Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
30 HORAS PARA A INVASÃO!!
A divisão dos grupos ficou a seguinte:
Grupo I: Guedara e Jason vão ao vilarejo do norte;
Grupo II: Simon, Legorio e Silverster vão à Cidade de Sahaarian para implantarem o vírus no sistema militar. Jade Ramírez guiará;
Grupo III: Pell Scorpion, Sarah, Mama Silverster e Hórus irão buscar os guerrilheiros e membros dos Escorpiões que escaparam.
...
Cerca de 20 quilômetros de Alameda dos Oásis, havia uma base militar abandonada que servia de base para Hórus e os seus aviões. Seu submarino anfíbio estava num dos hangares antes de ser usado na fuga. Ele abriu o portão do hangar e mostrou o avião monomotor para Jade Ramírez.
— Hórus na mitologia de Sahaarian significa o deus falcão. Infelizmente, não possuo um pássaro como parceiro, mas essas belezuras aqui sim. Nós dois somos pilotos. Conheço você muito bem, capitã Ramírez.
Jade entrou no avião e pilotou. A aeronave taxiou na pista de terra batida.
— Estaremos realmente seguros? — indagou Simon.
— É mais fácil você morrer engasgado com uma ervilha do que o avião que eu piloto cair. Agora entra e pare de frescura — disse a mulher.
Os três entraram no avião. Deu espaço suficiente para eles.
Hórus deu um tchauzinho para o quarteto.
— Cuide-se, filhinho — falou Mama Silverster.
— Obrigado, mamãe.
A aeronave subiu aos poucos e foi embora.
Enquanto isso, Pell Scorpion olhou no mapa a localização em que havia sido preso por Henry Candy. Teria que dar uma baita volta longe da Zona Verde e do centro da cidade para chegar à floresta ao sul.
— Olha para mim, Pell. Acha mesmo que eu daria o melhor avião para eles? Venham todos comigo.
O piloto abriu outro hangar. Havia um modelo militar de avião. Era grande e cinza.
— Você roubou isso?
— Roubei? Não me lembro. Ah! Eu esqueci de te dizer que também sou mecânico de aeronaves. Peguei essa belezura no cemitério de aviões e restaurei. Demorei dois anos para deixar nos trinques.
A capacidade do veículo aéreo era de até vinte passageiros. Mais parecia um jatinho particular. Todos entraram.
— Quer ser meu co-piloto?
— Adoraria — respondeu Pell.
E assim, a aeronave do 3° grupo levantou voo para os limites da cidade. A missão era ir atrás dos aliados que escaparam.
O 2° grupo rumava para uma região limítrofe de Cidade de Sahaarian. Não podiam entrar na antiga capital do distrito de Sahaarian. Era a segunda cidade mais vigiada pelo exército e polícia. O quartel general era no antigo palácio real.
Simon não ficou um segundo calmo com o avião balançando devido a turbulência.
— Eu tô com vontade de vomitar — disse Silverster.
— Esse balançar é normal? — indagou um Simon bastante apreensivo.
— Por acaso são maricas? Turbulência é completamente normal, meus queridos. Deixem comigo. Sei muito bem o que faço.
Simon e Silverster viram Legorio dormindo sentado no assento. Como o antissocial magrelo conseguia ficar tão calmo?
...
1° Grupo
Guedara e Jason foram de uma forma inusitada: nas costas dos seus pokémons. O menino sobre Charizard e o homem sobre Flygon. Voaram pelo deserto à noite. Frio de quase 8 graus.
— É como aprendi na escola. À noite, o deserto é gelado.
— Isso não é nada. Mais ao norte, perto do vilarejo, o deserto fica beirando os 0 graus.
— E sobre esse vilarejo? Qual é o relacionamento da Luiza com ele?
Guedara pediu para o garoto descer até uma cidadezinha ali perto. Comprou roupas de inverno e agasalhos. Aproveitou e comprou também um charuto.
— Já vamos?
— Ainda não. Não antes de eu terminar essa belezinha aqui — fumou com vontade. — Perguntou-me sobre o vilarejo? Bem, o nome é Crystal Gelo. Tem esse nome porque a areia é branca e lembra neve. Tem neve também, mas vai dar pra diferenciar quando ver.
— E sobre a Luiza pagar os impostos?
— Crystal Gelo é onde os ancestrais do clã Ramsés surgiram. A maioria dos moradores possuem linhagem Ramsés, apesar de muitos não usarem mais o sobrenome. Minha mãe veio de lá. Quando houve o golpe de estado, o clã Sandstone transformou todos os moradores em potenciais escravos, matou ou prendeu os líderes. Mas os Sandstones não podiam matar os Ramsés por inteiro.
— Por quê?
— Somos os únicos capazes de transformar cristais de gelo em diamantes frios. É uma técnica especial que temos ao utilizarmos ferramentas artesanais para moldarmos os cristais. Daí já viu, né? As joias da coroa são feitas com diamantes frios.
— É por isso que o governo mantém os moradores vivos. Eles não conseguem ter essa técnica.
— Sim. Mas alguns não adquiriram e viraram trabalhadores braçais nas minas, ou seja, escravos. Luiza conheceu Crystal Gelo depois que fugiu do cativeiro de Sandstone. Foi lá que ela reencontrou Riolu, que agora é um Lucario. E lá é onde existem Riolus e Lucarios selvagens.
Guedara tragou o charuto.
— Ela negociou com Henry Candy e Sirajudin sobre o pagamento de impostos com a condição de Sirajudin não eliminar o vilarejo. Durante algum tempo sem ter dinheiro, resolveu roubar objetos de valor em outros locais.
— Maldição. Por culpa desses canalhas, Luiza se arriscou muito. Soube que ela quase foi presa em Woodland. Tudo por culpa desse Sirajudin Sandstone.
Guedara viu o olhar de Jason. Era algo que ele lembrava bem. Um olhar desafiador, determinado e com muito ódio ao que era mau. O mesmo olhar dele quando iniciou na guerrilha muitos anos atrás.
— Vamos com calma, tá? Precisamos de uma estratégia. Agir com o coração não adianta — disse o homem pondo a mão sobre o ombro de Jason.
— Tudo bem.
Os dois voltaram a montar em seus dragões. Mantiveram o foco para a próxima missão. Rumo ao noroeste de Cidade de Sahaarian. A única região que caía neve no deserto.
E algumas horas passaram. Chegaram a uma distância de 3 quilômetros do vilarejo. Vestiram os casacos de lã de Mareep. Subiram numa duna de areia e neve e viram toda a visão do local com um binóculo.
— Aquele é Crystal Gelo. Olha — deu o binóculo a Jason.
Crystal Gelo era como uma cidade cheia de cristais de gelo.
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