Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Mesmo com as pegadas misteriosas, os dois piratas não pararam para investigar. O foco principal era achar o filho do seu capitão.
Já na baía da ilha, Wailord não parava de soltar água pelo nariz e nem fazer movimentos bruscos e circulares. Isso fez com que os barcos e jetskis colidissem entre si por causa das ondulações, e a praia fosse tomada pela água.
Flint pediu para a baleia parar de fazer tais coisas. Era algo estranho. Wailord nunca fizera tais coisas. O que ninguém sabia era que o animal estava agitado por ter visto os invasores.
Bruno segurou no braço do pokémon. Zoroark guiou a criança por todo o local sem que fossem descobertos. A ilusão era perfeita.
Um pirata viu dois dos seus companheiros caminharem pelo corredor, carregando as pokébolas. Ele interceptou a dupla. Um deles respondeu que levavam os objetos ao capitão a pedido dele.
— Eu pensei que estavam procurando pelo filho dele. Mas se for isso, tudo bem.
Ambos saíram da base e caminharam tranquilamente pela praia. Naquele instante toda a extensão da areia estava com muitos homens e mulheres.
Zoroark sabia falar na língua dos humanos apenas quando transformado. Contou algo para Bruno. Eles precisavam continuar disfarçados de piratas até chegarem na cela.
...
A luta iniciou.
Koffing usou Smokescreen para criar uma fumaça branca não tóxica, mas que servia para dificultar a visão do campo.
Pyro correu na direção do venenpso, mas Spearow avançou. O lagarto desviou na última hora.
— Isso é mau. Se eu tivesse ao menos um pokémon para ajudar — lamentou Khan.
E tudo o que Charmander podia fazer era lançar seu fogo.
Na cela, os presos apenas viam fumaça saindo pelo caminho. Como a estrada fazia uma curva da praia até a caverna, não dava para ver o foco da batalha.
Koffing usou Sludge para cuspir lama tóxica. Por sorte, Pyro evadiu desse ataque. No entanto, o pássaro passou raspando nele. Charmander rolou pelo chão.
Os piratas cantaram vitória. Um deles ordenou Spearow a atacar uma vez mais. Uma descarga elétrica surgiu no meio da fumaça e eletrocutou Spearow.
— O quê?!
Galvantula apareceu. Mas dessa vez a ave foi derrotada.
Koffing utilizou Poison Gas para acertar a dupla, no entanto Pyro e Volty juntaram forças para derrotar o pokémon venenoso. Uma explosão ocorreu, chamando a atenção de muita gente.
— O que foi isso? — indagou Marshall ao ouvir a explosão. Ele foi até uma janela olhar.
Uma coluna de fumaça apareceu no céu. Foi o resultado da explosão provocada pela eletricidade e o fogo ao entrarem em contato com o gás inflamável.
Jason e Khan se levantaram. Por sorte Charmander e Galvantula estavam bem. Os piratas e os seus pokémons desmaiaram.
Imediatamente foram até a caverna e viram os prisioneiros.
— Papai?
— Filho... Espere! Não encoste nas barras da prisão. São elétricas.
O menino não se atreveu a fazê-lo. Pediu para Charmander derreter as barras, mas a única coisa que o lagarto fez foi esquentar.
— E agora?
— Com licença. Esses dois pokémons podem ajudar juntamente com o seu. — Disse Stone.
O líder de ginásio apontou para o Galvantula. Segundo Stone, Machoke e Machop tentaram socar as barras, mas apenas levaram choque.
Nome: Machop
Designação: Pokémon super poder
Número: 066
Tipo: Lutador
Sexo: Macho
Grupo de ovos: humanóide
Peso: 20 kg
Altura: 0,80 metro
Razão de gênero: 75% masculino e 25% feminino
Estado: Ataque
Nome: Machoke
Designação: Pokémon super poder
Número: 067
Tipo: Lutador
Sexo: Macho
Grupo de ovos: humanóide
Peso: 70,1 kg
Altura: 1,50 metro
Razão de gênero: 75% masculino e 25% feminino
Estado: Ataque
Machoke era a evolução direta de Machop. Enquanto a pré-evolução era baixinha, cinza, com uma cauda e mais parecida a um lagarto humanoide, a evolução era maior, musculosa, também com cara de lagarto, bastante músculoso e um tipo de cueca preta com cinturão dourado. Havia listras pelo seu corpo.
— Mas por que o meu Volty ajudaria?
— Ele cospe teia comum? Então ele poderá ajudar.
Conforme disse Stone, Galvantula cuspiu teia em cada mão dos dois pokémons lutadores. A teia fez um tipo de luva branca. Foi tiro e queda. Machop e Machoke socaram as grades da cela com tanta força que arrebentaram tudo.
Os prisioneiros pularam de alegria. No entanto, ficaram em silêncio ao verem dois piratas parados em frente.
— Vamos atacá-los? — questionou Khan.
Mas Simon saiu da caverna e foi o primeiro a por os pés para fora. Reconheceu a ilusão provocada por seu Zoroark. O pokémon e Bruno voltaram ao normal.
— Minhas pokébolas! Zoroark. — Abraçou o pokémon.
Stone segurou a sua pokébola. Ficou aliviado por não perder o seu Kabutops.
— Hey! Eu te conheço. Se lembra de mim? Te dei o sorvete.
O guri afirmou com a cabeça. Abraçou Jason.
...
Um foco de incêndio surgiu na base da Neptune. Os piratas tentaram apagar o fogo, mas este se alastrou.
Marshall não entendeu o que acontecia na ilha. Desde que voltou, coisas estranhas ocorreram.
— Mas que diabos?
Os piratas mais proeminentes surgiram e disseram que o incêndio se alastrou da cozinha para as salas.
— O notebook!
Marshall correu, atravessou a passarela e entrou na base. Havia muitos homens tentanto apagar o fogo.
— Senhor, a sala de reunião foi totalmente destruída pelo fogo. O notebook foi queimado.
— Droga! DROGA!!! E agora? O que vai ser da minha negociação com o governo?
O pirata perguntou o que fariam. Marshall ordenou que todos saíssem do local imediatamente.
— O que diabos está acontecendo?
Ele caminhou pela praia defronte à base e assoviou. Wailord apareceu perante a ele.
— Tá vendo aquilo? Apague.
Moby Dick soltou uma forte coluna de água do nariz. O líquido subiu uns vinte metros até cair na base. A água invadiu todos os cômodos do local.
Os piratas Neptune se prepararam para um possível ataque de dentro. Alguns correram para a direção da cela, outros continuaram as buscas por outras partes da ilha.
Um pirata escutou um grunhido vindo da mata. Caminhou mais um pouco. Viu Benny amarrado.
— O que houve contigo? — perguntou depois de tirar a fita da boca do outro.
— Invasores, idiota! A ilha foi invadida. Avise ao chefe... espera! Me desamarre!! Hey! Volte.
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