Cuidado, O Amor Está Ao Lado escrita por Mah


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

É gente chegou a hora. To muuito nervosa, mas vocês não se livraram de mim, eu já postei o primeiro capitulo da minha segunda fic, então quem poder dar uma olhada agradecida :)
Obrigada por terem acompanhado. Agora sabe o que me faria super feliz? Se cada leitor meu comentar nesse capitulo. Ah gente por favoorr, é o último T-T
Ah e outra coisa, muita gente andou me perguntando se eu tenho um Andrew. Bem eu tenho um Andrew... Mas eu não sou a Meredith dele. É triste...
Beijops ^^



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Parte 1: Meredith

Eu acordei na minha cama, a única coisa que eu me lembrei foi de uma pessoa: Andrew. Um menino alto, cabelos e olhos castanhos. Quem seria este ser que invadiu o meu sonho? Pareceu tão real... Pareceu que durou um século! Quanto tempo eu dormi?

Olhei no despertador ao lado da minha cama, e calculei o tempo que passara sonhando, ontem eu fui dormir sete da noite, e aqui na minha nova cidade está com o sol no céu e já são sete e vinte cinco. Meu Deus eu passei mais de doze horas dormindo! Mas acho que só assim para ter dado tempo de ter passado tanto tempo com o tal de Andrew.

Então uma tristeza me invadiu. Eu estava sentindo falta dele, mas como eu podia estar apaixonada por alguém que eu só vi em um sonho?! No meu sonho ele era o meu vizinho, na verdade não era meu vizinho, mas ele morava no prédio ao lado no mesmo andar! Será que existe um de Andrew no sexto andar?

Eu comecei a chorar, eu sabia que o Andrew Ducan era o menino da minha vida daqui um ano ele me pedira em casamento! Por que eu não disse sim?! Por que eu acordei? Eu estava ansiosa para ir para as aulas, mas agora que eu vi como minha vida podia ser...

Mas então eu me lembrei de uma pessoa que não estaria mais na minha vida:

- Mãe! Cadê a senhora?

- Aqui minha filha, o que foi que aconteceu?

- Mãe, nós podemos conversar? Enquanto eu tomo café da manhã?

- Sua escola só começa oito e vinte, você tem uma hora para se arrumar. Se vista e a gente conversa.

Corri para o quarto. Coloquei um short jeans e uma blusa roxa. Peguei o meu caderno, mas todas as ações que eu fazia eu me lembrava do meu primeiro dia de aula no meu sonho. E se não tiver um Andrew solitário no meio da sala de aula? E se ele não me pedir uma folha de caderno emprestada? Se ele for voltar de carro para casa?  E se não houvesse um Andrew?!

Eu não sei por que estou tão preocupada, é possível alguém se apaixonar por outra só por um sonho? Tudo bem que em a Bela Adormecida isso acontece, mas aquilo era um filme, isso é uma vida real. Será que eu vou conhecer uma Andie? Espero que eu não conheça uma Zoey. Eu quero tanto que aquele sonho fosse acontecer agora.

Eu já saberia os erros que eu podia evitar. Primeiro eu não me distanciaria do “Andrew” por causa das drogas, caso ele use. Não namoraria o Jason. Eu não deixaria minha mãe casar com o pai do Andrew.

Terminei de me arrumar. Eu tinha cinquenta minutos para falar tudo para minha mãe. Daria tempo.

Sentei-me à mesa junto com ela, engoli o meu leite e comecei a contar para ela:

- Mãe. Vou contar a história. O sonho começa comigo acordando para ir para o meu primeiro dia de aula, lá eu conheço o Andrew, mãe! Ele usava drogas, mas era por causa de um trauma, ele para por mim, suas manchas somem e ele vira um novo homem! Ele era super fofo, inteligente, tinha um amigo... Stan. Mãe o Andrew era perfeito. Eu o amo! O amigo dele, o Stan ele bebia, mas parou e começou a namorar. E no meu sonho eu via o que ele fazia. Era como se nós estivéssemos interligados, mas você casa com o pai dele que tem distúrbio. E nós começamos a namorar antes, então nós falamos para a senhora, e por você estava tudo bem, mas para o pai do Andrew... Ele com o distúrbio dele lhe matou, ai ia matar o Andrew, mas o Andrew o matou primeiro. No fim ele pedia minha mão em casamento, por que eu acordei antes de dizer “sim”? Por que minha vida não podia ser aquela? Eu só consertava umas coisas como, a senhora não casava de novo...

Ela  ficou olhando abismada com o tamanho da história, mas depois viu o quanto eu estava sofrendo por haver uma chance de não existir um Andrew.

- Bem, você disse que o conheceu no primeiro dia de aula? Quem sabe ele não esteja lá te esperando?

- Tem razão! Mas... Acho que não, eu tenho que me conformar que talvez não exista um Andrew, mãe. Porém, eu estou apaixonada por ele! Eu... Eu quero tanto que ele exista. Ele era feito e perfeito para mim.

