Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
A GANGUE FINALMENTE REUNIDA!!!
A picape parou num acampamento no deserto próximo à cidade Alameda dos Oásis. As tendas eram camufladas (nenhum avião conseguia detectar o local).
Pell Scorpion foi recebido pelos seus companheiros de gangue e depois entrou na tenda maior. Jason e Simon caminharam para outro lugar.
— Quais são as novidades? — perguntou Pell para Dokuro. Também havia outros membros da gangue ao redor de uma mesa com o mapa de Hokkaishin no centro.
— Nada boas. Parece que os guerrilheiros estão perdendo em Omã. Dizem no jornal que cerca de 60% do território da cidade está nas mãos do governo — respondeu Dokuro.
Pell afirmou que apenas a obra de uma traidora como Effie foi capaz de fazer o governo avançar tanto em Omã. Outro membro da gangue disse que traidores morriam cedo.
— Quando iremos invadir Oásis? — indagou um homem aleatório.
— Amanhã mesmo. Precisamos saber qual é o melhor horário para o plano funcionar — respondeu Pell.
Enquanto isso, Jason e Simon liberaram todos os seus pokémons e tomaram banho numa bacia metálica dentro de uma tenda.
— Cacnea ainda não gosta de mim — falou Jason ao ver Cacnea irritado.
— Logo ele vai se acostumar. Sabe o Zoroark? No começo, ele não ia com a minha cara.
— Aliás, posso analisar o seu Zororark? É para motivos úteis à minha pokédex.
— Claro.
Jason saiu ainda pelado da bacia e pegou a sua pokédex. Viu um nome na lista de pokémons já vistos. Era algo como Castform.
— Não me lembro de ter analisado isso.
— Vai ficar parado com essa bunda de fora?
O menino apontou a pokédex para o Zoroark e analisou os seus dados.
Nome: Zoroark
Designação: Pokémon raposa ilusão
Número: 571
Tipo: Escuro
Sexo: Macho
Grupo de ovos: campo
Peso: 70 kg
Altura: 1,6 metro
Razão de gênero: 87,5% masculino, 12,5% feminino
Estado: Ataque Especial
— O que achou, hã?
— Os números são ótimos. Zoroark não merece o treinador que tem.
— O que disse?
— Brincadeira hahahahaha.
Simon tentou afundar a cabeça de Jason na água.
...
Na Alameda dos Oásis, na torre cativeiro, Luiza cavava a parede de cimento fino. Cada vez que raspava a faca de plástico, o cimento virava areia. Ficou quase uma hora daquele jeito até parar para descansar. Recolheu a areia e pôs dentro da gaveta do criado-mudo. Jogou a faca para baixo da cama.
O carro de Henry Candy parou na frente da torre. Os guardas esperavam por ele.
— Como vai o cassino, senhor Candy?
— Bem, muito bem. As coisas estão dando frutos. Pena que eu estou sendo pago para ser babá daquela garota. E ela?
— Ficou comportada na maior parte do tempo.
O homem abriu a porta do quarto. Viu Luiza parada na janela. Lia um livro que Candy havia dado a ela para passar o ócio.
— Saudades de mim?
— De maneira nenhuma.
Chatot estava no ombro dele. Imitava o seu dono e deixava Luiza furiosa.
— Manda essa bola de penas parar de me irritar? Não estranhe um dia eu fazer um churrasco com ele.
Candy pôs Chatot de volta à pokébola. Pegou uma cadeira e sentou perto da moça.
— Eu lutei contra o Jason — O aspecto de Luiza mudou drasticamente. Agora, a menina ficou atenta. — Parece que você gosta muito dele, não é?
— O que houve com ele?
— Resolvi testá-lo. Ele não passou. Mas sei muito bem que o pokémon dele estava fraco por causa do torneio do submundo de Alexandria. Não achei grande coisa.
Luiza ficou triste com a notícia. Candy até brincou um pouco com o sofrimento da menina, mas revelou que Jason havia fugido.
— Eu nunca pensei que um reles garoto pudesse chegar tão longe — Candy se levantou e se aproximou da cama de Luiza. Viu que ela estava um pouco fora de lugar.
— Pois eu tenho certeza de que ele vai chegar ainda mais longe — Luiza tentou chamar a atenção dele para que não visse o seu esquema de fuga.
— Acho que não. Não tem como ele vencer Sirajudin — Henry empurrou um pouco a cama com a perna para deixá-la no lugar. — Falando nisso, faça as suas malas. Você vai para Fortaleza do Cacau. Sirajudin me liberou do serviço de babá.
— Não posso ir para lá. Por favor, tente convencê-lo a me deixar aqui!!
Candy negou o apelo da garota. Nada podia ser feito para persuadir o príncipe a não levar Luiza embora.
— Acostume-se com o seu destino — Fechou a porta do quarto sem olhar para a garota.
Apesar da notícia ser triste, Luiza não estava surpresa. Mais cedo ou mais tarde, o seu carrasco faria algo assim.
...
Pell reuniu todos os membros dos Escorpiões para debaterem o plano de infiltração na Alameda dos Oásis e, consequentemente, a libertação de Luiza. Tudo precisava dar certo, pois não havia outro jeito de salvá-la.
— Aonde vai, Dokuro? — indagou Pell.
— Ver como está aquela intrusa.
— Não se acostumou com a Jade ainda?
— Ela é um deles. Jamais me acostumarei.
Dokuro caminhou para fora do acampamento e ficou sentado numa pedra. Pegou um aparelho que lembrava um pager e recebeu uma mensagem que dizia:
"Onde está?"
O homem respondeu com poucas palavras que estava perto do próximo destino. E sim, Dokuro era o segundo traidor que trabalhava para o governo.
Ao longe, Jade observava o homem.
Terminado o banho, Jason e os seus pokémons foram comer. Enquanto fazia o lanche, ouviu o Simon falar alto no lado de fora.
— O que houve?
— Esse Numel não para quieto. Tentou colocar fogo nessa tenda.
Pipito estava nervoso. Algo não estava certo. A tenda pertencia a Dokuro.
...
Naquela noite, Luiza cavou tanto a parede que conseguiu abrir um buraco para o outro lado. Chutou o resto do cimento e abriu ainda mais a passagem.
O recinto ao lado era um depósito qualquer. Por sorte, não havia um guarda dentro do local.
A sua maior preocupação era pegar os seus pokémons de volta. Para isso, precisava descer toda a torre antes do guarda fazer uma vistoria no seu quarto e descobrir a fuga. Com os seus pokémons em posse seria mais fácil passar por qualquer obstáculo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!