Error escrita por Ibelleun


Capítulo 1
Único.


Notas iniciais do capítulo

É... É bem sem noção e o título só irá fazer jus no final.... =_=
Boa leitura.
(Inteiramente narrado pela Mari)



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Após tantos anos de existência seria normal indagar-se a si própria suas origens?

Afinal, porque existo? Se existo, porque não me recordo de nada? Porque não encontro respostas sobre essa tal de “vida”?

Talvez eu realmente não exista; ou seja uma poeira qualquer vagando pelo espaço contínuo imaginando ser “eu”.

E se realmente não formos como imaginamos? Se não, como somos?

Tudo pode ser simplesmente um sonho... Um sonho onde vemos nosso mundo sendo ameaçado por forças malignas que talvez sequer existam. Possa ser que a maldade e nem a bondade exista...

Afinal, nosso coração nos ilude e distorce parte das verdades para nos deixar felizes... E se ele estiver distorcendo toda a realidade?

O que é a felicidade? O que é a tristeza? Eu não sei... Não sei se sinto e sequer sei distinguir tais coisas. Que isso seja somente um sonho; um sonho onde eu não saiba o que sou ou o que sinto...

Porque por alguns sou chamada de deusa, por outros uma chave ou de Crescente?

Talvez eu seja uma chave me imaginando deusa. Talvez eu seja uma espada-chave fantasiando minha vida como mera humana.

E se eu for uma deusa que seria utilizada como chave para a criação de uma espada? Ou até... Uma espada-chave utilizada para libertar uma deusa... Isto é confuso.

Eu não gosto de pensar ser um objeto descartável.

Sobretudo, até uma chave ou espada tem uma funcionalidade, apesar de serem objetos inanimados... E por que eu não achei a minha, sendo um objeto animado? Talvez eu seja um objeto inútil.

Qual a razão de ter um conhecimento vasto geral se não conheço minha própria origem?

Talvez eu tenha sido um erro de criação... Um erro cometido por uma experiência mal concedida... Ou até um andróide defeituoso...

Ou talvez não seja nada. Nada não tem funções, sequer objetivos ou lembranças... É apenas uma palavra usada para definir o vazio; algo sem cor, sem vida, sem utilidade.

Mas afinal das contas, sou um erro ou o nada?

Isso... Considerar-me-ei um erro... Pois até o nada indaga e pranteia sobre sua existência vazia... Já o erro acontece sem razão, hora ou local, ficando defeituoso até encontrar algo que o conserte, ou o elimine...

É... Eu sou um erro.

Assim não necessitarei indagar-me sobre minha existência novamente até que uma dessas coisas ocorra.

[...]


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Notas finais do capítulo

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~♥