Eu já estava retornando ao meu choro. Não queria ir mais para a escola, queria voltar a dormir e ficar nos braços do Andrew, dizer “sim” para ele. Nós casamos e tudo vai ficar tudo bem. Mas algo que eu não acredito é: como tudo aquilo aconteceu em um sonho?

Eu tinha que ir para a escola, então a minha mãezinha me levou de carro, ela insistia  em levar-me no meu primeiro dia de aula, mas concordou que eu poderia voltar a pé. Igual ao sonho.

O caminho era curto e minha mãe ficava falando como eu poderia conhecer um Andrew algum dia que não se chamasse Andrew na verdade, que eu não devia me desesperar. Mas eu queria aquele que invadiu meu sonho e fez-me guardá-lo no meu coração. Não é justo. E eu ainda pergunto-me como eu me apaixonara por alguém de um sonho. Meredith ele não existe! Por isso que se chama sonho!

Dumbledore é sábio, mas talvez ele não tenha pensando que depois que acordamos de um mundo inteiramente nosso, nós nos sentimos tristes e querendo voltar. Por que eu acordei? Será que os mortos sonham? Se sim eu mato-me! Tudo bem... Eu não me mataria, mas seria bom viver a eternidade de um sonho com o meu amado.

Eu entrei no carro já desejando voltar para a minha cama, eu estava parecendo uma menina depressiva, mas mesmo quando eu tentava, eu não conseguia sorrir. Eu queria me mudar de volta para a minha cidade.

Saí do carro da minha mãe assim que ele parou, e para não chamar atenção, sem beijos nem nada. Eu não queria conversa nesse momento.

 “Essa escola é enorme, deve ser cheia de gente rica e mimada... C0m certeza não pertenço a esse lugar, mas ela é parecida com o dos meus sonhos.”

O diretor, Sr.Jonhs, foi chegando perto e pediu para eu acompanhá-lo para conhecer a escola: apenas a sala de aula e onde fica meu armário, o resto eu peço alguém para me acompanhar. O que é pior, pois sou muito tímida e na certa não vou conseguir achar ninguém para me acompanhar.

 Paramos em frente a uma fila de armários, o meu era da fileira de cima, graças á Deus. Não ter que se abaixar para pegar os livros já é uma boa notícia.

- Este é o seu armário. -Ele apontou para um dos milhares que havia ali, um com pintura cinza triste, que provavelmente nunca fora pintado desde sua construção. Daria muito trabalho para deixar ele do meu gosto. – A senha está nesse  papel, se você quiser trocas, fale com a direção.  A primeira aula é matemática, então deixe logo o livro em mãos. Os horários de hoje e o do resto da semana está nesta folha.

- Eu já vi esse armário antes!

Ele olhou para mim como se eu fosse maluca e voltou a falar sobre as aulas.

Entramos na sala de aula.

Eu estava na frente de todos, eles olhavam para mim como se eu  fosse algo de outro mundo, mas eu  não consegui visualizar  ninguém, eu procurava o Andrew. Um menino de  blusa quadriculada e regata preta, olhos castanhos, cabelo castanho era ele! Como eu o imaginei!  O diretor mandou eu me sentar e o Andrew estava sentando isolado, então eu me sentei ao seu lado e esperei ele falar algo. Será que me reconheceria?!

Eu não sabia o que falar então eu fiquei calada e tentando seguir o que parecia ser sensato a fazer. E eu tentei seguir o ritmo do sonho, lá quem começava a conversa era ele.

Parte 2: Andrew

- Meredith! Meredith!

Acordei todo suado. Mas eu não tive o pesadelo que eu sempre tenho. Eu tive a melhor experiência do mundo. Olhei para os lados. Estava no mesmo lugar de sempre. Meu quarto. Um quarto escuro, onde a cortina com a pintura velha de azul permanece fechada sempre, um lugar úmido e nojento, cheira a drogas e bebidas, eu nunca gostei do meu quarto, mas eu não gosto de arrumar nada, mas as coisas iam mudar. Pararei de usar drogas ainda hoje!

Senti-me aliviado por ser só um sonho, mas também um pouco triste. Eu tinha vivenciado a melhor história de romance do mundo! Tudo começava com ela sendo minha vizinha. Corri para a janela ao me lembrar disso. Mas lá já não tinha ninguém. Mas com certeza morava uma menina. Dava para os leves toques e o quarto bem delicado.

