Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
— Quem você pensa que é para se intrometer assim, pirralho? Saia do meu caminho.
— Não saio! Você roubou a bolsa da mulher. Agora devolve.
O homem sorriu e desdenhou de Jason. Retirou um revólver da jaqueta e deu um tiro para o alto, assustando as várias pessoas no lugar.
— Não me faça usar isso em vo... — Olhou para uma das mesas da sorveteria e arregalou os olhos ao ver a criança lá.
Charmander correu, deu uma rabada na mão do homem e, por fim, cuspiu uma bola de fogo em seu rosto. O criminoso caiu no chão, desmaiado.
Logo os marinheiros chegaram e prenderam o homem.
Passageiros parabenizaram Jason e Charmander pelo ato corajoso. A mulher até beijou o rosto dos dois.
— O que está havendo aqui? — perguntou o capitão Noah.
Um dos marinheiros relatou o ocorrido.
— Eu já te vi mais cedo. É o menino que quase me acertou uma bolada.
— Hahaha. Que coincidência, não?
Noah agradeceu a atitude heróica de Jason e pediu para ele desejar algo em troca. O rapaz citou a criança e pediu alimento para ela.
— Uma criança? Onde?
Jason apontou para a sorveteria. Noah se apressou para ver, mas não havia a tal criança lá.
— Eu pensei que...
— Tudo bem, garoto. Escolha outra coisa.
— Posso visitar a sua cabine?
Os guardas levaram o criminoso para a uma cabine que servia de cela. Fecharam a porta e puseram um marinheiro para vigiar.
— Eu odeio crianças. Ah, mas eu ainda pego aquele pirralho.
Algo piscou no seu pescoço. Era o pingente em forma de concha. Retirou o colar do pescoço e abriu o pingente. Dentro havia um fone de ouvido sem fio e na concha uns buraquinhos que servia para falar. Ele pôs o fone no ouvido direito e falou perto da concha.
— O que é?
— Encontrou ele?
— Claro que não — o homem se deitou na cama e pôs a mão esquerda por trás da cabeça. — Fui preso.
— Você fez alguma besteira? Sua única missão era encontrá-lo.
— Chefe, aquela criança se meteu em algum buraco do navio. Procurei por tudo quanto é lugar. Argh... mas agora estou aqui preso por culpa de um pirralho maldito. Ah se eu pego ele...
— Acalme-se, Benny. Não tem o porquê de continuar a fazer besteira. Eu prometo que em pouco tempo os meus homens irão ao navio.
— O senhor vai causar uma invasão? Não creio.
— Não há mais jeito. Fique atento.
A ligação caiu.
Jason e Charmander subiram ao local em que ficava o leme do navio. Além disso, havia um painel enorme cheio de botões.
— Que massa! Eu sempre quis conhecer um navio de perto e agora estou na parte que controla um.
— Você me parece ser muito inteligente, Jason. Pediu algo simples, mas que poucos conseguirão. Talvez você seja o único passageiro nessa viagem que veio até aqui.
O capitão se ausentou do local e foi atender a uma ligação dentro da sua cabine pessoal.
Robert foi atrás do filho depois que ouviu rumores sobre o incidente no shopping. Ele deu de cara com um pokémon rosa com uma bolsa que carregava um ovo. Seu nome era Chansey.
— O senhor deseja algo? — uma enfermeira que saiu da sua cabine questionou o homem.
— Estou atrás do meu filho. Ele tem dez anos, tem a pele bronzeada, cabelos ondulados e usa uma blusa de moletom vermelha. Ele tem um Charmander.
— Não vi, mas ouvi falar que um garoto salvou uma mulher na sorveteria.
Ele saiu até o lugar indicado pela enfermeira, mas nada encontrou. Perguntou ao dono da sorveteria e nos baristas das outras lojas. Quase todos confirmaram ter visto Jason.
Um tempo depois...
— Eu juro que ainda vou infartar.
— Para com isso, pô. Teu filho quer ser o maior treinador do mundo. Ter o papaizinho sempre atrás não vai ajudar em nada — retrucou Stone durante uma conversa em sua cabine.
— Vejo que falar contigo vai dar em nada...
— Tenta ligar para ele.
— Ele deixou o celular na cabine.
— Tem um aplicativo oficial da liga que permite fazer chamadas de vídeo direto para a pokédex.
Robert não deu continuidade àquela conversa e saiu da cabine de Stone.
...
Perto dali, alguns barulhos de motores surgiram no oceano. Algo se aproximava do navio.
Um grupo de vinte pessoas estava cada vez mais perto.
— Ali. Posso ver — disse alguém com um binóculo.
Cerca de dez pessoas pilotavam um tipo de jetski personalizado, e outras dez nas garupas. Os jetskis eram prateados com propulsores atrás e em baixo.
— Estamos a duzentos metros de distância. O que faremos? — perguntou uma mulher na garupa.
— Abram fogo. Vamos parar esse navio.
As pessoas nas garupas usaram lança-foguetes. Os ataques foram silmultâneos.
Um tremor surgiu. O capitão Noah olhou para o vaso de planta sobre a escrivaninha se tremer mais de uma vez. Algo não estava certo.
— Capitão! Estamos sendo atacados.
Noah saiu da cabine e viu gritos dos passageiros. Jason e Charmander ficaram preocupados.
— Vocês dois fiquem aqui. Preciso ver o que é isso.
Stone saiu do quarto imediatamente. Não sabia exatamente o que era.
Durante o ataque, os criminosos fizeram danos à quilha.
— Fechem os compartimentos mais abaixo. E chamem todos os passageiros ao convés.
— Sim, capitão.
Noah olhou pela janela e viu fumaça. No horizonte era visível um monte de pessoas pilotando os jets.
— Malditos piratas.
As pessoas que atacavam faziam parte de um grupo pirata da região. Eles eram contra o goveno central e organizações criminosas como a Black.
Stone foi ver o que acontecia e ouviu cochichos de outros passageiros. Um deles revelou que o ataque era obra dos piratas Neptune. O rosto do líder de ginásio mudou drasticamente. Ele ficou preocupado.
...
Robert correu até a sua cabine depois que os ataques iniciaram. Mas a sua maior preocupação ainda era a ausência de Jason.
Algo se escondeu debaixo da sua cama. O homem entrou no banheiro, pegou o cabo do rodo e saiu na ponta dos pés.
— Sai daí ou eu te bato.
O menininho colocou o rosto para fora. Robert ficou surpreso.
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