimento nele. Achou que aquelas lágrimas fizeram valer à pena todo o esforço.
Marshall não ficou parado e pediu a Squirtle atacar, porém algo explodiu ali perto.
O navio de guerra da Equipe Black surgiu na baía. Era grande e parecia ser das forças armadas.
— Olhem aquilo. Meu reforço chegou.
A grande embarcação passou pelos portões e começou a atirar com os seus canhões na direção central. As moradias, incluindo a base da Neptune, explodiram por completo.
Os piratas mudaram o foco para o navio. Usaram seus jetskis e as bazucas.
— Capitão Jack?
— Destruam todos eles.
Uma metralhadora giratória gigante saiu do convés e apontou para o céu. Disparou milhares de tiros por segundos. Logo, os neptuners foram atingidos e os seus jetskis caíram na água.
— É uma pena, não é? Sentir o mesmo gosto que eu senti quando afundaram o meu navio — disse Noah ainda usando Bruno de refém.
Marshall apenas observava calado.
Os marinheiros chamaram os aliados para se esconderem o quanto antes, porém cinco desses se revelaram espiões da Equipe Black.
— Droga. Os inimigos estão em todas as partes. — murmurou Simon.
— Melhor ficarmos juntos — respondeu Stone.
Com as baixas da Neptune, a destruição da Isla de la Luna e a captura de Bruno, Marshall ficou furioso e apontou uma pistola para o capitão.
— Solta ele agora!
Uma pessoa deu um golpe de taco na costela esquerda do homem, que caiu se contorcendo de dor.
— Finalmente chegou esse dia — disse Bonney.
— Argh! Bo-Bonney... o que tá fazendo?
A mulher se agachou diante dele e revelou ser a espiã da Equipe Black e que desde o início sabia da invasão.
— Digamos que nosso envolvimento não foi pessoal. Eu precisava fazer o papel de sua amiga e subordinada, mas o meu coração está na Black. Lide com isso.
Taxada de traidora, Bonney apenas ignorou.
Marshall achou forças para pular em seu pescoço e tentar estrangulá-la. Foram segundos com as mãos no pescoço dela. Bonney começou a ficar inconsciente.
— Basta! — Gritou Noah, apontando a arma ao homem.
Mas antes de Noah atirar em Marshall, alguém se aproximou do pirata e golpeou-lhe a cabeça.
— Você está bem? — indagou Khan.
— Por que... demorou... cof cof!
Jason ficou chocado com a revelação de que até o senhor Khan era blacker.
— Eu... eu te ajudei. Eu fiz o seu curativo?
— Não espere que eu agradeça.
Noah riu da situação inusitada. O Khan levou um tiro e deixado para morrer por Noah, mas agora o homem salvava a vida de Bonney.
— Nunca pensei que você seria útil, Khan. Quem diria que um menino dessa idade havia salvo a sua vida. Isso só mostra que os subordinados da Black precisam obedecer ordens até quando são traídos pela própria Black. Jason, você é apenas um bebê treinador nesse mar de conflitos.
O menino chorou. Khan e Bonney permaneceram calados.
As construções da ilha foram destruídas pelos tiros dos canhões, e os neptuners foram derrotados.
Uma pessoa saiu do navio em um bote. Era o capitão Jack e alguns capangas.
— E aí, rapaz?
— Sim, mestre. Saiu tudo como planejado.
Foi revelado que Noah era sensei de Jack. Este aprendeu tudo sobre navegação graças ao idoso.
— Vamos prender todos eles e usarmos como moeda de troca. A mesma façanha desses piratas imundos. Mas com um porém: o tal capitão Marshall e o filhinho dele também serão presos — falou Noah.
— Entendo.
Marshall escutou toda aquele diálogo. Estava com uma dor de cabeça devido ao golpe que levou.
— Vou matá-los! Se levarem o meu filho, matos a todos.
A ameaça de Marshall não surtiu efeito na dupla de capitães.
Um blacker correu para perto dos dois e avisou que o chefe Dark Ling estava na linha e queria falar com Noah. Aquilo os pegou de surpresa. Normalmente o chefe não se envolvia diretamente.
— Traga o rádio. — Disse o capitão Jack.
O blacker levou um rádio comunicador em forma de pokébola para perto da dupla. Sintonizaram a comunicação.
— Chefe Ling? — Falou Noah.
— Velho Noah. Há quanto tempo? A missão vai bem?
— Vai sim, senhor.
— Além de você, há mais gente por aí escutando?
— Sim.
— Ótimo, porque eu vou falar sem rodeios. Sou Dark Ling, um dos três comandantes da Black. Todos esses acontecimentos surgiram por minha causa. Aposto que vocês estão se perguntando o motivo de tudo isso. É poder. Com o meu poder, posso controlar até mesmo o governo de Rock'atown fufufufu.
Marshall e Stone ouviram.
— O que quer dizer com isso? — Indagou Marshall.
— Ah... você deve ser o líder dos piratas. Acredito que o líder do ginásio também esteja aí. Pois bem, o prefeito de Rock'atown se elegeu por minha causa. Além, é claro, dos bombardeios no navio pilotado pelo capitão Williams há dois anos.
O mundo de Marshall ruiu. A culpa da morte da sua família era toda de Dark Ling.
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