Olhei que horas eram, eu não estava atrasado. E eu só  precisava de trinta minutos para conversar com o meu pai, mas resolvi me arrumar primeiro. Peguei a primeira blusa que eu vi. E uma regata. Mas antes de vesti – lá para cobri as manchas eu as olhei bem e pensei: “Daqui a pouco, vocês somem, eu sei como parar de usar drogas. Eu tenho um motivo. Eu tenho a Meredith”, mas ai eu lembrei: foi só um sonho. Será que ela existe?! Ela tem que existir, ela tem que ser minha vizinha! Eu não cometeria tantos erros, eu falaria que a amava antes do Jason fazer isso, como eu já vou parar de usar drogas ainda hoje, posso falar: eu já usei drogas e não que eu uso drogas. Eu não deixaria meu pai se casar. Mudaria tantas coisas para que tudo ficasse perfeito e eu terminasse junto com a minha Meh.

- Pai! Precisamos conversar.

- O que foi?

- Por que a gente se odeia tanto?

- Eu não lhe odeio.

- Odeia o fato de eu ter usado drogas nesses seis meses... Pai eu vou lhe contar o porquê eu usei: O senhor matou minha mãe.Sabe o que é um adolescente ver sua mãe ser morta pelo seu pai?! Acho que você não sabe! Eu vi. Eu sei o que o senhor se arrepende e sei que não é sua culpa, o senhor estava descontrolado e depois a gente se mudou para cá e todo mundo me odeia. Mas eu vou parar de usar drogas pai, eu juro!

- Por que você vai parar agora.

- Eu tive um sonho. Eu conhecia a menina mais incrível do mundo, ela me faz parar de usar drogas, a gente começou a namorar escondido, mas tudo fica horrível quando o senhor se casa com a mãe dela, mas nós continuamos namorando e ela conta para a mãe dela, mas quando a dona Amanda vai contar para o senhor, você se descontrola e a mata, depois quer me matar, mas eu lhe mato primeiro em legítima defesa.

 Meu pai começou a me olhar como se eu fosse louco e depois falou:

- Como você a conhece?

- Na escola.

- Então é melhor você ir logo, vai que alguém a conhece primeiro e lasca o seu plano?

Eu o abracei, olhei para ele e disse com a maior certeza do mundo:

- Eu te amo

- Mais do que ama essa menina?

- Ai o senhor já quer demais. Tchau pai!

 Tentei esquecer meus pensamentos, peguei o meu casaco que eu iria precisar, joguei na minha mochila um caderno, um lápis e uma borracha, meus livros já estavam na escola, ainda bem, pois cada um pesa demais.

Saí correndo, passei para a escola, eu não gosto de lá, todos me tratam mal. Eles me olham torto. Eu me sinto só lá, como se fosse eu contra todos. pelo meu armário, peguei o livro de matemática e sentei na carteira, tentei relaxar o máximo. Mas era impossível! Algo não parava de me irritar. Eu acho que era medo de nunca ter uma Meredith me esperando.

Mas isso não podia acontecer, podia?! Eu a amei tanto no sonho... Será que é possível se apaixonar por alguém que você nem sabe se ela é real? Eu estava tão animado para conseguir refazer minha vida, para que ela fosse perfeita, mas para isso eu preciso da minha  princesa.

Eu já estou perdendo a esperança, quando eu vejo alguém entrando na sala. Era o diretor apresentando a mais nova... Meredith! Só podia ser ela. Uma ruiva linda, de olhos verdes, com a pele clara e olhar de assustada. Se não for ela... Mas o meu suspense acabou quando o diretor o nome dela para todos: Meredith Parker.

Eu guardei o meu caderno assim que eu vi que ela iria sentar-se perto de mim. Eu estava muito nervoso, será que ela já me vira antes? Se ela me reconhecer eu juro que serei o homem mais feliz do mundo.

Nenhum de nós dois falamos nada então resolvi começar, mas começarei igual ao meus sonhos:

- Com licença, Meredith, né? Eu sou Andrew, Andrew Ducan, eu meio que esqueci meu caderno em cima da mesa, você poderia me emprestar uma folha?

Ela me olhou surpresa e corando, como se estivesse esperando há muito tempo a minha voz, isso me fez corar.  

-É Meredith sim, Meredith Parker. – ela destacou uma folha e me entregou- tome a sua folha.

Eu vi que ela começou a se tremer. O ar condicionado estava indo em direção a ela, com certeza esquecera o casaco. Retirei o meu e joguei para ela.

Ela me olhou por um tempo surpresa, já com o casaco em mãos, ela o colocou e sorriu um pouco. Então falou:

- Andrew, a gente já se viu antes?

- Talvez em algum sonho.

- É... Talvez em sonho.

Eu sorri e ela também, e desse momento em diante eu sabia que ela ia ser minha para sempre.  


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Notas finais do capítulo

Obrigada por tudo, pelos reviews, por cada um que tinha vergonha de comentar e me mandava uma MP.... Obrigada!
Se quiserem ser meus leitores na minha segunda fic eu já postei o primeiro capitulo
Obrigada por terem acompanhado. Agora sabe o que me faria super feliz? Se cada leitor meu comentar nesse capitulo. Ah gente por favoorr, é o último T-T
Beijos ^^